segunda-feira, 31 de outubro de 2016

II. RAJA YOGA. SAMADHI PADA



II. RAJA YOGA. Texto de I. K. Taimni (1898-1978). RAJA YOGA. Seção Um. SAMADHI PADA. Atha yoganusasanam. I-1. SERÁ FEITA AGORA UMA EXPOSIÇÃO DA YOGA. Geralmente, um tratado dessa natureza, em sânscrito, começa com um sutra que dá uma ideia da natureza da tarefa. O presente tratado é uma “exposição” do Yoga. O autor não pretende ser o descobridor dessa ciência, mas apenas um expositor, que tentou condensar em uns poucos sutras todo o conhecimento essencial concernente à ciência que um estudante ou aspirante deve possuir. Muito pouco se conhece sobre Patanjali. Embora não tenhamos sobre ele uma informação que possa ser chamada propriamente histórica, ainda assim, de acordo com a tradição oculta, ele foi a mesma pessoa conhecida como Govinda Yogi e que iniciou Samkaracarya na ciência do Yoga. Da maneira magistral com que ele expôs o tema do Yoga nos Yoga Sutra, é obvio que ele foi um yogi muito avançado, com um conhecimento pessoal de todos os aspectos do Yoga, inclusive sua técnica prática. Como o método de expor um assunto na forma dos sutras é peculiar e geralmente pouco familiar aos estudantes ocidentais, que não conhecem a linguagem sânscrita, talvez não fosse demais dizer-se aqui umas poucas palavras sobre esse método clássico, adotado pelos sábios e letrados antigos na sua exposição que fizeram de alguns dos mais importantes temas. A palavra sutram, em sânscrito, significa “um fio” e este significado primário deu origem ao secundário de sutram como um aforismo. Do mesmo modo que um fio une uma quantidade de contas num rosário, a subjacente continuidade da ideia une, em linhas gerais, os aspectos essenciais de um tema. As características mais importantes desse método são a máxima condensação, consistente com a exposição clara de todos os aspectos essenciais, e a continuidade do tema fundamental, apesar da aparente descontinuidade das ideias apresentadas. Esta última característica é digna de nota, pois o esforço para se reconhecer o “fio” oculto do raciocínio, sob ideias aparentemente desconexas, muito frequentemente fornece a chave para o significado de muitos sutras. Deve-se lembrar que este método de exposição prevaleceu numa época em que a imprensa era desconhecida, e a maioria dos mais importantes tratados tinha de ser memorizada pelo estudante. Daí, a necessidade de condensar ao máximo. É claro que nada de essencial foi deixado de lado, mas tudo aquilo com que se esperava que o estudante estivesse familiarizado, ou que ele pudesse facilmente inferir do contexto, era cortado impiedosamente. O estudante verificará, em um estudo cuidadoso, quão enorme é a quantidade de conhecimento teórico e prático que o autor conseguiu incorporar em tão pequeno tratado. Tudo quanto é necessário para a devida compreensão do assunto foi dado num ou noutro lugar, sob forma estrutural. Mas a essência do conhecimento requerido tem que ser extraída, convenientemente preparada, analisada e assimilada, antes que o assunto possa ser completa e integralmente compreendido. O método sutra de exposição pode parecer, ao estudante moderno, desnecessariamente obscuro e difícil, mas se ele se dedicar ao trabalho requerido para domínio do assunto, compreenderá realmente sua superioridade sobre todos os demais métodos modernos de apresentação, demasiadamente fáceis. A necessidade de lutar com as palavras e as ideias e extrair seus significados ocultos assegura uma assimilação bastante completa do conhecimento e desenvolve, simultaneamente, os poderes e as faculdades da mente, em especial aquela importante e indispensável capacidade de extrair do recôndito da própria mente o conhecimento nele oculto. Embora esse método de exposição seja muito eficaz, apresenta também suas desvantagens. A principal é a dificuldade com que o estudante comum, não completamente familiarizado com o assunto, depara-se para encontrar o significado correto. Não somente é possível que ele considere muitos sutras difíceis de compreender, tendo em vista sua concisão, mas pode entender de modo completamente equivocado alguns deles, e perder-se de modo irremediável. Lembremo-nos de que, num tratado como o dos Yoga Sutras, por trás de muitas palavras há todo um padrão de reflexão, do qual a palavra é um mero símbolo. Para compreender o verdadeiro significado dos sutras, temos que estar inteiramente familiarizados com tais padrões. A dificuldade aumenta ainda mais, quando as palavras precisam ser traduzidas para um outro idioma que não contém termos exatamente equivalente. Aqueles que escreveram esses tratados tinham mentes superiores, eram mestres do tema e da linguagem com a qual lidavam. Não poderia haver falhas em seu método de apresentação. Mas ao longo do tempo, é possível que tenham ocorrido alterações fundamentais no significado das palavras e nos padrões de pensamento daqueles que estudaram esses tratados. E este