Cristianismo.
Ciência e Religião Juntas. A BÍBLIA DECODIFICADA. Durante muito tempo, o livro
mais antigo do mundo passou ileso, inquestionável, de geração para geração –
até que as perguntas começaram a surgir. Quem escreveu a Bíblia Sagrada? Como
saber se o texto se manteve original? O que é literal e o que é figurado? Pois
bem, estudiosos passaram a contestar a origem dos escritos. Desde então, muito
se tem falado a respeito e a polêmica mais recente envolve uma nova versão
editada, que não condena a homossexualidade. Entre réplicas e tréplicas, dizer
qual é a Bíblia “certa” e a “errada” tornou-se uma questão de crença. A Bíblia
contém a Palavra de Deus em 66 livros, sendo 39 do Velho Testamento e 27 do
Novo Testamento. O guia de vida de milhões de pessoas no mundo todo e seus
escritos são levados ao pé da letra por uma boa parcela dos seguidores do
cristianismo. A primeira vez que o conjunto de livros passou a ser chamado de
Bíblia, em unificação do Antigo com o Novo Testamento, foi em cerca de 40 DC, graças
a São Jerônimo de Stridon (347-420), o padroeiro dos bibliotecários e o
tradutor dos textos para o latim – textos estes que estavam no grego antigo e
no hebraico. A edição produzida pelo santo é chamada de Vulgata, que ainda é
usada pela Igreja Católica. Essa tradução foi pedida pela Papa Damaso I
(305-384), contemporâneo do famoso imperador Constantino, que fez do
cristianismo a religião oficial do Império Roman. IGUAIS, MAS DIFERENTES.
Popularmente aceitas, existem duas Bíblias diferentes, uma adotada pelos
católicos e outra pelos protestantes. A diferença é de sete livros a mais nos
escritos legitimados pela Igreja Católica, embora haja muitos outros capítulos,
que não estão presentes nem em uma, nem em outra religião. Confirmados pela
Conferência Nacional de Bispos no Brasil (CNBB), os sete livros apócrifos são
TOBIAS, JUDITE, I e II MACABEUS, SABEDORIA, ECLESIÁSTICO (também chamado
SIRÁCIDA) e BARUC. Na Bíblia católica há também alguns capítulos não
encontrados nas outras: Daniel 3,24-90; 13 e 14, e Ester 10,4 a 16,24. Por que
isso aconteceu? A explicação vem da Palestina, quando os judeus do primeiro
século cristão não haviam classificados quais livros eram realmente sagrados.
Quanto aos judeus do Egito, especificamente de Alexandria, surgia a necessidade
de traduzir os livros inspirados – isso porque, originalmente, eram escritos em
hebraico e a comunidade judaica em questão falava grego. As traduções
aconteceram entre os anos 300 AC e 150 AC, e ficaram conhecidas, e ficaram
conhecidas como versão Alexandrina. Anos depois de Cristo, ente os anos 80 e
100, os palestinos decidiram organizar as escrituras com base em alguns
critérios o livro deveria datar de antes de séculos 5 AC, ter sido redigido
exclusivamente em hebraico, ter sua origem na Palestina e estar em conformidade
com a Lei de Moisés. Com base nessas quatro regras, nascia o Antigo Testamento.
