segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Previsões do Novo Presidente dos Estados Unidos da América.

Daqui a um ano, 20 de fevereiro de 2017, será empossado o novo presidente dos Estados Unidos da América. Segue algumas reflexões sobre a eleição presidencial americana. “A contagem dos votos dos mais de 200 milhões de eleitores americanos não aponta diretamente o futuro presidente. Pela legislação norte-americana, o comandante em chefe do país é escolhido indiretamente por um Colégio Eleitoral, este sim, escolhido pelo voto popular. Os eleitores votam em seus estados para eleger um determinado número de delegados, que representam o estado no Colégio Eleitoral. Os delegados votam nele de acordo com a vontade da maioria da população naquele estado. O voto de um eleitor da Califórnia, por exemplo, nunca é contado juntamente com o de um eleitor de Nova York, ou da Dakota do Sul. Os eleitores da Califórnia elegem 55 delegados, que representam 55 votos para o candidato à Presidência naquele estado, enquanto os de Nova York elegem 31 delegados e os da Dakota do Sul levam apenas 3 votos no Colégio Eleitoral. O Colégio Eleitoral dos Estados Unidos divide o país com base em sua população. Quanto mais habitantes um estado tem, mais poderoso ele é na hora de dar seus votos a um determinado candidato. Cada estado tem um número mínimo de três delegados. É o caso de Delaware, que tem 853 mil habitantes. A Califórnia, o estado mais populoso do país, com 36 milhões de habitantes, é o que tem mais peso no colégio eleitoral: 55 votos. Já Nova York, com 19 milhões de habitantes, tem 31 votos. O colégio eleitoral norte-americano tem, ao todo, 538 representantes. Vence a eleição presidencial o candidato que conseguir pelo menos 270 votos. Há uma outra especificidade do Colégio Eleitoral que marca a eleição norte-americana: na maior parte dos estados, o candidato que ganhar o maior número de votos populares leva os votos de todos os delegados desse estado. Por esse sistema, mesmo que um candidato A tenha obtido, por exemplo, 30% dos votos da população de um estado, esses votos não terão nenhum peso na contagem final se o seu adversário B ganhar a maioria dos votos populares (51% ou mais). O sistema é conhecido nos EUA como “the winner takes it all" (o vencedor leva tudo). As únicas exceções são os pequenos estados do Nebraska (5 votos) e no Maine (4 votos). No Nebraska, há três distritos eleitorais. O candidato mais votado em cada um deles leva um voto, e o mais votado no geral leva mais dois. No Maine, funciona da mesma maneira, mas com dois distritos. É bom lembrar que além dos dois candidatos principais (que disputam de fato a Presidência), há uma série de candidatos independentes lutando pelo cargo mais importante do governo norte-americano, que podem afetar o resultado da votação. Caso haja uma divisão dos votos e nenhum dos candidatos receba ao menos 270 votos, os três candidatos que receberam mais votos do Colégio Eleitoral vão para uma nova eleição. Neste caso, porém, a decisão passa do Colégio Eleitoral para a Câmara de Representantes, onde cada estado tem um voto. O sistema eleitoral norte-americano pode trazer resultados curiosos: nem sempre vence a eleição quem tem mais votos em todo o país. Isso aconteceu recentemente, em 2000, quando o democrata Al Gore (1948-   ) teve mais votos entre a população do que o republicano George W. Bush, mas acabou perdendo a eleição. Esse fenômeno também aconteceu com John Quincy Adams (1767-1848) em 1825, com Rutherford Hayes (1822-1893) em 1877, e com Benjamin Harrison (1833-1901) em 1889”. http://www.g1.globo.com.br. Segue nomes dos pré candidatos as primárias norte americanas com chances de disputar os votos no Colégio eleitoral. “Rand Paul, senador republicano, 51 anos. Um ex oftalmologista que se tornou senador pelo Kentucky. Paul se apresenta como um forasteiro em Washington. Mas ele também vem de uma dinastia própria e herdou grande parte de seu eleitorado do pai libertário, Ron Paul, um ex congressista que se destacou como candidato presidencial independente e antes tentou a nomeação republicana por duas vezes. Rand é menos radical, mas é reprovado por muitos da corrente dominante republicana, que o consideram um isolacionista em política externa. Ele cortejou agressivamente o voto jovem falando de liberdades civis, com campanhas contra a vigilância do governo. Jeb Bush, republicano, 61 anos. É o segundo filho de George P. Bush, que na semana passada ganhou o cargo de comissário da terra no Texas. O irmão de George W. Bush deixou o cargo de governador em 2006, e desde então os republicanos se inclinaram ainda mais para a direita. Sua esposa de origem mexicana, Columbia, 40 anos, tem uma visão mais benigna da imigração que a maioria do Partido Republicano. Fluente em espanhol, Bush poderia se relacionar com partes do país que poucos outros republicanos podem alcançar, enquanto o nome da família garantirá um enorme orçamento de campanha. Elizabeth Warren, senadora democrata, 65 anos.  