segunda-feira, 22 de agosto de 2016

O DUPLO ETÉRICO.



Editor. Os Jogos Olímpicos Rio 2016 deixará saudades na memória dos brasileiros. Desde a abertura em 5 de agosto, até o encerramento ontem 21 de agosto. Foram 17 dias de confraternização, irmandade, paz e harmonia entre os países (povos) participantes que foram mais de 200. Os dois eventos inaugural e final foram belíssimos, desde a simplicidade misturada a tecnologia, passando pelo efeito surpresa que encantou o mundo. O Brasil mostrou que mesmo com as dificuldades políticas e os problemas econômicos à resolver, soube com modéstia, responsabilidade e eficiência dirigir e organizar um megaevento mundial como este. Todos os atletas das diversas nações que competiram em suas respectivas modalidades estão de parabéns pelo esforço, honestidade e espírito de civilidade em cada esporte praticado. Tirando alguns aspectos restritivos isolados, que não foram capazes de apagar o brilho dos Jogos; no todo as competições estiveram à altura do espírito olímpico. O destaque do encerramento dos Jogos Olímpicos foi a presença do Primeiro Ministro japonês Shinzo Abe, que apareceu vestido do boneco Mário, personagem do famoso game japonês. O que ficará de recordação é a vontade de vencer, o desejo de realizar os sonhos e a alegria extravasada, quando se conquista o objetivo através da disciplina, motivação e esforço pessoal ou coletivo. Exemplo para todos nós. A suada vitória da seleção masculina brasileira de futebol, nos pênaltis, sobre a Alemanha, teve um gostinho de revanche. Aja vista a derrota humilhante sofrida para os alemães na Copa do Mundo de Futebol 2014 por 7 a 1. Considero que todos os atletas (retratando a imagem de suas nações) que estiveram nos Jogos Olímpicos Rio 2016, “receberam” sua medalha de ouro. Evidencio aqui, o espírito de superação e disposição da delegação e atletas russos, que a despeito de questões extras desportivas, e por intransigência do COI (Comitê Olímpico Internacional, quase os deixou fora dos Jogos. Mas sensatamente, os dirigentes olímpicos tomaram o caminho do consenso e diplomacia, permitindo que os russos competissem (exceção aos do atletismo com um representante), e mesmo nesse quadro “desanimador”, foram fortes e brilharam nestas Olimpíadas  alcançando o 4º lugar no quadro geral com 56 medalhas. Para registro segue o quadro de medalhas até o 15º lugar. 1º EUA 46 de ouro, 37 de prata e 38 de bronze. Total 121. 2º Grã Bretanha 27 de ouro, 23 de prata e 17 de bronze. Total 67. 3º China 26 de ouro, 18 de prata e 26 de bronze. Total 70. 4º Rússia 19 de ouro, 18 de prata e 19 de bronze. Total 56. 5º Alemanha 17 de ouro, 10 de prata e 15 de bronze. Total 42. 6º Japão 12 de ouro, 8 de prata e 41 de bronze. Total 41. 7º França 10 de ouro, 18 de prata e 14 de bronze. Total 42. 8º Coreia do Sul 9 de ouro, 3 de prata e 9 de bronze. Total 21. 9º Itália 8 de ouro, 12 de prata e 8 de bronze. Total 28. 10º Austrália 8 de ouro, 11 de prata e 10 de bronze. Total 29. 11º Países Baixos (Holanda) 8 de ouro, 7 de prata e 4 de bronze. Total 19. 12º Hungria 8 de ouro, 3 de prata e 4 de bronze. Total 15. 13º Brasil 7 de ouro, 6 de prata e 6 de bronze. Total 19. 14º Espanha 7 de ouro, 4 de prata e 6 de bronze. Total 17. 15º Quênia 6 de ouro, 6 de prata e 1 de bronze. Total 13. Paz à todos as nações. Beijos. Davi.


