Cristianismo.
Texto de Dave Hunt. DISTINÇÃO ENTRE O ARREBATAMENTO E A SEGUNDA VINDA DE
CRISTO. Apocalipse 22,12-20 “E, eis que cedo venho, e o meu galardão está
comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Eu sou o ALFA e o ÔMEGA, o
princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro. Bem-aventurados aqueles que
guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam
entrar na cidade pelas portas. Mas, ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e
os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e
comete a mentira. Eu, JESUS, enviei o meu anjo, para vos testificar estas
coisas nas IGREJAS. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela
da manhã. E o ESPÍRITO e a esposa dizem: Vem. E quem ouve diga. Vem. E quem tem
sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. Porque eu testifico
a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes
acrescentar alguma coisa, DEUS fará vir sobre ele as pragas que estão escritas
neste livro. E, se alguém tirar quaisquer palavras do LIVRO DESTA PROFECIA,
DEUS tirará a sua parte do LIVRO DA VIDA, e da cidade santa, e das coisas que
estão escritas neste livro. Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente
cedo venho. Ora vem, Senhor Jesus”. O
ENCONTRO NOS ARES. Essas palavras, as
últimas de CRISTO que foram registradas por escrito, confirmam Sua promessa
anterior: “...voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu
estou, estejais vós também” (João 14.3). Paulo faz referência ao
cumprimento dessa promessa: “Porquanto o SENHOR mesmo, dada a sua palavra de
ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de DEUS, descerá dos
céus, ...e os mortos em CRISTO ressuscitarão primeiro; ...depois nós, os vivos,
os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o
encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o SENHOR” (1
Tessalonicenses 4.16-17). Como resposta a
essas promessas de CRISTO, “o ESPÍRITO e a noiva dizem: Vem!”
(Apocalipse 22.17); ao que João adiciona, jubilante: “Amém! Vem,
SENHOR JESUS!” (Apocalipse 22.20b). Quem é essa NOIVA? Após declarar
que esposo e esposa são “uma só carne”, Paulo explica: “Grande
é este mistério, mas eu me refiro a CRISTO e à IGREJA” (Efésios 5.32). A QUALQUER MOMENTO.
As palavras de CRISTO, do mesmo modo como as de João, do Espírito e da
NOIVA, não fariam sentido se essa vinda para levar os crentes para Si mesmo
tivesse que esperar a revelação do Anticristo (perspectiva pré-ira) ou a
consumação da GRANDE TRIBULAÇÃO (perspectiva pós-tribulacionista). Uma vinda de
CRISTO “pós-qualquer coisa” para Sua Noiva simplesmente não se encaixa nessas
palavras das Escrituras. Afirmar que a GRANDE TRIBULAÇÃO deve ocorrer primeiro,
para que o ESPÍRITO e a NOIVA digam: “Vem, Senhor Jesus”, é
como exigir o pagamento de uma dívida que vai vencer somente em sete anos! Um ARREBATAMENTO “pós-qualquer coisa” vai contra
várias passagens das Escrituras que demandam claramente a VINDA DE CRISTO a
qualquer momento (iminente). O próprio JESUS disse: “Cingido esteja o
vosso corpo, e acesas as vossas candeias, sede vós semelhantes a homens que
esperam o seu senhor” (Lucas 12.35,36a). Esse mandamento seria
ridículo se CRISTO pudesse vir para o Arrebatamento apenas após os sete anos da
Tribulação. A vinda que a NOIVA DE CRISTO tanto deseja levará à ressurreição dos mortos e à transformação dos
corpos dos vivos. Isso fica bem claro não somente em 1 Tessalonicenses 4, mas
também através de outras passagens: “...de onde (os céus) aguardamos
o Salvador, o SENHOR JESUS CRISTO, o qual transformará o nosso corpo de
humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória” (Filipenses 3.20-21). Muitas
outras passagens também incentivam os crentes a vigiar e esperar com intensa
expectativa. Essas exortações somente fazem sentido se a possibilidade de
CRISTO levar Sua Noiva para o céu puder ocorrer a qualquer momento: “...aguardando
vós a revelação de nosso SENHOR JESUS CRISTO” (1 Coríntios 1.7); “...deixando
os ídolos, vos convertestes a DEUS, para servirdes o DEUS vivo e verdadeiro, e
para aguardardes dos céus o SEU FILHO...” (1 Tessalonicenses 1.9-10);
“...aguardando a bendita esperança e a manifestação do nosso grande Deus e
Salvador JESUS CRISTO” (Tito 2.13); “...aparecerá SEGUNDA VEZ ...aos que o
aguardam para a salvação” (Hebreus 9.28); “Sede, pois, irmãos, pacientes, até à
vinda do Senhor” (Tiago 5.7). Diferentes opiniões
sobre o Arrebatamento não afetam a salvação, mas deveríamos procurar entender o
que a Bíblia diz. A IGREJA primitiva estava claramente esperando o Senhor a
qualquer momento. Estar vigiando e esperando por CRISTO, se o ANTICRISTO deve
aparecer primeiro, é como esperar o Pentecoste antes da Páscoa. No entanto,
CRISTO exortou: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora”
(Mateus 25.13); “...para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo.
O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai” (Marcos 13.36-37). A SURPRESA DA SUA
VINDA. A seguinte afirmação de Jesus também
não se encaixa numa vinda pós-tribulacionista: “Por isso, ficai também
vós apercebidos; porque, à hora que não cuidais, o FILHO DO HOMEM VIRÁ” (Mateus
24.44). É absurdo imaginar que qualquer pessoa sobrevivente da Grande
Tribulação, que tenha visto os eventos profetizados (as pragas e julgamentos
derramados na terra; a imagem do ANTICRISTO no Templo; a marca da besta imposta
a todos que quiserem comprar e vender; as duas testemunhas testificando em
Jerusalém, sendo mortas, ressuscitadas e levadas ao céu; Jerusalém cercada
pelos exércitos do mundo, etc.), tendo contado os 1260 dias (3 anos e meio) de
duração da segunda metade da Grande Tribulação (preditos em Apocalipse
11.2-3;12.14), poderia imaginar naquela hora que CRISTO não estaria a ponto de
retornar! Após todos esses acontecimentos, isso será por demais evidente.
Portanto, simplesmente não há como reconciliar uma vinda de CRISTO pós-tribulacionista com Seu aviso de que virá quando não estiver sendo
esperado. DISTINÇÃO
ENTRE O ARREBATAMENTO E A SEGUNDA VINDA. Somente essa
afirmação já distingue o Arrebatamento (a retirada da Igreja da Terra para o
céu) da SEGUNDA VINDA (para resgatar Israel durante o Armagedom); pois este
último acontecimento não vai surpreender quase ninguém. Contrastando com Seu
aviso de que mesmo muitos na IGREJA não O estarão esperando, as Escrituras
anunciam outra vinda de CRISTO quando todos os sinais já tiverem sido cumpridos
e todos souberem que Ele está voltando. A um Israel descrente, Cristo
declarou: “Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei
que está próximo, às portas” (Mateus 24.33). Até o ANTICRISTO saberá: “E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos,
congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra
o Seu exército” (Apocalipse 19.19). Ou CRISTO está se
contradizendo (impossível!), ou ELE ESTÁ FALANDO DE DOIS EVENTOS. JESUS disse que virá num tempo de paz e prosperidade quando até SUA NOIVA não estará
esperando por Ele: “Ficai também vós apercebidos, porque, à hora em que
não cuidais, o FILHO DO HOMEM VIRÁ” (Lucas 12.40). Não somente as
[virgens] néscias, mas até as sábias estarão dormindo: “E, tardando o
noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram” (Mateus 25.5). No entanto, a Escritura
diz que o MESSIAS virá quando o mundo estiver quase destruído pela guerra, fome
e os juízos de Deus, e quando Israel estiver quase derrotado. Então, Yahweh
declara: “olharão
para aquele a quem traspassaram” (Zacarias 12.10b), e todos os
judeus vivos na terra reconhecerão seu Messias que retornará como “DEUS forte, PAI da
Eternidade” (Isaías 9.6): exatamente como os profetas
previram, Ele veio como homem, morreu pelos seus pecados, e retornará, dessa
vez para salvar Israel. Sobre esse momento culminante, CRISTO declara: “Aquele, porém, que perseverar até
ao fim, esse será salvo” (Mateus 24.13). Paulo adiciona: “...todo o Israel [ainda
vivo] será salvo”...
(Romanos 11.26). DOIS EVENTOS DISTINTOS. Não podemos escapar
ao fato de que duas vindas de CRISTO ainda se darão no futuro: uma que
surpreenderá até mesmo Sua Noiva e outra que não será uma surpresa para quase
ninguém. As duas não podem ser o mesmo evento. Mas onde o Novo Testamento diz
que ainda há duas vindas a serem cumpridas? Todo CRISTÃO crê em DUAS VINDAS DE CRISTO: Ele veio uma vez à terra, morreu pelos nossos pecados, ressuscitou
dentre os mortos, retornou ao céu e voltará. Contudo, em nenhum lugar o Antigo
Testamento diz que haveria DUAS VINDAS DISTINTAS. Esse fato causou confusão para os rabinos, para os discípulos de CRISTO e até para João Batista, que era “cheio do Espírito Santo, já do ventre
materno” (Lucas 1.15, 41,44), João tinha testificado que JESUS era “o CORDEIRO DE DEUS, que tira o pecado do mundo” (João 1.29). No
entanto, este último dos profetas do Velho Testamento, de quem não havia
ninguém maior “nascido de mulher” (Lucas 7.28), começou a
duvidar: “És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar
outro?” (Mateus 11.3). Somente uma vinda
do Messias era esperada. Ele iria resgatar Israel e estabelecer SEU REINO sobre
o trono de Davi em Jerusalém. Por essa razão os rabinos, os soldados e a
multidão zombaram dele na cruz (Mt 27.40-44; Mc 15.18-20; 29-32; Lc 23.35-37).