fato gera infinitas possibilidades de enganos e interpretações errôneas de alguns dos sutras. Em tratados de natureza puramente filosófica ou religiosa, talvez tais equívocos não tivessem tanta importância, mas em um de natureza altamente técnica e prática, como os Yoga Sutras, podem levar a grandes complicações e, mesmo, sérios perigos. Felizmente, para o estudante sério, o Yoga sempre foi uma ciência viva no Oriente, e que tem contado com uma sucessão ininterrupta de especialistas vivos que continuamente verificam, com base em suas experiências pessoais, as verdades básicas dessa ciência. Isso tem ajudado não somente a manter vivas e puras as tradições da cultura do Yoga, mas também a preservar os significados das palavras técnicas, utilizadas nessa ciência, numa forma claramente definida e exata. Somente quando uma ciência está divorciada completamente de sua aplicação prática é que ela tende a perder-se num emaranhado de palavras que perderam seu significado e sua relação com os fatos. Ao mesmo tempo em que o método de apresentar um assunto sob a forma de sutras mostra-se perfeitamente adequado ao estudante prático e avançado, não há como negar sua difícil adequação às nossas condições modernas. Nos tempos antigos, aqueles que estudavam esses sutras tinham fácil acesso aos instrutores da ciência, que elaboravam o conhecimento corporificado em uma forma condensada, preenchiam as lacunas e davam orientação prática. Esses estudantes tinham tempo para pensar, meditar e extrair os significados por si mesmos. O estudante moderno, que está interessado apenas no estudo teórico da filosofia do Yoga, e que  não a está praticando sob a orientação de um instrutor especializado, não tem nenhuma dessas facilidades, e necessita de uma exposição clara e elaborada para que possa ter uma adequada compreensão do assunto. O estudante precisa de um comentário que não apenas explique o significado óbvio, mas também o significado oculto das palavras e expressões utilizadas, em termos dos conceitos com os quais está familiarizado e que pode facilmente compreender. Ele deseja seu alimento não sob a forma de “um comprimido”, mas de forma volumosa e, se possível, saborosa. Livro A Ciência do Yoga. Abraço. Davi.

III. REFLEXÕES SOBRE O CULTO DA IGREJA.



Cristianismo. Texto de Geoffrey Hodson (1886-1983). Capítulo III. OS SANTOS ANJOS. Esta separação é a causa principal de todo sofrimento humano. Podemos, entretanto, libertar-nos da “grande heresia”, como se tem chamado a separação, pela meditação sobre a unidade e pela prática contínua da perfeita cooperação com os anjos e com os outros, em nosso trabalho. Um anjo deu uma vez ao autor conselhos muito úteis sobre este assunto, publicado em seu livro Sede Perfeitos, do qual pode apropriadamente citar: “ A fim de conseguir este grande resultado e ganhar o prêmio da bem aventurança eterna, ele (o aspirante à vida espiritual) precisa empreender a tarefa de emancipar-se da ilusão multissecular da separação. Precisa aprender a rasgar o véu da ilusão e saber que muitas sombras podem ser dissipadas pela única Luz e que embora as sombras sejam incontáveis como as areias da praia, a Luz é Uma. Para esta Luz precisa ele ascender, descobrir-se para ela e libertar-se para sempre da auto identificação com as sombras do mundo sombrio, através das quais tem evoluído. Precisa aprender a passar “do irreal para o real, das trevas para Luz, e da morte para a imortalidade”. Para auxiliá-lo nesta grande tarefa ele precisa praticar constantemente a arte da Unificação, a suprema arte da qual nascem todas as demais. Precisa aprender a ver-se em cada forma, a encontrar-se em cada semelhante, a reconhecer a Luz que é ele próprio atrás de cada sombra projetada sobre as areias sempre movediças do espaço e do tempo. Ele pode principiar com os homens, os animais, os vegetais ou as pedras preciosas; com as rochas, árvores, flores, pássaros, sua própria raça ou outra, os oprimidos, os dacaídos, o santo ou o Salvador. Ele pode tomar a massa ou o indivíduo, a árvore ou simples folha, o oceano ou um simples grão de areia. Em sua longa peregrinação terá encontrado uma afinidade com a Natureza ou com os homens, que poderá servir como um ponto de partida, do qual possa iniciar a jornada da afinidade e desta para a identidade. Utilizando o objeto pelo qual sinta mais atração meditará, procurando encontrar-se nele, conhecer e sentir em e com as mentes e corações dos outros. Meditando, esforçar-se-á por captar o ritmo das vidas de outros, fundindo a sua própria com a deles. Escutará a música, buscará a visão e sentirá o pulsar da alma dos outros, e tendo-os encontrado, os conhecerá como seus próprios. A vida se torna então uma grande experiência para ele, e o mundo, um estúdio no qual pratica a sua arte. Não mais indagará o que pense ou sinta o seu irmão. Não mais se deterá na dor ou forma de uma paisagem ou folha, de uma concha ou dicótomo (que foi separado ou dividido em dois), porque sabe que aquilo que uma vez pareceu revelar, serve agora apenas para ocultar o conhecimento que ele deseja. Ele procura a alma de todas as coisas, grandes ou pequenas; para encontrá-la, precisa tornar-se a concha, o diamante, a haste de grama, a florzinha, a águia ou a pomba. Precisa tornar-se o seu irmão humano, conhece-lo melhor do que a si próprio, e ver mais claramente que ele é a perspectiva de sua vida. Precisa aprender a verter gotas de si mesmo, através dos mundos, nos corações dos demais. Precisa mergulhar nas profundezas das almas dos outros, como um seixo cai numa cisterna. Se o variado grupo da Natureza suscita doce beleza de sua alma, então deve refugiar-se na Natureza. Sentado sob os frondosos galhos de uma velha árvore, pode procurar penetrar sua alma; pode aprender a sentir as forças poderosas que sobem da raiz para o tronco, deste para a haste, da haste à folha e através da folha flui para o espaço, em correntes radiantes e magnéticas. Pode aprender a oscilar com o árvore sob a pressão dos ventos, a sentir a tensão e a guindagem com que sua verticalidade é mantida, pode sentir a evolvente consciência interna, dilatando-se ao longo das linhas de forças que governam seu crescimento, em resposta ao impulso condutor da Vontade Divina. Pode sentir seu poder pulsando através do átomo e da célula. Se uma folha cai da árvore, ele também deve cair, reconhecendo-se uno com a folha, quando ela gira e flutua, colhida pelos remoinhos de vento, ele também deve girar e flutuar, e conhecer a sensação até da mais leve pressão das correntes de ar roçando nas curvaturas internas e externas da folha. Deve afundar-se com a folha, adejando até o chão, e ali achar repouso, imerso ao milhar de outras folhas. Assim, dia a dia, com infatigável paciência, meditará, procurando penetrar no âmago do coração, na própria vida da árvore. Com a intensidade do desejo, com mente concentrada e resoluta, atingirá aquele nível de unidade onde a vida da árvore e a vida do homem se conhecem como uma. Enquanto não se realizar esse efeito, isto deve ser a prática diária de sua vida. Cada ânsia pelo objeto do desejo, cada anelo de união com o objeto do seu amor, que sempre conheceu, deve ser transmitido e dirigido como aspiração flamejante, determinação invencível, para unir-se à vida além de toda forma, encontrar a alma da unidade, a própria essência da união, perder-se no oceano de vida uma, unir-se a Deus. Em todo trabalho de equipe –  e os serviços de nossa igreja podem, como propriedade, ser considerados trabalhos de equipe – faríamos bem começar fazendo uma tentativa deliberada e consciente, para seguir este conselho. Atualmente, somos muitíssimos individualistas em todos os nossos esforços. O anjo que dirige o serviço tem, portanto, que procurar unificar-nos. Ele estende sua aura ao nosso redor, atrai e concentra todas as numerosas correntes de forças separadas e funde-as numa única. O sacerdote, também, deve sentir uma necessidade semelhante de sorte que uma determinada parcela de sua atenção e poder seja desviada do seu outro trabalho a fim de fazer por nós o que deveríamos ter aptidão para fazer por nós mesmos. Podemos, em primeiro lugar, tentar unificar-nos uns com os outros, depois com os sacerdotes e coroinhas (aquele que ajuda o sacerdote nos ofícios divinos), e depois com os anjos, formando deste modo uma unidade, um organismo vivente dedicado ao serviço do Senhor e por último unificado com Ele. Este fato de unificação é uma necessidade fundamental e básica em toda a nossa  vida e trabalho da Igreja. Devemos manter-nos intimamente unidos em termos de consciência, de forma a produzir uma grande corrente de força, a qual ascenderá para Deus, e servirá como perfeito cálice para a recepção e distribuição do poder e bênção espirituais que Ele derrama em resposta. Embora possamos não estar cientes disso, se alguém do grupo não está em harmonia com seus irmãos, sente-se deprimido, crítico ou egocêntrico, pode arruinar seriamente parte do trabalho. Por mais arduamente que trabalhem o resto da congregação, o sacerdote e os anjos, não será possível um resultado perfeito, nestas condições. Nossa responsabilidade, bem como nosso privilégio de membros da Igreja, é, pois, muito grande, e é importante que venhamos para a igreja num espírito de amor, de unidade, de reverência e auto recolhimento para servir e adorar o Senhor. Se falharmos a este respeito, e formos arrastados pela força da devoção alheia, poderemos atuar qual uma droga em todo o serviço, impedindo a consecução daquela beleza e perfeição imaculadas do cerimonial, condição indispensável para atingirmos nosso ideal de verdadeira beleza e perfeição imaculadas do cerimonial, condição indispensável para atingirmos nosso ideal de verdadeira adoração. Se nos esforçarmos para unir nossas consciências com as dos anjos, muito poderemos aprender deles. Por