terça-feira, 12 de maio de 2015

Celebração do 70º Aniversário do Fim da Segunda Guerra Mundial.



No final da semana passada (09 e 10/05) foi comemorado a Celebração do 70º Aniversário do Fim da Segunda Guerra Mundial. “Apesar de 8 de maio de 1945 ter entrado para a história como o dia em que os países aliados derrotaram a Alemanha nazista, a data não marca o fim oficial da Segunda Guerra Mundial. Embora as operações militares tenham terminado em solo europeu a partir desse momento, os combates prosseguiram no Pacífico. No Extremo Oriente, o Japão continuou a combater os exércitos aliados, e somente o trágico lançamento de duas bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, conseguiu obrigar o país asiático a assinar sua capitulação em 2 de setembro. Só então a Segunda Guerra Mundial chegou, de fato, ao fim. A capitulação alemã foi discutida no início de maio de 1945. Com o fim evidente da guerra, o governo nazista preferiu não oferecer nenhuma resistência aos vencedores. O almirante Karl Dönitz (1891-1980), que depois do suicídio de Hitler (1889-1945), em 30 de abril de 1945, havia assumido o comando do Terceiro Reich, enviou o general Alfred Jodl (1890-1946) ao quartel-general dos Estados Unidos, na cidade francesa de Reims, para negociar os termos da rendição. O encerramento do segundo conflito global marca uma importante diferença em relação ao seu predecessor. Se a Primeira Guerra Mundial havia terminado em 1918 com um armistício, ou seja, um acordo entre os países beligerantes para que as hostilidades fossem suspensas, a Segunda Guerra Mundial só chegou ao fim após a capitulação de duas das principais potências envolvidas: Alemanha e Japão. A capitulação alemã foi discutida no início de maio de 1945. Com o fim evidente da guerra, o governo nazista preferiu não oferecer nenhuma resistência aos vencedores. No dia 7 de maio, às 2h40 da madrugada, o ato de capitulação incondicional da Alemanha foi assinado na presença do general americano Walter Bedell-Smith (1895-1948), do general soviético Ivan Susloparov (1897-1974) e do general francês François Sevez (1891-1948). Segundo o acordo, os combates deveriam cessar precisamente às 23h01 do dia 8 de maio. Mas a notícia da assinatura da rendição correu o mundo já na manhã do dia 8, o que obrigou os chefes de três dos quatros países aliados, Harry Truman (1884-1972), nos Estados Unidos; Winston Churchill (1874-1965), no Reino Unido; e Charles de Gaulle (1890-1972), na França, a anunciar oficialmente o fim dos enfrentamentos às 15 horas. A partir de então, o dia 8 de maio se tornou a data símbolo da vitória sobre a Alemanha nazista. A cerimônia de assinatura da capitulação em Reims, no entanto, não foi suficiente para o líder do quarto país Aliado, a União Soviética. Joseph Stalin queria que a rendição incondicional fosse assinada no coração do Terceiro Reich: Berlim. Uma nova reunião foi então organizada no subúrbio da cidade alemã, ocupada na época pelo exército soviético. O encontro começou na noite do dia 8 de maio e terminou precisamente aos 28 minutos do dia 9. É por isso que a União Soviética, e atualmente a Rússia, celebra o aniversário da capitulação alemã um dia depois que a maioria dos países europeus. O conflito, no entanto, ainda não havia chegado ao fim. Foi preciso esperar até o dia 2 de setembro para que o Japão assinasse a capitulação que encerraria definitivamente a Segunda Guerra Mundial, mais de quatro meses depois que as armas se calaram na Europa". http://www2uol.com.br. Controvérsias a parte, a guerra é sempre insana, injustiça e sem motivo razoável à que seja iniciada ou estabelecida. Isso quando pensamos que a paz e harmonia entre os povos deve ser o modelo para gerir as nações no processo sustentável de desenvolvimento e interesses mútuos e contínuos. Esse capítulo da Segunda Guerra Mundial, parece, está vivamente presente na memória dos líderes Europeus atuais. Penso ser isso bom, pois quando relembramos do passado temos condições de projetar um futuro melhor, aprendendo com os próprios erros e procurando não mais cometê-los como crianças inocentes e ingênuas. Por outro lado, a lembrança acaba trazendo a tona algumas "feridas" nacionais que ainda não foram totalmente curadas, fazendo surgir  uma animosidade psicológica que continua latentes mesmo após mais de cinco décadas. Isso soa como sinal de alerta, para que a diplomacia responsável e os interesses realmente prioritários sejam colocados à mesa de negociação tentando dirimir as divergência e criando um ambiente de solidariedade e harmonia, imprescindíveis para a segurança do continente europeu. Todos somos conscientes dos horrores da Segunda Guerra Mundial, mesmo nós brasileiro, que entramos nela no finalzinho, após um navio brasileiro ter sido afundado na costa do estado do Rio Grande do Norte, segundo consta nos manuais