II. RAJA YOGA. Texto de I. K.
Taimni (1898-1978). RAJA YOGA. Seção Um. SAMADHI PADA. Atha yoganusasanam. I-1.
SERÁ FEITA AGORA UMA EXPOSIÇÃO DA YOGA. Geralmente, um tratado dessa natureza,
em sânscrito, começa com um sutra que dá uma ideia da natureza da tarefa. O
presente tratado é uma “exposição” do Yoga. O autor não pretende ser o
descobridor dessa ciência, mas apenas um expositor, que tentou condensar em uns
poucos sutras todo o conhecimento essencial concernente à ciência que um
estudante ou aspirante deve possuir. Muito pouco se conhece sobre Patanjali.
Embora não tenhamos sobre ele uma informação que possa ser chamada propriamente
histórica, ainda assim, de acordo com a tradição oculta, ele foi a mesma pessoa
conhecida como Govinda Yogi e que iniciou Samkaracarya na ciência do Yoga. Da
maneira magistral com que ele expôs o tema do Yoga nos Yoga Sutra, é obvio que
ele foi um yogi muito avançado, com um conhecimento pessoal de todos os
aspectos do Yoga, inclusive sua técnica prática. Como o método de expor um
assunto na forma dos sutras é peculiar e geralmente pouco familiar aos
estudantes ocidentais, que não conhecem a linguagem sânscrita, talvez não fosse
demais dizer-se aqui umas poucas palavras sobre esse método clássico, adotado
pelos sábios e letrados antigos na sua exposição que fizeram de alguns dos mais
importantes temas. A palavra sutram, em sânscrito, significa “um fio” e este
significado primário deu origem ao secundário de sutram como um aforismo. Do
mesmo modo que um fio une uma quantidade de contas num rosário, a subjacente
continuidade da ideia une, em linhas gerais, os aspectos essenciais de um tema.
As características mais importantes desse método são a máxima condensação,
consistente com a exposição clara de todos os aspectos essenciais, e a continuidade
do tema fundamental, apesar da aparente descontinuidade das ideias
apresentadas. Esta última característica é digna de nota, pois o esforço para
se reconhecer o “fio” oculto do raciocínio, sob ideias aparentemente
desconexas, muito frequentemente fornece a chave para o significado de muitos
sutras. Deve-se lembrar que este método de exposição prevaleceu numa época em
que a imprensa era desconhecida, e a maioria dos mais importantes tratados
tinha de ser memorizada pelo estudante. Daí, a necessidade de condensar ao
máximo. É claro que nada de essencial foi deixado de lado, mas tudo aquilo com
que se esperava que o estudante estivesse familiarizado, ou que ele pudesse
facilmente inferir do contexto, era cortado impiedosamente. O estudante verificará,
em um estudo cuidadoso, quão enorme é a quantidade de conhecimento teórico e
prático que o autor conseguiu incorporar em tão pequeno tratado. Tudo quanto é
necessário para a devida compreensão do assunto foi dado num ou noutro lugar,
sob forma estrutural. Mas a essência do conhecimento requerido tem que ser
extraída, convenientemente preparada, analisada e assimilada, antes que o
assunto possa ser completa e integralmente compreendido. O método sutra de
exposição pode parecer, ao estudante moderno, desnecessariamente obscuro e
difícil, mas se ele se dedicar ao trabalho requerido para domínio do assunto,
compreenderá realmente sua superioridade sobre todos os demais métodos modernos
de apresentação, demasiadamente fáceis. A necessidade de lutar com as palavras
e as ideias e extrair seus significados ocultos assegura uma assimilação
bastante completa do conhecimento e desenvolve, simultaneamente, os poderes e
as faculdades da mente, em especial aquela importante e indispensável
capacidade de extrair do recôndito da própria mente o conhecimento nele oculto.
Embora esse método de exposição seja muito eficaz, apresenta também suas
desvantagens. A principal é a dificuldade com que o estudante comum, não
completamente familiarizado com o assunto, depara-se para encontrar o
significado correto. Não somente é possível que ele considere muitos sutras
difíceis de compreender, tendo em vista sua concisão, mas pode entender de modo
completamente equivocado alguns deles, e perder-se de modo irremediável.
Lembremo-nos de que, num tratado como o dos Yoga Sutras, por trás de muitas
palavras há todo um padrão de reflexão, do qual a palavra é um mero símbolo.