exemplo, a atitude deles para com o Nosso Senhor e Nossa Senhora e com a Santa Eucaristia, é de intensa reverência, humildade, adoração e completa anulação de si próprio ante a presença da glória e esplendor transcendente. A reverência brilha através de todo o seu trabalho, de forma que tudo o que fazem com santidade e beleza, e com aquela indefinível espiritualidade, que é a característica tão marcante das hostes angélicas. Entre mesclada (misturada) com a sua reverência total, há também uma alegria que impregna a sua vida de trabalho. Não poderíamos aprender com eles e tentar conseguir este estado ideal? Muitas vezes, quando estamos reverente não estamos muito alegres, e quando nos sentimos felizes somos propensos a perder nossa reverência. Esquecemos a divindade inerente de todas as pessoas e todas as coisas; os anjos parecem nunca se esquecerem da Presença de Deus Imanente. A divindade e santidade de todas as coisas parecem ser continuamente evidentes para eles. Quer estejam executando uma tarefa puramente religiosa, dirigindo correntes de força, ou trabalhando por um dos outros reinos da Natureza, há sempre está reverência tributada ao Deus interno, que parece ser uma qualidade fundamental de suas consciências. Isto não os faz beatos num sentido vulgar, porque há sempre amor, satisfação e alegria em seus corações. Assim faremos bem, tanto em nossas vidas diárias como em nossa frequência à Igreja, de combinar a reverência com a alegria. Se apenas tentarmos imprimir em nossos caracteres as qualidades que os anjos possuem em um grau tão marcante, a cooperação com eles será muito mais facilmente atingível e todo o trabalho que nos esforçarmos para fazer para Nosso Senhor será vitalizado e enriquecido pela união com nossos irmãos das hostes angélicas. O autor escreveu mais amplamente sobre este assunto em seus livros – A Fraternidade de Anjos e de Homens – e Assim eu ouvi. A META DA VIDA CRISTÃ. O escopo de todo o culto da Igreja e a meta de todo esforço espiritual é entrar em união como o objetivo da devoção. Para os cristãos, porém, a meta é a atuo identificação como o princípio Crístico em nós, e através dele, com o Próprio Nosso Senhor, e daí com toda a vida manifestada. Não basta desenvolvermos certos poderes ocultos, abrirmos os centros internos ou aprendermos a verter corrente de força. A posse de habilidades especiais aumenta nossa utilidade como servidores do Senhor, porém no desenvolvimento e uso das mesmas nossa atenção nunca deve afastar-se inteiramente do verdadeiro propósito do culto da igreja e da vida Cristã. Enquanto prestamos a devida atenção aos atos externos da adoração, para o fluxo de amor e devoção a Deus como manifestado em Nosso Senhor e Nossa Senhora, na comunhão dos santos e Santos Anjos, é importante que sempre nos recordemos de nossa própria inerente divindade, que é nossa suprema obrigação manifestar continuamente na Terra. Finalmente, devemos estar unidos ao nosso Deus interno, porque somente pelo poder desta recôndita divindade podemos tornar-nos Salvadores do mundo. Para atingir esta meta não há, em realidade, necessidade do culto da igreja, porque Deus está presente em toda a parte. Ele está presente em toda coisa vivente, em nossos lares, nas ruas, no campo ou nas favelas, da mesma forma que Ele está presente, numa medida especial, em Seu Santo Altar. Se alguma vez aprendermos  a vê-lo em qualquer destes lugares, nós O veremos em todas as partes. Não podemos fazer isto, entretanto, enquanto não começarmos a encontra-lo dentro de nós, pois é somente com os olhos do Deus interno que veremos o Deus esterno. Numa escritura hindu, Ele diz dá mais linda forma: “Quem Me vê em todas as coisas e todas as coisas em Mim, Eu jamais o abandonarei nem ele jamais Me abandonará”. Tal visão divina não deve ser confundida com os poderes de cognição ligeiramente dilatados que o psíquico alcança. A não ser que possamos ver Deus no mundo físico, a clarividência não nos auxiliará a vê-lo no mundo super físico. O psiquismo do pensamento e uma capacidade especial para a projeção do poder, são de pequeníssimo valor para nós, adoradores da igreja, se permitirmos que se tornem fins em si a nos esqueçamos de que são apenas degraus, e nem por isso degraus essenciais, na Senda para a divindade. De outro lado, se tivermos sempre a meta em mira, todo o nosso trabalho, seja dos mundos espiritual, físico ou material, será enriquecido por todo novo poder que a Igreja nos ajuda a desenvolver. Nós nos tornaremos mais eficientes em nosso trabalho da Igreja se nos diligenciarmos em realizar a presença vivente de Deus ao redor e no interior de cada um de nós, e procurarmos unificar-nos ali com Ele. O membro ideal de uma congregação é certamente aquele que se esforça continuamente por levar todos os seus poderes e faculdades no maia alto grau de desenvolvimento e perfeição, e que, ao mesmo tempo, se engolfa numa realização cada vez