Editor. Os Jogos Olímpicos Rio 2016 deixará saudades na memória
dos brasileiros. Desde a abertura em 5 de agosto, até o encerramento ontem 21
de agosto. Foram 17 dias de confraternização, irmandade, paz e harmonia entre
os países (povos) participantes que foram mais de 200. Os dois eventos
inaugural e final foram belíssimos, desde a simplicidade misturada a tecnologia,
passando pelo efeito surpresa que encantou o mundo. O Brasil mostrou que mesmo
com as dificuldades políticas e os problemas econômicos à resolver, soube com
modéstia, responsabilidade e eficiência dirigir e organizar um megaevento
mundial como este. Todos os atletas das diversas nações que competiram em suas
respectivas modalidades estão de parabéns pelo esforço, honestidade e espírito
de civilidade em cada esporte praticado. Tirando alguns aspectos restritivos
isolados, que não foram capazes de apagar o brilho dos Jogos; no todo as
competições estiveram à altura do espírito olímpico. O destaque do encerramento
dos Jogos Olímpicos foi a presença do Primeiro Ministro japonês Shinzo Abe, que
apareceu vestido do boneco Mário, personagem do famoso game japonês. O que ficará
de recordação é a vontade de vencer, o desejo de realizar os sonhos e a alegria
extravasada, quando se conquista o objetivo através da disciplina, motivação e esforço
pessoal ou coletivo. Exemplo para todos nós. A suada vitória da seleção masculina brasileira de futebol,
nos pênaltis, sobre a Alemanha, teve um gostinho de revanche. Aja vista a
derrota humilhante sofrida para os alemães na Copa do Mundo de Futebol 2014 por
7 a 1. Considero que todos os atletas (retratando a imagem de suas nações) que
estiveram nos Jogos Olímpicos Rio 2016, “receberam” sua medalha de ouro. Evidencio
aqui, o espírito de superação e disposição da delegação e atletas russos, que a
despeito de questões extras desportivas, e por intransigência do COI (Comitê Olímpico Internacional, quase os
deixou fora dos Jogos. Mas sensatamente, os dirigentes olímpicos tomaram o
caminho do consenso e diplomacia, permitindo que os russos competissem (exceção aos do atletismo com um representante), e mesmo
nesse quadro “desanimador”, foram fortes e brilharam nestas Olimpíadas alcançando o 4º lugar no quadro geral com 56
medalhas. Para registro segue o quadro de medalhas até o 15º lugar. 1º EUA 46
de ouro, 37 de prata e 38 de bronze. Total 121. 2º Grã Bretanha 27 de ouro, 23
de prata e 17 de bronze. Total 67. 3º China 26 de ouro, 18 de prata e 26 de
bronze. Total 70. 4º Rússia 19 de ouro, 18 de prata e 19 de bronze. Total 56.
5º Alemanha 17 de ouro, 10 de prata e 15 de bronze. Total 42. 6º Japão 12 de
ouro, 8 de prata e 41 de bronze. Total 41. 7º França 10 de ouro, 18 de prata e
14 de bronze. Total 42. 8º Coreia do Sul 9 de ouro, 3 de prata e 9 de bronze.
Total 21. 9º Itália 8 de ouro, 12 de prata e 8 de bronze. Total 28. 10º
Austrália 8 de ouro, 11 de prata e 10 de bronze. Total 29. 11º Países Baixos
(Holanda) 8 de ouro, 7 de prata e 4 de bronze. Total 19. 12º Hungria 8 de ouro,
3 de prata e 4 de bronze. Total 15. 13º Brasil 7 de ouro, 6 de prata e 6 de
bronze. Total 19. 14º Espanha 7 de ouro, 4 de prata e 6 de bronze. Total 17. 15º Quênia 6 de ouro,
6 de prata e 1 de bronze. Total 13. Paz à todos as nações. Beijos. Davi.