Apesar de todos os milagres que Jesus tinha feito, os discípulos, da mesma
forma, tomaram Sua crucificação como a prova conclusiva de que Ele não poderia
ter sido o MESSIAS. Os dois na estrada de Emaús disseram: “...nós
esperávamos que fosse Ele quem havia de redimir Israel” (Lc 24.19-21) –
mas agora Ele estava morto. CRISTO os
repreendeu por não crerem “tudo o que os profetas
disseram!” (Lucas 24.25). Este era o problema comum: deixar de
considerar todas as profecias. Israel tinha uma compreensão
unilateral da vinda do MESSIAS (e continua assim atualmente), que lhe permitia
ver apenas seu reino triunfante e o deixava cego para Seu sacrifício pelo
pecado. Até mesmo muitos CRISTÃOS estão tão obcecados com pensamentos de
“conquista” e “domínio” que imaginam ser responsabilidade da IGREJA dominar o
mundo e estabelecer o REINO DE DEUS, para que o REI possa retornar à terra para
reinar. Eles se esquecem da promessa que Ele fez à Sua Noiva de levá-la ao céu,
de onde ela voltará com Ele para ajudá-lo a governar o mundo. O ARREBATAMENTO
OCORRERÁ ANTES DA TRIBULAÇÃO. Como poderia CRISTO executar julgamento sobre a Terra, vindo do céu “entre suas santas
miríades (multidões de santos)” (Judas 14), se primeiro
não as tivesse levado para o céu? Aqui temos outra razão para um Arrebatamento
anterior à Tribulação. Incrivelmente, Michael Horton, em seu livro “Putting
Amazing Back into Grace”, imagina que 1 Tessalonicenses 4.14 (“assim
também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem”) refere-se
à SEGUNDA VINDA DE CRISTO “com os santos”. Ao contrário, na ocasião do
Arrebatamento JESUS trará a alma e o espírito dos CRISTÃOS fisicamente mortos
para serem reunidos com seus corpos na RESSURREIÇÃO, levando-os para o céu
juntamente com os vivos transformados. NA SEGUNDA VIDA Ele trará consigo de
volta à terra os santos vivos, que já foram ressuscitados e previamente levados
ao céu no Arrebatamento. Antes da volta de
Cristo com os Seus santos haverá a CELEBRAÇÃO DAS BODAS DO CORDEIRO COM SUA NOIVA (Apocalipse 19.7). Tendo passado pelo Tribunal de Cristo (1 Coríntios
3.12-15); (2 Coríntios 5.10 ), os santos estarão vestidos de linho fino, branco
e puro (Ap 19.8). Certamente eles devem ser também o exército vestido de linho
fino, branco e puro (Apocalipse 19.14) que virá com CRISTO para destruir o
Anticristo. Quando eles foram levados ao céu? É claro que isso não ocorrerá
durante a própria Segunda Vinda, pois não haveria tempo suficiente nem para o
Tribunal de CRISTO, nem para as BODAS DO CORDEIRO. O ARREBATAMENTO DEVE ter
ocorrido anteriormente. Aqueles que estão
com seus pés plantados na terra, esperando encontrar um “CRISTO”, esquecem que
o verdadeiro CRISTO virá nos buscar para nos ENCONTRARMOS COM ELE NOS ARES e
nos levará para a casa de Seu Pai. Eles se esquecem também que o ANTICRISTO estabelecerá um REINO TERRENO antes que o verdadeiro REI volte para REINAR.
Infelizmente, os que se empenham em estabelecer um reino nesta terra estão
preparando o mundo para o reino fraudulento do “HOMEM DO PECADO”. A ESCRITURA SAGRADA
– BÍBLIA – REGISTRA DUAS VINDA. Como alguém nos
tempos do Velho Testamento poderia saber que haveria DUAS VINDAS DO MESSIAS?
Somente por implicação. Ou os profetas se contradisseram quando profetizaram que
o MESSIAS seria rejeitado e crucificado e que Ele também seria proclamado REI SOBRE O TRONO de Davi para sempre, ou eles falavam de DUAS VINDAS DE CRISTO. Não há forma de colocar dentro de um só evento o
que os profetas disseram. Simplesmente TEM de haver DUAS VINDAS DO MESSIAS: primeiro como o CORDEIRO DE DEUS, para morrer pelos nossos
pecados, e depois como o LEÃO DA TRIBO DE DAVI (Oseias 5.14-15; Apocalipse
5.5), em PODER e GLÓRIA para resgatar Israel no meio da BATALHA DO ARMAGEDOM. 1. A mesma coisa acontece no Novo Testamento. Note as
muitas contradições, a menos que estes SEJAM DOIS EVENTOS). Ele vem PARA Seus SANTOS e numa hora que ninguém espera; mas vem com Seus santos
quando todos souberem que Ele está vindo.2.
Ele não vem à terra mas arrebata os santos para se encontrarem com Ele
nos ares (1 Ts 4.17); por outro lado, Ele vem à terra: “naquele dia,
estarão Seus pés sobre o monte das Oliveiras” (Zacarias.14.4), e os
santos vem à terra com Ele. 3. Ele leva OS SANTOS PARA OS CÉUS, para as muitas mansões na casa de Seu Pai,
para estarem com Ele (João.14.3); mas traz os santos do céu
(Zacarias 14.5, Judas 14). 4. Ele vem para SUA NOIVA num tempo de paz e prosperidade, bons negócios e prazeres (Lucas
17.26-30); mas volta para salvar Seu povo Israel quando o mundo já terá sido
praticamente destruído, em meio ao pior conflito já visto na terra, a batalha
do Armagedom. REBATENDO AS CRÍTICAS DO ARREBATAMENTO. CRISTO declarou: “Assim como foi nos dias
de Noé ...comiam, bebiam, casavam-se... O mesmo aconteceu nos dias de Ló:
comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que
Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre... Assim será no dia em que o
FILHO DO HOMEM se manifestar” (Lucas 17.26-30). Essas condições
mundiais por ocasião do ARREBATAMENTO só podem se referir ao período anterior à
TRIBULAÇÃO; certamente não ao final dela!
ARREBATAMENTO? Há críticos afirmando que a palavra “ARREBATAMENTO” nem
está na Bíblia! Isso não é verdade, pois a versão latina da Bíblia (Vulgata),
feita por JERÔNIMO (347-420) no quinto século, traduziu o grego harpazo (arrancar
subitamente) pela palavra raptus (raptar), da qual deriva
“Arrebatamento”. Foi o que CRISTO nos prometeu em João 14: levar-nos para o
céu. Outros críticos papagueiam o mito
propagado por Dave Mac Pherson, de que o ensino do ARREBATAMENTO ANTES DA TRIBULAÇÃO apareceu apenas no início do século XIX através de John Nelson Darby
(1800-1882), que o teria aprendido de Margaret Mac Donald (1815-1864). Ela o
teria recebido de Edward Irving (1792-1834), e este, por sua vez, o teria
encontrado nos escritos do jesuíta Emmanuel Lacunza (1731-1801). Isso
simplesmente não é verdade. Muitos escritores anteriores expressaram a mesma
convicção. Um deles foi Ephraem de Nisibis (306-373), bem conhecido na história
da IGREJA da Síria. Ele afirmou: “Todos os santos e eleitos de Deus serão
reunidos antes da tribulação, que está por vir, e serão levados para o
Senhor...” Seu sermão com essa afirmação teve ampla circulação popular em
diferentes idiomas. Sim, HÁ UMA VINDA DO SENHOR APÓS A TRIBULAÇÃO: “Logo em seguida à TRIBULAÇÃO daqueles dias... verão o FILHO DO HOMEM vindo sobre as NUVENS DO CÉU, com poder
e muita glória” (Mateus 24.29-30). A referência aos anjos “reunindo
Seus escolhidos dos quatro ventos” (versículo 29-31) certamente não significa
CRISTO arrebatando SUA IGREJA para levá-la ao céu, pois trata-se do ajuntamento
do Israel disperso, de volta à sua Terra quando da SEGUNDA VINDA. CRISTO associou o mal com o pensamento de que Sua
vinda se atrasaria: “Mas, se aquele servo, sendo mal, disser consigo
mesmo: MEU SENHOR demora-se” (Mateus 24.48; Lucas 12.45).Novamente, essa
afirmação não tem sentido se o ARREBATAMENTO vem após a TRIBULAÇÃO. Não existe motivo maior para uma vida santa e um
evangelismo diligente do que saber que o SENHOR poderia nos levar ao céu a
qualquer momento. QUE A NOIVA acorde do seu sono, APAIXONE-SE NOVAMENTE PELO NOIVO, e de coração diga continuamente por meio da sua vida diária: “VEM, SENHOR JESUS!” (Dave Hunt
- TBC - http://www.chamada.com.br). Abraço. Davi.
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
UM SENSO DE VALORES.
Espiritualidade. Texto de N. Sri Ram (1889-1973).