mais profunda do Deus dentro de si e de todos os seres. Se tivermos a visão certa – a visão crística – nós O veremos através dos olhos de todas as pessoas. Por mais baixa ou aparentemente degradante que uma pessoa pareça estar, o Cristo está dentro dela, se pudermos apenas trespassar o véu. O veremos ali; talvez solicitando-nos o serviço de que os decaídos necessitam urgentemente. Tal serviço não é prestado somente à humanidade ignorante e fraca, porém ao Cristo que mora em seu interior e é “a esperança de glória” de toda a espécie humana. Não disse Ele: “Tudo o que fizeste pela menor destas minhas criaturas, vós o fizestes para mim”? Quando esta visão do Cristo no homem começa a despontar em nós, estamos com certeza nos acercando do momento de união e o dia da reconciliação não está muito longe. A Senda Espiritual para esta gloriosa consumação é longa e difícil de palmilhar. A Igreja, entretanto, é nosso guia e apoio infalíveis. Em seus serviços e sua vida podemos obter a necessária elevação e fortaleza, e ano após ano podemos fazer um definido avanço para a meta de nossa existência. A medida que nos elevamos, conduzimos toda a humanidade conosco, como o fez Nosso Senhor. Esplêndido, certamente, será o trabalho da Igreja no mundo, quando ela contar entre os seus seguidores, com um número rapidamente crescente de homens e mulheres de visão espiritual, poder e autoconhecimento. Ela começará então a ocupar seu legítimo lugar na vida das nações, como inspiradora de toda reforma e a fonte inesgotável daquele poder que acelerará a evolução da humanidade. Livro O Lado Interno do Culto Na Igreja. Abraço. Davi.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

ELEIÇÕES AMERICANAS 2016. RETA FINAL.



Na reta final às eleições americana, faltando 12 dias, o pleito está marcado para 8 de novembro, acirrar-se o embate entre os candidatos a disputa pela Casa Branca. Pelo Partido Republicano Donald Trump e pelo Democrata Hillary Clinton. Nessa fase da campanha, passada as primárias nos 52 Estados da Federação, onde foram eleitos os 538 delegados que interação o Colégio Eleitoral que escolherá o novo Presidente dos Estados Unidos. Um detalhe importante é que mesmo o candidato tendo a maioria de votos da população na eleição regular, se não alcançar o mínimo de 270 votos no Colégio Eleitoral, não será eleito. Assim quem escolhe o Presidente é de fato os representantes do Colégio Eleitoral. Nessa expectativa, pesquisas recentes apontam que Hillary já teria 304 votos no Colégio Eleitoral, mais que suficientes à elegê-la. Segue relação dos Estados com a quantidade de delegados: Alabama 9, Arizona 11, Arkansas 6, Carolina do Norte 15, Carolina do Sul 9, Colorado 9, Connecticut 7, Indiana 11, Iowa 6, Kansas 6, Kentucky 8, Louisiana 8, Maryland 10, Massachussets 11, Michigan 16, Minnesota 10, Mississipi 6, Montana 3, Nebraska 5, Nevada 6, Nova Jersey 14, New Hampshire 4, Novo México 5, Rhode Island 4, Tennessee 11, Utah 6, Vermont 3, Virgínia 13, Virgínia Ocidental 5, Washington 12, Wisconsin 10, Wyoming 3, Califórnia 55, Flórida 29, Illinois 20, Nova Iorque 29, Pensilvânia 20, Texas 38, Ohio 18, Michigan 16, Geórgia 16. Alasca 3, Dakota do Norte 3, Dakota do Sul 3, Delawere 3, Distrito de Colúmbia 3, Havaí 4, Idaho 4, Maine 4, Oregon 7, Oklahoma 7. A democracia americana é atípica e funciona desde os tempos do Primeiro Presidente George Washington (1732-1799) que governou os Estados Unidos da América de (30 de abril de 1789 a 4 de março de 1797). Portanto são 227 anos duma representação popular onde o Colégio Eleitoral e o povo escolhem o Chefe da nação; é claro que com o tempo houve variações, mas os princípios norteadores continuam os mesmos. Apesar dos Estados Unidos possuírem mais de 90 legendas partidárias registradas na Justiça Eleitoral, apenas Republicanos e Democratas tem representação no Congresso. Isso proporciona um equilíbrio e direcionamento à uma ideologia e visão nacionalista que prioriza o povo e a nação. Além da formação de liderança capaz de conduzir o país não baseado em corporativismo partidário, mas nas instituições democráticas e organizações capitalistas e societárias.  Se bem, que os dois atuais candidatos não são exatamente aquilo que os americanos tem desejo de ver governando sua nação. Haja vista a enorme rejeição dos mesmos, principalmente de Trump com quase 60% segundo noticiado em pesquisas populares recentes. As mídias estaduais e conglomerados de comunicações nacionais incentivam desde o início do ano eleitoral á que os eleitores compareçam as urnas para declararem sua preferência, já que o voto por lá é facultativo. Nestes últimos dias que antecedem o pleito, o que se tem visto entre os candidatos são acusações de ambos os lados. Nas entrevistas em programas de televisão e nos debates patrocinados pelas grandes redes de comunicações tem sido vergonhoso o procedimento em busca da aceitação como o melhor