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Texto de David W. Dayer. II O DINHEIRO DE DEUS. DAR
É CONTRA A NATUREZA HUMANA. O homem confia no dinheiro. Ter
muito dinheiro se traduz em segurança para nós. Já, não ter dinheiro nos parece
ser perigoso. Porém, nosso Mestre quer que depositemos a nossa confiança Nele e
não no dinheiro. Logo, parte de Seu treinamento é nos fazer dar aos outros o
que temos. Isso é certamente parte do Seu plano divino para nos ajudar a não
nos apegarmos ao dinheiro. Isso também é algo que a nossa carne costuma
resistir e resistir fortemente. Somente quando seguimos a liderança de Jesus em
dar e dar generosamente, de novo e de novo, perdemos o nosso apego ao dinheiro
e a segurança que sentimos nele. Um ensinamento que lemos no Velho Testamento é
conhecido como dar os Primeiros Frutos (ou “as primícias”). Esta era uma oferta
a qual os judeus deviam dar ao Senhor quando fizessem suas colheitas. Essa
oferta não consistia nas sobras. Não consistia também no excesso ou seja,
aquilo que não faria falta para eles. Ao contrário, eles deveriam tirar as
primeiras partes da colheita (os primeiros frutos) e dá-los ao Senhor. Veja que
isso vai diretamente de encontro as tendências da carne. Nós gostaríamos de,
antes podermos pagar nossas contas, comprar aquilo que achamos que precisamos e
somente então, se ainda tivermos algo sobrando, dar um pouco para a obra do
Senhor. Mas a ideia do Senhor é de “honrá-Lo” e ofertarmos primeiro a Ele.
Afinal, é Ele que nos confia tal dinheiro. Assim, darmos primeiramente a Ele se
torna uma declaração da nossa gratidão e da nossa confiança Nele. Quando
separamos alguma quantia para doarmos antes de gastarmos qualquer quantia
conosco, nós O honramos. Logo devemos buscá-Lo para seguirmos constantemente
Sua liderança sobre onde e quem deve receber aquilo que temos separado. Essa
questão de “separarmos algum dinheiro primeiro” não é uma lei. No entanto, é
uma prática muito saudável. Não somente vai contra a inclinação da nossa carne,
mas é ainda uma forma muito especial de honrarmos a Deus. O quanto devemos
separar de nossas primícias deve ser algo entre nós e Deus. Não estamos debaixo
de nenhuma lei quanto a isso. Entretanto, há algumas verdades espirituais
importantes aqui das quais devemos tomar conhecimento. A “MEDIDA”. Quando
nós damos a Deus através da doação aos outros, nós sempre usamos algum tipo de
“medida”. Talvez calculamos uma porcentagem. Talvez damos aquilo que achamos
que podemos dar. Há sempre algo em nosso coração e em nossa mente que governa
as nossas doações. Esta é a nossa “medida”. Jesus nos ensinou algo sobre essa
medida. Ele diz: “Pois a mesma medida que você usar para dar aos outros será
também usada quando chegar a hora de você receber de volta” (Mateus 6:38). Aqui
vemos que, quando chegar a nossa vez de receber, Deus usará a mesma medida que
usamos quando foi nosso momento de fazer a doação. Se nós formos generosos,
Deus será generoso conosco. Se formos mesquinhos, segurando para nós mesmos a
maior parte do que temos, Deus será mesquinho conosco. Se dermos o que estiver
sobrando, aquilo que sobra depois de pagarmos nossas contas e gastarmos o
dinheiro conosco, receberemos da mesma forma aquilo que “sobrar” das mãos de
Deus. Essa é uma verdade que ultrapassa o tempo. Ela sobrepuja a lei. Esse
princípio parece funcionar inclusive com aqueles que não creem em Deus. Ele,
que vê os corações, usará da nossa própria “medida” quando for a nossa vez de
recebermos. Deus é extremamente generoso. Com amor, Ele nos provê a Sua
salvação por completo. Ele nos dá a salvação de graça, sem qualquer custo.
Assim nós também devemos ser generosos uns com os outros. Devemos abrir nossos
corações e mãos aos outros. Dessa forma, Deus será também generoso conosco.