Somente quando começamos a considerar os VALORES que consciente ou
inconscientemente, atribuímos aos elementos que penetram nossas vidas, é que
começamos a viver de maneira inteligente. Mas a faculdade de um exame assim
ainda é rara e, comparativamente, poucos indivíduos a possuem, embora a
influência dessas pessoas estenda-se a um círculo cada vez maior, segundo o
grau de seu dinamismo e o modo como sua influência é propagada. O tempo
presente é caracterizado, entre outras coisas, por uma busca de CORAÇÕES E VALORES
mais ampla e mais intensa como jamais se viu. Todas as pessoas em todo o mundo
estão agora numa situação em que existe a necessidade de uma radical CONSTRUÇÃO
DE VALORES - que são as coisas nas quais acreditam e mais prezam - não tanto
como uma questão de teoria, mas como é mostrado em sua conduta prática
habitual. O CRISTÃO médio pode professar acreditar nos sublimes ensinamentos do
SERMÃO DA MONTANHA (evangelho de Mateus 5 - 7), contudo a fé que
verdadeiramente governa sua conduta pode ser vista no seu lar, seu jornal, seu
escritório, clubes e campo de batalha. O mesmo se dá com relação àqueles que
professam OUTRAS RELIGIÕES. As guerras mundiais (Primeira Guerra Mundial 28 de
julho de 1914 - 11 de novembro de 1918; Segunda Guerra Mundial 1º de setembro
de 1939 - 2 de setembro de 1945) pelas quais passamos. As atuais condições
mundiais (ameaça de guerra nuclear - protagonizadas pela Coréia do Norte e
Estados Unidos da América) e o perigo de uma outra catástrofe, mesmo excedendo
em magnitude a última. Tudo combina para fazer pensar na questão dos VALORES
que são verdadeiros e que devemos esforçar-nos por manter em nossas vidas,
eliminado as ILUSÕES. Dinheiro, poder de todo tipo, pompa e circunstância,
vários prazeres e satisfações, todas essas coisas obviamente são tentadoras e
são buscadas com energia febril. Elas são os VALORES QUE DETERMINA NOSSA
CONDUTA diária lado a lado com qualidades tais como liberdade, verdade,
respeito pela lei, dever, lealdade, gentileza, beleza e justiça, que ainda são
nossos ideais. Mas esses VALORES dependem da verdadeira estima que o indivíduo
neles deposita. Neste, como em outros aspectos, evoluímos apenas pela
experiência como indivíduos e como sociedade, e nosso crescimento é registrado
pelos VALORES QUE MOTIVAM nossas ações. OS VALORES DE UMA SOCIEDADE primitiva
são muito diferentes dos de uma sociedade influenciada pelas artes, pelos
padrões de um modo de vida mais complexo e pelos efeitos das instituições
estabelecidas. VALORES EXISTEM em toda sociedade e subjazem a psicologia e ao
comportamento das pessoas que a compõem. O que esses VALORES na verdade são
pode ser visto a partir de suas vidas, e são uma herança de sua história
cultural e social prévia. OS VALORES que subjazem seu modo de pensar e motivos são
aqueles ESTABELECIDOS POR SEUS LÍDERES E HERÓIS. São também o produto de suas
próprias tentativas e de seus experimentos. É preciso tempo para provar todas
as coisas, para filtrar o VERDADEIRO DO FALSO, daquilo que incrementa a vida e
daquilo que a destrói. Entre as nações do mundo, o povo INDIANO, e também o CHINÊS,
tem um SENSO DE VALORES DESENVOLVIDO através de uma longa história de
raciocínio e realização, que está refletida em sua filosofia e literatura, em
suas instituições sociais e costumes, e em todo seu modo de vida. É verdade
que, através de longa aceitação, esses VALORES tornaram-se convencionais e de
algum modo perderam sua importância viva. O ideal de AHIMSA (não causar o
sofrimento de outro ser - através deste comportamento acredita-se atingir uma
relação mais harmoniosa com o Universo) ou NÃO VIOLÊNCIA, por exemplo, de
Mahamat Gandhi (1869-1948), que foi um expoente tão notável. Por mais que possa
ser incompreendido ou até mesmo violado na prática, é o produto de certo
reconhecimento que jaz nas profundezas da mente do indiano, moldada como tem
sido ao longo de milhares de anos. Todo o conceito de DHARMA (aquilo que mantém
o indivíduo elevado - Lei natural ou Lei cósmica) colocado perante os INDIANOS
pela tradição e por seu código sócio religioso está fundamentado num certo
conjunto de VALORES. Concebido com referência a seus efeitos e repercussões de
longo alcance - esse alcance cobrindo, segundo a filosofia INDIANA, não apenas
uma vida, mas uma sucessão de vidas reencarnadas. E preocupado não apenas com
ganhos e perdas, prazeres e dores temporários do homem, mas com sua felicidade
permanente e seu progresso rumo a emancipação final da dor. As duas Guerras
Mundiais ocorreram para a libertação de indivíduos, tanto quanto de nações,
para viverem suas vidas a seu próprio modo sem serem molestados. Sem preceitos
ou MEDO de VIOLÊNCIA, para pensarem seus próprios pensamentos e exprimi-los,
desde que sejam compatíveis com o gozo de IGUAL LIBERDADE para OS OUTROS. Essa LIBERDADE
tem sido comprada com sacrifícios sem precedentes na história humana. Aqui
obviamente, está um princípio cujo valor, para a felicidade duradoura de toda a
raça humana, tem sido exaltado e fixado por amplo consenso. E tornado a tônica
de uma escala de valores por meio da qual as expressões de vida humana devem
ser moduladas e governadas. Esta escala de VALORES afeta todas as fases de
nossa vida. Tomemos como ilustração a INFÂNCIA e o problema da educação para a
máxima aptidão em sua vida posterior. Reconhece-se, cada vez mais, que quase
toda CRIANÇA possui em si a semente de uma UNICIDADE que se desenvolvida será a
sua posse e contribuição mais preciosa para a cultura de sua sociedade. Pois
essa originalidade em seus primórdios - até mesmo mais do que em suas
manifestações posteriores mais pronunciadas e estabelecidas - tem um valor todo
próprio. Conformidade foi uma virtude quando foi preciso estabelecer a
existência de Leis Naturais invioláveis. Havia respeito pelas leis, que na
ordem natural eram invioláveis, e que eram igualmente a base de uma ordem justa
e estabelecida na sociedade humana. Isso representou um VALOR ESSENCIAL para o
crescimento e a felicidade individuais, e jamais as transcenderemos. Mas, se o
promover a conformidade de qualquer sistema de pensamento estabelecido, seja
corporificado na educação ou em qualquer outro ramo de nossa ordem social,
limitarmos o livre movimento do pensamento, sua expressão própria e livre
exploração. Mataremos toda possibilidade de originalidade e variação, e em vez
de servirmos à causa da vida - que é a causa de deleite e expansão - serviremos
a meta de petrificação e morte. Assim, em qualquer sistema expansivo com uma
escala de VALORES UNIFICANTES - unificantes no sentido de criar ordem e
harmonia, e não caos e discórdia - a individualidade, seja da criança ou do
cidadão adulto, deve ter seu próprio lugar e VALOR FUNDAMENTAIS. Existem certos
VALORES que duram para sempre; mas todos estão resumidos na mais elevada
felicidade humana atingível na Terra. Uma vez que cada homem (na verdade cada
forma animada) busca mais vida - e a felicidade experimentada no fluxo da vida
- a busca instintiva por esse objetivo não é incompatível com os VALORES que
promovem a felicidade Universal e individual. E o aumento de vida expresso, não
em parasitismo, mas em criatividade e contribuição para o bem geral. Na
verdade, qualquer civilização que corporifique VALORES assim não precisará ser
mantida por supressão ou força, pois servirá às necessidades fundamentais do
povo que dela participa. Numa civilização assim se pode confiar que cada
indivíduo aceitará esses VALORES por suas próprias observações e experiência.
Não precisam ser-lhe impingidos pelos métodos adotados em estados autoritários
para condicionar as mentes de seu povo. Uma Lei verdadeira precisa apenas ser
enunciada no estabelecimento dos fatos que ela ilumina e resume. A Segunda
Guerra Mundial, enquanto durou, elevou o contraste entre os ideais defendidos
pelas nações combatentes respectivamente. Foi uma época de TENSÃO, de VISÃO E
VALORES EXACERBADOS. Quando VIDA, FELICIDADE e FORTUNA eram largamente
sacrificados, não se podia FIXAR VALOR mais elevado à causa do que essas
bênçãos, normalmente tão estimadas em tempos de PAZ. Mas os VALORES
experimentados quando os fios da consciência humana são tensionados e depois
erguidos para REVERÊNCIA, estão prontos para se dissolver quando o momento
tiver passado. E houver não apenas reversão à estreiteza de nosso viver
trivial, mas até mesmo uma reação pela tensão imposta pelo esforço. Numa era de
contatos fugazes, de competição incessante e dura, é mais difícil do que sempre
foi, para qualquer indivíduo, ver com clareza e manter seu SENSO DE VALORES.
Todavia, os verdadeiros VALORES constituem o ÚNICO MAPA e BÚSSULA que possuímos
para alcançar nossa META ÚLTIMA. Livro O Interesse Humano. Abraço. Davi.
terça-feira, 28 de novembro de 2017
PORQUE ESCOLHER A BONDADE?