candidato. Hillary, segundo recentes pesquisas, já se destaca com 7% da intenção de voto sobre seu oponente. Trump desgastado por acusações xenofóbicas contra as mulheres, foi flagrado em áudio de 2005 dizendo: "por ser celebridade poderia fazer o que quisesse com as mulheres", além de algumas terem aparecido na televisão acusando-o de assédio sexual, fato que gerou protesto até de seus cooperadores de campanha. E alguns empresários e políticos que apoiam a legenda, por estes escândalos protagonizados pelo candidato, formalmente retiraram seu apoio. A direção do Partido aconselhou que ele desistisse da candidatura, sendo substituído por outro. Em mais uma atitude vergonhosa declarou que num dos debate sentiu Hillary eufórica no começo e relaxada no final, insinuando que ela tivesse tomado alguma substância química. Sugeriu assim, que ambos fizessem exames médicos após os novos debates. Num dos últimos debate Trump mirou suas baterias contra o ex Presidente Bill Clinton, esposo de Hillary, acusando-o de assediar mulheres, além de Monica Lewinsky, inclusive uma destas suposta personagem estava na plateia assistindo o debate ao vivo em rede nacional. Esse é o baixo nível a que chegou a campanha na reta final. Trump causou polêmica na imprensa norte americana ao dizer que o Presidente Wladimir Putin é mais competente que o Presidente Barack Obama. O candidato Republicano sugeriu que se eleito chegará a um acordo com a Rússia na questão da Síria e Ucrânia. Se percebe que a esfera da campanha extrapola o território americano alcançando suposições de questões diplomáticas. Hillary se aproveita de todos estes deslizes do temperamental Trump, para aparentemente consolidar sua vitória (ao que parece) nas urnas no próximo dia 8 de novembro. Entretanto, suponho, falhando em alguns aspectos por tentar responder Trump a altura com a mesma moeda, entrando no jogo da politicagem barata do opositor. A questão da conta de seus e mails particulares, que quando Secretária de Estado não usou o servidor Federal para tal procedimento como recomendado pelo Departamento de Estado, expondo sua privacidade e a do Governo Americano na rede mundial é uma situação usada pelo Trump que disse: se eleito mandará que a Justiça investigue o caso e encontrando provas documentais a candidata seja presa. A candidata Hillary fez supostas acusações  de que a Rússia hackeou seus e mails dos computadores do Comitê Democrata Nacional, criticando também a relação explícita do seu adversário com o líder do Kremlin. Essas supostas denúncias não foram comprovadas, não levando crer que esse fato tenha implicação a favor do candidato Republicano. Além de não influenciar em nada no processo eleitoral que prevê, segundo tudo indica, a eleição da candidata Democrata. Mas criou um mal estar com o governo russo, totalmente desnecessário arranhando o relacionamento entre os dois países, que nestes tempos difíceis devem ser pautado pela harmonia e diálogo responsável. Uma recente informação veiculada na mídia americana (27/10) pode abalar a candidatura Democrata. Vazamento de e mails comprometem Hillary e a Fundação Clinton de propriedade de sua marido, que teria recebido quase US$ 80.000.000 dólares relacionado a tráfico de influência. Algo de interessante nas eleições norte americanas é a tendências dos principais partidos que sempre disputam as eleições a Casa branca. O Partido Republicano foi fundado em 1854, tendo como símbolo um elefante. Suas principais ideologias são: Governo limitado (pouca atuação do Governo na economia), conservadorismo, pouco investimento em áreas sociais, liberalismo econômico (liberdade de mercado). Baixos impostos (principalmente para as indústrias e classes mais ricas), defesa da moral e dos bons costumes. Trump parece, com os exemplos citados, não se encaixar nesse dois últimos itens. Os principais segmentos sociais que apoiam esse partido são: banqueiros, empresários, norte americanos de famílias tradicionais e conservadoras, profissionais liberais, empreendedores, profissionais do sistema financeiro, protestantes conservadores dentre outros. Os últimos Presidentes do Partido Republicanos foram Richard Nixon (1969-1974), Gerald Ford (1974-1977), Ronald Reagan (1981-1989), George H. W. Bush (1989-1993), George W. Bush (2001-2009). O Partido Democrata foi fundado em 1792 (histórico) e em 1828 (moderno). Seu símbolo é o burro. Suas principais ideologias são: Participação do Estado nas áreas sociais para garantir a necessidade dos cidadãos, cobrança de impostos mais elevados para os mais ricos. O Estado deve regular o mercado para que não ocorra distorções. Os principais segmentos sociais que apoiam o partido são: intelectuais, professores, jornalistas, artistas, trabalhadores sindicalizados, latinos, imigrantes, homossexuais, católicos, judeus entre outros. Os últimos Presidentes  do Partido Democratas foram; Harry S. Truman (1945-1953), John Fitzgerald Kennedy (1961-1963), Lyndon B. Johnson (1963-1969), Jimmy Carter (1977-1981), Bill Clinton (1993-2001), Barack Obama (2009-2016). O próximo Presidente governará os americanos a partir de 20 de fevereiro de 2017. Essa alternância de poder entre as ideologias conservadoras (neoliberais) e liberais (“socialistas”) prioriza, suponho, na manufatura e desenvolvimento, assistência social e interesse aos menos favorecidos, caminhos para a interação da sustentabilidade responsável. Os governos nacionais, principalmente das grandes potências, devem priorizar urgentemente um protocolo de limitação dos nocivos poluentes hidrogênio, carbono, fluor e cloro, gazes altamente tóxicos (responsável por 14% da devastação) que estão destruindo a camada de ozônio da Terra, expondo o Planeta a um aquecimento de 3ºC nos últimos dez anos. O Partido Democrata tem compromisso com esse propósito de redução gradativa do efeito estufa. "Na madrugada desse sábado (15/10/16) a Comunidade Internacional chegou a um acordo histórico para limitar a emissão de gases que provocam o efeito estufa. Representantes de 197 países, reunidos em Kigali, Ruanda, firmaram um calendário para a eliminação progressiva dos hidrofluocarbonetos (HFC) um gás utilizado para refrigeração que é 14 mil vezes mais nocivo que o monóxido de carbono. O acordo considerado histórico é uma emenda ao Protocolo de Montreal sobre a proteção da camada de ozônio. Segundo o texto, os países ricos vão agir mais rápido que as nações em desenvolvimento. O calendário adotado neste sábado prevê que um primeiro grupo de países, os chamados desenvolvidos, reduza sua produção e consumo de HFC em 10% antes do final de 2019 em relação aos níveis de 2011-2013, e 85% antes de 2036. Um segundo grupo de países em via de desenvolvimento entre eles o Brasil e a China (o maior produtor mundial de HFC - e os africanos se comprometeu a iniciar sua transição em 2024. Eles deverão reduzir 10% do consumo em relação aos níveis de 2020-2022 até 2029, e 80% até 2045. Um terceiro grupo de países em desenvolvimento incluindo Índia, Paquistão, Iran, Arábia Saudita e os países do Golfo, só começarão a redução a partir de 2028. A eliminação dos hidrocarbonetos da atmosfera vai permitir a redução da temperatura da Terra em 0,5ºC até 2100, contribuindo para a luta contra o aquecimento global. No ano passado, durante a COP 21 em Paris (A Conferência do Clima de Paris que foi oficialmente conhecida como a 21ª Conferência das Partes realizada pela Convenção da ONU sobre alterações climáticas) prometemos proteger o mundo dos piores efeitos das mudanças climáticas, afirmou o Diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) Erik Solheim, citado em um comunicado. Hoje honramos esta promessa, festejou. Juridicamente vinculante, o acordo de Kigali, envia também um sinal positivo a menos de um mês da próxima grande Conferência sobre o Clima Global, a COP 22 em Marrakesh - Marrocos. Os HFCs (gases expelidos por geladeiras, freezes, ar condicionados, lançador de sprays, condicionador de ar dentre outros)  foram introduzidos nos anos 1990 para substituir produtos químicos, que haviam sido banidos por causar buraco na camada de ozônio, mas revelaram-se catastróficos para o aquecimento global. No entanto trocar HFCs, por gases alternativos, como amônia, água ou hidro fluorolefina (HFO), pode custar caro para países em desenvolvimento afetados por temperaturas elevadas como a Índia". Esse é um grande avanço da Comunidade Científica Mundial. Sendo realmente implementado esse programa, que é o desejo de todas as nações, finalmente o Planeta começa a respirar aliviado, pelo retardo da contagem regressiva de sua destruição. Isso por que ainda precisamos providenciar políticas públicas para proteger as florestas, as nascente de água doce, contra a depredação dos ecossistemas e nichos ecológicos, as vegetações costeira que margeiam os rios e lagoas. As restingas, pântanos, recifes e corais no continente e no mar precisam ser resguardados. É urgente a pesquisa e uso de fontes alternativas de energia em escala, global desde a pesquisa, técnica, industrial e comercial das nações desenvolvidas e em desenvolvimento. Devemos investigar e estabelecer técnicas de procedimento sustentável que minimizem a agressão que provoca dor e exaustão à Natureza. Prontamente usando instrumento que recupere aquilo que foi removido, por outro de espécie complementar baseada no princípio do reflorestamento recíproco. Dois problemas fundamentais deverão ser resolvidos nos próximos 100 anos: a fome no Planeta e a escassez de água potável para a atual população de sete bilhões e trezentos milhões (7.300.000.000) de pessoas que no período citado será acrescida de 53%  três bilhões e oitocentos e sessenta e nove milhões (3.869.000.000). Perfazendo um total estimado de onze bilhões e cento e sessenta e nove milhões (11.169.000.000) pessoas. Atualmente os recursos alimentares deixam