Cristianismo.
www.graodetrigo.com Texto de David W.
Dyer. O CAMINHO DE CAIM. Há muito tempo atrás, no Jardim do Éden, o primeiro
homem, Adão e a sua esposa, Eva, caíram. Eles haviam pecado contra o Altíssimo,
fazendo a única coisa que Ele havia ordenado que não fizessem. Agindo assim, estas
duas primeiras pessoas danificarem seu relacionamento com Deus e tiveram
ciência de sua própria nudez. Embora tivessem tentado se cobrir juntando folhas
de figueira, quando ouviram a voz do Senhor que passeava pelo jardim na viração
do dia, eles se esconderam e estavam assustados. O homem, que havia sido criado
por Deus e gozado de doce comunhão com Ele, agora estava se escondendo de Deus,
nu e envergonhado. Conforme nós sabemos agora, isto não foi uma surpresa para o
Senhor. Ele sabia de antemão que o homem que criou iria desobedecer a Seu
mandamento e cair em pecado. Já que Deus não é limitado pelo tempo e compreende
simultaneamente tanto o princípio como o final de todas as coisas, Ele já havia
preparado o caminho da salvação. Neste exemplo, em favor deste primeiro homem,
Deus deve ter matado algum tipo de animal, porque somos ensinados que Ele fez
roupas de pele para o casal. Foi tirando a vida de uma outra criatura que Deus
providenciou uma cobertura que Adão e Eva tão desesperadamente necessitavam. Agora
gostaria de sugerir a vocês que o animal morto por Deus era um cordeiro. Embora
isto não possa ser provado, sinto que existe uma grande possibilidade.
Harmoniza lindamente com o resto da Escritura e com o supremo plano de redenção
de Deus. Esta atitude, sem dúvida, estava apontando para o tempo em que Ele
permitiria que Seu único Filho, o Cordeiro de Deus, fosse morto como cobertura
para os nossos pecados – escondendo nossa nudez e rebelião contra Deus. Também
mais adiante, no livro de Gênesis, temos uma insinuação de que talvez fosse
mesmo um cordeiro que foi morto por causa de Adão e Eva. Quando examinamos
rigorosamente as escrituras, surge um quadro. Aprendemos que Abel era um
pastor, enquanto Caim era um lavrador da terra, um agricultor. Já que Deus não
havia permitido ao homem que comesse carne antes do dilúvio, mas eram
herbívoros (Veja Gênesis 1:29,30 e 9:2,3), podemos indagar porque Abel estava
zelando de cuidar por cordeiros. Por que ele gastou seu tempo cuidando de
animais se não podia comê-los? A resposta é, muito provavelmente, encontrada na
ideia de que estes animais eram usados para fornecer vestimentas. Estas ovelhas
devem ter sido criadas por causa de sua lã ou por causa de sua pele, que eram
usadas como cobertura, dando assim, suporte à ideia que foi Deus quem havia
dado o exemplo a eles. Tanto Caim quanto Abel, provavelmente, tinham
conhecimento do que havia ocorrido com seus pais no Jardim do Éden. Estou certo
que, como pais fiéis, os dois compartilharam com seus filhos tudo o que ocorrera
e tentaram instruí-los na maneira correta de caminhar com Deus. Quando lia no
livro de Gênesis que Deus rejeitou a oferta de Caim, eu me preocupava porque
esta rejeição parecia arbitrária. Não conseguia compreender como Ele podia
julgar entre esses dois homens se ambos estavam agindo puramente por instinto.
Entretanto, agora sinto que Caim sabia tanto quanto Abel o tipo de sacrifício
que Deus requeria. Ele sabia, pelo testemunho de seus pais, que eles haviam
sido cobertos pela morte de um cordeiro e que Deus exigira o derramar do sangue
para a expiação do pecado. Todavia, Caim escolheu seguir seu próprio caminho,
embora sabendo da justa exigência de Deus. Ele deliberadamente O desobedeceu,
ignorando o que havia sido evidentemente providenciado. Em vez disso, ofereceu
algo de sua própria invenção, algo de sua própria imaginação, algo que ele
mesmo podia produzir. Ele pode ter pensado algo assim: “Porque eu devo oferecer
um cordeiro? Os vegetais que eu plantei são ótimos, não há nada de errado com
eles. De fato, eles são os melhores vegetais das redondezas. Por que não posso
oferecer a Deus o que tenho de melhor? Não é bom o bastante? Não há dúvida que
Ele vai reconhecer isto e recebê-lo.” Mas, como lemos em Gênesis 4:5, Deus
rejeitou a oferta de Caim. Não importava quão boa ela era, não importava o quão
maravilhosa parecia ser. Ainda que Caim houvesse trazido o seu melhor, Deus não
estava satisfeito. Ele já havia demonstrada qual era o sacrifício necessário.