Lembra dos livros traduzidos para os judeus que falavam grego? Acabaram ficando
de fora: Livros da Sabedoria, Judite, Baruc, Eclesiástico, I e II Macabeus,
Tobias e fragmentos de Daniel que foram excluídos da repaginação, mas isso não
significa que eles não sobreviveram até os dias atuais. Os católicos adotaram o
catálogo com os sete livros excluídos, ao contrário dos evangélicos, depois de
uma forte argumentação. Se o Novo Testamento recorre às citações dos chamados
apócrifos, significa que os apóstolos confiaram na versão Alexandrina crendo
que ela é verdadeira. A contestação dos evangélicos também é bastante
convincente. O teólogo S. Michael Houdmann argumenta que a Igreja Católica
Romana só aceitou os apócrifos em resposta à Reforma Protestante. Isso porque
nos livros renegados estariam as justificativas para algumas práticas da
tradicional Igreja que passaram a ser questionadas pelos protestantes. Entre
elas, o ato de orar pela alma dos mortos, a adoração a santos e as doações de
caridade como absolvição dos pecados. Apesar das críticas, os livros apócrifos
não são condenados pelos protestantes, pelo contrário a versão polêmica tem
reconhecido valor histórico, embora não tenha o valor canônico. AMEAÇAS NAS
LETRAS. Mas o que levou os Evangelhos apócrifos a terem toda a fama que possuem
hoje? Bem, se analisarmos friamente os canônicos, veremos que, apesar de serem
muito parecidos uns com os outros, há discrepâncias neles, principalmente
quando abordam o período entre a infância de Jesus e o início de seu
ministério. Além disso, os quatro evangelhos oficiais não dão muitos detalhes
sobre a vida dos demais integrantes da família de Jesus. Muitos dos especialistas acreditam que a mola
propulsora que levou os primeiros cristãos (que viviam sob o primado dos
ensinamentos de Orígenes de Alexandria (185-254) a adotar os apócrifos foi
justamente a vontade de deixar o relato mais completo com a adição de vários detalhes
biográficos sobre os quais os canônicos (de acordo com os dogmas da Igreja)
simplesmente se calam. Assim, esses textos recusados traziam detalhes como o
fato de José ser viúvo e ter vários filhos, a Imaculada Conceição Virgem Maria
quando criança, não tocar o chão ao caminhar, ou ainda o menino Jesus fazer
milagres para esconder suas travessuras. Vejamos um dos episódios mais
interessantes narrados pelos apócrifos. É uma versão bem diferente do
nascimento de Jesus, basta reparar nos detalhes da narrativa. Quando o
imperador Augusto ordenou a realização de um censo em todo o império romano,
José foi de Nazaré a Belém para recensear-se. Levou consigo Maria, que contava
com nove meses de gravidez e que ia montada num asno (jumento). Quando já
estavam perto de Belém, um anjo apareceu a Maria e disse que a hora do parto
havia chegado. José interrompeu a caminhada e, sem ter onde acomodar a esposa,
instalou-a numa gruta e partiu em busca de uma parteira. Nesse interim,
apareceu na gruta uma luz muito intensa que, quando se foi, deixou Maria com o
menino Jesus em seus braços. Quando José voltou com a parteira, de nome Salomé,
Maria contou como foi o parto e que ela permanecia virgem. Salomé, descrente,
disse que jamais acreditaria se não introduzisse seu dedo e comprovasse. Maria
permitiu e ela assim o fez. Mas quando retirou sua mão viu que a mesma estava
carbonizada. A parteira chorou desoladamente e Maria a fez acariciar o menino.
