quarta-feira, 10 de agosto de 2016

IV. O EVANGELHO DE BUDHA.



Budismo. Texto do yogi Kharishnanda Saraswati (1922-2001). Capítulo cinco. O REI BIMBISARA. Sidharta cortou a sua bela cabeleira e trocou as vestes reais pelo rústico hábito amarelo. Ordenou a Channa, o cocheiro, que regressasse a Kapilavastu com o nobre corcel (cavalo) Kanthaka e dissesse ao rei, seu pai, que ele havia abandonado o mundo. E o Tathágata (Budha) vagou pelas estradas mendigando de tigela na mão. Mas a pobreza do seu aspecto não podia encobrir a majestade do seu espírito. Seu porte nobre denunciava a sua origem real, e de seus olhos irradiava o fervoroso anseio pela Verdade. Sua beleza juvenil, aumentada pela santidade, iluminava a sua fronte. Todos os que o viam, contemplavam-no assombrados. Os mais apressados detinham os passos e se voltavam para olhá-lo, e todos lhe tributavam homenagens. Ao entrar na cidade de Rajagriha, o príncipe mendicante foi de casa em casa, esperando silenciosamente que alguém lhe desse esmola. Para onde quer que fosse o bem aventurado, as pessoas lhe davam o que tinham, prostravam-se humildemente diante dele e lhe agradeciam por não desdenhar de aproximar-se de suas casas. Todos exclamavam comovidos: Eis aqui um nobre muni (asceta). Sua chegada é uma bênção. Que felicidade nos aguarda! E logo a sua tigela se enchia, porque todos os vizinhos gritavam: Toma do nosso alimento, Senhor. Toma do que é nosso. O rei Bimbisara, observando a comoção da cidade, indagou a causa, e averiguada, enviou um criado para identificar o forasteiro mendicante. O criado soube que o muni era um sákia de origem nobre, que tinha se retirado para as margens de um riacho do bosque e comia o que as pessoas lhe depositavam na tigela. Comovido, o rei vestiu seus régios ornamentos, colocou sua cruz de ouro, empunhou o cetro, e acompanhado de seus anciãos e sábios conselheiros, foi ao encontro do misterioso forasteiro. O rei encontrou o muni de raça sákia sentado à sombra de uma árvore, e admirando a tranquilidade de seu semblante e a distinção de seus gestos, saudou-o respeitosamente e lhe disse: Ó Samana! (um monge, um eremita ou um recluso). As suas mãos são feitas para manejar as rédeas de um império e não para segurar a tigela do mendigo. Se eu não adivinhasse que você era de origem real, não suplicaria que se associasse a mim para governar o meu reino e participar do meu poder. O desejo do mando fica bem para os temperamentos magnânimos, e a opulência não deve ser desprezada. Adquirir tesouros à custas da perda da religião não é coisa boa, porém excelso mestre é quem tem ao mesmo tempo o poder, a opulência e a religião e, com discrição e sabedoria, desfruta de todos esses bens. Sakiamuni olhou-o e respondeu-lhe: Ó rei! O senhor tem fama de liberal e religioso, e suas palavras são prudentes. O rico bondoso que emprega bem suas riquezas possui na verdade um tesouro inestimável; porém, nenhum proveito tirará de suas riquezas aquele que as guarda avaramente. A caridade é prolifera em proveitos. É a maior riqueza, pois quando a pessoa é pródiga não tem remorsos. Eu rompi todos os laços que me ligavam, porque busco a libertação. Como poderia voltar de novo ao mundo? Quem deseja a vida religiosa, que é o tesouro mais precioso, deve abandonar tudo quanto prende a sua personalidade e distrai a sua atenção. Deve libertar sua alma da luxúria, da avareza, da ambição e do poder. Aquele que cede à luxúria, mesmo que por um pouco, a verá crescer, e mesmo que domine o mundo, se sentirá infeliz. O fruto da santidade vale mais do que o poderio sobre a Terra, do que o descanso no céu, do que o império e o predomínio sobre os mundos. Um Budha reconhece que a riqueza é ilusória e não confunde o veneno com o alimento sadio. O peixe