Para compreender o verdadeiro significado dos sutras, temos que estar
inteiramente familiarizados com tais padrões. A dificuldade aumenta ainda mais,
quando as palavras precisam ser traduzidas para um outro idioma que não contém
termos exatamente equivalente. Aqueles que escreveram esses tratados tinham
mentes superiores, eram mestres do tema e da linguagem com a qual lidavam. Não
poderia haver falhas em seu método de apresentação. Mas ao longo do tempo, é
possível que tenham ocorrido alterações fundamentais no significado das
palavras e nos padrões de pensamento daqueles que estudaram esses tratados. E
este fato gera infinitas possibilidades de enganos e interpretações errôneas de
alguns dos sutras. Em tratados de natureza puramente filosófica ou religiosa,
talvez tais equívocos não tivessem tanta importância, mas em um de natureza
altamente técnica e prática, como os Yoga Sutras, podem levar a grandes
complicações e, mesmo, sérios perigos. Felizmente, para o estudante sério, o
Yoga sempre foi uma ciência viva no Oriente, e que tem contado com uma sucessão
ininterrupta de especialistas vivos que continuamente verificam, com base em
suas experiências pessoais, as verdades básicas dessa ciência. Isso tem ajudado
não somente a manter vivas e puras as tradições da cultura do Yoga, mas também
a preservar os significados das palavras técnicas, utilizadas nessa ciência,
numa forma claramente definida e exata. Somente quando uma ciência está
divorciada completamente de sua aplicação prática é que ela tende a perder-se
num emaranhado de palavras que perderam seu significado e sua relação com os
fatos. Ao mesmo tempo em que o método de apresentar um assunto sob a forma de
sutras mostra-se perfeitamente adequado ao estudante prático e avançado, não há
como negar sua difícil adequação às nossas condições modernas. Nos tempos
antigos, aqueles que estudavam esses sutras tinham fácil acesso aos instrutores
da ciência, que elaboravam o conhecimento corporificado em uma forma
condensada, preenchiam as lacunas e davam orientação prática. Esses estudantes
tinham tempo para pensar, meditar e extrair os significados por si mesmos. O
estudante moderno, que está interessado apenas no estudo teórico da filosofia
do Yoga, e que não a está praticando sob
a orientação de um instrutor especializado, não tem nenhuma dessas facilidades,
e necessita de uma exposição clara e elaborada para que possa ter uma adequada
compreensão do assunto. O estudante precisa de um comentário que não apenas
explique o significado óbvio, mas também o significado oculto das palavras e
expressões utilizadas, em termos dos conceitos com os quais está familiarizado
e que pode facilmente compreender. Ele deseja seu alimento não sob a forma de
“um comprimido”, mas de forma volumosa e, se possível, saborosa. Livro A
Ciência do Yoga. Abraço. Davi.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
III. REFLEXÕES SOBRE O CULTO DA IGREJA.
Cristianismo.
Texto de Geoffrey Hodson (1886-1983). Capítulo III.
OS SANTOS ANJOS. Esta separação é a causa principal de todo sofrimento humano.
Podemos, entretanto, libertar-nos da “grande heresia”, como se tem chamado a
separação, pela meditação sobre a unidade e pela prática contínua da perfeita
cooperação com os anjos e com os outros, em nosso trabalho. Um anjo deu uma vez
ao autor conselhos muito úteis sobre este assunto, publicado em seu livro Sede
Perfeitos, do qual pode apropriadamente citar: “ A fim de conseguir este grande
resultado e ganhar o prêmio da bem aventurança eterna, ele (o aspirante à vida
espiritual) precisa empreender a tarefa de emancipar-se da ilusão multissecular
da separação. Precisa aprender a rasgar o véu da ilusão e saber que muitas
sombras podem ser dissipadas pela única Luz e que embora as sombras sejam
incontáveis como as areias da praia, a Luz é Uma. Para esta Luz precisa ele
ascender, descobrir-se para ela e libertar-se para sempre da auto identificação
com as sombras do mundo sombrio, através das quais tem evoluído. Precisa
aprender a passar “do irreal para o real, das trevas para Luz, e da morte para
a imortalidade”. Para auxiliá-lo nesta grande tarefa ele precisa praticar
constantemente a arte da Unificação, a suprema arte da qual nascem todas as
demais. Precisa aprender a ver-se em cada forma, a encontrar-se em cada
semelhante, a reconhecer a Luz que é ele próprio atrás de cada sombra projetada
sobre as areias sempre movediças do espaço e do tempo. Ele pode principiar com
os homens, os animais, os vegetais ou as pedras preciosas; com as rochas,
árvores, flores, pássaros, sua própria raça ou outra, os oprimidos, os dacaídos, o santo ou o Salvador. Ele pode tomar a massa ou
o indivíduo, a árvore ou simples folha, o oceano ou um simples grão de areia.
Em sua longa peregrinação terá encontrado uma afinidade com a Natureza ou com
os homens, que poderá servir como um ponto de partida, do qual possa iniciar a
jornada da afinidade e desta para a identidade. Utilizando o objeto pelo qual
sinta mais atração meditará, procurando encontrar-se nele, conhecer e sentir em
e com as mentes e corações dos outros. Meditando, esforçar-se-á por captar o
ritmo das vidas de outros, fundindo a sua própria com a deles. Escutará a
música, buscará a visão e sentirá o pulsar da alma dos outros, e tendo-os
encontrado, os conhecerá como seus próprios. A vida se torna então uma grande
experiência para ele, e o mundo, um estúdio no qual pratica a sua arte. Não
mais indagará o que pense ou sinta o seu irmão. Não mais se deterá na dor ou
forma de uma paisagem ou folha, de uma concha ou dicótomo
(que foi separado ou dividido em dois), porque sabe que aquilo que uma vez
pareceu revelar, serve agora apenas para ocultar o conhecimento que ele deseja.