Foi quando viu que a mão ficara curada. Foi por causa de episódios assim que os
textos apócrifos seriam considerados perigosos. Porém, sua utilidade para
entender a então nascente religião cristã foi discutida exaustivamente por
pesquisadores e religiosos em diversas oportunidades com o passar dos anos, da
descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, entre 1947 e 1956, ao recentemente
divulgado Evangelho de Judas, em 2006. DE MÃO EM MÃO. Como se não bastassem as
regras para saber o que deveria e o que não deveria ser valido como texto
sagrado, a tradução passou a ser um problema. Trazer para os dias atuais o
livro mais antigo do mundo tornou-se uma tarefa cada vez mais desafiadora – as
primeiras traduções do hebraico para as línguas latinas já não são claras, e
tentar adaptar linguagem a cada contexto pode ser perigoso. Além disso, como as
passagens eram escritas em hebraico, grego arcaico e aramaico, muito se perdia
durante o processo de tradução. “É muito comum fazer a tradução da tradução da
tradução”, uma vez não se tem mais acesso aos arquivos originais. Isso, sem
dúvida reflete na obra final. É o mesmo raciocínio de quando contamos qualquer
história: é impossível reproduzir todos os detalhes, de primeiro ou segundo
plano. A história contada nunca será um retrato fiel do fato, comenta a
linguista Marcela Nunes. A seguir, a especialista elenca o que virou mentira
depois de adaptações desastrosas e contradições. TRECHO 1 – não consultareis
necromantes, nem adivinhos, não os procureis para serdes contaminados por eles:
Eu sou o Senhor vosso Deus (Levítico 19,31), TRECHO 2 – não vos dirijais aos
espíritas nem aos adivinhos: não os consulteis, para que não sejais
contaminados por eles (Levítico 19,31). QUAL É O PROBLEMA. “Se recorrermos ao
dicionário, encontramos a palavra necromancia associada à adivinhação por meio
da comunicação com os mortos. Daí a relacionar com a doutrina espírita é
tendencioso e demonstra desconhecimento. No Kardecismo, o próprio desenvolver
da mediunidade é algo muito criterioso e cuidadoso”. TRECHO 3 – não farás
escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo da
Terra, nem nas águas, debaixo da Terra. Não te encurvarás a elas nem as
servirás, porque eu o Senhor teu Deus, sou zeloso, que visito a maldade dos
pais nos filhos até a terceira geração daqueles que me aborrecem (Êxodo
20,4-5). TRECHO 4 – farás também dois querubins de ouro batido, nas duas
extremidades do propiciatório. Farás um querubim na extremidade de um aparte, e
outro querubim na extremidade de outra parte, de uma só peça com o
propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele (Êxodo 25,18-19).
QUAL É O PROBLEMA. “No mesmo livro há duas menções opostas com relação à
confecção (imagem) de santos. Por não haver acesso aos originais, não se sabe
se houve alteração em algum momento na tradução ou na organização do Êxodo”. TRECHO
5 – não se achará em ti quem faça passar seu filho ou sua filha pelo fogo, nem
encantador, nem feiticeiros, nem agoureiro, nem cartomante, nem bruxo, nem mago
e semelhante, nem quem consulte o necromante e o adivinho, nem quem exija a
presença dos mortos (Deuteronômio 18,9-11). TRECHO 6 – e quanto ao homem ou à
mulher em quem se mostra haver um espírito mediúnico ou um espírito de
predição, sem falta devem ser mortos. Devem atirar neles pedras até morrerem
(Levítico 20,27). TRECHO 7 – quando pois algum homem ou mulher em si tiver um
espírito adivinho, ou for encantador certamente morrerão com pedras se
apedrejarão (Levítico 20,27). QUAL É O PROBLEMA? “Este é um dos problemas de
adaptação que demonstra como o trabalho do tradutor deve ser minucioso. O primeiro
trecho sugere uma perseguição àqueles com poderes mediúnicos, enquanto o
segundo sugere morte espontânea. A interpretação colabora para a intolerância.
Outro ponto interessante é observar que no primeiro trecho foi usado o termo
“espírito mediúnico” que só surgiria no século XIX, com Alan Kardec
(1804-1869). Ou seja, tal termo, de maneira alguma, constava nos originais”.