A ex-professora de Direito em Harvard pode ter sido eleita para o Senado apenas dois anos atrás, mas gera uma excitação entre alguns democratas semelhante à de outro acadêmico de direito transformado em senador novato, Barack Obama. Infelizmente, ela tem insistido que não pretende disputar um cargo mais elevado, e caso o faça sua temível reputação por atacar grandes empresas como defensora de consumidores poderia limitar a potencial captação de fundos. No entanto, Warren é uma das poucas no Senado com alcance popular fora de Washington. Ted Cruz, senador republicano, 43 anos. Como seu estado natal, o Texas, Cruz é uma figura enorme, atraindo constante atenção em Washington por suas críticas ferozes a Obama e golpes de publicidade que incluem um discurso durante a noite inteira no Senado contra as reformas da Saúde do presidente, que também o colocaram contra o líder republicano no Senado, Mitch McConnnell. Mais perto dos conservadores sociais e da direita religiosa que ainda são uma grande força no partido, este filho de imigrante cubano também disputa com Rand Paul o apoio do movimento Tea Party, e será o primeiro nomeado latino do partido se tiver sucesso nas primárias de 2016. Hillary Clinton, ex-secretária de Estado, 67 anos. Hillary será apenas alguns meses mais moça que Ronald Reagan quando ele se tornou presidente, caso a ex-senadora democrata por Nova York tenha sucesso ao seguir os passos de seu marido. Mas é George Bush pai que ela realmente espera copiar, pois sua vitória em 1988 contra Michael Dukakis foi a última vez que os eleitores concederam ao mesmo partido um terceiro mandato consecutivo na presidência. Será estranho prometer mudanças ao país novamente, já que foi o slogan da campanha de Obama, mas a vitória republicana na semana passada poderá agir a seu favor: se Washington continuar "quebrada", poderá permitir que Clinton entre em cena e se declare o antídoto pelo qual os EUA estão gritando. Chris Christie, governador republicano, 52 anos. O governador de Nova Jersey havia sido considerado um claro favorito entre os republicanos, graças a sua atração em todas as fileiras do partido e sua reputação de falar com franqueza, cimentada depois do furacão Sandy. Mas um escândalo em que sua equipe se vingou de um político local fechando faixas de tráfego em uma ponte movimentada para Nova York confirmou a suspeita entre muitos de que ele abriga tendências prepotentes. Se conseguir afastar a memória disso tão rápido quanto está emagrecendo depois da cirurgia, esse grande candidato poderá mais uma vez ser o favorito”. http://www.cartacapital.com.brO partido Republicano está, pelo que temos vistos nos recentes debates, defasado e desatualizado em seu discurso político ideológico. Sua agenda contraditória em relação a política externa, economia e políticas públicas nacionais está na sombra do que o Obama fez de melhor na América nestes quase oito anos de governo, mas pelo lado oposto. Isso é questionando os acerto do atual governo, com clara intenção de confundir a opinião pública e os eleitores do pleito nas primárias que estão em andamento. Como não têm um projeto de administração nacional condizente com a atual conjuntura político econômica mundial, inventam objetivos inalcançáveis como cancelar o acordo nuclear com o Irã. Dizem que implantarão um programa nacional de saúde gratuito à todos os americanos. Modificarão a lei de imigração tornando mais difícil a entrada de pessoas com nacionalidade árabe, especialmente os muçulmanos. Colocarão a economia americana na vanguarda global com expressivos índices na balança comercial e no produto interno bruto. Um discurso vazio, quando percebemos que a economia mundial tem encolhido seus números nos fundamentos do capitalismo, sistema econômico e social baseado na propriedade privada dos meios de produção. Na organização da produção visando o lucro e empregando o trabalho assalariado. Atualmente a economia americana tem passado por transformações em sua base, adequando-se ao novo capitalismo emergente, agora direcionado a parceria público privada com a sociedade civil. O Estado terá que diminuir sua influência