Ele já havia estipulado o formato para que os verdadeiros adoradores O
seguissem e era apenas através da obediência que o Seu prazer e favor poderiam
ser ganhos. UMA MENSAGEM PARA HOJE. O que esta história tão antiga nos fala
hoje? Como é que nós, crentes, podemos aprender da experiência destes primeiros
homens e evitar o caminho de Caim? No Novo Testamento, assim como no Velho,
Deus determinou a todos os crentes o modo adequado de adoração. Vemos no livro
de João 4:23,24 a seguinte declaração: Jesus diz, “Mas vem a hora e já chegou,
em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade.” Por
favor, notem o tempo do verbo aqui. As Escrituras não dizem que “podem” ou
mesmo “talvez devessem”, mas afirma especificamente que aqueles ADORARÃO a Deus
no espírito. Tal adoração não é opcional. Qualquer coisa menos que isto não
atinge o objetivo do claro mandamento de Deus. Você vê, tanto no Novo como no
Velho Testamento, um cordeiro foi morto para a cobertura de pecados. Deus tinha
providenciado um Cordeiro! E este Cordeiro deve ser a nossa oferta. Nada mais é
adequado. Não importa quão bom possa parecer; não importa quão correto “segundo
as Escrituras” possa aparentar; não importa quão reverente, adornado ou
musicalmente excelente possa ser; nenhuma outra coisa será satisfatória.
Somente o Cordeiro irá satisfazê-los. Este fato tem uma importante aplicação
para nós, como cristãos. Quando nos reunimos para adorar o Pai, precisamos
adorá-lo em Espírito. Quando estamos juntos, é essencial que entremos no
Espírito de Jesus Cristo para que nossa adoração e nosso louvor e, na verdade
tudo o que fazemos, se origine Nele. Ele é quem deve estar dirigindo nossas
reuniões na igreja. Além disso, é este Cordeiro que deve ser a essência deles.
Mas, o que significa “estar no Espírito”? Significa que estamos em um certo
estado de ânimo? Será que ele indica que entramos na emoção de uma determinada
situação? Não. Significa que nós realmente entramos na presença de Deus através
do Santo Espírito. Significa que estamos “plenos” do Espírito de Jesus Cristo e
sendo dirigidos por Ele. Vemos nos Evangelhos: “Porque, onde estiverem dois ou
três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18:20). Jesus não
vem às nossas reuniões como um espectador. Ele não vem para nos ouvir em nossas
cerimônias ou “serviços”. Cristo tem aparecido como nosso Sumo Sacerdote, para
nos dirigir em louvor e adoração ao nosso Deus. Quando Jesus vem para o nosso
meio, vem como Aquele que vai dar origem a todas as coisas. É Ele quem deve
estar escolhendo as músicas e é Ele mesmo quem deve Se derramar em nossas
orações e através delas. É o Espírito de Jesus quem deve emanar da ministração
da Palavra. Deus Se satisfaz apenas com a oferta de Seu Filho e é somente
quando nos reunimos e oferecemos a Ele tudo o que flui de Jesus Cristo que o
Pai se agrada. Qualquer coisa menos que isto é apenas “vegetal”. Talvez alguns
acreditem que o objetivo em nossos encontros deve ser que os mesmos sejam de
acordo com a Bíblia. Imaginam que, se simplesmente imitarmos aquilo que achamos
que os crentes do Novo Testamento faziam, Deus se sentirá satisfeito. Isto leva
tantos cristãos em seus encontros a tentar encontrar as bênçãos de Deus através
de “fazer adoração” ou de pregação. Isto é uma prática muito incerta. Às vezes,