REPAGINAÇÃO. “Efeminado” não é a mesma coisa que “preguiçoso”. Nem “promíscuo”
tem o mesmo significado de “homossexual”. Um erro de tradução foi o argumento
para um grupo de ativista editar as Escrituras e criar o que ficou conhecido
como Bíblia gay. O termo grego malakoi foi justamente traduzido como
“preguiçoso”, enquanto na versão tradicional, da Bíblia o significado é
“efeminado” Arsenokoitais (foi traduzido como “homossexual”, mas significa
“homem com muitas camas”. A ideia de adaptar o conteúdo surgiu do conhecimento
da antiga Bíblia do rei James (Bible King James), escrita no século XVII por
ordem do próprio nobre, conhecido por ser mente aberta e bissexual – e por isso
era chamado de rainha, título que parecia não incomodar. Voltando a versão do
século XXI, os organizadores do livro comentam que a Bíblia, por ser a palavra
de Deus traduzida pelo homem, desde sempre é cheia de imperfeições, podendo ser
interpretada de diversas maneiras. Na nova edição, o que havia de ambíguo foi
apagado ou modificado, como no trecho: “Nem os impuros, nem os idólatras, nem
os adúlteros, nem os moralmente fracos, nem os promíscuos, nem os ladrões (...)
hão de possuir o reino de Deus” – que antes era : “Nem os impuros, nem os
idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os
ladrões (...) hão de possuir o reino de Deus”. Claro que a nova versão não foi
bem recebida pelas esferas tradicionais, mas nada que impedisse o acesso ao
livro, que pode ser adquirido pela internet e não tem tradução para o
português, ainda. OS PRIMEIROS ESCRITOS. Uma análise mais profunda dos
historiadores revela que o alfabeto fenício, do qual se derivou o hebraico, já
existia no século XIII AC, quando os hebreus chegaram à Canaã (há documentos
históricos que sugerem que o alfabeto fenício já existia na região no século
anterior). Além dos componentes da Bíblia, há textos hebraicos antigos
conhecidos que datam de épocas remotas como o Calendário de Gezér, uma espécie
de “almanaque” que mostrava as datas em que os agricultores deviam fazer seu
plantio. Esse documento, datado de 1000 AC, é o mais antigo encontrado na
Palestina. Há também inscrições datadas dos séculos XIV ou XV AC, no sarcófago
do rei Airam na cidade fenícia de Biblos. Além desses, há textos semelhante aos
conhecidos Salmos datados do mesmo período desse sarcófago em tabuletas
encontradas em Ugarit, uma antiga cidade portuária na costa mediterrânea da
moderna Síria. Já os pergaminhos mais antigos da Bíblia datam em sua maioria
dos séculos III e IV. Isso se deve ao fato de muitos dos manuscritos serem
trabalhos de monges copistas que faziam cópias de obras literárias. Esse é mais
um aspecto que leva a discussões, visto que, por mais que um copista seja
dedicado ao seu trabalho, está sujeito a erros e modificações, quer sejam
voluntários ou involuntários. Imaginem só o que tamanha manipulação não
produziria num texto complexo como o das Escrituras. A prova é que os
historiadores conseguiram identificar versões dos textos que permitem múltiplas
interpretações de um mesmo trecho, o que derruba a tese de que a Bíblia se
manteve intocada com o passar dos séculos. Esses especialistas, dos quais o trabalho
é conhecido como Crítica Textual, têm por objetivo comparar as várias versões
dos textos e a selecioná-las. Sabe-se, por exemplo, que o texto massorético é a
grande fonte hebraica para o Antigo Testamento. Esse texto foi estabelecido há
séculos por copistas conhecidos como massoretas, que tinham por função realizar
cópias do original com extrema fidelidade. Seu trabalho incluía a vocalização
das versões hebraicas e sua posterior cópia. Como o hebraico tornou-se uma
língua morta por volta do século VIII, fez-se necessário marcar os locais das
vogais com certos sinais. Até hoje, esse texto é considerado como a fonte mais
confiável para o texto bíblico original. Porém, por mais perfeito que seja, o
texto massorético, como é conhecido, possui certas deficiências que os
pesquisadores procuraram suprir com o uso de outros textos de referência. Um
dos mais conhecidos é o chamado Pentateuco Samaritano, originado entre os
samaritanos, uma divisão dos hebreus que possuía comunidades étnicas e
religiosas à parte com templos e cultos próprios. Eles só consideravam como
sagrados os livros do Pentateuco. Outro texto de referência complementar é o
chamado septuaginta grega (sigla LXX) ou versão dos setenta. É composta pela
Bíblia hebraica e pelos deuterocanônicos (são os sete livros acrescidos pela
Bíblia Católica). Foi elaborada ente os séculos IV e II AC e é a tradução grega
do Antigo Testamento feita na célebre cidade de Alexandria, no Egito. Tem esse
nome graças a uma lenda (história) que afirma que foi o resultado do trabalho
de 70 eruditos judeus, cuja inspiração veio diretamente de Deus. Esta é a
versão mais antiga do Velho Testamento conhecida e é importante por ter sido
adotada pelos cristãos desde o início da religião e citada na maior parte do
Novo Testamento. O Novo Testamento apresentou cerca de quatro mil manuscritos
em grego. Esses documentos também apresentaram variantes, mas não há neste caso
uma versão de referência como no Antigo Testamento. O pesquisador tem que se
contentar com alguns manuscritos importantes que são a base da Crítica Textual.