Hare
Krishna. Texto de Chandramukha Swami. PORQUE ESCOLHER A BONDADE?. Lançando um
novo olhar sobre o mundo, pela ética da BONDADE, podemos experimentar paz em
meio à desordem, sensibilidade em meio as desavenças. Existe
uma grande divisão neste mundo que podemos denominar “coisas vivas” e “coisas
mortas”, e tudo se resume praticamente a uma combinação dessas duas “coisas” ou
energias. Entre as coisas sem vida, podemos citar o teclado
do computador que agora uso, o par de meias que esquenta meus pés, meus óculos,
etc., pois nada disso apresenta consciência. Todos os seres vivos, como, por
exemplo, uma simples flor, um animal, um ser humano, etc., são combinações
dessas duas energias, a material e a espiritual. Somente quando a energia
espiritual habita um corpo específico é que este pode apresentar algum grau de
consciência, tais como uma flor viva, um animal vivo, um homem vivo. Por outro
lado, quando não apresentam mais vida, isso indica claramente que o corpo não
serve mais como morada da energia espiritual. Com isso, podemos observar que
nós não somos meros corpos materiais, mas, sim, a consciência, ou a energia
viva que agora os habita; almas espirituais. E, enquanto almas, somos seres de
luz capazes de irradiar BONDADE inesgotável, mas, quando mergulhamos neste mundo, ganhamos
um revestimento corpóreo, e ficamos sujeitos à influência da energia material,
nossa luz se manifestando parcialmente. Tudo depende, portanto, da consciência
que imprimimos em nossas ações. A própria energia material, por sua vez, irá
reagir à sua maneira, e irá exercer sua influência sobre nós de três diferentes
modos: o MODO DA BONDADE (uma influência mais
branda), o modo da PAIXÃO (uma influência
intermediária) e o modo da ESCURIDÃO (uma influência mais
densa). É sobre isto que trataremos, sobretudo enfatizando a importância de
escolhermos a frequência da BONDADE para dirigir nossas ações e pensamentos, até porque
a BONDADE é a própria energia original da alma, uma característica
intrínseca a ela, e não uma imposição artificial ou algo que possa ser obtido
de fora para dentro. Fazer da BONDADE o estilo de nossa vida significa, portanto, resgatar a essência
da nossa própria natureza. Portanto, embora tenhamos sempre a impressão de que
estamos agindo por vontade própria e que somos os senhores de nós mesmos,
devemos considerar que, ao nos envolvermos em alguma atividade física, mental
ou intelectual, há uma tríade de forças da natureza operando interna e
externamente sobre nós. Essas três forças são chamadas de GUNAS: ESCURIDÃO (tamas), PAIXÃO (rajas)
e BONDADE (sattva). (Cf. Bhagavad-gita 14.5). Literalmente
falando, GUNA significa “CORDA” ou “CORDÃO”. Trançados entre si de
diferentes maneiras e em diversas proporções, esses três cordões se agregam em
infinitas combinações para impor diferentes estados de espírito, ou modos, a
todos os seres. Como efeitos do MODO DA BONDADE, podemos destacar a
presença da luz, da benevolência, da pureza, do desapego ou da amabilidade de
um indivíduo ou de um ambiente. As evidências ligadas ao MODO DA PAIXÃO são
claramente presenciadas quando impulsos de grande coragem, rompantes de ambição
e fortes sentimentos de ansiedade e anseio se manifestam em alguém ou em alguma
atmosfera em particular. Quando obscuridade, falta de asseio, embotamento,
inércia e desânimo se sobressaem em um indivíduo ou ambiente, não há dúvidas de
que o MODO DA ESCURIDÃO está exercendo seu
poder e manifestando sua predominância. Compreender como estes três modos atuam
radicalmente no cotidiano do indivíduo e aprender a lidar com eles são
prerrogativas especiais dos seres humanos. Essa compreensão é tão importante
que, quando o indivíduo identifica a influência dessa tríade de forças
invisíveis em si mesmo, percebe claramente que sua atual personalidade não é
seu Eu verdadeiro, mas mero produto da combinação dessa tríade. Então, através
da auto-observação, ele pode começar a tentar assumir as rédeas de sua
existência, marcando, assim, o início de sua jornada de auto realização. Chega
um momento em que a alma corporificada não se conforma com o papel de mero
figurante de sua própria vida. Ela aspira recuperar sua função de ator
principal, que é o que definitivamente lhe cabe. Para tal, ela terá que
“exorcizar” a personalidade mundana que por ora se apossa do seu corpo e, como
falsa protagonista, insiste em conduzir sua vida. Na verdade, a vitória final
da batalha entre a alma (o Eu superior) e o ego falso (o eu inferior) irá se
consolidar quando o indivíduo atingir a BONDADE imaculada
– uma condição extremamente rara e totalmente isenta da influência dos
três GUNAS (livre, inclusive, da BONDADE material).
Mas, enquanto essa vitória completa não acontece, o indivíduo se vale da máxima
de “fazer um bom uso de um mau negócio”, pois entende que, embora os GUNAS tenham
seus aspectos indesejáveis, cada um deles pode ser útil quando bem utilizados.
O que significa isso? FAZENDO
UM BOM USO DE UM MAU NEGÓCIO. A BONDADE,
por si só, já é um bom negócio, já que a consciência daquele que está sob sua
influência naturalmente se expande, e as portas do seu corpo, a saber, os
sentidos e a mente, se abrem. Assim, a luz da bondade penetra
suavemente em sua consciência e resplandece através de suas atitudes,
aumentando sua capacidade de percepção e facilitando seu discernimento e
entendimento das questões mais profundas da vida. Ao se tornar idêntico a si
mesmo, o indivíduo – agora, autêntico – recebe mais liberdade para atuar sem
ser influenciado pelas reações cármicas indesejáveis. Dessa sua nova postura,
emana uma vibração amável e generosa, uma vez que seus atos e falas estão
alinhados com sua vida prática. Porém, tão logo a BONDADE é
afetada por algum grau de influência da PAIXÃO, o
indivíduo começa a se julgar superior em relação aos outros. Somente ao superar
a própria BONDADE material maculada e alcançar a BONDADE pura
(sem influência da PAIXÃO ou ESCURIDÃO), ele será capaz de desenvolver uma
visão perfeita, baseada na igualdade espiritual de todos os seres. Então, com
um só golpe, se livrará da influência do ego falso e do sentimento de
superioridade. De qualquer modo, mesmo que ainda esteja na plataforma material,
a BONDADE é mais pura e superior aos outros gunas e,
portanto, deve ser fortemente almejada. Um bom exemplo disso é a relação entre
um cidadão e as leis que o governam. Como sabemos, quem desconhece e desacata
as leis acaba aprisionado por elas, ao passo que quem as cumpre vive em
liberdade. De forma semelhante, quem não considera as “leis” que regem a BONDADE acaba
aprisionado pelo orgulho falso, enquanto quem as compreende e as obedece
consegue superá-lo. No que se refere às qualidades da PAIXÃO,
podemos citar o crescimento da energia, poder, coragem e determinação no
indivíduo. Por outro lado, se ele for incapaz de equilibrar e canalizar tais
qualidades, terá que conviver com a cobiça, egoísmo e ansiedade e, fatalmente,
se deparar com situações conflituosas que poderão levá-lo à ira e à frustração.
O elemento ESCURIDÃO é, em geral, entendido como
negativo, pois vela a consciência de sua vítima. Conduzindo-a à indolência,
preguiça e má vontade, o MODO DA ESCURIDÃO (tamas)
faz dela uma pessoa indigna de confiança, negligente com seus deveres e
compromissos. Entretanto, assim como a visão de certas pessoas fica
comprometida pela falta da luz da BONDADE, ou se tornam acomodadas e letárgicas pela ausência da energia
da paixão, existem aquelas que, desconhecendo a maneira de lidar com o
lado positivo de tamas, acabam voando alto demais com as longas asas de sua
intelectualidade, por isso se encontrando em dificuldades para pisar em terra
firme e não conseguindo lidar com as coisas práticas da vida. De qualquer modo,
não há como negar que a ESCURIDÃO é predominantemente uma força que
puxa a pessoa para baixo, vela o conhecimento do indivíduo e diminui suas
virtudes, assim como a BONDADE é uma força que predominantemente impulsiona a pessoa para
cima e a faz crescer em valores. As incontáveis combinações dos três modos da
natureza explicam os diferentes estados de espírito dos amigos, parentes,
casais, etc., e definem o rumo que os diferentes relacionamentos irão tomar. E
como as misturas dos três modos são praticamente infinitas, há grande
multiplicidade de tipos de relacionamentos. De qualquer modo, todo ser
corporificado tem que compreender estas três forças, pois, enquanto estiver
neste mundo, será inevitável lidar com elas, já que todos precisam da luz da BONDADE,
da energia da PAIXÃO e, ao mesmo tempo, das boas qualidades que provêm de TAMAS,
que podem ajudar o indivíduo a criar bases sólidas. Podemos destacar o valor de
uma simples vela e sua capacidade de iluminar um determinado recinto. Seu corpo
de cera, consistente, representa a ESCURIDÃO; o fogo ateado em seu pavio representa
a PAIXÃO; enquanto seu produto final, a luz, capaz de iluminar o
recinto, representa a BONDADE. Não se deve, portanto, pensar que a ESCURIDÃO e
a PAIXÃO desaparecerão por completo da vida de um indivíduo
governado pela bondade. Ao contrário, orientado pelas diretrizes ajuizadas da bondade, o
indivíduo saberá fazer uso correto da ESCURIDÃO e
da PAIXÃO. COMO
ALCANÇAR A BONDADE. O indivíduo sem ética ou moral leva uma
vida incivilizada, pois quem se entrega irrestritamente ao gozo dos sentidos
está certamente sob o controle da ESCURIDÃO. Aquele que leva uma vida civilizada,
com disciplina e honestidade, todavia sem almejar o despertar da sua
consciência, está na PAIXÃO. Embora este estágio se caracterize pelo apego aos benefícios
materiais efêmeros, o indivíduo pode fazer algum avanço no campo de
autoconhecimento e auto realização caso refine seus sentimentos através da
arte, da cultura e da filosofia. A verdadeira compreensão, no entanto, só é
possível na bondade, o estágio mais elevado da vida humana, onde o foco não está em
se obter ganhos materiais ou em simplesmente discernir a matéria do espírito,
mas em se livrar dos condicionamentos materiais para vincular-se com o
Absoluto. De qualquer modo, mesmo indivíduos em PAIXÃO ou ESCURIDÃO poderão
se elevar de posição caso busquem a associação de pessoas na BONDADE, pois
quem aceita ser orientado por uma grande alma que esteja no MODO DA BONDADE não
terá dificuldades em avançar em seu caminho de auto realização.
Independentemente do seu estágio de vida, ao seguir a orientação de alguém
situado em bondade – e, portanto, competente para promovê-lo à mesma condição
– ele progredirá certamente no caminho do autoconhecimento e auto realização. A CONDIÇÃO IDEAL PARA A AUTO REALIZAÇÃO.
Para nos ajudar a entender a importância vital da bondade para
a auto realização, vamos observar o significado etimológico da palavra
sânscrita sattva. Sat significa “verdade”, e tva,
“condição de”. Em outras palavras, quem consegue se situar na bondade alcança
a condição ideal para se livrar de maya, ou ilusão, e acessar sat, a
verdade. Na realidade, as práticas de austeridade, os estudos espirituais, a
caridade, etc., executados na BONDADE são sempre direcionados ao serviço desinteressado da
humanidade e visam, acima de tudo, a satisfação de Deus e, portanto, despertam
a auto realização no executor e podem livrá-lo das garras da energia ilusória,
harmonizando-o com a natureza absoluta e divina. Contudo, quando estas mesmas
práticas não visam a auto realização ou a satisfação de Deus, tendo outra
finalidade, elas estão sob a influência da paixão ou
da ESCURIDÃO e, portanto, não concedem
benefícios permanentes e completos para o executor. É interessante mencionarmos
que a palavra sat não significa apenas “verdade”, mas também quer dizer
“eternidade” (Cf. Bhagavad-gita 2.16). Nesse contexto, as
escrituras sagradas védicas mencionam que os verdadeiros conhecedores do espírito, BRAHMAN,
executam austeridades, penitências e caridades sob a guia da BONDADE.