Ele procura a alma de todas as coisas, grandes ou pequenas; para encontrá-la,
precisa tornar-se a concha, o diamante, a haste de grama, a florzinha, a águia
ou a pomba. Precisa tornar-se o seu irmão humano, conhece-lo melhor do que a si
próprio, e ver mais claramente que ele é a perspectiva de sua vida. Precisa
aprender a verter gotas de si mesmo, através dos mundos, nos corações dos
demais. Precisa mergulhar nas profundezas das almas dos outros, como um seixo
cai numa cisterna. Se o variado grupo da Natureza suscita doce beleza de sua
alma, então deve refugiar-se na Natureza. Sentado sob os frondosos galhos de
uma velha árvore, pode procurar penetrar sua alma; pode aprender a sentir as
forças poderosas que sobem da raiz para o tronco, deste para a haste, da haste
à folha e através da folha flui para o espaço, em correntes radiantes e
magnéticas. Pode aprender a oscilar com o árvore sob a pressão dos ventos, a
sentir a tensão e a guindagem com que sua verticalidade é mantida, pode sentir
a evolvente consciência interna, dilatando-se ao longo das linhas de forças que
governam seu crescimento, em resposta ao impulso condutor da Vontade Divina.
Pode sentir seu poder pulsando através do átomo e da célula. Se uma folha cai
da árvore, ele também deve cair, reconhecendo-se uno com a folha, quando ela
gira e flutua, colhida pelos remoinhos de vento, ele também deve girar e
flutuar, e conhecer a sensação até da mais leve pressão das correntes de ar
roçando nas curvaturas internas e externas da folha. Deve afundar-se com a
folha, adejando até o chão, e ali achar repouso, imerso ao milhar de outras
folhas. Assim, dia a dia, com infatigável paciência, meditará, procurando
penetrar no âmago do coração, na própria vida da árvore. Com a intensidade do
desejo, com mente concentrada e resoluta, atingirá aquele nível de unidade onde
a vida da árvore e a vida do homem se conhecem como uma. Enquanto não se
realizar esse efeito, isto deve ser a prática diária de sua vida. Cada ânsia
pelo objeto do desejo, cada anelo de união com o objeto do seu amor, que sempre
conheceu, deve ser transmitido e dirigido como aspiração flamejante,
determinação invencível, para unir-se à vida além de toda forma, encontrar a
alma da unidade, a própria essência da união, perder-se no oceano de vida uma,
unir-se a Deus. Em todo trabalho de equipe – e os serviços de nossa
igreja podem, como propriedade, ser considerados trabalhos de equipe – faríamos
bem começar fazendo uma tentativa deliberada e consciente, para seguir este
conselho. Atualmente, somos muitíssimos individualistas em todos os nossos
esforços. O anjo que dirige o serviço tem, portanto, que procurar unificar-nos.
Ele estende sua aura ao nosso redor, atrai e concentra todas as numerosas
correntes de forças separadas e funde-as numa única. O sacerdote, também, deve
sentir uma necessidade semelhante de sorte que uma determinada parcela de sua
atenção e poder seja desviada do seu outro trabalho a fim de fazer por nós o
que deveríamos ter aptidão para fazer por nós mesmos. Podemos, em primeiro
lugar, tentar unificar-nos uns com os outros, depois com os sacerdotes e
coroinhas (aquele que ajuda o sacerdote nos ofícios divinos), e depois com os
anjos, formando deste modo uma unidade, um organismo vivente dedicado ao
serviço do Senhor e por último unificado com Ele. Este fato de unificação é uma
necessidade fundamental e básica em toda a nossa vida e trabalho da
Igreja. Devemos manter-nos intimamente unidos em termos de consciência, de
forma a produzir uma grande corrente de força, a qual ascenderá para Deus, e
servirá como perfeito cálice para a recepção e distribuição do poder e bênção
espirituais que Ele derrama em resposta. Embora possamos não estar cientes
disso, se alguém do grupo não está em harmonia com seus irmãos, sente-se
deprimido, crítico ou egocêntrico, pode arruinar seriamente parte do trabalho.
Por mais arduamente que trabalhem o resto da congregação, o sacerdote e os
anjos, não será possível um resultado perfeito, nestas condições. Nossa
responsabilidade, bem como nosso privilégio de membros da Igreja, é, pois,
muito grande, e é importante que venhamos para a igreja num espírito de amor,
de unidade, de reverência e auto recolhimento para servir e adorar o Senhor. Se
falharmos a este respeito, e formos arrastados pela força da devoção alheia,
poderemos atuar qual uma droga em todo o serviço, impedindo a consecução
daquela beleza e perfeição imaculadas do cerimonial, condição indispensável
para atingirmos nosso ideal de verdadeira beleza e perfeição imaculadas do
cerimonial, condição indispensável para atingirmos nosso ideal de verdadeira
adoração. Se nos esforçarmos para unir nossas consciências com as dos anjos,
muito poderemos aprender deles. Por exemplo, a atitude deles para com o Nosso
Senhor e Nossa Senhora e com a Santa Eucaristia, é de intensa reverência,
humildade, adoração e completa anulação de si próprio ante a presença da glória
e esplendor transcendente. A reverência brilha através de todo o seu trabalho,
de forma que tudo o que fazem com santidade e beleza, e com aquela indefinível
espiritualidade, que é a característica tão marcante das hostes angélicas.