Teosofia. O MISTÉRIO DA MENTE. O DUPLO ETÉRICO DO DESENCARNADO. O Duplo Etérico tem a mesma forma que nosso corpo. E não poderia ser diferente, visto que ele é o molde ao qual se prendem todas as células do organismo, sem que nenhuma fique solta do fio nádico que o conforma. É comum livros, de ficção ou não, que citam fantasmas humanos de cor esbranquiçada, como uma luz leitosa, rondando por dentro de casarões ou próximo de cemitérios. São Duplos Etéricos, muitos deles ainda habitados pelos espíritos desencarnados. Acho que, agora, necessito esclarecer que é raro uma pessoa desencarnar  e passar diretamente para o Mundo Astral. Geralmente o “morto” permanece um tempo vivendo no Duplo Etérico. Tudo depende da quantidade de energia vital que vitalizava o Duplo da pessoa, na hora de seu desenlace. Por exemplo: um ancião (ou uma anciã), já muito enfraquecido e combalido em casa ou no leito de um hospital, desencarna. De tão fraquinho quase não tinha forças nem para erguer o braço e tinha de ser cuidado em sua higiene por alguém dedicado. Enfim, o ancião desencarna. Seu Duplo Etérico não tem quase nenhuma reserva de prana ou chi, o que o faz muito enfraquecido. Em tais condições, o espírito daquele ancião não desperta no Mundo Etérico. Seu Duplo não tem energia para recebê-lo porque também está em fase de desfazimento. Em casos como este, o Espírito pode ser considerado um bem-aventurado, pois vai despertar já no seu Duplo Astral ou Corpo Astral. E no Mundo Astral a sensação de beatitude é grande. Não há provações, exceto se o ancião, tendo sido alguém muito apegado a vícios materiais, tiver a desdita de despertar no primeiro sub plano do Plano Astral, que é denso e muito próximo do Sub plano de Matéria Física Etérica. Ali encontrará um mundo duríssimo, onde a consciência é tomada de intensa e torturante culpa, porque sem o envoltório etérico à proteger o espírito deste assalto, os erros lhe vêm como uma onda de fortíssima acusação. O desespero é inaudito para o infeliz, mas o acicate (espora cumprida) não lhe vem de nenhum outro lugar que não de seu próprio juiz: a sua consciência. Não há Deus mais impiedoso que nossa Consciência. Ela cobra a correção do erro e acusa sem dó aquele que erra. E não dá sossego. Se no Etérico o espírito mergulha em uma realidade fictícia dura, esta reflete até certo ponto o viver terreno. Ali existe a dicotomia eu outro. Mas no Astral, esta dicotomia não tem importância. Muito mais importante é a consciência do Eu Meu Erro. O inferno está dentro da Consciência e, não, em uma ilusão de mundo, pois no Etérico há a imagem exata de tudo o que existe de ruim sobre o planeta, às vezes mil vezes piorado em função dos crimes hediondos cometidos pela pessoa enquanto viva. Há assassinos, há tiranos, há Duplos Etéricos cruéis, perversos e pervertidos. Há viciados desesperados pela droga; há alcoólatras em crise pela suposta abstinência da bebida. Há enforcados que ainda perambulam com o pescoço quebrado e sofrendo a dor do pescoço partido. Há baleados com os buracos de balas apodrecendo, tal e qual está acontecendo com seu cadáver físico, no cemitério. Enfim, no Etérico há uma continuação perversa do mundo desgraçado onde as pessoas se deixaram viver. No baixo Astral isto não acontece. Aqui, o acicate atroz é a culpa. Um sofrimento crudelíssimo, que iguala quem lá se encontra aos enlouquecidos dos hospícios. Só que estes não têm a consciência do que sofrem, enquanto os que lá estão se desesperam sem cessar com a tremenda culpa dos erros cometidos, mas que não podem ser jogados para o lado e encobertos com palavras falsas. Eu disse que o inferno está dentro da Consciência. Mas que Consciência é esta? Não a espiritual, certamente, pois o Espírito não é responsável pelo que fez a Identidade (ou Personalidade) da pessoa. No