Com isso, eles conseguem obter benefícios permanentes (sat) e
são conduzidos firmemente para a auto realização. A CARACTERÍSTICA MARCANTE DO SER HUMANO.
A PAIXÃO é a característica mais marcante dos seres humanos. Sob o
seu jugo, o indivíduo se torna excessivamente ativo; embora, muitas vezes, sem
a menor direção. Para preencher o vazio do seu cotidiano, ele costuma girar
estonteantemente em torno de mil e uma de suas invenções mentais, as quais
geralmente se traduzem em um grande nada. São tantas idas e vindas, tantas
visitas a fazer, tantas reuniões a participar, tantos telefonemas a atender,
tantos e-mails a responder (ufa!) que, de tanto correr, o pobre indivíduo
é carcomido aos pedacinhos e fica sem tempo para viver. Mas dá para ser feliz
sem viver? Por outro lado, é essa mesma paixão que
rejunta e submete as pessoas a sentimentos variados, gerando uma enorme gama de
relacionamentos; alguns amigáveis, outros nem tanto. Como uma das suas “marcas
registradas” é a ansiedade, a PAIXÃO fermenta no coração do indivíduo a sensação de que sempre
lhe falta algo. E porque tira sua capacidade de compreender quais são suas
carências verdadeiras, a paixão o induz a buscar no outro a parte que lhe falta. A pessoa
é incapaz de entender que a amargura de sua própria solidão será interrompida
somente através da conexão plena com o Absoluto. Nesse momento, ela não sentirá
mais a necessidade de se buscar em outras metades. De qualquer modo, quando
a PAIXÃO une pessoas que tiveram a sorte de crescer dentro de um
núcleo familiar saudável e foram devidamente nutridas com valores humanos, tais
como veracidade, respeito, gentileza e carinho, a PAIXÃO rapidamente
migra para o MODO DA BONDADE e cria harmonia e
consonância entre as pessoas, seja na esfera profissional, amistosa ou
conjugal. A MAIS ELEVADA DAS VIRTUDES. Talvez
não sejamos capazes de nos dar conta disso, mas desejamos profundamente a
energia da BONDADE, sentimos fortemente sua falta, pois, sem sua presença, nosso
coração não pode experimentar verdadeira felicidade e nossa consciência se
expandir. A BONDADE é tão essencial que até para entendê-la precisamos dela.
Ao fluir divinamente em nossas vidas, ela nos ajuda a encontrar e a seguir o
roteiro maravilhoso que o Criador preparou para nós. Como um beija-flor,
a BONDADE precisa ser atraída. Como fazê-lo? Basta cultivarmos um
jardim florido de virtudes dentro de nós para que ela se aproxime, nos envolva
e nos fecunde com sua energia construtiva. É claro que as circunstâncias
externas podem ajudar, mas, para que se estabeleça em nossos corações, no âmago
do nosso centro divino, a BONDADE tem que ser cultivada internamente. Por outro lado, se nos
deixarmos levar pelas queixas, lamentações, mágoas e acreditarmos em injustiças
alheias, simplesmente iremos repeli-la e daremos as costas a ela. A BONDADE só
permanece na companhia do indivíduo que entendeu definitivamente que ninguém ou
nada pode lhe prejudicar, a não ser o mau uso do seu próprio livre-arbítrio;
este, sim, é o responsável pela sua própria cegueira e escuridão.
Desse modo, a chave para o “SER FELIZ” ou o “SER INFELIZ” ou a dita passagem
para o “CÉU” ou o “INFERNO” está nas mãos de cada um de nós! Tudo depende,
antes de mais nada, do nosso próprio livre-arbítrio. No entanto, o que
significa “LIVRE-ARBÍTRIO”? O que há por trás desse componente tão misterioso,
místico e emblemático? Trata-se do maior presente de Deus a cada um de nós. O
livre-arbítrio é a partícula de independência divinal que nos cabe, é uma
espécie de onipotência minúscula, sublime e sagrada. Acima de tudo, é uma
amostra da natureza generosa e liberal de Deus, uma prova cabal de que podemos
confiar nele; que, apesar de todo-poderoso, entrega em nossas mãos a decisão de
aceitarmos ter ou não um caso de amor espontâneo com Ele. A FONTE SECRETA DA BONDADE. Dizer
que uma vida está sendo governada pela bondade é
dizer que ela está sendo conduzida pelo amor, cuja fonte secreta é o cultivo de
pureza, autossatisfação, desapego, beleza, harmonia, etc. Por outro lado, uma
existência sem cultivo de BONDADE e de AMOR está sob a perigosa influência da mistura
de PAIXÃO e ESCURIDÃO. É uma existência gerida por uma
mistura desarmônica de egoísmo, cobiça e competição. Se não fosse assim, como
haveria tanta injustiça social no mundo em que vivemos, como haveria tanto
desequilíbrio do meio-ambiente, conflitos e buscas insanas por poder, prestígio
e lucro? É claro que muitos apontarão um conjunto complexo de eventos
históricos como a causa disso tudo, o que, até certo ponto, é verdade; mas, por
trás desses eventos, podemos perceber a predominância dos modos inferiores
da escuridão e da PAIXÃO.
Uma sociedade carente da energia da BONDADE não
se preocupa em formar cidadãos com valores e virtudes, mas em gerar indivíduos
consumistas. É só por isso que a luxúria, a cobiça e a ira prevalecem no mundo.
Como poderia ser diferente se a identidade dos indivíduos está meramente
baseada no corpo? Ora, um indivíduo comum que acredita que a vida é uma
banalidade biológica e que sabe que, em pouco tempo, seu corpo irá se decompor,
terá muita dificuldade de fugir das propostas de desfrute material. Apesar das
suas melhores intenções, ele acabará sendo engolido pela paixão e
pela ESCURIDÃO. Como seria diferente numa sociedade
que, no alto de sua maldade, apela intensamente com propagandas que só visam
encorajar os indivíduos a explorarem interminavelmente os recursos da Terra?
Como, vivendo embalado pelos refrãos repetitivos que insistem em afirmar que “é
melhor viver o mais intensamente seus breves dias”, o indivíduo conseguirá
evitar ser empurrado para uma vida egocêntrica e competitiva? Portanto, quanto
maior for a mentalidade de que o ser vivo é unicamente matéria e, portanto, tem
uma vida extremamente breve, mais difícil será estabelecer uma meta
interessante para a sua existência. Vamos criar uma situação imaginária:
cansado de tanto viajar, sou informado de que uma nova empresa aérea está no
mercado e, por preços imbatíveis, oferece aeronaves diferenciadas, com
poltronas de última geração, serviço de bordo com impressionante variedade de
iguarias, sistema multimídia avançado; enfim, conforto completo. Entusiasmado
com a propaganda, me descuido e compro precipitadamente um bilhete para o
próximo voo. Depois de embarcar e me acomodar estou devidamente em uma poltrona
luxuosa, ouço a saudação do comissário de bordo aos tripulantes: “Obrigado por
escolher nossa empresa. Esperamos que aproveite bem seu voo com destino ao
Inferno”. “Meu Deus! Que destino cruel”, penso eu. “Bem, ao menos tenho o
consolo de ir para o Inferno em alto estilo”. Calma, caro leitor! Estamos
apenas brincando. É claro que não temos nada contra apreciar os prazeres e as
comodidades que esta vida pode nos proporcionar. O problema é priorizarmos os
prazeres superficiais da vida em detrimento das questões mais importantes, como
a meta de nossa própria vida. Como disse Jesus: “De que adianta o homem ganhar
o mundo, mas perder a sua alma?”. Não se trata de desvalorizar as ideias de
progresso no campo dos confortos físicos, mas não há como concordar com a
abordagem mundana da sociedade moderna, que bombardeia os cidadãos inocentes
com intermináveis propagandas que estimulam o gozo dos sentidos e tentam
convencê-los de que somente o desfrute mundano os fará felizes. E o que dizer
da influência dos meios de comunicação e das redes sociais? Se a pessoa não
tiver um profundo senso seletivo, depois de algumas horas de contato com a
televisão e com a internet, não conseguirá evitar a turbulência dos sentidos;
sobretudo a cobiça e a agitação sexual – isso para não falar que as telas de TV
e de computadores colocam seus expectadores em ondas cerebrais alfas, os
hipnotizando e os tornando mais suscetíveis e receptivos às suas sugestões. É
por isso que as imagens se alojam nas mentes das pessoas com contundência
impressionante, onde geralmente perduram por meses e anos; a maioria se tornando
presa fácil nas mãos de pessoas que, por conta de suas fraquezas, lucram
impiamente. Quem duvida disso deve se lembrar de que os maiores ramos de
negócios mundiais estão ligados ao comércio de drogas lícitas e ilícitas,
remédios e promiscuidade. Se queremos, portanto, provocar uma verdadeira
mudança no mundo, individual e coletiva, temos que nos livrar da PAIXÃO e
da ESCURIDÃO e fazer da BONDADE o
nosso estilo de vida. O futuro do mundo e o nosso próprio futuro dependem
disso. Definitivamente, o nosso mundo será bem melhor quando a sociedade humana
se tornar austera e parar de se entregar às ideias consumistas exageradas, que
deixam atrás de nós um rastro de danos irreparáveis. É urgente, portanto, que
as pessoas mais sensíveis cultivem a BONDADE, até
porque, somente preenchendo seus corações de BONDADE,
elas terão a capacidade de causar impacto positivo nos corações de outros. O PODER TRANSFORMADOR DA BONDADE.
