Amigos leitores russos do Mosaico, meus sentimentos profundos a todos os familiares, parentes e amigos daqueles que foram vitimados na tragédia (sábado, 31/10) do airbus A321-200 da Empresa Aérea Russa Metrojet. Eles estavam em viagem de férias ao Balneário de Sham el Sheik na Península do Sinai - Egito, quando regressando a São Petersburgo - Rússia, minutos após a decolagem o avião explodiu. As causas estão sendo investigadas pelas autoridades russas, mas nenhum dos 224 passageiros e tripulantes incluindo 25 crianças sobreviveram na fatalidade. Especula-se que o avião tenha sido atingido por um míssil dos separatista egípcios pro Estado Islâmico, mas segundo as autoridades isso é pouco provável, principalmente, sabendo-se que a altitude do Airbus era de mais de 9.000 metros. As duas caixas pretas foram recuperadas e seu conteúdo já está sendo analisado pelos peritos, esperando-se um laudo conclusivo para os próximos meses do que provocou a queda da Aeronave. Mas conforme averiguações dessas caixas, segundo auditores franceses (06/11) ouviu-se uma explosão no compartimento de carga em pleno voo. Supostamente comprovando que uma bomba foi colocada na aeronave propositadamente para causar a queda da aeronave, sendo assim um ato terrorista. Isso ainda precisa ser definitivamente confirmado pelos técnicos. Todos esses que faleceram adentraram ao portal do mundo sutil e plasmado. O outro lado da vida, onde por um período estaremos numa transição astral até chegarmos no devachan (céu), lugar de descanso e gozo, aguardando nossa futura reencarnação. A bíblia diz em Romanos 14:8 "Por que se vivemos para o Senhor vivemos. Se morremos para o Senhor morremos. De sorte que ou vivamos ou morramos, somos do Senhor". Essa é nossa paz e grande esperança, pois na vida ou na morte somos do Senhor. Presto esta homenagem a esses queridos que partiram, com certeza deixando muitas saudades e lembranças inesquecíveis. Um beijo e afetuoso abraço a todos os familiares dessa calamidade. (...). Budismo
Nitiren Daishonin.
"Os Dez Estados da Vida, também conhecidos por Dez Mundos, compõem a
base da filosofia de vida elucidada pelo budismo. É uma teoria profunda e
prática que esclarece, com simplicidade,
as complicadas questões da vida.
Os diversos estados da vida, ou reações
da vida que se manifestam em resposta às ações externas, foram
escalonados em dez categorias básicas: Inferno, Fome, Animalidade, Ira,
Tranquilidade, Alegria, Erudição, Absorção,
Bodhisattva e Budha.
Estes estados não são condições fixas em que uma pessoa terá de viver
por toda a sua existência, mas condições fundamentais que existem em
forma latente na vida de todas as pessoas,
sejam budistas ou não. O
conhecimento desta teoria pode ajudar as pessoas a adquirirem perfeita
compreensão e domínio sobre as diversificadas questões da vida, além de
fazer com que reconheçam o estado de
Budha como a mais suprema condição de vida que as conduz para a felicidade absoluta.
Por outro lado, com a compreensão dos Dez
Estados da Vida, pode-se aprender um modo correto de viver como também
criar um destino melhor. De uma forma mais ampla, é uma filosofia que
ajudará os homens a estabelecer um mundo de
humanismo. A vida de uma pessoa
tem ambos os aspectos, positivo e negativo, e está constantemente se
transformando de momento a momento. Quando as pessoas tomarem
consciência dos potenciais inerentes em sua vida, terão
melhores chances de controlar a si mesmos, ainda que sua vida esteja
submetida a constantes mudanças. Além disso, com a prática do Verdadeiro
Budismo, as pessoas podem obter força e sabedoria necessárias para
elevar sua condição de vida nos estados mais baixos,
libertando a si próprios de futuros sofrimentos.
Os Dez Estados da Vida não são sentimentos meramente emocionais,
espirituais ou físicos. Esses estados estão latentes na vida e
manifestam-se do interior de uma pessoa como uma reação imediata e
diretamente proporcional às influências externas, negativas ou
positivas. Com a prática do budismo, uma pessoa pode elevar, cada vez mais, o potencial do estado de
Budha a ponto de conseguir manter um domínio
maior deste sobre os demais estados da vida, não sendo facilmente
arrastada à mercê das condições externas da vida. O potencial do estado
de
Budha possibilita também a manifestação da
sabedoria inata que ajuda as pessoas a ultrapassarem as mais duras
realidades da vida. Por essas razões, o ato de praticar o budismo é a
mais elevada causa que gera os mais elevados benefícios.
Este é o motivo básico da recitação do Nam myoho
rengue kyo e o motivo de encorajar outras pessoas a fazerem o mesmo.
Coexistência dos Dez Estados da Vida.
Este princípio filosófico, também conhecido por possessão mútua,
esclarece a inter-relação entre os Dez Estados da Vida. Significa que
numa determinada condição de vida coexistem os demais estados na forma
latente. Esta teoria confirma o fato de que os estados
da vida não são condições fixas, mas que um estado torna-se mais
evidente do que outro de acordo com as causas externas que o motivaram,
deixando os demais estados na condição não manifesta.
A importância maior desse princípio é
esclarecer que todas as pessoas, mesmo aquelas que se encontram
predominantemente nos estados mais baixos, estão dotadas com a suprema
condição de vida chamada estado de
Budha. Em outras palavras, significa que uma
pessoa que se encontra na mais terrível condição de vida possui
inerentemente a possibilidade de manifestar o potencial do estado de
Buda e alcançar a felicidade absoluta.