que se salvou do anzol terá afeição pela isca? Enamorar-se á o pássaro de sua gaiola? O enfermo febril anseia por um medicamento refrigerante. Daremos a ele outro que lhe aumente a febre? Apagaremos o fogo se lhe mudarmos o combustível? Rogo que o senhor não me perturbe. Fale aos que ambicionam os cuidados da realeza e as inquietudes da opulência, que desfrutam temerosos de perder suas riquezas, porque a qualquer momento podem perde-las, e ao morrer não levarão consigo nem o ouro nem o régio diadema. Em quem mandará um rei morto? A lebre que escapou da boca de uma serpente voltará para que ela a devore? Aquele que queimou a mão numa tocha, vai erguê-la novamente depois de tê-la atirado ao chão? O cego que recuperou a visão desejará que lhe arranquem os olhos? Veja se consegue acertar as respostas. Meu coração não anela desejos vagos. Renunciei à coroa real e preferi livrar-me dos encargos das existências. Não quero, portanto, contrair novos deveres que me impeçam de prosseguir o trabalho iniciado. Sinto separar-me do senhor, porém, devo ir ao encontro dos yogis que poderão me ensinar a verdadeira religião e a encontrar a maneira de se evitar o mal. Desejo que o seu reino desfrute de paz e prosperidade, que a sabedoria resplandeça em seu governo como o sol meridiano em dia claro. Que o seu régio poder seja firme. Que a justiça seja o seu cetro. O rei uniu respeitosamente as mãos, e prostrando-se diante de Sakyamuni, disse_lhe: Que você encontre o que está buscando, e quando o tiver encontrado, rogo que volte e me aceite por seu discípulo. O Tathágata separou-se amistosamente do rei, resolvido a cumprir o seu propósito. Capítulo seis. INDAGAÇÕES DO SENHOR BUDHA. Arada e Udraka eram os mais famosos mestres brâmanes, e ninguém os superava em sabedoria. O Tathágata sentou-se aos pés desses mestres e ouviu suas doutrinas sobre o Atman, ou espírito do homem, que preside todas as ações. Os mestres ensinaram-lhe a doutrina da reencarnação e a lei do Karma, e como as almas tem que sofrer ao nascerem em castas inferiores, ao passo que os purificados pelo sacrifício, oferendas e austeridade, chegam a ser reis, brâmanes e deuses, cada vez em grau mais adiantado da existência. Sidharta estudou os encantamentos, oferendas e métodos mais propícios para alcançar o estado de estase e livrar-se da escravidão da personalidade. Dizia Arada: Que é a personalidade que vê, ouve, cheira, gosta, toca, e que na visão, na audição, no olfato, no paladar e no tato tem as cinco raízes do espírito? Que é a personalidade que se move por meio das mãos e dos pés? A alma se manifesta por meio das expressões: Eu digo. Eu sei. Eu percebo. Eu venho. Eu vou. Eu fico. A sua alma não é seu corpo, nem seu olho, nem seu ouvido, nem seu nariz, nem sua língua, nem sua personalidade. O Eu percebe o tato no corpo, cheira com o nariz, vê com os olhos, ouve com os ouvidos, pensa com a mente. O seu Eu move suas mãos e seus pés. O seu Eu é sua alma. Irreligioso é duvidar da existência da alma, e quem não compreende essa verdade não está no caminho da salvação. O que pensa demais sobre essas coisas confunde a mente e se expõe à incredulidade, porém a purificação da alma conduz à libertação. Para alcançar a libertação é necessário afastar-se da multidão, levar vida eremítica e viver de esmolas. Se eliminarmos o desejo e reconhecermos a ilusão da matéria, encontraremos as condições da vida imaterial. Como a erva madja, despojada de lenhosa casca ou como a ave presa que escapa de seu cárcere, assim o Eu encontra repouso perfeito quando se livra de suas limitações. Essa é a verdadeira libertação, porém ela só é alcançada por aqueles que têm profunda fé. Como o Budha não ficou satisfeito com esses ensinamentos, ele replicou: As pessoas são escravas