Entre mesclada (misturada) com a sua reverência total, há também uma alegria
que impregna a sua vida de trabalho. Não poderíamos aprender com eles e tentar
conseguir este estado ideal? Muitas vezes, quando estamos reverente não estamos
muito alegres, e quando nos sentimos felizes somos propensos a perder nossa
reverência. Esquecemos a divindade inerente de todas as pessoas e todas as
coisas; os anjos parecem nunca se esquecerem da Presença de Deus Imanente. A
divindade e santidade de todas as coisas parecem ser continuamente evidentes
para eles. Quer estejam executando uma tarefa puramente religiosa, dirigindo
correntes de força, ou trabalhando por um dos outros reinos da Natureza, há
sempre está reverência tributada ao Deus interno, que parece ser uma qualidade
fundamental de suas consciências. Isto não os faz beatos num sentido vulgar,
porque há sempre amor, satisfação e alegria em seus corações. Assim faremos
bem, tanto em nossas vidas diárias como em nossa frequência à Igreja, de combinar
a reverência com a alegria. Se apenas tentarmos imprimir em nossos caracteres
as qualidades que os anjos possuem em um grau tão marcante, a cooperação com
eles será muito mais facilmente atingível e todo o trabalho que nos esforçarmos
para fazer para Nosso Senhor será vitalizado e enriquecido pela união com
nossos irmãos das hostes angélicas. O autor escreveu mais amplamente sobre este
assunto em seus livros – A Fraternidade de Anjos e de Homens – e Assim eu ouvi.
A META DA VIDA CRISTÃ. O escopo de todo o culto da Igreja e a meta de todo
esforço espiritual é entrar em união como o objetivo da devoção. Para os
cristãos, porém, a meta é a atuo identificação como o princípio Crístico em nós, e através dele, com o Próprio Nosso
Senhor, e daí com toda a vida manifestada. Não basta desenvolvermos certos
poderes ocultos, abrirmos os centros internos ou aprendermos a verter corrente
de força. A posse de habilidades especiais aumenta nossa utilidade como
servidores do Senhor, porém no desenvolvimento e uso das mesmas nossa atenção
nunca deve afastar-se inteiramente do verdadeiro propósito do culto da igreja e
da vida Cristã. Enquanto prestamos a devida atenção aos atos externos da
adoração, para o fluxo de amor e devoção a Deus como manifestado em Nosso
Senhor e Nossa Senhora, na comunhão dos santos e Santos Anjos, é importante que
sempre nos recordemos de nossa própria inerente divindade, que é nossa suprema
obrigação manifestar continuamente na Terra. Finalmente, devemos estar unidos
ao nosso Deus interno, porque somente pelo poder desta recôndita divindade
podemos tornar-nos Salvadores do mundo. Para atingir esta meta não há, em
realidade, necessidade do culto da igreja, porque Deus está presente em toda a
parte. Ele está presente em toda coisa vivente, em nossos lares, nas ruas, no
campo ou nas favelas, da mesma forma que Ele está presente, numa medida
especial, em Seu Santo Altar. Se alguma vez aprendermos a vê-lo em
qualquer destes lugares, nós O veremos em todas as partes. Não podemos fazer
isto, entretanto, enquanto não começarmos a encontra-lo dentro de nós, pois é
somente com os olhos do Deus interno que veremos o Deus esterno. Numa escritura
hindu, Ele diz dá mais linda forma: “Quem Me vê em todas as coisas e todas as
coisas em Mim, Eu jamais o abandonarei nem ele jamais Me abandonará”. Tal visão
divina não deve ser confundida com os poderes de cognição ligeiramente
dilatados que o psíquico alcança. A não ser que possamos ver Deus no mundo
físico, a clarividência não nos auxiliará a vê-lo no mundo super
físico. O psiquismo do pensamento e uma capacidade especial para a projeção do
poder, são de pequeníssimo valor para nós, adoradores da igreja, se permitirmos
que se tornem fins em si a nos esqueçamos de que são apenas degraus, e nem por
isso degraus essenciais, na Senda para a divindade. De outro lado, se tivermos
sempre a meta em mira, todo o nosso trabalho, seja dos mundos espiritual,
físico ou material, será enriquecido por todo novo poder que a Igreja nos ajuda
a desenvolver. Nós nos tornaremos mais eficientes em nosso trabalho da Igreja
se nos diligenciarmos em realizar a presença vivente de Deus ao redor e no
interior de cada um de nós, e procurarmos unificar-nos ali com Ele. O membro
ideal de uma congregação é certamente aquele que se esforça continuamente por
levar todos os seus poderes e faculdades no maia alto grau de desenvolvimento e
perfeição, e que, ao mesmo tempo, se engolfa numa realização cada vez mais
profunda do Deus dentro de si e de todos os seres. Se tivermos a visão certa –
a visão crística – nós O veremos através dos olhos de
todas as pessoas. Por mais baixa ou aparentemente degradante que uma pessoa
pareça estar, o Cristo está dentro dela, se pudermos apenas trespassar o véu. O
veremos ali; talvez solicitando-nos o serviço de que os decaídos necessitam
urgentemente. Tal serviço não é prestado somente à humanidade ignorante e
fraca, porém ao Cristo que mora em seu interior e é “a esperança de glória” de
toda a espécie humana. Não disse Ele: “Tudo o que fizeste pela menor destas
minhas criaturas, vós o fizestes para mim”? Quando esta visão do Cristo no