entanto, Ele cobra desta última o que de errado e criminoso tenha feito. Sendo uma Entidade Celestial, uma Chama do próprio Cristo Cósmico, a Chama Crística que é o Espírito Humano, não contemporiza com a Identidade do indivíduo. E é aí que está o verdadeiro Dia do Juízo Final para qualquer um que tenha dívidas graves a quitar. E é final para aquela Identidade, pois ela será expurgada através da dor e do sofrimento psíquico e, quando totalmente limpa, será “arquivada” no Sutratma, o cordão que prende o Espírito peregrino à sua Mônada de origem. Como um cadáver dissecado, a Identidade arquivada no Sutratma guarda toda a negra história do sofrimento pelo qual o indivíduo passou, no seu terceiro falecimento, pois morre-se primeiramente no corpo físico, depois no corpo etérico e finalmente no corpo astral. É um livro onde o Espírito lê o legado que aquela Identidade lhe deu quando esteve vivificada no mundo denso. Nela, ele vê o quanto perdeu, pois aquela Identidade não lhe acrescentou nada de valioso para sua iluminação, embora tenha sido um instrumento de crescimento de sua Consciência Espiritual para a abrangência do Mal manifestado na Forma. E onde entra a Mente nesta história toda? Afinal, estou escrevendo há séculos sobre tudo e não tenho falado da Mente, não é? Ora, venho falando o tempo todo da Mente. Ela é nosso Espírito Imortal. E ele observa, vigia, e, quando pode, tenta interferir nos erros graves que nossa Identidade (“Personalidade”, criação social para o Elemental Físico revestir-se de humano), comete. É a “Personalidade” que a Psicologia pós-modernista toma como sendo a Mente Mortal humana. Há compêndios pós-modernos de psicologia que diz que a Mente é uma criação social e se compõe das aprendizagens, dos hábitos, das crenças, das percepções, das cognições e do pensamento do indivíduo. Por isto, quando o indivíduo “morre”, sua mente também morre. Está certo todo aquele que afirma isto, pois não se refere ao Sagrado, mas sim à criação transitória e necessária ao viver do Elemental Físico no Mundo do Mâyâ. Mas há muito a dizer sobre a Mente Imortal ou o Espírito em si mesmo. E é bom que eu frise que não estou dizendo absolutamente nada que não se possa encontrar no universo de livros já escritos por Ocultistas, Teosofistas, Maçons, Esotéricos de todos os tipos e credos. É preciso que o pesquisador tome por fulcro um determinado autor, ou uma determinada obra, ou, ainda, um determinado centro de ensinamentos esotéricos e a partir disto pesquise o que deseja, mas sempre mantendo referência à obra, ao autor ao seu centro de estudos esotéricos. Só assim não se perderá, pois é quase infinito o que já se escreveu desde tempos imemoriais a respeito deste assunto intrigante. Eu tenho um centro de referência – Mme. Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891) e sua magnífica obra A Doutrina Secreta. Mas advirto que esta obra não é para qualquer leigo em Ocultismo, não. É preciso que a pessoa tenha uma boa base esoterista para poder ler e tentar apreender o mundo de ensinamentos fabulosos que Blavatsky coloca à disposição de quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir, nas palavras do Cristo. Ela não se prende nem aos ensinamentos da Escola Minayana nem aos da Escola Mahayana. Vai muito além de ambas. O Elemental Astral não tem a mesma forma física que aparenta o Duplo Etérico. Na realidade ele se dispersa por todo o espaço contido no Ovo Áurico. Diz-se, reduzindo muito o estudo deste Elemental, que ele é nosso Corpo Emocional. Isto é verdade, mas o Elemental Astral não se reduz somente às emoções. Seu estudo é complexo e nos remete ao nosso início, quando os Pitris (Senhores) Lunares estavam encarregados de formar um primeiro corpo para a entidade humana que deveria nascer dali, crescer e se tornar também um Deva (Deus em sânscrito. Geralmente é traduzido como Anjo, mas seu significado correto é este: Deus. Não o Criador Supremo, mas um Deus menor). Nosso primeiro corpo material, terrestre, surgiu ali, no Plano Astral. Era um Châyyâ, isto é, um fantasma. Vejamos o que diz Mme Blavatsky a este respeito: “Os Barishad, embora de posse do ‘fogo criador’ (emoção; desejo), careciam do elemento superior MAHÁTico (mental). Situados ao mesmo nível dos princípios inferiores, os que precedem a matéria grosseira objetiva, só podiam produzir o homem externo, ou, mais propriamente, o molde do homem físico, o homem astral. Por isso, apesar de vermos Brahmâ – o Mahât coletivo ou a Mente Divina Universal – confiar-lhes a tarefa, o ‘Mistério da Criação’ se repete na Terra, mas em sentido inverso, como num espelho”. O ‘Molde Físico do homem‘ não se refere, aqui, ao Duplo Etérico, que está vinculado ao corpo orgânico, mas sim à formação emocional do homem. Blavatsky prossegue dizendo: Os que não podem criar o homem espiritual imortal são os que projetam o molde sem mente (o Duplo Astral) do Ser Físico”. Isto nos explica de modo muito objetivo a nossa origem evolutiva e transmigracional, assim como explica que tenhamos iniciado como “fantasmas”, châyyâs, destituídos de Mente ou da “Chama”. E confirmando o que digo, Blavatsky continua: “ (...) a maior parte (dos Agnishvâttas), os Senhores da Chama, estava destinada a encarnar como Egos na próxima Colheita da Humanidade”. Então, eles, os Agnishvâttas, somos nós, pois são nossos Egos. Fundiram-se de tal modo com nossa essência humana que se tornaram um conosco. Atualmente são nosso Eu Superior; nosso Deus íntimo; nossa Consciência Suprema; Nossa Mente Imortal. A Essência de nosso “Duplo” Astral, ou mais corretamente “Elemental Emocional”, inicialmente, quando ainda era Châyyâ, voltava-se totalmente para sua origem divina. Portanto, não tinha qualquer interesse em se desligar do Mundo Divino e se voltar para os mundos inferiores. Os Châyyâs não podiam evoluir, visto que não se esforçavam para a ação, o movimento (o karma). Flutuavam letargicamente (estado de inconsciência que se assemelha ao sono) no Espaço, desinteressados de qualquer movimento. Embora não fossem dotados de Manas (Mente), tinham bastante essência Tamas (emoção). Era necessário que lhe fosse dado as duas outras essências para lhe formar a entidade humana e estas essências que faltavam eram justamente Kama (matéria densa, Duplo Etérico) e Manas (Matéria Mental apropriada à formação da Mente Pensante). Mas antes que Manas viesse habitar o Châyyâ humano, os Barishad trabalharam duramente buscando uma melhor Forma para o corpo do futuro Deva (Deus) terrestre. Tritões, Unicórnios, Centauros, Faunos (...) foram formas criadas por eles para experimentar uma que satisfizesse aos Agnishvâttas. A todas estas eles recusaram habitar por feias ou incompletas e disformes. Finalmente chegaram à forma que se tem, hoje. A Doutrina Secreta não endossa o que se aceita na ciência pragmática, isto é, que derivamos de uma espécie de mono antigo. Segundo ela, surgimos na superfície do Planeta já com a forma que temos, ainda que no princípio fôssemos gigantes. Nosso “Manas” (Pitri Agnishvâtta)  se encerrou em um pequeno ovo de matéria búdhica no alto de nosso Ovo Áurico. Dali emitiu um fio dourado que se prendeu ao centro da forma elemental astral que, posteriormente, quando caímos na geração sexuada, veio a dar origem à Glândula Pineal. Eis, pois, desvendado o Arcano (mistério) da Mente Humana Imortal. Caro leitor, sei que os últimos parágrafos foram de “amargar”, mormente se você não tem boa iniciação esotérica. Assim, vou parar por aqui a fim de lhe dar tempo de ruminar o que leu. https://orisval.wordpress.com. Abraço. Davi.

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