parece que acertamos, outras vezes, não. Quando as coisas não correm muito bem,
é comum os líderes culparem os que se assentam nos bancos pela falta de
entusiasmo ou consagração. Mas o problema com esta prática é o seguinte: Quais
das milhares de coisas das escrituras Jesus deseja que façamos hoje? A Igreja
primitiva fazia muitas coisas. A Bíblia está repleta de coisas que Deus deseja
que digamos ou façamos em uma determinada situação. Então, sabendo como Ele
está nos liderando agora é a única maneira de obter a benção. Para acertar
isto, precisamos estar no Espírito. Precisamos ter um relacionamento real e
íntimo com Ele. Deste modo, podemos sentir Sua liderança, segui-Lo naquilo que
Ele está fazendo e, assim, alcançar a satisfação da verdadeira adoração
espiritual. Quão frequentemente nós, povo de Deus, temos ido pelo caminho de
Caim! (Judas 11). Quantas vezes nos reunimos e oferecemos a Deus o que se
origina exclusivamente em nossos próprios corações! Nossas próprias ideias,
invenções dos homens, coisas que têm uma mera qualidade da alma, têm sido
colocadas no lugar de Cristo, como substitutas. Temos erradamente suposto que,
se o que fazemos é bom, se é suficientemente bíblico, se é bastante elaborado,
se é suficientemente melodioso, Deus estará satisfeito. Não há dúvida que nós,
como seres humanos, oferecemos a Deus o que temos de melhor. Tudo o que fazemos
tem as melhores intenções, humanamente falando. Entretanto, mesmo com todas
estas coisas, Deus não Se satisfaz. Ele não pode Se satisfazer. Ele mesmo nos
ensinou o Caminho e nós temos que andar Nele. MUITAS OBRAS MARAVILHOSAS. Oh, as
catedrais que têm sido construídas, as liturgias que têm sido formuladas, os
arranjos musicais que têm sido criados, as mensagens que têm sido pregadas, as
peças de teatro, dança, mímica, etc. que têm sido feitas – tudo em nome da
adoração! Entretanto, Deus não aprova nenhuma destas coisas se não foram
iniciadas por Ele. Elas e muitos outros itens desta natureza, são realizações
tremendas, porém humanas. Não estou tentando diminuir a excelência de nenhuma
delas. Ainda assim, o seu valor é nulo se comparado com a beleza e a glória do
que Deus providenciou. Muitas destas coisas são apenas obras humanas, as
melhores que podemos produzir. Ainda assim elas não podem atingir o alvo, a
exigência de Deus. É comum que os homens apreciem tais coisas com sua alma,
seus sentidos e frequentemente confundam esta apreciação com alguma bênção
espiritual. Entretanto, Lucas 16:15 afirma que “...pois aquilo que é elevado
entre homens é abominação diante de Deus”. Coisas meramente naturais não têm
absolutamente valor espiritual. Elas nada fazem para intensificar nossa
adoração ou para atrair a presença de Deus. A razão pela qual Deus rejeita tais
coisas é que elas são uma substituição humana para a verdadeira oferta que Ele
providenciou. Consequentemente, o espírito do homem é deixado sem ministração
quando estas coisas naturais predominam em nossas reuniões cristãs. Quantas
vezes você saiu de um culto insatisfeito? Quantas vezes você ouve muitas
mensagens em muitos encontros, conseguindo apenas umas migalhas da mesa do
Senhor? Quantas vezes nossa adoração a Deus é formal, “religiosa”, até
energética mas espiritualmente morta? Tudo isto somente serve para provar que
temos seguido o caminho de Caim. Temos oferecido nossos melhores vegetais a Deus.