Teosofia. O MISTÉRIO DA MENTE. O DUPLO ETÉRICO DO DESENCARNADO. O
Duplo Etérico tem a mesma forma que nosso corpo. E não poderia ser diferente,
visto que ele é o
molde ao qual se prendem todas as células do organismo, sem que nenhuma fique
solta do fio nádico que o conforma. É comum livros,
de ficção ou não, que citam fantasmas humanos de cor esbranquiçada, como uma
luz leitosa, rondando por dentro de casarões ou próximo de cemitérios. São
Duplos Etéricos, muitos deles ainda habitados pelos espíritos desencarnados.
Acho que, agora, necessito esclarecer que é raro uma pessoa desencarnar e
passar diretamente para o Mundo Astral. Geralmente o “morto” permanece um tempo
vivendo no Duplo Etérico. Tudo depende da quantidade de energia vital que
vitalizava o Duplo da pessoa, na hora de seu desenlace. Por exemplo: um ancião
(ou uma anciã), já muito enfraquecido e combalido em casa ou no leito de um
hospital, desencarna. De tão fraquinho quase não tinha forças nem para erguer o
braço e tinha de ser cuidado em sua higiene por alguém dedicado. Enfim, o
ancião desencarna. Seu Duplo Etérico não tem quase nenhuma reserva de prana ou
chi, o que o faz muito enfraquecido. Em tais condições, o espírito daquele
ancião não
desperta no Mundo Etérico. Seu Duplo não tem energia para recebê-lo porque
também está em fase de desfazimento. Em casos como
este, o Espírito pode ser considerado um bem-aventurado, pois vai despertar já
no seu Duplo Astral ou Corpo Astral. E no Mundo Astral a sensação de beatitude
é grande. Não há provações, exceto se o ancião, tendo sido alguém muito apegado
a vícios materiais, tiver a desdita de despertar no primeiro sub plano do Plano
Astral, que é denso e muito próximo do Sub plano de Matéria Física Etérica. Ali
encontrará um mundo duríssimo, onde a consciência é tomada de intensa e
torturante culpa, porque sem o envoltório etérico à proteger o espírito deste
assalto, os erros lhe vêm como uma onda de fortíssima acusação. O desespero é
inaudito para o infeliz, mas o acicate (espora cumprida) não lhe vem de nenhum
outro lugar que não de seu próprio juiz: a sua consciência. Não há Deus mais
impiedoso que nossa Consciência. Ela cobra a correção do erro e acusa sem dó
aquele que erra. E não dá sossego. Se no Etérico o espírito mergulha em uma
realidade fictícia dura, esta reflete até certo ponto o viver terreno.
Ali existe a dicotomia eu outro. Mas no Astral, esta dicotomia não tem
importância. Muito mais
importante é a consciência do Eu Meu Erro. O inferno está
dentro da Consciência e, não, em uma ilusão de mundo, pois no Etérico há a
imagem exata de tudo o que existe de ruim sobre o planeta, às vezes mil vezes
piorado em função dos crimes hediondos cometidos pela pessoa enquanto viva. Há
assassinos, há tiranos, há Duplos Etéricos cruéis, perversos e pervertidos. Há
viciados desesperados pela droga; há alcoólatras em crise pela suposta
abstinência da bebida. Há enforcados que ainda perambulam com o pescoço quebrado
e sofrendo a dor do pescoço partido. Há baleados com os buracos de balas
apodrecendo, tal e qual está acontecendo com seu cadáver físico, no cemitério.
