sábado, 21 de novembro de 2015

Homenagem Ao Empresário João Roberto Marinho.



O Mosaico Espiritual presta merecida homenagem ao empresário brasileiro na área de Comunicação  João Roberto Marinho (1953-  ), vice presidente do Grupo Globo de Comunicações. Os agradecimentos estão pautados em sua mediação decisiva, no meu entendimento, à que se abrisse o dialogo a compreensão das partes políticas divergentes, num momento de grande tensão e acirramento dos ânimos (agosto de 2015) aqui no Brasil entre representantes do governo e oposição. Este fato foi agravado com as manifestações populares dos meses de abril, março e agosto em várias capitais brasileiras, inclusive cidades do interior. Situação que observava com muita preocupação e não fosse esse gesto magnânimo e desapegado  do empresário, os desdobramentos da crise poderiam trazer consequências imprevisíveis à sociedade civil brasileira. As palavras conscienciosas e conciliadoras do senhor Marinho, colocadas no lugar certo e no instante apropriado, soaram como vibração de harmonia e sinergia (trabalho cooperativo) pelo céu de Brasília, naquele mês de agosto, espraiando raios de magnetismo positivo à todo o Brasil. Penso que o empresário teve um momento de iluminação transcendente, um insight místico que deu-lhe coragem e desprendimento à falar de forma franca e honesta com a liderança política nacional, separada pelo oceano de pontos de vistas divergentes. O vice presidente do Grupo Globo mostrou imparcialidade em relação a ideologia e neutralidade em relação ao partidarismo, tendo legitimidade em seu falar e ganhando respeito por sua atitude patriótica e pacificadora. Somente alguém com uma vida pública honrada e preocupado com os interesses do Brasil, como ele, sem facciosismo ou idealismo, mas buscando a unidade nacional, seria capaz de tal atitude fraterna e agregadora. Segue a íntegra da matéria. “O vice presidente do Grupo Globo, João Roberto Marinho, procurou nas últimas semanas líderes das principais forças políticas do país e integrantes do governo para expressar preocupação com o agravamento da crise e pedir moderação para evitar que ela se aprofunde ainda mais. Um dos proprietários do maior grupo de comunicação do país, que inclui a maior rede de televisão e o jornal O Globo. Marinho encontrou-se com três ministros do governo Dilma Rousseff (PT)  e reuniu-se com o vice presidente Michel Temer (PMDB) na semana passada. No dia 5 de agosto, quando o Senado Federal organizou uma sessão solene em homenagem aos 50 anos da TV GLOBO, Marinho se reuniu com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB), e conversou reservadamente com as bancadas do PT  e do PSDB no Senado. Segundo um integrante do governo, Marinho também esteve com o ministro da Casa Civil, Aloízio Mercadante, principal auxiliar de Dilma, o chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, e o ministro do Turismo, Henrique Alves, dono de uma afiliada da TV Globo no Rio Grande do Norte. Na conversa com Temer, que ocorreu na última terça 11 de agosto, Marinho pediu uma avaliação das chances de o Planalto conseguir recompor sua base no Congresso e questionou o vice sobre os caminhos que o PMDB vê para o país. O empresário esteve ainda com o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, na reunião com a bancada do PSDB, e falou com outros dois líderes de prestígio na sigla, o governador paulista, Geraldo Alckmin, e o senador José Serra. Conforme relatos obtidos pela Folha sobre essas conversas, Marinho manifestou em todos os encontros preocupação com a situação econômica, mencionando a queda acentuada do faturamento dos grupos de mídia e de outros setores da economia. Outros líderes empresariais transmitiram mensagens semelhantes nas últimas semanas, mas os apelos de Marinho tiveram ressonância entre os políticos por causa da influência da Globo na opinião pública. Por meio de sua assessoria, ele disse à Folha que preferia não comenta o assunto. O empresário já manifestava preocupação com o cenário econômico e o risco de descontrole no ambiente político há cerca de dois meses, quando recebeu o  governador Geraldo Alckmin na sede da Globo, no Rio de Janeiro. A preocupação do empresário aumentou após a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), de romper com o governo e patrocinar projetos que ameaçam o equilíbrio das finanças públicas. Nos últimos dias, porém, o governo começou a discutir com lideres do PMDB no Senado Federal uma agenda de reformas e ganhou fôlego para enfrentar os opositores que defendem a saída de Dilma como solução para a crise”. www1.folha.uol.com.br. Pouco mais de 90 dias, estamos em novembro de 2015, após os contatos do vice presidente do Grupo Globo de Comunicações com lideranças políticas nacionais, aquele clima de revanchismo, hostilidade, vingança, antipatia e ressentimento visto até a metade desse ano diminuiu sensivelmente. O ex presidente Lula avaliou em 12/11 “que refluiu, retrocedeu o movimento pelo impeachment da presidente Dilma”.  