Quando se aloja no coração, a BONDADE produz verdadeira satisfação e torna qualquer atividade
prazerosa, pois mesmo enquanto executa atividades corriqueiras, tais como
cozinhar, limpar a casa, caminhar, cuidar da saúde, etc., o indivíduo sente-se
feliz. Então, o que dizer da felicidade que ele saboreia ao dedicar-se às
práticas pertinentes ao autoconhecimento e à auto realização, tais como
orações, meditações, leituras, louvores ou qualquer outra atividade que possa
ajudá-lo a dar manutenção, refinar e intensificar sua BONDADE?
Não há como negar que, quanto mais impregnada de bondade,
mais pacífica a mente de uma pessoa se torna, mais doces as músicas, mais
saborosos os alimentos e mais vívidas as formas são percebidas. Por outro lado,
o indivíduo que não está aberto para cultivar e compartilhar a BONDADE não
consegue aproveitar as diferentes chances de entender melhor as coisas, de se
conhecer melhor, de se amar mais. Neste caso, por mais básicos que sejam,
alguns deveres podem se tornar dolorosos e insuportáveis. A conclusão é que
a BONDADE transforma todo evento em um catalizador incondicional de
coisas boas, e mostra ao indivíduo que qualquer experiência do cotidiano pode
nutri-lo positivamente. A BONDADE não apenas refina os dons e os talentos do indivíduo, mas
inspira-o a oferecê-lo aos outros (o que é chamado de karma-yoga, ou
transformar as ações em serviço desinteressado). No começo, isso pode ocorrer
na plataforma racional, mas, quando essa entrega amadurece e se torna parte da
própria identidade do indivíduo, ele é promovido à fase na qual pode perceber a
presença do Absoluto em tudo (isso é conhecido como bhakti-yoga, a
conexão amorosa com o Absoluto). Esse despertar é fonte de tanta
bem-aventurança e preenchimento que, ao transbordar, leva-o a trabalhar no
despertar do outro. E uma vez que a bondade esteja
desperta nele, ele entende que servir o mundo não é diferente de servir ao
Senhor. Então, seu viver ganha um significado imenso, pois ele se torna um
canal divino, um retransmissor da mesma luz que foi responsável por
despertá-lo. Ao manter-se conectado com a Fonte de toda a BONDADE,
ele desperta cada vez mais sua consciência divina, e por sentir cada vez mais
conforto interior, cresce em gratidão. Sob o amparo da BONDADE, ele
percebe a proteção divina em sua vida, reconhece os cuidados que o bondoso
Senhor tem para com ele e, assim, sente-se plenamente seguro. Com essa
consciência, ele não tem dúvidas de que está exatamente onde deveria estar e vê
as circunstâncias que o rodeiam como ideais e perfeitas para trabalhar seu
crescimento pessoal. Honrando a sua existência, ele vê tudo como oportunidade
de receber e compartilhar coisas boas e positivas. AGUANDO A RAIZ DA ÁRVORE. “Amar
a Deus sobre todas as coisas.” Quão arrebatadoras e primorosas são estas poucas
palavras! Quem se dedica a compreendê-las de fato, vê infinitas possibilidades
descortinarem-se. E quanto mais profundamente mergulha nelas, mais entende que
tudo está nesta maravilhosa síntese dos dez mandamentos. Outros, no entanto,
preferem argumentar que Deus é exclusivista demais ao exigir que nosso amor
seja, acima de tudo, dedicado a Ele. A esses irmãos, eu pergunto: “Será que as
folhas de uma árvore consideram a raiz exclusivista ao pedir que a água seja
direcionada a ela?”, “Será que os diferentes órgãos do corpo consideram o
estômago exclusivista quando ele reivindica a comida para ele?”. As folhas de
uma árvore sabem que, mesmo sendo endereçada primeiramente à raiz, a água
chegará a elas, assim como os diferentes órgãos sabem que o alimento recebido
pelo estômago se converterá em preciosa e necessária energia. De forma semelhante,
Deus é a raiz da nossa existência! E, portanto, Ele quer prioridade no nosso
amor, mas não exclusividade, pois deseja também que dediquemos amor ao próximo
e a nós mesmos. Contudo, para não perdermos o foco, a essência dos mandamentos
é amá-lo sobre todas as coisas. “Manda quem pode e obedece quem tem juízo”.
Entender a importância de amá-lo não nos parece tão difícil. A dificuldade
consiste em amá-lo sobre todas as coisas, e não sob todas as coisas. Nota-se
que, quando dedicamos acima de todas as coisas o nosso amor a Ele, estamos
priorizando o Seu interesse, e não o nosso ou de qualquer outra pessoa ou
objeto. Nesse caso, entendemos que dar a prioridade do nosso amor a Ele é mais
importante para nós do que oferecermos o nosso amor a nós próprios ou a qualquer
outra pessoa ou causa em primeiro lugar. Entretanto, se consideramos que nós,
ou qualquer outra pessoa, somos algo totalmente separado dele, não iremos
entender a importância de colocar o nosso amor a Ele acima de qualquer outro
objeto. Somente quando nos entendemos como parte dele, assim como as folhas de
uma árvore ou os diferentes órgãos de um corpo, o mandamento único começa a
fazer sentido e entendemos que, sem amá-lo, não podemos amar verdadeiramente
nem a nós mesmos e nem o próximo. Do Livro Bondade Como Estilo de Vida. www.voltaaosupremo.com.br. Abraço.
Davi.
domingo, 26 de novembro de 2017
III. MUHAMMAD - O MENSAGEIRO DE DEUS.
Islamismo. III. MUHAMMAD – O
MENSAGEIRO DE DEUS. 12 - A PEREGRINAÇÃO DA DESPEDIDA. Quando o mês de RAMADAN chegou, em 632, MUHAMMAD resolveu, ele mesmo, dirigir o cerimonial da PEREGRINAÇÃO. Ele saiu de MEDINA em 20 de fevereiro de 632 em direção a MECA,
seguido por uma imensa multidão de fiéis, alguns a pé e outros montados em
camelos, numa fila que se perdia no horizonte. A ÚLTIMA PEREGRINAÇÃO DE MUHAMMAD é de uma importância fundamental para todos os MUÇULMANOS. Tudo o que ele fez nessa ocasião histórica foi posteriormente
incorporado ao RITUAL que é seguido até os dias atuais. O seu SERMÃO também é
um legado para toda a humanidade, uma vez que trata de questões éticas e morais
que devem nortear o comportamento dos seres humanos, independente de RAÇA, COR, CREDO. Ele DISCURSOU para a multidão reunida e entre os vários pontos
enfatizados estão os de que NÃO SE DEVE mentir, roubar, trair, cometer
adultério, ingerir drogas, explorar quem quer que seja. Isto é, os mesmos
princípios morais trazidos por todos os MENSAGEIROS DE DEUS que o antecederam.
Disse ainda a todos que a vida e a propriedade de todo MUÇULMANO são
responsabilidades sagradas; que não causassem dano a ninguém e que ninguém lhes
causasse danos. E que a partir daquele momento NÃO DEVERIA HAVER exploração
econômica e nem a prática da usura e sim a COOPERAÇÃO entre todos. Também disse
que as MULHERES deveriam ser tratadas com BONDADE, pois Deus as tinha confiado
a seus MARIDOS. Que os homens tinham certos direitos sobre elas, mas que elas
também tinham certos direitos sobre os homens. É uma VIA DE duas mãos. Um
complementa O OUTRO, ao invés de serem adversários. Todo MUÇULMANO é irmão de
todos os MUÇULMANOS. O orgulho da raça ou das origens era PERVERSO e deveria
ser ABOLIDO. Ele também ensinou que toda
a humanidade VEIO de ADÃO e EVA e que NÃO HÁ PREFERÊNCIA de um ÁRABE sobre um NÃO ÁRABE, ou de um não árabe sobre um árabe; de um NEGRO sobre um BRANCO ou de
um branco sobre um negro. O melhor entre todos é o MAIS PIEDOSO, o mais temente
e o que é o melhor EM CARÁTER. Também disse que não viria outro apóstolo ou
mensageiro depois dele e que havia deixado para os muçulmanos e para toda a
humanidade, duas coisas, e que quem as seguisse jamais se desviaria: o AlCORÃO e a SUNNAH. Pediu a seus seguidores que
levassem esta mensagem a todas as pessoas da TERRA. E assim eles o fizeram,
percorrendo o mundo, principalmente como mercadores, professores, como pessoas
que chegavam para partilhar sua experiência religiosa. E o ISLAM se ESPALHOU pelo mundo, mais PELA FORÇA DO EXEMPLO, da TOLERÂNCIA do que pela
força da espada. Cada detalhe do ritual foi
indicado pelo PROFETA, o ritual de atirar as pedras, o sacrifício de animais em
Mina, as voltas em torno da KAABA e a VESTIMENTA ESPECIAL do peregrino.
Ao final de seu sermão, MUHAMMAD disse aos presentes, "eu não disse a
vocês o que fazer e que completei minha missão?" Todos responderam em voz
alta "Sim, por Deus que você o fez". A seguir, ele levantou os olhos
para o céu e disse "Deus, dou o meu testemunho". Por
fim, ele se despediu dos peregrinos e voltou para Medina. Nunca mais ele veria
Meca de novo. Essa peregrinação de MUHAMMAD passou para a história muçulmana
como a PEREGRINAÇÃO DA DESPEDIDA. 13 - O ÚLTIMO SERMÃO DO
PROFETA MUHAMMAD. Após louvar e agradecer a
Deus, ele disse: "Oh!
gente, ouvi-me atentamente porque não sei se estarei entre vós depois deste
ano. Portanto, ouvi o que tenho a dizer com muita atenção e levai essas
palavras àqueles que não puderam estar presentes aqui, hoje. Oh! gente, da mesma forma
que guardai este mês, este dia, esta CIDADE como SAGRADOS, respeitai também a
vida e propriedade de todo MUÇULMANO, como uma responsabilidade sagrada.