Enfim, no Etérico há uma continuação perversa do mundo desgraçado onde as
pessoas se deixaram viver. No baixo Astral isto não acontece. Aqui, o acicate
atroz é a culpa. Um sofrimento crudelíssimo, que iguala quem lá se encontra aos
enlouquecidos dos hospícios. Só que estes não têm a consciência do que sofrem,
enquanto os que lá estão se desesperam sem cessar com a tremenda culpa dos
erros cometidos, mas que não podem ser jogados para o lado e encobertos
com palavras falsas. Eu disse que o inferno
está dentro da Consciência. Mas que Consciência é esta? Não a espiritual,
certamente, pois o Espírito não é responsável
pelo que fez a Identidade (ou Personalidade) da pessoa. No entanto, Ele cobra desta última o que de
errado e criminoso tenha feito. Sendo uma Entidade
Celestial, uma Chama do próprio Cristo Cósmico, a Chama Crística que é o
Espírito Humano, não contemporiza com a Identidade do indivíduo. E é aí que
está o verdadeiro Dia do Juízo Final para qualquer um que tenha dívidas graves
a quitar. E é final para aquela Identidade, pois ela será expurgada através da
dor e do sofrimento psíquico e, quando totalmente limpa, será “arquivada” no
Sutratma, o cordão que prende o Espírito peregrino à sua Mônada de origem. Como
um cadáver dissecado, a Identidade arquivada no Sutratma guarda toda a negra
história do sofrimento pelo qual o indivíduo passou, no seu terceiro
falecimento, pois morre-se primeiramente no corpo físico, depois no corpo
etérico e finalmente no corpo astral. É um livro onde o Espírito lê o legado
que aquela Identidade lhe deu quando esteve vivificada no mundo denso. Nela,
ele vê o quanto perdeu, pois aquela Identidade não lhe acrescentou nada de
valioso para sua iluminação, embora tenha sido um instrumento de crescimento de
sua Consciência Espiritual para a abrangência do Mal manifestado na Forma. E onde entra a Mente
nesta história toda? Afinal, estou escrevendo há séculos sobre tudo e não tenho
falado da Mente, não é? Ora, venho falando o tempo todo da Mente. Ela é nosso Espírito
Imortal. E ele observa, vigia, e, quando pode, tenta interferir nos erros
graves que nossa Identidade (“Personalidade”,
criação social para o Elemental Físico revestir-se de humano), comete. É a “Personalidade”
que a Psicologia pós-modernista toma como sendo a Mente Mortal humana. Há
compêndios pós-modernos de psicologia que diz que a Mente é uma criação social
e se compõe das aprendizagens, dos hábitos, das crenças, das percepções, das
cognições e do pensamento do indivíduo. Por isto, quando o indivíduo “morre”,
sua mente também morre. Está certo todo aquele que afirma isto, pois não se
refere ao Sagrado, mas sim à criação transitória e necessária ao viver do
Elemental Físico no Mundo do Mâyâ. Mas há muito a dizer sobre a Mente Imortal
ou o Espírito em si mesmo. E é bom que eu frise que não estou dizendo
absolutamente nada que não se possa encontrar no universo de livros já escritos
por Ocultistas, Teosofistas, Maçons, Esotéricos de todos os tipos e credos. É
preciso que o pesquisador tome por fulcro um determinado autor, ou uma
determinada obra, ou, ainda, um determinado centro de ensinamentos esotéricos e
a partir disto pesquise o que deseja, mas sempre mantendo referência à obra, ao
autor ao seu centro de estudos esotéricos. Só assim não se perderá, pois é
quase infinito o que já se escreveu desde tempos imemoriais a respeito deste
assunto intrigante. Eu tenho um centro de referência – Mme. Helena Petrovna
Blavatsky (1831-1891) e sua magnífica obra A Doutrina Secreta. Mas advirto que
esta obra não é para qualquer leigo em Ocultismo, não. É preciso que a pessoa
tenha uma boa base esoterista para poder ler e tentar apreender o mundo de
ensinamentos fabulosos que Blavatsky coloca à disposição de quem tem olhos para ver e ouvidos para
ouvir,
nas palavras do Cristo. Ela não se prende nem aos ensinamentos da Escola
Minayana nem aos da Escola Mahayana. Vai muito além de ambas. O Elemental Astral não
tem a mesma forma física que aparenta o Duplo Etérico. Na realidade ele se dispersa por todo o espaço
contido no Ovo Áurico. Diz-se, reduzindo muito o estudo deste Elemental,
que ele é nosso Corpo Emocional. Isto é verdade, mas o Elemental Astral não se
reduz somente às emoções. Seu estudo é complexo e nos remete ao nosso início,
quando os Pitris (Senhores) Lunares estavam
encarregados de formar um primeiro corpo para a entidade humana que deveria
nascer dali, crescer e se tornar também um Deva (Deus em
sânscrito. Geralmente é traduzido como Anjo, mas seu significado correto é
este: Deus. Não o Criador Supremo, mas um Deus menor). Nosso primeiro corpo material, terrestre, surgiu ali, no
Plano Astral. Era um Châyyâ, isto é, um fantasma. Vejamos o que diz Mme
Blavatsky a este respeito: “Os
Barishad, embora de posse do ‘fogo criador’ (emoção;
desejo), careciam do elemento superior MAHÁTico (mental).