homem começa a despontar em nós, estamos com certeza nos acercando do momento
de união e o dia da reconciliação não está muito longe. A Senda Espiritual para
esta gloriosa consumação é longa e difícil de palmilhar. A Igreja, entretanto,
é nosso guia e apoio infalíveis. Em seus serviços e sua vida podemos obter a
necessária elevação e fortaleza, e ano após ano podemos fazer um definido
avanço para a meta de nossa existência. A medida que nos elevamos, conduzimos
toda a humanidade conosco, como o fez Nosso Senhor. Esplêndido, certamente,
será o trabalho da Igreja no mundo, quando ela contar entre os seus seguidores,
com um número rapidamente crescente de homens e mulheres de visão espiritual, poder
e autoconhecimento. Ela começará então a ocupar seu legítimo lugar na vida das
nações, como inspiradora de toda reforma e a fonte inesgotável daquele poder
que acelerará a evolução da humanidade. Livro O Lado Interno do Culto Na
Igreja. Abraço. Davi.
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
ELEIÇÕES AMERICANAS 2016. RETA FINAL.
Na reta final às eleições americana, faltando 12 dias, o
pleito está marcado para 8 de novembro, acirrar-se o embate entre os candidatos
a disputa pela Casa Branca. Pelo Partido Republicano Donald Trump e pelo
Democrata Hillary Clinton. Nessa fase da campanha, passada as primárias nos 52
Estados da Federação, onde foram eleitos os 538 delegados que interação o
Colégio Eleitoral que escolherá o novo Presidente dos Estados Unidos. Um
detalhe importante é que mesmo o candidato tendo a maioria de votos da
população na eleição regular, se não alcançar o mínimo de 270 votos no Colégio Eleitoral, não será eleito. Assim quem
escolhe o Presidente é de fato os representantes do Colégio Eleitoral. Nessa
expectativa, pesquisas recentes apontam que Hillary já teria 304 votos no
Colégio Eleitoral, mais que suficientes à elegê-la. Segue relação dos Estados com a quantidade de delegados:
Alabama 9, Arizona 11, Arkansas 6, Carolina do Norte 15, Carolina do Sul 9,
Colorado 9, Connecticut 7, Indiana 11, Iowa 6, Kansas 6, Kentucky 8, Louisiana
8, Maryland 10, Massachussets 11, Michigan 16, Minnesota 10, Mississipi 6,
Montana 3, Nebraska 5, Nevada 6, Nova Jersey 14, New Hampshire 4, Novo México
5, Rhode Island 4, Tennessee 11, Utah 6, Vermont 3, Virgínia 13, Virgínia
Ocidental 5, Washington 12, Wisconsin 10, Wyoming 3, Califórnia 55, Flórida 29,
Illinois 20, Nova Iorque 29, Pensilvânia 20, Texas 38, Ohio 18, Michigan 16,
Geórgia 16. Alasca 3, Dakota do Norte 3, Dakota do Sul 3, Delawere 3, Distrito
de Colúmbia 3, Havaí 4, Idaho 4, Maine 4, Oregon 7, Oklahoma 7. A democracia
americana é atípica e funciona desde os tempos do Primeiro Presidente George
Washington (1732-1799) que governou os Estados Unidos da América de (30 de
abril de 1789 a 4 de março de 1797). Portanto são 227 anos duma representação
popular onde o Colégio Eleitoral e o povo escolhem o Chefe da nação; é claro
que com o tempo houve variações, mas os princípios norteadores continuam os
mesmos. Apesar dos Estados Unidos possuírem mais de 90 legendas partidárias
registradas na Justiça Eleitoral, apenas Republicanos e Democratas tem
representação no Congresso. Isso proporciona um equilíbrio e direcionamento à
uma ideologia e visão nacionalista que prioriza o povo e a nação. Além da
formação de liderança capaz de conduzir o país não baseado em corporativismo
partidário, mas nas instituições democráticas e organizações capitalistas e
societárias. Se bem, que os dois atuais candidatos não são exatamente
aquilo que os americanos tem desejo de ver governando sua nação. Haja vista a
enorme rejeição dos mesmos, principalmente de Trump com quase 60% segundo
noticiado em pesquisas populares recentes. As mídias estaduais e conglomerados
de comunicações nacionais incentivam desde o início do ano eleitoral á que os
eleitores compareçam as urnas para declararem sua preferência, já que o voto
por lá é facultativo. Nestes últimos dias que antecedem o pleito, o que se tem
visto entre os candidatos são acusações de ambos os lados. Nas entrevistas em
programas de televisão e nos debates patrocinados pelas grandes redes de
comunicações tem sido vergonhoso o procedimento em busca da aceitação como o
melhor candidato. Hillary, segundo recentes pesquisas, já se destaca com 7% da
intenção de voto sobre seu oponente. Trump desgastado por acusações xenofóbicas
contra as mulheres, foi flagrado em áudio de 2005 dizendo: "por ser
celebridade poderia fazer o que quisesse com as mulheres", além de algumas
terem aparecido na televisão acusando-o de assédio sexual, fato que gerou
protesto até de seus cooperadores de campanha. E alguns empresários e políticos que apoiam a legenda, por estes escândalos
protagonizados pelo candidato, formalmente retiraram seu apoio. A
direção do Partido aconselhou que ele desistisse da candidatura, sendo
substituído por outro. Em mais uma atitude vergonhosa declarou que num dos
debate sentiu Hillary eufórica no começo e relaxada no final, insinuando que
ela tivesse tomado alguma substância química. Sugeriu assim, que ambos fizessem