Nenhuma de nossas ideias ou invenções, não importa quão boas ou “corretas” elas
possam ser, poderá satisfazer a Deus. E quando Deus não está satisfeito, nós
também não poderemos estar espiritualmente satisfeitos. Oh, mas que diferença
há no Filho! Quando o povo de Deus se reúne e se abre para Ele, permitindo que
o Seu Espírito Se mova em nosso meio, permitindo que o Sumo Sacerdote de nossa
confissão dirija a adoração, o louvor e o ministério, quão satisfatórios estes
encontros podem se tornar! Como serão cheios do Espírito e de Verdade! Como
estes encontros serão ungidos e agradáveis! O homem se satisfaz porque Deus
está satisfeito, tendo visto e aceito a oferta de Seu Filho. FOGO ESTRANHO No
Velho Testamento temos um outro exemplo da vã religião humana. Nadabe e Abiu
eram filhos do Sumo Sacerdote. Eram os filhos mais velhos de Arão e foram
consagrados a Deus juntamente com ele para ser sacerdotes ao Senhor. Os dois
tinham bastante experiência em adorar ao Senhor e até chegaram a ver fogo cair
do céu sobre os sacrifícios que ofereciam (Lv 9:24). Então, começaram a achar
que tinham um bom domínio no negócio da religião. Pensavam que já eram capazes
de inventar algo para adorar a Deus. Tiveram a ideia de colocar um pouco de
incenso em seus incensórios e foram para o santo tabernáculo. O resultado foi
desastroso. Veio fogo do céu e os consumiu. Esta foi a reação de Deus às suas
inovações (Levítico 10:1,3). Talvez estas coisas podem falar algo para nós
hoje. Como homens, temos uma profusão de ideias para contribuir com as reuniões
das igrejas – apresentações dramáticas, danças, mímica, adoração pré planejada,
performances musicais, práticas tradicionais, muitos dos adereços e formatos
que achamos tão normais hoje na religião cristã – todas estas coisas podem ser
apenas fogo estranho oferecido ao Senhor. Nós, povo de Deus, deveríamos chegar
diante Dele com temor reverente. Deveríamos tomar cuidado para não seguirmos o
caminho de Caim! É essencial que nossa adoração seja algo verdadeiramente
espiritual, que venha do próprio Deus jorrando dentro de nós e Se derramando
através de nós! Não é suficiente que, quando estamos juntos, sejamos
simplesmente informados, emocionalmente estimulados ou entretidos. Ele, tão
somente Ele, é a fonte de genuína oferta espiritual. Deus pode tolerar nossos
exercícios religiosos hoje em dia. Hoje, Ele não manda fogo do céu para
destruir estas coisas que muitos de nós estamos fazendo. Entretanto, somos
ensinados que um dia nossas obras passarão pelo teste do fogo e, se estivemos
construindo com madeira, feno e palha, nossa obra será consumida. Lemos que o
Senhor virá repentinamente ao Seu Templo e irá purificar os filhos de Levi de
modo que sua oferta seja feita em justiça (Malaquias 3:1-3). Por favor, não me
entendam mal. Não há dúvida que Deus pode nos conduzir em nossa adoração
enquanto cantamos, dançamos ou fazemos muitas outras coisas. O Rei Davi dançou
diante do Senhor com toda a sua força (2 Samuel 6:14). Débora, Moisés e muitos
outros, compuseram canções de louvor. Entretanto, fizeram estas coisas porque
estavam transbordando de unção do Espírito Santo. Não fizeram isto por achar
“apropriado”, “sagrado”, “bonitinho”, ou “comovedor”. Aquilo que se origina em
Deus e as invenções dos homens podem parecer iguais. Podem até mesmo ter a mesma
forma e aparência. Entretanto, há um universo de diferença! A questão não é
realmente sobre a forma, mas sobre a fonte destas coisas. Se a fonte não é
Deus, não importa o quão maravilhoso possa parecer, não importa que a doutrina
possa estar correta, não importa que seja bom de se ver, isto é rejeitado por
Ele. Por outro lado, tudo o que é inspirado pelo Espírito Santo, é importante e
deveria ser incluído em nossa adoração. Como nós, os filhos de Deus, precisamos
aprender a discernir entre o sagrado e o profano, entre o limpo e o sujo
(Ezequiel 22:26)! É triste, mas é verdade que muitos cristãos não aprenderam a
discernir entre a alma e o espírito (Hebreus 4:12). Muitos passaram tão pouco
tempo na presença de Deus meditando sobre as escrituras que nunca experimentaram
a Sua espada do Espírito separando o que é natural e humano daquilo que é
espiritual. Frequentemente, não temos crescido em nosso discernimento para
sabermos o que Deus está pedindo. E, agindo assim, temos falhado em atingir
Seus objetivos – adoração em Espírito e em verdade. Há uma tendência entre
alguns homens de apreciar coisas com as quais estão habituados ou que existem
há muito tempo. Outros gostam de inovações em sua adoração. Entretanto, tudo
deve ser levado ao controle do Espírito Santo e somente Ele deve ser soberano
sobre tudo o que fazemos. Além disso, já que Jesus é uma pessoa viva, as
práticas e experiências em que Ele nos lidera, poderá mudar. Assim como o nosso
relacionamento com outras pessoas está em constante transformação, assim também
a misericórdia de Deus se renova a cada manhã (Lamentações 3:22,23). Portanto,
devemos estar em constante comunhão com Ele de maneira que possamos sentir e
seguir o que Ele está fazendo hoje. É possível que muitas pessoas não
compreendam o que estou dizendo e se sintam ofendidas por minhas palavras.