em todas as áreas econômicas. Os Republicanos não entraram, ainda, nesse universo de parceria multilateral e abertura comercial transcontinental. Expressam um conservadorismo irrazoável e fora do contexto mundial. Dos três candidatos nas primárias do partido Republicano a presidência americana, acho que, o conhecido Donald Trump, por ser reacionário e extremista não vencerá o pleito eleitoral. Assim a indicação, suponho deverá recair entre Ted Cruz ou Marco Rúbio. Apesar de serem desconhecidos pela opinião publica são os mais aceitos pela crítica especializada. O bilionário Donald Trump, apesar de liderar as pesquisas entre os pré candidatos, é visto com desconfiança pelo público com senso crítico e mais conhecimento de causa. É desmedido em sua fala e emocionalmente destemperado haja vista suas recentes declarações sexistas, xenofóbicas e racistas que escandalizaram a opinião pública e a mídia americana. Disse: "Se Hillary Clinton não consegue satisfazer seu marido, o que faz ela pensar que conseguirá satisfazer a América.  Diz ser a "favor do casamento tradicional" em contraposição ao matrimônio entre pessoas do mesmo sexo. E olha que já contraiu três núpcias. Trump afirmou em junho de 2015 que "a juventude negra americana não tem espírito" e que assassinatos ocorrem quase que a cada hora em diversas cidades do país. Disse quanto ao imigrantes mexicanos que eles "são estupradores, trazem drogas e levam morte diretamente aos Estados Unidos". Se eleito deseja impor restrições a entrada de cidadãos árabes ao país. Seu auto financiamento da campanha eleitoral é justificado por ser um magnata americano com fortuna avaliada em US$ 9 bilhões. Usa esse fraco argumento na mídia para levar vantagem entre os demais concorrentes. Na verdade uma falácia, pois se precisasse correria ao fundo partidário e doações de empresas legitimadas na declaração de renda e na receita federal americana. Do lado da Situação as previsões indicam que a senadora Hillary Clinton vencerá as primárias do partido Democrata americano para concorrer as eleições presidenciais americanas de 8 de novembro de 2016. No debate de 05/02 contra o concorrente direto Barnie Sanders em New Hampshire, apesar de ter perdido, Hillary mostrou está mais afinada com propostas admissíveis quanto ao tema da saúde, incluindo a parceria nos ônus e bônus com a sociedade civil, política externa com menos ingerência nos Estados estrangeiros. Uma frente global contra o terrorismo e provavelmente por ser mulher não incentivará guerras como produto de dominação e subordinação para estabelecer a supremacia americana no mundo. Acho que esses requisitos a credenciam, bem como sua experiência pessoal, a ser a nova presidenta dos Estados Unidos da América a partir do dia 20 de janeiro de 2017. O colégio eleitoral americano, composto de 538 membros representando os 50 estados da Federação, suponho a confirmarão a como a primeira presidenta da história da América. Esse aparentemente é o desenho psicológico do atual quadro político americano. A candidata Hillary Clinton deve ser confirmada nas eleições primárias do partido Democrata como a representante para concorrer a presidência em novembro de 2016. O caminho para que esse propósito seja realizado já está traçado.  Hillary está na mídia desde a eleição de seu esposo Bill Clinton a presidência americana em 1993. São 23 anos militando na política americana. Além de ser primeira dama duas vezes, foi senadora por dois mandatos, candidata a presidência da República em 2008 quando o eleito foi Barack Obama e secretária de Estado. Hillary tem se conduzido com dignidade e ética ao suportar quando do primeiro mandato de seu marido, um caso extraconjugal deste com a estagiária Monica Lewiski, alardeado na época pela imprensa americana com um escândalo. Foi forte ao ponto de perdoar seu marido para manter o casamento incólume mesmo nessas condições. Outro fato que envolveu seu marido foi quando em seu segundo mandato presidencial foi acusado de receber propina de uma empresa petrolífera. As investigação  feita pela FBI e órgãos judiciários não comprovaram as suspeitas sendo este absolvido. Hillary quando secretária de Estado, confessou ter usado conta particular de e mail para questões de trabalho, segundo ela, por razões práticas. Coisa que a lei federal americana não recomenda pois são registros do governo que devem ser guardados. Nas atuais primárias de seu partido, está sendo acusada de receber quase US$ 700 mil como doação de empresas financeiras de Wall Street. Sua campanha já arrecadou quase US$ 30 milhões em donativos