exames médicos após os novos debates. Num dos últimos debate Trump mirou suas
baterias contra o ex Presidente Bill Clinton, esposo de Hillary, acusando-o de
assediar mulheres, além de Monica Lewinsky, inclusive uma destas suposta
personagem estava na plateia assistindo o debate ao vivo em rede nacional. Esse
é o baixo nível a que chegou a campanha na reta final. Trump causou polêmica na
imprensa norte americana ao dizer que o Presidente Wladimir Putin é mais
competente que o Presidente Barack Obama. O candidato Republicano sugeriu que
se eleito chegará a um acordo com a Rússia na questão da Síria e Ucrânia. Se
percebe que a esfera da campanha extrapola o território americano alcançando
suposições de questões diplomáticas. Hillary se aproveita de todos estes
deslizes do temperamental Trump, para aparentemente consolidar sua vitória (ao
que parece) nas urnas no próximo dia 8 de novembro. Entretanto, suponho,
falhando em alguns aspectos por tentar responder Trump a altura com a mesma
moeda, entrando no jogo da politicagem barata do opositor. A questão da conta de seus e
mails particulares, que quando Secretária de Estado não usou o servidor Federal
para tal procedimento como recomendado pelo Departamento de Estado, expondo sua
privacidade e a do Governo Americano na rede mundial é uma situação usada pelo
Trump que disse: se eleito mandará que a Justiça investigue o caso e
encontrando provas documentais a candidata seja presa. A candidata Hillary fez
supostas acusações de que a Rússia hackeou seus e mails dos computadores
do Comitê Democrata Nacional, criticando também a relação explícita do seu
adversário com o líder do Kremlin. Essas supostas denúncias não foram
comprovadas, não levando crer que esse fato tenha implicação a favor do
candidato Republicano. Além de não influenciar em nada no processo eleitoral que
prevê, segundo tudo indica, a eleição da candidata Democrata. Mas criou um mal
estar com o governo russo, totalmente desnecessário arranhando o relacionamento
entre os dois países, que nestes tempos difíceis devem ser pautado pela harmonia e diálogo responsável. Uma recente informação veiculada na mídia americana (27/10) pode abalar a candidatura Democrata. Vazamento de e mails comprometem Hillary e a Fundação Clinton de propriedade de sua marido, que teria recebido quase US$ 80.000.000 dólares relacionado a tráfico de influência. Algo de interessante nas eleições
norte americanas é a tendências dos principais partidos que sempre disputam as
eleições a Casa branca. O Partido Republicano foi fundado em 1854, tendo como
símbolo um elefante. Suas principais ideologias são: Governo limitado (pouca
atuação do Governo na economia), conservadorismo, pouco investimento em áreas
sociais, liberalismo econômico (liberdade de mercado). Baixos impostos
(principalmente para as indústrias e classes mais ricas), defesa da moral e dos
bons costumes. Trump parece, com os exemplos citados, não se encaixar nesse
dois últimos itens. Os principais segmentos sociais que apoiam esse partido
são: banqueiros, empresários, norte americanos de famílias tradicionais e
conservadoras, profissionais liberais, empreendedores, profissionais do sistema
financeiro, protestantes conservadores dentre outros. Os últimos Presidentes do
Partido Republicanos foram Richard Nixon (1969-1974), Gerald Ford (1974-1977),
Ronald Reagan (1981-1989), George H. W. Bush (1989-1993), George W. Bush
(2001-2009). O Partido Democrata foi fundado em 1792 (histórico) e em 1828
(moderno). Seu símbolo é o burro. Suas principais ideologias são: Participação
do Estado nas áreas sociais para garantir a necessidade dos cidadãos, cobrança
de impostos mais elevados para os mais ricos. O Estado deve regular o mercado
para que não ocorra distorções. Os principais segmentos sociais que apoiam o
partido são: intelectuais, professores, jornalistas, artistas, trabalhadores
sindicalizados, latinos, imigrantes, homossexuais, católicos, judeus entre
outros. Os últimos Presidentes do
Partido Democratas foram; Harry S. Truman (1945-1953), John Fitzgerald Kennedy
(1961-1963), Lyndon B. Johnson (1963-1969), Jimmy Carter (1977-1981), Bill
Clinton (1993-2001), Barack Obama (2009-2016). O próximo Presidente governará
os americanos a partir de 20 de fevereiro de 2017. Essa alternância de poder
entre as ideologias conservadoras (neoliberais) e liberais (“socialistas”)
prioriza, suponho, na manufatura e desenvolvimento, assistência social e
interesse aos menos favorecidos, caminhos para a interação da sustentabilidade
responsável. Os governos nacionais, principalmente das grandes potências, devem
priorizar urgentemente um protocolo de limitação dos nocivos poluentes
hidrogênio, carbono, fluor e cloro, gazes altamente tóxicos (responsável por
14% da devastação) que estão destruindo a camada de ozônio da Terra, expondo o
Planeta a um aquecimento de 3ºC nos últimos dez anos. O Partido Democrata tem
compromisso com esse propósito de redução gradativa do efeito estufa. "Na
madrugada desse sábado (15/10/16) a Comunidade Internacional chegou a um acordo
histórico para limitar a emissão de gases que provocam o efeito estufa.