Porém, meu alvo não é ser ofensivo, mas é que todos possam experimentar cada
vez mais da realidade do Espírito Santo em suas vidas. Por favor, reveja a
passagem em Lucas que declara o quanto o Pai do Céu deseja derramar de Seu
Espírito sobre aquele que Lhe pedir (Lucas 11:11-13). Ele anseia que saibamos a
diferença entre o que é espiritual e o que é natural, para que possamos ofertar
coisas que são aceitáveis e agradáveis a Ele! Deus nos ama muito. Ele derramou
sobre nós o Seu Espírito. Ele nos ofereceu o Seu único Filho. Deus não guardou
de nós nada que fosse necessário para uma verdadeira adoração e um puro
relacionamento com Ele. Como nós, como homens, precisamos aproveitar tudo que
Deus nos tem dado! Oh, que tenhamos o discernimento para saber o que se origina
na alma e o que vem do Espírito. É em nosso espírito que ligamos-nos a Deus (1 Coríntios 6:17). E é
somente através do Espírito Santo que podemos oferecer um sacrifício que seja
aceitável. Para conseguir encontros genuinamente espirituais nós, assim como
nosso devoto antecessor Abel, precisamos estar trabalhando durante a semana
naquilo que Deus providenciou – o Cordeiro. Se chegamos de mãos vazias aos
nossos encontros na igreja, se não estivemos na presença do Senhor nos
alimentando e não temos tidos o Seu Espírito Se movendo dentro de nós durante a
semana, não teremos nada para oferecer. Se não nos empenharmos nas escrituras
em andar em comunhão com o Cordeiro em nossa vida diária, como podemos trazêLo
como uma oferta? Nesta situação, muitos cristãos são tentados a oferecer
vegetais. Talvez pela falta de experiências espirituais, talvez pela falta de
um relacionamento íntimo com o próprio Deus, eles são deixados sem o Cordeiro e
só podem oferecer aquilo que cresce do solo – algo terreno, algo natural. Estas
coisas são espiritualmente insatisfatórias. O fato que o Pai procura homens e
mulheres que O adorem em Espírito deveria realmente nos impressionar. Agora
mesmo Ele está procurando por adoradores! Seu coração hoje está ansiando por
verdadeiros adoradores que ofereçam sacrifícios de louvor, o fruto de seus
lábios, aqueles que irão oferecer a Ele o que Deus forjou neles através de
Jesus Cristo. Oh, como precisamos orar, como necessitamos procurar a Sua face
para que possamos experimentar este tipo de adoração! Não pode ser difícil. Na
verdade, não deveria ser, porque Cristo morreu para que fosse assim. Nada tem
sido negado a nós. O sacrifício do próprio Deus está completamente à nossa
disposição. Portanto, vamos chegar até Ele e nos encher com o Cordeiro de Deus
de maneira que, quando estivermos reunidos e Ele estiver no meio de nós,
possamos oferecer um doce aroma, santo e agradável a Deus. Que possamos ser,
como Paulo diz: “(...) a circuncisão, que adoramos a Deus em Espírito”
(Filipenses 3:3). Irmãos e irmãs, eu oro sinceramente para que estas coisas se
tornem a sua realidade. www.graodetrigo.com.
Abraço. Davi.
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