de história. Infelizmente mais de 60 milhões de pessoas perderam suas vidas em solo europeu e outras quase 100 mil em solo japonês. As atrocidades dos campos de concentrados na Polônia foram coisas terríveis tal a brutalidade animalesca infringida contra seres humanos. Evidentemente nenhum de nós deseja que isso se repita, e precisamos fazer nossa parte nesse processo, não deixando apenas para os líderes governamentais essa tarefa. Plantando a semente da conciliação e entendimento entre os diferente povos, assumimos um compromisso pacífico de fraternidade com os desiguais, usando um coração de tolerância e magnanimidade para acolhê-lo e supri-lo com amor ou  intenção de amor se não conseguimos a princípio demonstrar simpatia ou empatia. Um pequeno gesto fará uma grande diferença positiva no mundo visível que influência os mundos que não percebemos e nem tocamos. “O presidente russo, Vladimir Putin (1952-   ), agradeceu neste sábado (9) a "contribuição dos aliados" para a vitória de 1945 sobre a Alemanha nazista, apesar da ausência de líderes ocidentais na celebração em Moscou do 70º aniversário do fim da Segunda Guerra. Deve-se lembrar que foi o Exército russo que, após uma invasão a Berlim, colocou um ponto final na guerra contra a Alemanha. Também estiveram em Moscou o cubano Raúl Castro (1931-   ) e o venezuelano Nicolás Maduro (1962-   ), entre outros líderes mundiais. "A União Soviética participou das batalhas mais sangrentas", disse o presidente russo em seu discurso, referindo-se aos mais de 25 milhões de soviéticos que morreram na guerra, declarou Putin em um discurso para 16 mil soldados reunidos na Praça Vermelha, antes do início de um gigantesco desfile militar. Apesar da ausência de líderes ocidentais, que reprovam a Rússia por seu papel no conflito na Ucrânia, Putin conseguiu reunir os presidentes chinês, Xi Jin Ping (1953-   ), e o indiano, Pranab Mukherjee (1935-   ), e o colega egípcio, Abdel Fattah Al Sisi (1954-   ). "Agradeço aos povos de Reino Unido, França e Estados Unidos por sua contribuição para a vitória. Agradeço aos diferentes países antifascistas que participaram dos combates contra os nazistas nas fileiras da resistência e na clandestinidade", declarou, antes de respeitar um minuto de silêncio pelas vítimas da guerra. Com suas palavras de agradecimento, Putin quis se mostrar conciliador com os ocidentais, e não citou a ameaça do governo pró ocidental da Ucrânia. Mais tarde, em uma recepção aos líderes presentes em Moscou, Putin acrescentou que "o espírito de aliança criado na Segunda Guerra Mundial deveria servir, hoje, de exemplo". O desfile militar na Praça Vermelha de Moscou teve a presença de 20 líderes estrangeiros, diante de centenas de milhares de espectadores. A comemoração coincide com a forte tensão diplomática envolvendo a Rússia e os países ocidentais. As poucas autoridades europeias presentes em Moscou, entre elas representantes tchecos e eslovacos e o chanceler francês, Laurent Fabius (1946-   ), não assistiram ao desfile militar. A chanceler alemã, Angela Merkel (1954-   ), tampouco esteve hoje em Moscou (09/05), embora seja esperada neste domingo (10/05) para se reunir com Vladimir Putin e visitar o túmulo do Soldado Desconhecido. A ausência de europeus não parece preocupar o presidente russo, que mantém sua popularidade intacta, em um país onde a vitória de 1945 tornou-se quase um mito.  Há dias, Moscou e as grandes cidades russas preparavam a comemoração desta Grande Guerra Patriótica, nome pelo qual é conhecida na Rússia a Segunda Guerra Mundial desde os tempos da União Soviética. Até mesmo a figura de Stalin, ditador responsável pela morte de milhões de soviéticos, parecia estar sendo reabilitada nos últimos meses”. Http://www.g1.com.br. Um país que perdeu 25 milhões de soldados na 2ª Guerra Mundial, sendo seus deslocamentos militares estratégicos no final do conflito determinantes à derrota dos nazistas e o fim do conflito, merece comemorar com toda pompa, honra e reverência aos seus militares mortos, a celebração em homenagem a esse memorável dia. Os principais países dos BRINCS estiverem presentes representados por seus líderes, numa demonstração que esse grupo econômico continua coeso e sintonizado politicamente. Uma pena, mesmo, o Brasil ter perdido essa oportunidade de se manifestar em Moscou nesse importante ato histórico. Acho que a ausência dos principais líderes europeus não ofuscou a festa na Praça Vermelha, apesar das divergências políticas e econômicas com a Europa ser motivos de entraves diplomáticos, criando um clima de desconfiança de ambos os lados. Os russos festejaram sua vitória nesse conflito mundial, sendo isso justo e coerente. A fala do presidente russo Putin: “O espírito de aliança criado na Segunda Guerra Mundial deveria servir, hoje, de exemplo”. Seu tom conciliador demonstra um espírito aberto ao diálogo para que se chegue a bom termo, onde as divergências e diferenças com a liderança europeia seja superada, voltando a normalidade econômica e política, imprescindível para a estabilidade do continente. Seu agradecimento aos povos ocidentais que participaram do conflito dividindo com eles o privilégio da conquista, é prova de maturidade e valorização do “outro” no processo de integração com o “eu”, trazendo harmonia na diversidade e unidade na cooperação.  “Angela Merkel e Vladimir Putin discordaram neste domingo (10/05) sobre o pacto de não agressão firmado em 1939 entre a Alemanha nazista e a União Soviética, com o presidente russo afirmando que foi inevitável e a chanceler alemã qualificando de "ilegítima" a divisão da Polônia. Os dois líderes se manifestaram sobre este momento chave da história europeia do século XX em uma entrevista coletiva por ocasião da visita de Merkel à capital russa pelo 70º aniversário da vitória sobre as tropas nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Em agosto de 1939, Alemanha e União Soviética firmaram um tratado de não agressão, chamado pacto Molotov Ribbentrop, que incluía uma série de protocolos secretos sobre a divisão da Polônia entre as duas potências e a anexação dos países bálticos à URSS. Estes protocolos, mantidos em segredo durante 50 anos, foram revelados em 1989, após a Perestroika promovida por Mikhail Gorbachov (1931-   ). Para Putin, o pacto foi uma forma de se evitar um confronto direto com a Alemanha de Adolf Hitler. "A União Soviética fez um trabalho gigantesco em favor de uma resistência coletiva ao nazismo na Alemanha (...) e para formar um bloco antifascista na Europa". "Este pacto tinha um sentido da perspectiva de se garantir a segurança da União Soviética". Já Merkel disse ser "difícil compreender o pacto Molotov Ribbentrop sem ter em conta a cláusula secreta que previa a divisão da Polônia e a anexação dos países bálticos". "Deste ponto de vista, acredito que não foi correto, que estava sobre uma base ilegítima", declarou a chanceler em Moscou”. http://www.g1.com.br. Não quero entrar no mérito do pacto Molotov Ribbentrop, porque não conheço seu conteúdo e considero um apêndice em relação ao que ocorreu em Moscou no sábado (09/05). Aparentemente cada um, Putin e Merkel, tem sua razão e justificativa, quando se posicionam em relação a esse documento. Mas mesmo Merkel não estando presente (09/05) ao desfile militar em homenagem a vitória sobre os nazistas, sua presença em Moscou no domingo (10/05) para conversações e sentimento quanto a essa celebração, mostrou, em minha opinião, um gesto de boa vontade e esperança à que se encontre um caminho onde a Europa, mesmo com suas diferenças possa trilhar junto com a Rússia a estrada da concordância e compreensão. Sabendo separar o essencial do acessório, o principal do secundário nesse intrincado processo de entendimento e reciprocidade para o bem e a fraternidade dos povos. Segundo analistas políticos a médio prazo os caminhos da Rússia e Alemanha se cruzarão para o bem da Europa e do mundo, pois os dois países coincidem em muitos aspectos comportamentais. A metodologia usada nesse estudo é sócio histórica onde ambos tem semelhanças de potencialidade psicológicas. Os alemães mesmo “liderando” a União Europeia, principalmente, pela forte economia e robustas reservas cambiais, praticamente sustentando e dando suporto ao bloco econômico europeu, historicamente tem suas raízes do lado asiático. Aja vista a importância que tem hoje o Banco Central Alemão no atual sistema de moeda única, cobrindo “rombos” nas economias de alguns países como no caso da Grécia. Assim, suponho, os alemães têm em sua personalidade nacional mais elementos eurasianos que europeus. Há base dessa leitura é a abstração genética e sócio cultural. Queria ter elementos científicos para comprovar o que estou falando, mas lamentavelmente não os tenho. A União Europeia perde autenticidade sem a adesão de quase 50% de seus membros ao Euro, a moeda oficial do bloco, criando uma bolha política e dissintonia em questões econômicas e sócio políticas. Também a influente Inglaterra, usando ainda a libra esterlina, com sua forte economia e superávit fiscal, coisa raríssima no bloco, a exceção da Alemanha, parece, caminhar em outra via em relação aos demais países da União Europeia. Inclusive a reeleição de David Cameron (1966-  ) no dia 07/05 fortalece a ideia da saída da Grã Bretanha da União Europa. Isso compromete as esperanças de unidade e harmonia em decisões importante, que afetam a todos os membros. Quando a Alemanha começar a agir com mais personalidade e menos “dependência” dos demais países do bloco, assumindo uma posição de proeminência, presumo, que será melhor para todos os europeus. Abraço. Davi.    

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