Representantes de 197 países, reunidos em Kigali, Ruanda, firmaram um
calendário para a eliminação progressiva dos hidrofluocarbonetos (HFC) um gás
utilizado para refrigeração que é 14 mil vezes mais nocivo que o monóxido de
carbono. O acordo considerado histórico é uma emenda ao Protocolo de Montreal
sobre a proteção da camada de ozônio. Segundo o texto, os países ricos vão agir
mais rápido que as nações em desenvolvimento. O calendário adotado neste sábado
prevê que um primeiro grupo de países, os chamados desenvolvidos, reduza sua
produção e consumo de HFC em 10% antes do final de 2019 em relação aos níveis
de 2011-2013, e 85% antes de 2036. Um segundo grupo de países em via de
desenvolvimento entre eles o Brasil e a China (o maior produtor mundial de HFC
- e os africanos se comprometeu a iniciar sua transição em 2024. Eles deverão
reduzir 10% do consumo em relação aos níveis de 2020-2022 até 2029, e 80% até
2045. Um terceiro grupo de países em desenvolvimento incluindo Índia,
Paquistão, Iran, Arábia Saudita e os países do Golfo, só começarão a redução a
partir de 2028. A eliminação dos hidrocarbonetos da atmosfera vai permitir a
redução da temperatura da Terra em 0,5ºC até 2100, contribuindo para a luta
contra o aquecimento global. No ano passado, durante a COP 21 em Paris (A
Conferência do Clima de Paris que foi oficialmente conhecida como a 21ª
Conferência das Partes realizada pela Convenção da ONU sobre alterações
climáticas) prometemos proteger o mundo dos piores efeitos das mudanças
climáticas, afirmou o Diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (PNUMA) Erik Solheim, citado em um comunicado. Hoje honramos esta
promessa, festejou. Juridicamente vinculante, o acordo de Kigali, envia também
um sinal positivo a menos de um mês da próxima grande Conferência sobre o Clima
Global, a COP 22 em Marrakesh - Marrocos. Os HFCs (gases expelidos por
geladeiras, freezes, ar condicionados, lançador de sprays, condicionador de ar
dentre outros) foram introduzidos nos anos 1990 para substituir produtos
químicos, que haviam sido banidos por causar buraco na camada de ozônio, mas
revelaram-se catastróficos para o aquecimento global. No entanto trocar HFCs,
por gases alternativos, como amônia, água ou hidro fluorolefina (HFO), pode
custar caro para países em desenvolvimento afetados por temperaturas elevadas
como a Índia". Esse é um grande avanço da Comunidade Científica Mundial.
Sendo realmente implementado esse programa, que é o desejo de todas as nações,
finalmente o Planeta começa a respirar aliviado, pelo retardo da contagem
regressiva de sua destruição. Isso por que ainda precisamos providenciar
políticas públicas para proteger as florestas, as nascente de água doce, contra
a depredação dos ecossistemas e nichos ecológicos, as vegetações costeira que
margeiam os rios e lagoas. As restingas, pântanos, recifes e corais no
continente e no mar precisam ser resguardados. É urgente a pesquisa e uso de
fontes alternativas de energia em escala, global desde a pesquisa, técnica,
industrial e comercial das nações desenvolvidas e em desenvolvimento. Devemos
investigar e estabelecer técnicas de procedimento sustentável que minimizem a
agressão que provoca dor e exaustão à Natureza. Prontamente usando instrumento
que recupere aquilo que foi removido, por outro de espécie complementar baseada
no princípio do reflorestamento recíproco. Dois problemas fundamentais deverão
ser resolvidos nos próximos 100 anos: a fome no Planeta e a escassez de água
potável para a atual população de sete bilhões e trezentos milhões
(7.300.000.000) de pessoas que no período citado será acrescida de 53% três bilhões e oitocentos e sessenta e nove
milhões (3.869.000.000). Perfazendo um total estimado de onze bilhões e cento e
sessenta e nove milhões (11.169.000.000) pessoas. Atualmente os recursos
alimentares deixam de suprir com o mínimo de calorias necessárias para evitar a
desnutrição e subnutrição, além da morte mais de um bilhão e trezentos milhões
de pessoas (1.300.000.000) no mundo. Esta super população terrestre requererá dos governos nacionais uma política clara de contenção da natalidade; outro problema, que passa pelo crivo da ética, valores morais e espirituais. Caso não encontremos solução razoável para
estes nossos irmãos, famintos e excluídos das riquezas e bem estar das nações,
as Futuras Guerras Mundiais se realizarão periodicamente em espaços curtos
pondo em risco de extinção a vida humana, a fauna e a flora sobre a Terra. A
água potável num futuro bem próximo será um dos bens mais valiosos do planeta.