O importante é lembrar que, mesmo com todas as suspeitas e versões existentes,
a Bíblia foi traduzida para 2403 línguas diferentes no total, o que a torna
também o livro mais traduzido do mundo. É um panorama bem diferente que gerou a
Reforma Protestante por exemplo, quando a Igreja se preocupava com as traduções
dos textos para outras línguas que não fossem o então adotado latim. O CONCÍLIO
DE NICEIA – ficou famoso por ter sido um ponto de virada na história do cristianismo
e da própria Bíblia. Esse concílio, oficialmente conhecido como o primeiro
ocorrido naquela cidade (o segundo aconteceria no ano 787), aconteceu durante o
reinado da primeiro imperador romano cristão Constantino. É considerado como a
primeira conferência de caráter ecumênico dos bispos da então emergente igreja
cristã. Niceia (nome de origem grega) era um a cidade que fazia parte da
Anatólia, região do sudoeste da Ásia que corresponde hoje à porção asiática da
atual Turquia. Hoje possui o nome de Iznik. Corria então o ano de 325 quando os
religiosos se reuniram para discutir algumas das questões que mais preocupavam
a fé cristã, como a opinião dos arianos (nome dado a uma corrente de pensamento
teológica liderada por Arius (256-336), um presbítero cristão oriundo da cidade
de Alexandria, no Egito), que simplesmente negavam a existência da mesma
natureza entre Jesus e Deus, que os igualasse. Para os arianos, Cristo era um
homem, não uma “pessoa divina” por definição. Outras questões foram motivos de
debate, como estabelecer os parâmetros para a celebração da Páscoa; o destino
dos prisioneiros feitos durante a perseguição aos cristãos estabelecida pelo
imperador Licínio (263-325), cunhado de Constantino e que foi retirado por este
do poder; o batismo dos heréticos, que na época começavam a se mostrar em
grande número; e, claro, a escolha dos evangelhos inspirados que figurariam
como oficiais na Bíblia. Além de oferecer as bases para a crença cristã, o
concílio também foi importante justamente porque as perseguições, que não forma
poucas, haviam recentemente terminado. Tudo parecia caminhar para o
estabelecimento de uma igreja forte e poderosa como ficou conhecida nos anos
seguintes. Para muitos historiadores que pesquisam não só a Bíblia, mas também
a história da Igreja, este é um momento que leva a muitas desconfianças sobre
as verdadeiras intenções do recém convertido imperador. O surgimento do chamado
Credo de Niceia, também chamado de credo Niceno constantinopolitano, é outro
produto daquela reunião. Aceito pelas igrejas católicas, ortodoxas, anglicana e
pelas principais igrejas protestantes, marca o pensamento que predominava na
reunião e é o único deste tipo em que ortodoxos e católicos concordaram em
todos os pontos que aparecem no credo. Livro Mistérios da Bíblia – O Lado
Oculto do Livro Sagrado. Abraço. Davi.
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