Pondero que o lugar foi ocupado por uma luz no final do tempo e uma centelha “divina” de esperança. A semente de boa vontade e indulgência espalhada pelo empresário João Roberto Marinho, no mês de agosto, germina no meio político e tenho certeza que breve todos os brasileiro colherão os frutos desse trabalho realizado com amor e consideração por alguém preocupado com o Brasil e seu povo. Os diálogos do senhor Marinho lembrou as movimentações diplomáticas do primeiro ministro inglês Winston Churchill (1874-1965) na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Os alemães haviam conquistado quase toda a Europa e preparavam-se para a grande batalha de ocupação da ultima fronteira europeia, a União Soviética. Churchill nos bastidores, promovia conversas construtivas com líderes da União Soviética, da França ocupada, da Itália fascista que cedia ao diálogo. A diplomacia inglesa intensificava contatos à entrada dos americanos no conflito. Esse, penso, foi um dos cenários políticos que propiciou a derrota da Alemanha Nazista. Por fim o lento processo de pacificação, reconstrução e redefinição de fronteiras do continente. Churchill recebeu o Prêmio Nobel de literatura em 1953 (coincidentemente ano de nascimento do senhor Marinho), por sua famosa obra em seis volumes A Segunda Guerra Mundial.  O filósofo e místico Confúcio (551 AC 479) disse: “É melhor acender uma vela do que amaldiçoar a escuridão”. O empresário João Roberto Marinho acendeu uma vela em nossa densa escuridão; reacendendo a luz da esperança, entendimento e harmonia entre os políticos de nosso parlamento. Essa luz continua acesa brilhando mais e mais até dissipar toda treva, criando um ambiente de paz, serenidade e congraçamento. Provérbio 4:18 “Entretanto, a vereda dos justo é como a luz da aurora, que vai brilhando cada vez mais até a plena iluminação do dia”. Agradeço ao senhor Marinho e ao Grupo Globo de Comunicação os esforço para fazer o Brasil superar a crise política e econômica, voltando ao crescimento e progresso que todos desejamos. Nós brasileiros precisamos estar dispostos a  cooperar para que esse intento se realize plenamente. Romanos 13:7 “Portanto, dai a cada um o que deveis. A quem tributo, tributo. A quem imposto, imposto. A quem temor, temor. A quem honra, honra”. Concluo com a íntegra do discurso do senhor João Roberto Marinho vice presidente do Grupo Globo de Comunicações no plenário do Senado Federal (05/08/15), quando da homenagem recebida pelos 50 anos da emissora e por sua contribuição para a formação cultural do brasileiro. “Bom dia. Senhores Senadores, Senhoras Senadoras, é uma honra imensa ver a TV GLOBO e o Jornal O Globo, ambos resultados do engenho do meu pai, Roberto Marinho, e levados adiante com tanto empenho por meus irmãos e por mim, serem homenageados nesta Casa. Nossa família toma essa homenagem de maneira humilde, mas com imensa alegria: são os legítimos representantes do povo brasileiro para o qual trabalhamos todos os dias, reconhecendo o bom trabalho feito por um time excepcional de funcionários e colaboradores. Não há sentimento de satisfação maior, acreditem. Fundado por meu avó, Irineu Marinho, O Globo teve o seu nome escolhido pelo público em concurso que mobilizou a cidade do Rio de Janeiro. Um anúncio publicitário, publicado em outros jornais, anunciava para breve um novo vespertino garantindo em letras garrafais: “Ampla informação, absoluta independência e rigorosa imparcialidade”. Nossa edição de 29 de julho passado reproduziu esse anúncio. Foi uma oportunidade ímpar poder mostrar para o público que os pilares do jornalismo moderno eram já os objetivos do Globo no seu surgimento, numa época em que os grandes jornais costumavam mais defender teses do que se dedicar ao noticiário propriamente dito. Temos sido pioneiros no Brasil naquilo que virou uma exigência do público é motivo de grande alegria. Posso assegurar aos senhores e as senhoras que não nos afastaremos desses objetivos. Há um par de meses recebemos também dos senhores deputados e senhoras deputadas, com  o mesmo espírito, homenagem pelo cinquentenário da TV Globo. Foi um dia memorável como este que vivo hoje. Não posse deixar de fazer aqui, o que fiz lá: renovar o compromisso da TV Globo, e também do Globo, com a defesa da democracia, da república, do império da lei e do voto, do qual os senhores e as senhoras são a expressão genuína. Naquela ocasião, fiz questão de deixar claro que temos a consciência de que agradando a maior parte do público, não agradamos a todos. E acrescentei que não poderia ser diferente, porque uma democracia sempre é assim: viva, com múltiplos pontos de vista, projetos em choque, formas diferentes de viver, de se comportar, de crer. E o que a TV Globo faz é colocar tudo isso à mostra, seja em seus telejornais, seja em sua teledramaturgia, mas sempre sem engajamentos. Como enfatizei na Câmara dos Deputados e em respeito aos senhores e as senhoras volto a afirmar aqui, a TV Globo não defende partidos, não defende religiões, não defende formas de comportamento, não defende formas de agir. O que fazemos é acompanhar as mudanças na sociedade, com as contradições que essas mesmas mudanças acarretam, mas sem proselitismos. Com humildade, eu admito o óbvio: somos uma obra humana e, por isso, não somos imunes ao erro. Mas, asseguramos: quando acontecem seja no Globo, seja na TV Globo, tratamos de nos corrigir. O que nos conforta é que a escolha do público mostra que os nossos acertos são em maior número. Em resposta a essa bonita homenagem, em nome da Família Marinho, e diante dessa casa, eu reafirmo: o jornal O Globo e a TV Globo não se afastarão um milímetro desses princípios e desse modo de agir. Muito obrigado”. A fala do senhor Marinho nesse discurso está orientada na civilidade, decoro e ética; aspectos morais fundamentais numa sociedade democrática de direito como a nossa. Um exemplo para muitos de nossos congressistas representantes do povo, os deputados em número de 513. Também os representantes dos estados, os senadores em número de 81. Abraço. Davi.  

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