As fontes e mananciais de águas serão disputados pelas nações, prevalecendo o
poder econômico e a força militar. O
perigoso arsenal nuclear, apesar de sua parcial destruição, ainda é capaz de
aniquilar pelo menos quatro Planetas Terras em volume de megatons (unidade de
medida utilizada em armas nucleares que corresponde ao valor da energia
liberada pela explosão de um milhão de tonelada de trinitrotolueno). Os países
com armamento nuclear são: Iran, Israel, Coreia do Norte, Paquistão, Índia,
China, Reino Unido e França. Especialmente Rússia e Estados Unidos que detém
juntos mais de 85% do arsenal nuclear mundial. Os russos tem estimado 8.400
ogivas nucleares e 1.720 estrategicamente operacionais. Aos americanos é
estimado 7.650 ogivas nucleares, sendo 2.150 estrategicamente operacionais. O
detalhe é que os americanos tem potencial nuclear implantado em outros países
como: Bélgica, Alemanha, Itália, Holanda e Turquia. A insanidade humana levou
nosso Planeta Terra a si tornar um barril de pólvora. Que as nações se
conscientizem e se responsabilizem por essa terrível e vergonhosa herança da
Guerra Fria. A questão do terrorismo internacional precisa seriamente mobilizar todas as nações, para a aplicação de medidas concretas e direcionadas a combater firmemente essa mal. O território americano é um dos alvos preferido dos extremistas da AlQaeda e do estado islâmico. O 11 de setembro de 2001 ainda está vivo na memória nacional com mais de 3.000 mortos no antigo World Trade Center (Torres Gêmeas). Em junho deste ano uma boate gay, em Orlando - Flórida foi também atacada por terroristas causando a morte de 50 pessoas. O atentado perto da linha de chegada da maratona de Boston - Massachusetts em abril de 2013 deixou 3 mortos e quase 180 feridos. Cerca de 9.000 soldados americanos, desde 2001, lutam no Afeganistão contra o regime extremista do Taleban. Eles queriam voltar para casa no final do governo Obama, mas tudo indica que continuarão em solo afegã. A OTAN sugere que permaneçam, juntamente com seu contingente. O governo americano já gastou, desde 2001, mais de US$ 3.000.000.000.000 trilhões de dólares no combate ao terrorismo em seu território e no mundo, desde armamento sofisticado, guerras contra esses grupos criminosos até o monitoramento de pessoas suspeitas. Segundo fontes do FBI existem muitas pessoas simpatizantes dos extremistas morando nos Estados Unidos, e alguns deles estão infiltrados nas comunidades árabes que vieram como imigrantes, a polícia encoraja que sejam denunciados e muitos foram detidos aguardando julgamento. Essa será a agenda mais importante do novo mandatário dos Estados
Unidos da América, que como país de ponta, deve dar o exemplo prático de salvar
a Terra de uma possível hecatombe planetária que fatalmente exterminará a
humanidade de sobre sua superfície, caso não deixemos de tratar a natureza como
inimiga na relação de pertencimento destrutivo, mudando essa conotação para uma
amizade, cuidado e preservação. Será um necessário “corte na carne”, o freio no progresso mundial, para o bem
da Terra, que reduzirá em trilhões de dólares seus ganhos em nome do trabalho e
capital para que as futuras gerações sobrevivam amando a Mãe Terra e tendo por
ela responsabilidade, respeito e carinho. Quem sabe a sensibilidade e intuição
feminina expresso na alma de mulher como futura líder da maior potência do
Planeta, tendo a administrar um PIB (produto interno bruto) da ordem de
dezessete trilhões e setecentos bilhões de dólares (US$ 17.700.000.000.000),
além da experiência de esposa, gestação e parição venham iluminar a candidata Hillary
Clinton caso seja eleita, para fazer um governo justo e honesto em relação a
seus concidadãos. Vivenciando diálogo, harmonia e respeito com a Comunidade
Internacional, requisitos importantes na superação das divergências, capaz de
ajudar na criação dum clima de paz e prosperidade no mundo globalização. Acho
que a diplomacia, uma marca registrada de Hillary em sua passagem pela
Secretaria de Estado Americano (2009-2012) no governo Barack Obama, será de
extrema utilidade nestes tempos de diversidade, multilateralismo e interação
contínua entre os países do Globo Terrestre. Abraço. Davi.
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