porque não abandonaram a ideia da personalidade. No nosso pensamento, as coisas e suas qualidades são diferente, porém na realidade elas estão reunidas. No nosso pensamento o calor é distinto do fogo, porém na realidade não podem separar-se. O senhor diz que consegue abstrair a coisa de sua qualidade, porém se leva essa operação até o fim, verá que não é assim. O homem não é um composto de vários princípios? Não somos constituídos por diferentes escanda (resíduos, impressões, memórias do passado), como dizem os sábios? O homem é um composto de forma física, de sensações, de emoções, pensamentos, inclinações e mente. O que os homens chama seu eu não é uma entidade distinta dos escandas. Muita confusão provém de se crer vaidosamente que a personalidade é o verdadeiro Eu e de lhe atribuir a grandeza e o mérito das ações. A ideia da personalidade se interpõe entre a sua natureza racional e a verdade. Elimine-a, e verá as coisas como elas são. Aquele que pensa sabiamente se desembaraçará da ignorância mediante a aquisição do conhecimento. Além disso, se a sua personalidade persiste, como poderá alcançar a libertação? Se o Eu está destinado a renascer em qualquer um dos três mundos, encontrará sempre a mesma espécie de existência, ficará sempre envolto no egoísmo e no pecado. Tudo o que separa está sujeito à desagregação. Uma vez que não podemos escapar da roda de mortes e renascimentos, a libertação final não será possível. Udraka dizia: Você não vê ao nosso redor o efeito do Karma? Por que os homens diferem quanto ao caráter, posição, riqueza e destino na vida terrena? É pelo seu Karma, que compreende o mérito e o demérito. A reencarnação da alma depende do Karma. Das vidas anteriores herdamos os resultados de nossas boas e más ações. Se assim não fosse, como poderia haver diferenças tão profundas entre os homens? O Tathágata meditou profundamente sobre os problemas da reencarnação e do Karma, e descobriu a verdade neles subjacente. Então disse: A doutrina do Karma é indiscutível, porque todo efeito tem sua causa. O homem colhe aquilo que semeia, e o que agora colhemos, devemos ter semeado em existências anteriores. Vejo que a alma reencarna porque está submetida a lei de causa e efeito e porque o homem cria o seu próprio destino, porém não vejo a reencarnação da personalidade. Essa minha individualidade não é composta de espírito e matéria? Não está constituída de qualidade que foram evoluindo gradualmente? Os cinco sentidos de percepção de meu organismo provêm dos antepassados que os tiveram. Minhas ideias provem em parte dos indivíduos que as conceberam, e por outra parte das combinações dessas ideias em minha mente. Se há um Atman, um espírito que percebe as sensações  por meio dos sentidos, poderá ver, ouvir, cheirar, gostar e tocar muito melhor sem os olhos, nariz, ouvido, língua e tato do organismo corporal. Compreendo a reencarnação da alma numa personalidade e a justiça do Karma, porém não vejo o Atman que sua doutrina propõe como autor das ações humanas. Há de haver um renascimento sem personalidade, pois se a personalidade fosse real, seria imortal e, portanto, não poderíamos nos livrar dela. O temor do inferno não teria limites e a paz não existiria para os homens. Os males da vida não provêm da ignorância e do pecado, mas são inerentes à natureza da nossa existência. O Tathágata foi depois ver os sacerdotes que oficiavam nos templos, e seu ser compassivo estremeceu ao presenciar a inútil crueldade realizada ante os altares dos deuses. É apenas por ignorância que esses homens realizam festas ruidosas e convocam magnas assembleias para celebrar sacrifícios sangrentos. Vale mais adorar a Verdade do que o vão desejo de agradar os deuses com efusão de sangue. Que amor pode sentir o homem