Os Estados de Vida. 1-
Estado de Inferno: É a condição de vida mais baixa entre os demais
estados. É um estado de sofrimento constante em que as pessoas não têm
forças
para influenciar suas circunstâncias de vida, nem esperança com relação
ao futuro, não podem fazer nada de que gostariam de fazer, nem mesmo
gritar para desabafar suas angústias. Esse incontrolável e inextinguível
sofrimento caracteriza o estado de Inferno.
2- Estado de Fome: É caracterizado pela
obsessão de realizar os desejos e pela incapacidade de satisfazê-los.
Neste baixo estado de vida, as pessoas são completamente controladas e
dominadas por seus desejos insaciáveis e por
terríveis insatisfações, são infelizes e impedidas de se desenvolverem e
prosperarem.
3- Estado de Animalidade: É também um
estado baixo de vida em que as pessoas são conduzidas unicamente por
seus instintos, agem impulsivamente com irracionalidade e sem
moralidade. O critério de suas ações é aproveitar-se dos
mais fracos e bajular os mais fortes. As pessoas no estado de
Animalidade perdem o sentido da razão, e suas emoções são facilmente
dominadas pelo medo e pela covardia. Além disso, não conseguem encontrar
soluções nem esperanças e resignam-se diante do destino.
Os estados de Inferno, Fome e Animalidade formam os Três Maus Caminhos porque são estados de sofrimento.
4- Estado de Ira: É o quarto mais baixo
estado de vida que, associado aos Três Maus Caminhos, formam as Quatro
Tendências Maléficas. Neste estado, as pessoas possuem consciência de
seus atos embora baseados em pontos de vista
distorcidos do que é certo ou errado, enquanto nos três anteriores não
têm controle sobre sua vida pois são dominadas completamente pelos
desejos. No estado de Ira, as pessoas preocupam-se única e
exclusivamente consigo mesmas, com seus próprios benefícios,
pouco se importando com os demais ou com seu ponto de vista. São
conduzidas pelo egoísmo e pela ambição de ser superior derrubando outras
pessoas.
5- Estado de Tranquilidade: Esta é uma
condição em que a pessoa pode controlar temporariamente seus impulsos e
desejos através da razão. Assim, uma pessoa passa a ter uma vida
tranquila e em harmonia com seu meio, que inclui as
pessoas e o ambiente. Nesse estado, as energias da vida estão sob
considerável controle. Porém, pode cair instantaneamente para os Três ou
Quatro Maus Caminhos pelo mais leve desvio ocorrido em suas
circunstâncias de vida.
6- Estado de Alegria: É uma condição de
vida de contentamento que se origina na concretização dos desejos e na
solução dos problemas. A alegria nesse estado de vida é efêmera e
desaparece com o passar do tempo ou com a transformação
das circunstâncias. Estes seis
primeiros estados de vida compõem os Seis Maus Caminhos. São estados em
que as pessoas são arrastadas exclusivamente pelas influências externas,
ficando privadas da liberdade de manter autocontrole
sobre as circunstâncias de sua vida. Os
próximos quatro estados de vida formam os Quatro Nobres Caminhos, pois
são condições alcançadas pelos esforços desenvolvidos pelas próprias
pessoas.
7- Estado de Erudição: É a condição
experimentada por uma pessoa quando luta por um estado duradouro de
contentamento e estabilidade através da auto reforma e do
desenvolvimento próprio. É o estado em que o indivíduo dedica-se
à criação de uma vida melhor através da aquisição de ideias,
conhecimentos e experiências de seus predecessores.
8- Estado de Absorção: As pessoas neste
estado podem alcançar a percepção parcial de algumas verdades por si
mesmas através da observação direta dos fenômenos da natureza.
A Erudição e Absorção compõem os Dois
Veículos pois conduzem as pessoas para uma certa independência na vida
pela percepção obtida da verdade parcial. Contudo, na condição de Dois
Veículos, as pessoas ficam apegadas à percepção
para o bem de si mesma e não lutam para beneficiar os outros.
9- Estado de Bodhisattva: Uma pessoa neste
estado manifesta uma vida plena de benevolência e sua característica é
dedicar-se à felicidade de outras pessoas promovendo ações de altruísmo.
Esta benevolência difere essencialmente do
conceito de caridade ou compaixão, e sua definição exata é retirar o
sofrimento e dar felicidade. A caridade e a compaixão podem aliviar o
sofrimento, mas não conseguem retirá-lo nem oferecer a felicidade. A
característica maior do estado de
Bodhisattva é a busca constante do estado de
Budha, ao mesmo tempo em que procura ensinar esse caminho para
que as pessoas tornem-se capazes de manifestar a força inerente da vida
para conquistarem a felicidade absoluta.
10- Estado de Budha:
Constitui-se numa condição de vida em que a pessoa adquire a sabedoria
que lhe permite compreender a verdadeira essência da sua vida,
manifestar a profunda benevolência para com
todas as pessoas e ter a percepção sobre as três existências da vida e
sobre a Lei básica do universo. É uma condição de vida no estado de
felicidade absoluta que nada pode corromper. Da mesma forma como nenhum
estado de vida é estático, o estado de Budha é
experimentado no decurso das contínuas atividades de altruísmos cotidianas.
Portanto, não se deve considerar o estado de Budha como objetivo máximo a
ser alcançado no final da vida.
Preciosa Colaboração de Marcio Rangel e-mail ongakutai@ig.com.br.
http://www.belasbistoriasbudistas.blogspot.com.br. Abraço. Davi.
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