Devolvei os bens que vos foram confiados aos seus legítimos donos. NÃO FERI NINGUÉM porque assim ninguém vos ferirá. Lembrem-se de que verdadeiramente vós
vos encontrareis com o vosso Senhor e que Ele ajustará as contas. DEUS proibiu
a USURA (juros), portanto, todas as obrigações decorrentes de juros devem ser
postas de lado. Vosso CAPITAL, no entanto, cabe a vós mantê-lo. Jamais
imponhais e nem sofreis qualquer espécie de iniquidade. Deus sentenciou que não
haverá juros e que todos os juros devidos a
Abbas ibn 'Abd'al Muttalib (tio de Muhammad) SERÃO ANULADOS. Cuidado com Satanás, para segurança
de VOSSA RELIGIÃO. Ele perdeu toda a esperança de que pudesse desviar-vos das
grandes coisas, portanto, cuidado para não segui-lo nas pequenas. Oh!
gente, é verdade que vós tendes certos direitos em relação a vossas mulheres,
mas elas também têm direitos sobre vós. Lembrai-vos de que vós as tomastes por
esposas na confiança de ALLAH e com a SUA PERMISSÃO. Se elas forem
fiéis então a elas pertence o direito de serem alimentadas e vestidas com
bondade. TRATAI SUAS MULHER BENS E SEDE GENTIS COM ELAS porque elas são
vossas PARCEIRAS e auxiliares comprometidas. E é vosso direito que elas não
façam amizade com quem não aproveis, e que elas jamais sejam impuras. Oh! gente, levai-me a
sério, adorai ALLAH, fazei as CINCO PRECES diárias (SALAT), JEJUAI no mês
de RAMADAN e DISTRIBUIS de vossos bens em ZAKAT. Fazei
o HAJI (PEREGRINAÇÃO) desde que possível. Toda
a humanidade provém de ADÃO e EVA, um árabe não é superior a um não árabe, nem
um não árabe é superior a um árabe; o branco também não é superior ao negro,
nem o negro tem qualquer superioridade sobre o branco, exceto quanto à justiça
e aos bons atos. Sabei que todo muçulmano é um irmão de todo muçulmano e que os
muçulmanos CONSTITUEM UMA IRMANDADE. Nada que pertença ao irmão muçulmano é
lícito para outro muçulmano, a menos que seja dado livremente e de boa vontade.
Portanto, NÃO PRATICAIS A INJUSTIÇA entre vocês. Lembrai-vos
de que um dia vós estareis diante de Deus e respondereis por vossos atos.
Portanto, cuidado, não vos desvieis do CAMINHO DA JUSTIÇA depois que eu tiver
partido. Oh! gente, nenhum profeta
ou apóstolo virá depois de mim e nem surgirá uma nova fé. Raciocinai bem e
compreendei as palavras que vos estou transmitindo. Deixo-vos duas coisas, o
Alcorão e o meu exemplo, as sunnas, e se seguirdes esses dois, jamais vos
desviareis. Todos que me ouvem deverão
difundir minhas palavras para os outros, e estes para outros, e assim por
diante, e que o último que as ouvir possa compreender minhas palavras melhor do
que aqueles que agora me ouvem diretamente. Sede minha testemunha, ó Deus, de
que eu transmiti Vossa mensagem ao Vosso povo.” A MORTE DE MUHAMMAD (SAWS) Em
maio de 632, depois da PEREGRINAÇÃO DA, MUHAMMAD (saws) recrutou os
homens para uma expedição à Síria. Um dado curioso dessa expedição é
que Usama, filho de Zaid ibn Haritha (581-629), foi indicado o
comandante, embora ele só tivesse 20 anos e nenhuma experiência de comando. A
indicação provocou uma grande crítica, especialmente entre os veteranos mais
experimentados, que se viram substituídos por um rapaz imberbe. Não há
registros a respeito dos resultados dessa
expedição. Ibn Ishaq (704-608) tem uma nota curta onde relata o fato de
que eles fizeram alguns prisioneiros num porto, provavelmente do mar Vermelho. Certa noite de junho de
632, MUHAMMAD (saws) chamou um de seus libertos e lhe disse
que ALLAH (swt) tinha ordenado ir ao cemitério e rezar pelos mortos.
Acompanhado deste homem, ele saiu e quando estava entre os túmulos, dirigiu-se
aos mortos: "Que a paz esteja com vocês, ó povo dos túmulos. Felizes
são vocês porque estão muito melhor do que os homens daqui. As divergências
chegaram como ondas de escuridão, uma após a outra, sendo a última pior do que
a primeira.” Quando ele acabou de rezar, chamou seu liberto e voltou para casa.
Na manhã seguinte, sentiu uma violenta dor de cabeça. Ele tentou visitar suas
esposas, indo a casa de cada uma delas, mas desmaiou na casa de Maimuna.
As mulheres se reuniram em volta dele e lhe deram permissão para que, durante
sua doença, ele fosse cuidado na casa de Aisha. Devagar os homens estavam
terminando os preparativos para se juntarem à expedição de Usama, ainda
ressentidos com a indicação dele. MUHAMMAD (saws), no entanto, estava
forte o suficiente para realizar a cerimônia de apresentação de Usama com
a bandeira de guerra, um ritual introduzido pela primeira vez por Qusai. Então, ele amarrou um lenço
em volta de sua cabeça para acalmar a dor que incomodava muito e fez um esforço
para entrar na mesquita para as preces. A partida da expedição
de Usama foi retardada, tendo em vista do estado de saúde de MUHAMMAD (saws). Ele estava com muita febre. Não conseguindo dirigir as preces públicas,
pediu a Abu Bakr (573-634) que o substituísse. Certa vez, na ausência de
Abu Bakr, Omar ibn al Khattab (579-644) foi quem dirigiu as
preces. Ao reconhecer a voz de Omar, pois a porta do quarto
de Aisha dava diretamente para a mesquita, ele gritou de sua cama,
"não, não, somente Abu Bakr." Talvez ele quisesse enfatizar o
respeito que tinha por Abu Bakr como o mais velho. Algumas de suas esposas se reuniram
com outras mulheres e decidiram forçá-lo a tomar um remédio. MUHAMMAD (saws) perguntou-lhes porque elas estavam agindo assim e elas disseram que
estavam com receio de que pudesse ser pleurisia. Mas ele respondeu
que ALLAH (swt) não o afligiria com uma doença tão diabólica. Na verdade, à luz dos
modernos conhecimentos, PARECE PROVÁVEL que MUHAMMAD (saws) tenha MORRIDO DE PNEUMONIA. Talvez ele tivesse se RESFRIADO quando saiu para REZAR NO CEMITÉRIO,
pois na manhã seguinte ele acordou com uma terrível dor de cabeça e a partir
daí sua febre não baixou mais. No décimo dia de sua doença, a febre atingiu seu
ponto mais alto, ele ficou parcialmente consciente e seu corpo estava
atormentado pela dor. Então, na manhã seguinte, quando Abu Bakr estava
dirigindo a prece, a porta do quarto de Aisha rapidamente se abriu e
MUHAMMAD (saws) APARECEU SORRINDO NO PÁTIO DA MESQUITA. Ele acenou para OS FIÉIS para que continuassem A PRECE e SE SENTOU NO CHÃO para descansar. Quando as PRECES acabaram,
Abu Bakr se aproximou dizendo: FELIZ "Ó APÓSTOLO DE ALLAH (swt), vejo que hoje você está gozando DAS BENÇÃOS DE ALLAH (swt), como todos NÓS QUEREMOS." Achando que MUHAMMAD (saws) estava recuperado, ele pediu para visitar sua família, que vivia
do outro lado do oásis. MUHAMMAD (saws) voltou para
sua cama, deitou-se com a cabeça no peito de Aisha. Limpou seus dentes
energicamente e voltou a deitar-se. De repente, Aisha percebeu que
sua cabeça tinha ficado mais pesada. "SENHOR, CONCEDA-ME O PERDÃO", disse
ele. Seus olhos ficaram fixos. O MENSAGEIRO DE ALLAH (swt) tinha ido
encontrar-se com SEU SENHOR. 14
– O ÚLTIMO PROFETA PARA A HUMANIDADE. A crença dos MUÇULMANOS de
que o PROFETA MUHAMMAD (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), É O ÚLTIMO PROFETA DE DEUS, foi mal entendida por muitos povos, pelo que merece ser
explicada. Esta
crença, EM CASO ALGUM QUER DIZER que DEUS fechou as portas da Sua MISERICÓRDIA ou se ausentou, não impõe restrição à ascensão das grandes personalidades
religiosas. NEM LIMITA O APARECIMENTO DOS GRNDES LÍDERES ESPIRITUAIS, ou que OBSTRUA A EVOLUÇÃO dos grandes HOMENS PIEDOSOS. NEM QUER DIZER que DEUS preferiu os árabes, dos quais o PROFETA MUHAMMAD (que a Paz
e a Bênção de Deus estejam sobre ele), foi o escolhido. DEUS NÃO É PARTIDÁRIO de qualquer RAÇA, POVO ou GERAÇÃO e a PORTA DA SUA GRAÇA ESTÁ ABERTA e
sempre ACESSÍVEL aos que a PROCURAM. Ele
fala ao ser humano por qualquer destas formas: PRIMEIRO. Por INSPIRAÇÃO que ocorre na forma de sugestões ou ideias colocadas por DEUS nos CORAÇÕES E PENSAMENTOS dos seres humanos que são piedosos. SEGUNDO. Por DETRÁS DE UM VÉU que aparece na forma de VISÕES quando aquele que está
qualificado para as receber está acordado ou num estado de transe. TERCEIRO. Através
do MENSAGEIRO CELESTIAL, GABRIEL (que a Paz esteja com Ele), que foi mandado a TERRA com PALAVRAS DIVINAS concretas para transmitir ao escolhido MENSAGEIRO HUMANO. Está última forma é a mais elevada e aquela em que o ALCORÃO SAGRADO foi
transmitido ao PROFETA MUHAMMAD (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele),
está LIMITADA SÓ AOS PROFETAS, dos quais o PROFETA MUHAMMAD (que a Paz e a
Bênção de Deus estejam sobre ele), FOI O ÚLTIMO E O SELO. Há
outros pontos específicos os quais mostram porque o PROFETA MUHAMMAD (que a Paz
e a Bênção de Deus estejam sobre ele), é o ÚLTIMO PROFETA DE DEUS para toda a
humanidade. PRIMEIRO. O ALCORÃO SAGRADO declara em
palavras inequívocas que o PROFETA MUHAMMAD (que a Paz e a Bênção de Deus
estejam sobre ele), É ENVIADO A TODOS os seres humanos como APÓSTOLO DE DEUS, a