Situados ao mesmo nível dos princípios inferiores, os que precedem a matéria
grosseira objetiva, só podiam produzir o homem externo, ou, mais propriamente,
o molde do homem físico, o homem astral. Por isso, apesar de vermos Brahmâ – o
Mahât coletivo ou a Mente Divina Universal – confiar-lhes a tarefa, o ‘Mistério
da Criação’ se repete na Terra, mas em sentido inverso, como num espelho”. O ‘Molde Físico do homem‘ não se refere, aqui,
ao Duplo Etérico, que está vinculado ao corpo orgânico, mas sim à formação
emocional do homem. Blavatsky prossegue dizendo: “Os que não
podem criar o homem espiritual imortal são os que projetam o molde sem mente (o Duplo
Astral) do Ser Físico”. Isto nos explica de
modo muito objetivo a nossa origem evolutiva e transmigracional, assim como
explica que tenhamos iniciado como “fantasmas”, châyyâs, destituídos de Mente
ou da “Chama”. E confirmando o que digo, Blavatsky continua: “ (...) a maior
parte (dos Agnishvâttas), os Senhores da Chama, estava destinada a encarnar
como Egos na próxima Colheita da Humanidade”. Então, eles, os Agnishvâttas, somos nós, pois são
nossos Egos. Fundiram-se de tal modo com nossa essência humana que se tornaram
um conosco. Atualmente são nosso Eu Superior; nosso Deus íntimo; nossa
Consciência Suprema; Nossa Mente Imortal. A Essência de nosso
“Duplo” Astral, ou mais corretamente “Elemental Emocional”, inicialmente,
quando ainda era Châyyâ, voltava-se totalmente para sua origem divina.
Portanto, não tinha qualquer interesse em se desligar do Mundo Divino e se
voltar para os mundos inferiores. Os Châyyâs não podiam evoluir, visto que não se esforçavam para a ação, o movimento (o karma). Flutuavam letargicamente (estado de
inconsciência que se assemelha ao sono) no Espaço, desinteressados de qualquer movimento. Embora não
fossem dotados de Manas (Mente), tinham bastante essência Tamas (emoção). Era necessário que
lhe fosse dado as duas outras essências para lhe formar a entidade humana e
estas essências que faltavam eram justamente Kama (matéria
densa, Duplo Etérico) e Manas (Matéria
Mental apropriada à formação da Mente Pensante). Mas antes que Manas
viesse habitar o Châyyâ humano, os Barishad trabalharam duramente buscando uma
melhor Forma para o corpo do futuro Deva (Deus) terrestre. Tritões,
Unicórnios, Centauros, Faunos (...) foram formas criadas por eles para
experimentar uma que satisfizesse aos Agnishvâttas. A todas estas eles
recusaram habitar por feias ou incompletas e disformes. Finalmente chegaram à
forma que se tem, hoje. A Doutrina Secreta não endossa o que se aceita na
ciência pragmática, isto é, que derivamos de uma espécie de mono antigo.
Segundo ela, surgimos na superfície do Planeta já com a forma que temos, ainda
que no princípio fôssemos gigantes. Nosso “Manas”
(Pitri Agnishvâtta) se encerrou em um pequeno ovo de matéria búdhica
no alto de nosso Ovo Áurico. Dali emitiu um fio dourado que se prendeu ao
centro da forma elemental astral que, posteriormente, quando caímos na geração sexuada,
veio a dar origem à Glândula Pineal. Eis, pois, desvendado o Arcano (mistério)
da Mente Humana Imortal. Caro leitor, sei que
os últimos parágrafos foram de “amargar”, mormente se você não tem boa
iniciação esotérica. Assim, vou parar por aqui a fim de lhe dar tempo de
ruminar o que leu. https://orisval.wordpress.com. Abraço.
Davi.
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