de particulares e empresas. Isso não chega a ser ilegalidade nas atuais regras de eleição se declarados formalmente nos órgão competentes de fiscalização, mas não soa bem aos olhos da imprensa e opinião pública. Em sua plataforma política, caso ganhe as eleições presidenciais americana de 2016, estão incluídos pontos como: investimento em obras públicas e infraestrutura, corte fiscal para trabalhadores da classe média, apelo a formação de conselho de trabalhadores semelhantes aos existentes na Alemanha, tratamento fiscal favorável para empresas detidas por trabalhadores, alívio fiscal para os criadores de empresas, depois da reforma ou caso de morte, passam a gestação dessa à trabalhadores. Promete aumentar a taxação sobre as grandes fortunas. Algo muito interessante que sofrerá resistência no Congresso, pois nenhum rico deseja que seus ganhos sejam tributados de forma coerente com os rumos das economias nacionais. Apoia quase que integralmente o plano do Obama para a saúde pública. Deseja um diálogo mais produtivo com os sindicatos e confederação de trabalhadores. Desenvolverá projetos para o aumento da receita da classe média americana. Ela também propõe aumento do salário mínimo federal que hoje é de US$ 7,25 a hora; maiores benefícios sociais e um novo esquema empresarial que seja mais focado nos investimentos de longo prazo. Objetiva manter o compromisso americano com a agenda do não aumento da poluição mundial, diminuindo a emissão de gazes poluentes na atmosfera em 28% até 2025. Tem um objetivo ousado de aumentar o produto interno bruto (PIB) em US$ 700 bilhões nos próximos 10 anos. No panorama mundial atual, onde as mulheres estão em ascensão, mostrando comprovada capacidade de lidar com questões administrativas governamentais nas mais diversas áreas. Os "novos tempos" estão fazendo a sociedade americana tomar consciência que sua influência no mundo tem diminuído sensivelmente. E que não há mais como sustentar uma supremacia totalitária. A Nova Ordem Mundial requer a parceria e cooperação com todos os países, pois os problemas globais afetam diretamente todos os governos: ricos, emergentes e pobres. Assim pra que o mundo continue em equilíbrio sustentável a guerra será contra a fome, falta de emprego, trato solidário e fraterno com planeta Terra. Priorizar o humano e menos o progresso. Sendo que, essa primeira década do século XXI vêm desmistificando o papel subalterno do feminino, confrontando-o com o machismo decadente e intransigente. A mulher tem assumido fundamental importância no equilíbrio de uma interação global com seu sentimento forte e sensibilidade em questões que envolvem a vida, a natureza, a solidariedade, a diminuição das diferenças social, política e econômica das nações.  Seu dom de mãe e seus úberos que alimentam os filhos, produz um caminhar que enxergue a todos os seres (humanos e não humanos) nesse percurso da evolução preservando a vida e o planeta Terra para nossas futuras gerações. Hillary Clinton, dia a dia, conquista o respeito e consideração da imprensa e opinião pública americana e mundial. Têm se conduzido como uma estadista e líder, tomando uma postura conciliadora capaz de ouvir os lados quando de situação com opiniões contrárias. Isso ela teve oportunidade de executar nos diálogos com governos estrangeiros na pasta da Secretaria de Estado (2008-2012) visitando o incrível número de 112 países. Esses qualificativos, suponho, demonstram que a candidata adquiriu o perfil adequado para satisfazer os americanos como a nova moradora da Casa Branca pela segunda vez, agora como presidenta dos Estados Unidos da América. Acho que esses requisitos a credenciam, bem como sua experiência pessoal, a ser a nova presidenta a partir do dia 20 de janeiro de 2017. Esse aparentemente é o desenho psicológico do atual quadro político americano. Acho que, só um caso fortuito de expressão nacional será capaz de impedir que Hillary tome posse como a 45º presidenta dos Estados Unidos da América em 20 de fevereiro de 2017. Ela terá a proteção e orientação divina para dirigir a mais poderosa nação do planeta. Os americanos são simpáticos a uma mulher na presidência, principalmente, nesses novos tempos em que o feminino se auto afirma, e elas ganham projeção, capacidade e competência em gerir as administrações nacional. Os exemplos de Dilma Rousseff no Brasil, Ângela Merkel na Alemanha, Michelle Bachelet no Chile e futuramente (caso se confirmem as previsões) Hillary Clinton nos Estados Unidos da América comprovam esse fato. Abraço. Davi.


Nenhum comentário:

Postar um comentário