Quem pertence o domínio dos céus e da terra. Diz
DEUS NO ALCORÃO: ''Dize: Ó humanos, sou o
Mensageiro de Deus, para todos vós; Seu é o reino dos céus e da terra. Não há
mais divindade além d`Ele. Ele é Quem dá a vida e a morte! Crede, pois, em Deus
e em Seu Mensageiro, o Profeta iletrado, que crê em Deus e nas Suas palavras;
segui-o, para que vos encaminheis.'' (7ª Surata, versículo 158). Também
estabelece que o PROFETA MUHAMMAD (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre
ele), FOI ENVIADO só como UMA GRAÇA DE DEUS a todas as criaturas, humanas e
não humanas, igualmente. Diz Deus no Alcorão: ''E
não te enviamos, senão como misericórdia para a humanidade.'' (21ª Surata,
versículo 107). E disse ainda: ''Em verdade, Muhammad não
é o pai de nenhum de vossos homens, mas sim o Mensageiro de Deus e o pós termo
dos Profetas; sabei que Deus é Onisciente.'' (33ª Surata, versículo 40). O
ALCORÃO SAGRADO É A PALAVRA DE DEUS, e tudo o que diz é a verdade de Deus que todos os
muçulmanos defendem e em que todos os seres humanos devem refletir. A MENSAGEM DO PROFETA MUHAMMAD (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele),
não é simplesmente um renascimento nacional ou um monopólio racial ou uma
entrega temporária à escravidão e opressão. Nem
foi uma mudança abrupta ou uma reversão de tendências da história, a MENSAGEM DO PROFETA MUHAMMAD (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele). Foi e
certamente que ainda é, um renascimento universal, uma benção comum, uma
herança para toda a humanidade e uma entrega espiritual duradoura. É
uma continuação que evolui de mensagens prévias e uma bem balançada
incorporação de todas as revelações anteriores. Transcende
todas as limitações de raça, cor, e caracteres regionais, é dirigida a
humanidade de todos os tempos e é precisamente o que o ser humano precisa. Assim, um MUÇULMANO ACREDITA que o PROFETA MUHAMMAD (que a Paz e a Bênção de
Deus estejam sobre ele), é o ÚLTIMO PROFETA porque o ALCORÃO SAGRADO nos dá o
testemunho verdadeiro disso. E porque a MENSAGEM DO PROFETA tem as mais alta
qualidade de uma fé verdadeiramente universal e concludente. SEGUNDO. O próprio PROFETA MUHAMMAD (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele),
declarou que era o ÚLTIMO PROFETA DE DEUS, um muçulmano, ou qualquer outro,
sobre este assunto não pode duvidar da verdade desta revelação. Durante a sua
vida, o PROFETA MUHAMMAD (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), foi
conhecido como o mais VERDADEIRO, HONESTO E MODESTO. A
sua INTEGRIDADE e a sua VERDADE estiveram fora de dúvida não só nas visões dos
muçulmanos, mas também nas mentes dos seus oponentes mais aguerridos. O seu CARÁTER, os seus CONHECIMENTOS ESPIRITUAIS, e as suas reformas na sociedade,
não tiveram paralelo em toda a história da humanidade. E
resta saber se a história pode produzir alguma coisa igual ao PROFETA MUHAMMAD (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele). Ele disse que era o ÚLTIMO PROFETA, porque está foi a verdade de Deus, e não porque ele quisesse qualquer
glória pessoal ou visto nisso ganhos pessoais. A
vitória não alterou a sua conduta, o triunfo não enfraqueceu a suas excelentes
virtudes, e a força não corrompeu o seu caráter, ele foi INCORRUPTÍVEL, CONSISTENTE e INACESSÍVEL a qualquer noção de ganho pessoal ou glória, as suas
palavras espalhavam deslumbrante luz de sabedoria e verdade. TERCEIRO. O PROFETA MUHAMMAD (que A paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), foi o ÚNICO PROFETA que cumpriu a sua missão e completou o seu trabalho em LEVAR A PALAVRA DE DEUS aos seres humano em vida, antes de morrer. O ALCORÃO SAGRADO expressou
que a RELIGIÃO DE DEUS tinha sido aperfeiçoada, o FAVOR DE DEUS aos crentes
tinha sido completo e a verdade da revelação tinha sido guardada e será
preservada com toda a segurança. Quando o PROFETA MUHAMMAD (Que a Paz e a
Bênção de Deus estejam sobre ele) faleceu, a RELIGIÃO DO ISLAM foi
completada e a comunidade muçulmana crente, ficou bem estabelecida. O
ALCORÃO SAGRADO foi registrado durante a sua vida e preservado na sua total e original
versão. Todas estas ideias, de que a RELIGIÃO DE DEUS, tanto no conceito como
na aplicação, e que o REINO DE DEUS tinham sido estabelecidos aqui na TERRA,
foram completadas por MUHAMMAD (que a Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele). A
missão do PROFETA MUHAMMAD (que a Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele), o
seu exemplo e os seus conhecimentos provaram o ponto de vista de que o REINO DE DEUS não é um ideal que não se possa atingir ou alguma coisa só do outro mundo. CONTUDO é alguma coisa deste mundo também, alguma coisa que existiu e floresceu no
tempo do PROFETA MUHAMMAD (que a Paz e Bênção de Deus estejam sobre ele), e
pode existir e florescer em qualquer época enquanto houver crentes sinceros e
homens de fé. QUARTO. A ORDEM DE DEUS É de que
o PROFETA MUHAMMAD (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), é o ÚLTIMO PROFETA é baseada na original e pura autenticidade do ALCORÃO SAGRADO. Nos
concludentes e únicos conhecimentos do PROFETA MUHAMMAD (que a Paz e a Bênção
de Deus estejam sobre ele), na universalidade do ISLAM, e na
aplicabilidade dos ensinamentos do ALCORÃO SAGRADO para todas as situações, todas
as idades e todos os homens. Esta é a RELIGIÃO que
transcende todas as fronteiras e consegue penetrar, apesar de todas as
barreiras de raça, cor, idioma, idade e estatutos de opulência ou prestígio. É a RELIGIÃO que assegura a todos os seres humanos, igualdade, fraternidade,
liberdade, dignidade, paz, honra, guia e salvação. Esta
é a ESSÊNCIA PURA da RELIGIÃO DE DEUS. Louvado Seja, e a forma de ajuda que Ele
na Sua Misericórdia sempre estendeu ao ser humano desde o início da história. Com
o PROFETA MUHAMMAD (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) e o ALCORÃO SAGRADO, culminou a evolução religiosa. No entanto, não significa o fim da
história, ou que terminou a NECESSIDADE HUMANA DO GUIA DIVINO. Isto é só o
início de uma nova aproximação, a inauguração de uma nova era, na qual o homem
foi suficientemente provido de encaminhamento DIVINO e de exemplos práticos de
que necessitava. Este DIVINO GUIA esta contido no ALCORÃO SAGRADO, como a mais autêntica e
incorruptível REVELAÇÃO DE DEUS. E estes exemplos são encontrados na
personalidade do PROFETA MUHAMMAD (SWAS). QUINTO. Deus ordenou que o PROFETA MUHAMMAD (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre
ele), deverá ser o ÚLTIMO PROFETA. TODAVIA, esta DIVINA ORDEM foi
uma antecipação dos grandes acontecimentos históricos que se seguiram. Proclamou boas notícias para os seres humanos que deveria entrar em um novo
grau de maturidade intelectual. E elevação espiritual que deveria ter de fazer
ele próprio, sem novos profetas ou novas revelações. Ajudado pelos ricos legados
dos PROFETAS E REVELAÇÕES, tais como as encontradas no PROFETA MUHAMMAD (que
a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), e seus predecessores. Foi
em antecipação deste fato que as culturas, raças e regiões de todo o mundo se
tornaram mais fechadas aos outros que o gênero humano poderia fazer. Bem com uma RELIGIÃO UNIVERSAL na qual Deus ocupa a Sua reta posição e o ser humano se
sinta realizado. Foi um testemunho solene
para o grande papel que os conhecimentos avançados e os sérios compromissos
intelectuais influenciaram em termos de levar o ser humano até Deus. É a
verdade que o ser humano pode combinar os seus conhecimentos avançados e o seu
forte potencial intelectual com os ensinamentos morais e adaptar-se as LEIS DE DEUS. A história DA ASCENSÃO DOS PROFETA acabou com o PROFETA MUHAMMAD (que a Paz e a Bênção de Deus estejam
sobre ele), para dar ao ser humano a evidência de que ele pode amadurecer na
sua iniciativa própria. Para dar à ciência uma oportunidade para funcionar
devidamente e explicar o vasto domínio de DEUS. E dar a mente humana uma
oportunidade para refletir e aprofundar. A
natureza do ISLAM é tal que tem uma grande flexibilidade e
praticabilidade e pode resolver qualquer situação, a natureza do ALCORÃO SAGRADO é sem
dúvida universal, sempre reveladora e segura o seu encaminhamento. A natureza
da mensagem do PROFETA MUHAMMAD (que a paz e a Bênção de Deus estejam sobre
ele) é tal que é dirigida a todos os seres humanos e a todas as gerações. O
PROFETA MUHAMMAD (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), não foi
meramente um líder racial ou um libertador nacional, ele foi, e ainda é, um HOMEM DA HISTÓRIA E O MODELO daquele que PROCURA DEUS. Nele todos os exemplos
podem encontrar alguma coisa para aprender, EXEMPLOS excelentes de BONDADE e PIEDADE para serem SEGUIDOS. www.ccib.com.br.
Abraço
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