sábado, 19 de abril de 2014

A lua.

Olá! amigos e irmãos, bom dia. Vi a lua na quinta-feira passada e, impressionou-me. Ela foi me seguindo em meu percurso de ônibus  até a faculdade. Em alguns momentos escondendo-se entre as árvores, outros, mostrando seu rostinho límpido e transparente. Quando cheguei ao local, uma nuvem densa a cobria. Penso que a lua é uma menina; percebo em seu olhar ternura e candura. Sua face reflete a ingenuidade de uma criança. Acho desconexo, a alegoria da lua com (noiva) uma  mulher. Compreendo a lua (mocinha) dançando e bailando em torno da terra. Uma harmonia de “som” e silêncio. Recordei-me de Gn 1:16 “Deus fez os dois grandes luzeiros: o maior para presidir o dia. E o menor para presidir à noite; e fez também as estrelas”. Obviamente aqui o maior é o sol e, o menor é a lua. Precisamos enxergar o mundo mais com os “olhos” do coração, que com os da razão. Isso faz-nos perceber a graça divina nos pequenos acontecimentos. Blaise Pascoal (1623-1663) um físico, matemático, filósofo e piedoso servo de Deus disse: “A graça de Deus se manifesta nos homens de espírito comum com grandes sinais. Mas, a graça de Deus se manifesta nos homens de espírito grande nas pequenas coisas”. A lua não é tão pequena para nós na terra, mas, dentro da Via Láctea é um ínfimo ponto imperceptível. Imaginem vocês em comparação ao universo. É fantástico compreender como o Eterno valoriza as coisas que consideramos insignificantes. Tentemos fazer agora, uma análise concisa e coerente, desprovida de uma estrutura teológica. O conceito doutrinário de sol tipificando Deus, lua representando a igreja e estrelas simbolizando os cristãos; não tem unanimidade entre os exegetas e hermeneutas bíblicos. Há muitas controvérsias e discussões sobre este assunto. Assim parece temerário enfatizar dogmas, como verdades irrefutáveis quanto ao tema. Por quase duas décadas, deturpei o texto bíblico que temos abordado. Inverti a ordem das palavras, ressaltando a lua (igreja) como o propósito de Deus na terra. Até cantava que “a igreja é o alvo de Deus, ela é o centro do plano de Deus”. Uma distorção do que o versículo mostra. A lua (igreja) tornou-se maior que o sol (Deus) e, também maior que as estrelas (os cristãos). “O menor para presidir à noite”. A lua nunca foi e nem será o centro. Apesar de sua grande influência na vida humana, vegetal e mineral. A lua é um satélite natural da terra; orbitando em torno dela e do sol. A lua tem sua autoridade na noite, e em nossa miragem, mudamos seu governo para o “dia”, obliterando a soberania do sol. Entendo que doutrinariamente falando vivia num “sistema lunar”. Um desequilíbrio e desarmonia latentes. Mas, o Eterno é infinitamente gracioso Gn 1:3 “A terra estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas”. Os ensinamento com clichês (frases ou palavras que repetem-se com frequência) ganham “vida” própria; tornando-se supostas verdades. Desabamos no engano e, afundamos em uma ilusão doutrinária. “O maior para presidir o dia”. Suponho que na lógica divina o dia é maior que a noite. O sol em sua autoridade, exerce soberania sobre a lua. Em Gn 1:11 diz “Deus disse: “Produza a terra plantas, ervas que contenham semente e árvores frutíferas que deem fruto segundo a sua espécie e o fruto contenha a sua semente. E Deus viu que isso era bom”. Aqui é claríssimo que plantas, ervas, sementes, fruto e árvores, precisam da luz do sol. Temos um pouquinho de cada um desses itens, que foram enumerados, em nossa experiência cristã. A luz do sol realiza o processo de (fotossíntese) sintetização e absorção de nutrientes que, alimentam o reino vegetal. A lua tem sua função relacionada as estações do ano, as marés e outros fenômenos. A normalidade é vivermos em um “sistema solar”. Debaixo da divina luz e, sendo guiados por ela. O Eterno tem predomínio sobre nossas vidas. Ml 4:2 “Mas, sobre vós que temeis o meu nome, levantasse-a o sol de justiça que traz a salvação em seus raios”. Que este “sol” da justiça sempre governe nossas vidas e que, como “estrelas” iluminemos a nossa escuridão e, ajudemos a clarear as trevas do outro. Ótima semana. Abraços. Davi.       

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