que supõe que a destruição de uma vida invalida as más ações? Seria possível que um crime espie outro crime? Pode apagar os pecados do mundo o sacrifício de uma vítima inocente? Isso equivale a praticar a religião com aviltamento da moral. Acalmem o ânimo e não matem mais. Essa é a verdadeira religião. Os ritos são ineficazes; as oração são fórmulas repetidas de maneira vã; os feitiços carecem de virtude favorável. O verdadeiro culto, o genuíno sacrifício consiste em desligar-se da concupiscência, da voluptuosidade e das más paixões, em não alimentar ódio nem malevolência. Capítulo sete. PENITÊNCIA EM URIVILVA. Em busca de melhores conhecimentos, o Bodhisattva chegou a um lugar ermo onde estavam estabelecidos muitos eremitas que virtuosamente refreavam seus sentidos, reprimiam suas paixões e se submetiam a uma severa disciplina. Eram os Yogis, brahmacharis e bikkhus (1) que viviam separados do mundo como um rebanho lúgubre e descarnado. Uns mantinham os braços para o alto noite e dia, até que, minados por enfermidades, exaustos e com articulações anquilosadas (imobilizada ou paralisada) e os membros rígidos, seus braços pareciam ramos de uma árvore morta. Outros tinham fechado as mãos tão fortemente e por tanto tempo, que as unhas haviam atravessado as palmas como agulhas, fazendo feridas. Alguns estavam calçados com sandálias cheias de pregos ou laceravam a fronte, o peito e os músculos com objetos cortantes, ou sacrificavam suas carnes com o fogo. Outros atravessavam suas carnes com pontas de ferro, dormiam sobre imundícies e cobriam-se com farrapos de cadáveres. Uns moravam em lugares impuros, onde as piras ardiam, em companhia de cadáveres, rodeados de corvos que soltavam agudos gritos ao redor dos despojos fúnebres. Outros repetiam em voz alta, quinhentas vezes ao dia, o nome de Shiva, com sibilantes cobras enroladas em seus quadris e os pés paralisados em buracos. Assim era aquela espantosa congregação. Os membros tinham a cabeça coberta de feridas por causa do tórrido calor; seus olhos eram lacrimosos, os nervos e os músculos tensos; o rosto deles era fundo e pálido como se fossem defuntos de cinco dias. Com muito cuidado e bom propósito, Sakyamuni se entregou à mortificação do corpo meditando sobre as verdades abstratas, e não tardou em superar em autoridade a todos os anacoretas, que o reconheceram como mestre. Durante alguns meses, o Budha mortificou pacientemente seu corpo e exercitou o seu espírito na mais rigorosa vida ascética. No final, fazia uma única refeição ao dia, com a intenção de vencer o grande oceano do nascimento e de morte e chegar à outra margem da libertação. Tão extenuado e consumido ficou, que parecia um enfermo. Porém, a fama de sua santidade se espalhou por toda a redondeza, e de lugares longínquos vinham pessoas vê-lo e receber a sua benção. No entanto, o Bem aventurado não estava satisfeito, porque viu que a mortificação não extingue o desejo nem traz o êxtase da iluminação. Buscava o verdadeiro conhecimento e não o encontrava. Sentado sob uma árvore, considerou o estado do seu espírito e a consequência de sua mortificação. Então disse: Meu corpo se debilita cada dia mais com abstinências, e isso não me faz adiantar um passo na busca da libertação. Este não é o verdadeiro caminho. Será melhor fortalecer o meu corpo com o alimento e pôr o meu ânimo em disposição de possuir calma. Foi até o rio tomar um banho, mas quando quis sair da água, estava tão fraco que se agarrar aos ramos de uma árvore na margem para poder saltar em terra firme. Voltou então à congregação, e ao chegar ali, caiu desmaiado e os eremitas o acreditaram morto. Próximo dali morava um pastor, cuja filha, chamada Nanda, chegou até onde estava desmaiado o Budha que, ouvindo a voz da moça, voltou