de suprir com o mínimo de calorias necessárias para evitar a desnutrição e subnutrição, além da morte mais de um bilhão e trezentos milhões de pessoas (1.300.000.000) no mundo. Esta super população terrestre requererá dos governos nacionais uma política clara de contenção da natalidade; outro problema, que passa pelo crivo da ética, valores morais e espirituais. Caso não encontremos solução razoável para estes nossos irmãos, famintos e excluídos das riquezas e bem estar das nações, as Futuras Guerras Mundiais se realizarão periodicamente em espaços curtos pondo em risco de extinção a vida humana, a fauna e a flora sobre a Terra. A água potável num futuro bem próximo será um dos bens mais valiosos do planeta. As fontes e mananciais de águas serão disputados pelas nações, prevalecendo o poder econômico e  a força militar. O perigoso arsenal nuclear, apesar de sua parcial destruição, ainda é capaz de aniquilar pelo menos quatro Planetas Terras em volume de megatons (unidade de medida utilizada em armas nucleares que corresponde ao valor da energia liberada pela explosão de um milhão de tonelada de trinitrotolueno). Os países com armamento nuclear são: Iran, Israel, Coreia do Norte, Paquistão, Índia, China, Reino Unido e França. Especialmente Rússia e Estados Unidos que detém juntos mais de 85% do arsenal nuclear mundial. Os russos tem estimado 8.400 ogivas nucleares e 1.720 estrategicamente operacionais. Aos americanos é estimado 7.650 ogivas nucleares, sendo 2.150 estrategicamente operacionais. O detalhe é que os americanos tem potencial nuclear implantado em outros países como: Bélgica, Alemanha, Itália, Holanda e Turquia. A insanidade humana levou nosso Planeta Terra a si tornar um barril de pólvora. Que as nações se conscientizem e se responsabilizem por essa terrível e vergonhosa herança da Guerra Fria. A questão do terrorismo internacional precisa seriamente mobilizar todas as nações, para a aplicação de medidas concretas e direcionadas a combater firmemente essa mal. O território americano é um dos alvos preferido dos extremistas da AlQaeda e do estado islâmico. O 11 de setembro de 2001 ainda está vivo na memória nacional com mais de 3.000 mortos no antigo World Trade Center (Torres Gêmeas). Em junho deste ano uma boate gay, em Orlando - Flórida foi também atacada por terroristas causando a morte de 50 pessoas. O atentado perto da linha de chegada da maratona de Boston - Massachusetts em abril de 2013 deixou 3 mortos e quase 180 feridos. Cerca de 9.000 soldados americanos, desde 2001, lutam no Afeganistão contra o regime extremista do Taleban. Eles queriam voltar para casa no final do governo Obama, mas tudo indica que continuarão em solo afegã. A OTAN sugere que permaneçam, juntamente com seu contingente.  O governo americano já gastou, desde 2001, mais de US$ 3.000.000.000.000 trilhões de dólares no combate ao terrorismo em seu território e no mundo, desde armamento sofisticado, guerras contra esses grupos criminosos até o monitoramento de pessoas suspeitas. Segundo fontes do FBI existem muitas pessoas simpatizantes dos extremistas morando nos Estados Unidos, e alguns deles estão infiltrados nas comunidades árabes que vieram como imigrantes, a polícia encoraja que sejam denunciados e muitos foram detidos aguardando julgamento. Essa será a agenda mais importante do novo mandatário dos Estados Unidos da América, que como país de ponta, deve dar o exemplo prático de salvar a Terra de uma possível hecatombe planetária que fatalmente exterminará a humanidade de sobre sua superfície, caso não deixemos de tratar a natureza como inimiga na relação de pertencimento destrutivo, mudando essa conotação para uma amizade, cuidado e preservação. Será um necessário “corte na carne”, o freio no progresso mundial, para o bem da Terra, que reduzirá em trilhões de dólares seus ganhos em nome do trabalho e capital para que as futuras gerações sobrevivam amando a Mãe Terra e tendo por ela responsabilidade, respeito e carinho. Quem sabe a sensibilidade e intuição feminina expresso na alma de mulher como futura líder da maior potência do Planeta, tendo a administrar um PIB (produto interno bruto) da ordem de dezessete trilhões e setecentos bilhões de dólares (US$ 17.700.000.000.000), além da experiência de esposa, gestação e parição venham iluminar a candidata Hillary Clinton caso seja eleita, para fazer um governo justo e honesto em relação a seus concidadãos. Vivenciando diálogo, harmonia e respeito com a Comunidade Internacional, requisitos importantes na superação das divergências, capaz de ajudar na criação dum clima de paz e prosperidade no mundo globalização. Acho que a diplomacia, uma marca registrada de Hillary em sua passagem pela Secretaria de Estado Americano (2009-2012) no governo Barack Obama, será de extrema utilidade nestes tempos de diversidade, multilateralismo e interação contínua entre os países do Globo Terrestre. Abraço. Davi.