a si. Então ela lhe ofereceu arroz com leite, que ele aceitou com prazer. Com as forças recobradas pelo alimento, a sua mente clareou e se predispôs para receber a suprema iluminação. A partir de então o Budha voltou a alimentar-se normalmente. Os cinco eremitas que presenciaram essa cena com Nanda e observaram a mudança de conduta, acreditaram que seu fervor religioso diminuíra e que Sidharta, o tão venerado Mestre, se esquecera do seu magnífico fim. Porém Budha, fitando tristemente o maior desses infelizes, lhe disse: Há meses moro nestas montanhas buscando a verdade, e vejo meus irmãos, e também você, lamentavelmente torturado.  Por que acrescentar males à vida, que por si já é tão má? O eremita respondeu-lhe: Está escrito que se um homem mortifica a sua carne até que a intensidade da dor só lhe deixe um sopro de vida e esperança da voluptuosa morte, os males que ele sofre limparão a imundície do pecado, e a alma purificada voará liberta da aflição para as gloriosas esferas de esplendor inconcebível. Budha respondeu-lhe: Esta nuvem que flutua no céu ao redor do trono do seu Deus ergueu-se de um mar agitado e voltará a cair em gotas semelhantes a lágrimas. Passará por caminhos ásperos e penosos, por vales e pântanos, por rios lamacentos até chegar ao Ganges – Índia, e voltar ao mar de onde partiu. Sabe, meu irmão, se não acontece o mesmo aos santos com toda a sua felicidade, depois de tantos sofrimentos? Porque o que sobe torna a cair, o que se compra se gasta, e se você compra o céu com o seu sangue no doloroso mercado do inferno, quando estiver concluído o negócio, o sofrimento recomeçará. O eremita respondeu-lhe suspirando: Ai, talvez recomece! Eu não sei nem estou seguro de alguma outra coisa; porém, atrás da noite vem o dia, e atrás da tormenta, a calma; e nós nos aborrecemos desta maldita carne que impede a alma de tomar o seu ansiado voo. Assim, pois, para a felicidade da alma, entregamos aos deuses nossas rápidas torturas para obter as alegrias duradouras. Sidharta respondeu: Porém, mesmo que essas alegrias durem milhões de anos, elas por fim se desvanecerão. Ou, então, diga-me: há em cima ou embaixo, ou ao redor de nós, alguma existência tão diferente da nossa que não se modifique? São eternos os seus deuses? Não; só o absoluto Brahman permanece. Os deuses nada mais fazem senão viver. Então o Senhor Budha exclamou: Você quer ser tão sábio quanto os santos e esforçado? Renuncie a esses jogos cruéis em que atira seus gemidos e lamentos para ganhar as apostas que talvez não passem de sonhos passageiros. Quer, por amor à sua alma, fazer sofrer a sua carne, afligi-la e mutilá-la de tal maneira que ela já não possa aprisionar o espírito, e buscando um refúgio, se rende no caminho antes de chegar a noite como cavalo dócil, porém exausto? Vocês querem, tristes ascetas, estragar e destruir esta bela moradia em que habitamos depois de um doloroso passado, e cujas janelas nos dão luz, ainda que escassa, para olharmos fora e sabermos se a aurora via surgir e qual será o melhor caminho? O eremita respondeu-lhe: Escolhemos este caminho e o seguiremos até o fim. Diga-nos se conhece outro melhor; se não, vá em paz. O Budha, ao ver os eremitas se afastarem dele, teve pena daquela falta de confiança, e não sentiu mais abandono em que vivia. Reprimiu seu desgosto e afastou-se. Os eremitas disseram: Sidharta nos abandonou. Ele procura um lugar mais agradável. (1). Yogis, brahmacharis e bikkhus são os seguidores da Escola Yoga, ascetas brâmanes e discípulos mendicantes, respectivamente, que renunciaram aos deveres e regalias do mundo para se consagrarem exclusivamente à vida espiritual ou mística. Do Livro O Evangelho de Budha. Abraço. Davi.

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