Deus “...ama quem dá com alegria.” (II Coríntios 9:7). Devemos sempre buscar
formas de investirmos no Reino de Deus. É o melhor investimento que existe no
mundo. Os retornos (ou recompensas) não tem fim. Logo, à medida que andamos com
Jesus, devemos estar sensíveis a Sua voz sobre onde podemos investir em Seu
trabalho, para que sejamos colaboradores com Ele. Se estivermos abertos e
desejosos, se nossos corações não estiverem ligados nas coisas que possuímos,
acharemos muitas oportunidades para servi-Lo tanto com o dinheiro quanto com as
coisas que Ele nos dá. ANSIOSO POR FICAR RICO. Infelizmente, existem
alguns membros do corpo de Cristo que anseiam enriquecer. Estes se encaixam
dentro de uma categoria em particular: a categoria daqueles a quem Deus irá
punir. Lemos: “... quem tentar enriquecer depressa não ficará sem castigo.” (Provérbios
28:20). Você percebe que o texto se refere a um fato? Não é algo que pode ou
não ocorrer. É garantido que ocorrerá! Devido ao intenso desejo de si tornarem
ricos, muitos crentes acabam fazendo muitas coisas arriscadas e pouco sábias
com seu dinheiro. Frequentemente pegam empréstimos com outros para executarem
seus esquemas e planos. Como seu Mestre não aprova o que eles fazem com seu
dinheiro e com suas vidas, Ele faz com que isso se reverta em punição para
eles. Seus erros e consequências tornar-se-ão um castigo para elas. Timóteo nos
ensina que “Os que têm como alvo ficar ricos caem em muitas dificuldades e numa
armadilha, por seguirem muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os
homens a afundarem em perdas e destruição”. (I Timóteo 6:9 VDP). Você observou
a palavra “perdas”? Tais pessoas certamente perderão dinheiro. Às vezes muito
dinheiro. Todo esforço empreendido para enriquecerem causará muito sofrimento a
elas e a suas famílias. Esses projetos desobedientes podem inclusive acabar por
destruir suas vidas e de seus familiares. É bastante comum vermos casamentos
desmanchados e as vidas dos filhos destruídas, tudo pelo mau uso do dinheiro
pautado na rebeldia. Pedro também nos fala a respeito de tais pessoas quando
menciona sobre crentes independentes e sem santidade. Ele diz, “Eles possuem um
coração que é treinado para o desejo por riquezas, e consequentemente são
filhos amaldiçoados.” (II Pedro 2:14 VDP). É óbvio que você não quer fazer
parte dessa categoria de crentes. Talvez seja uma boa ideia lermos algumas
outras passagens da Bíblia e vermos o que elas nos ensinam. Por exemplo, em
Mateus 6:19-21 Jesus disse: “Não acumulem riquezas para si mesmos aqui na
terra, onde a traça e a ferrugem as consomem e onde os ladrões invadem e
roubam. Mas antes acumulem riqueza para si mesmos nos céus, onde nem traça nem
a ferrugem a consomem, tampouco os ladrões podem invadir e roubar, pois, onde
está a sua riqueza aí estará o seu coração.” Jesus está muito interessado no
lugar onde o seu coração se encontra. Quando nosso coração for dado a Ele e
submetido a Sua vontade, Ele nos abençoará. Mas quando o coração é dado ao
dinheiro e às coisas desse mundo, vivemos em adultério espiritual e sofreremos
a Sua disciplina. Nosso Deus tem muito ciúme do nosso coração. Ele também nos
ensina em Mateus 13:22: “E a palavra que foi semeada entre os espinhos,
representa aquele que ouve a palavra, mas as coisas do mundo e o engano da
busca por riquezas sufocam a palavra e ela se torna infrutífera.” Ainda mais
adiante lemos: “E Jesus olhou a sua volta e disse aos discípulos, “Quão difícil
é persuadir aqueles que possuem riquezas a entrarem no reino de Deus.’” (Mateus
10:23). Em Lucas 6:24 Jesus exorta: “... ai de você que é rico! Porque você já
recebeu sua recompensa.” Também em Lucas 12:15 Ele diz: “Policiem-se e
mantenham-se longe de todo desejo por riqueza, pois a vida de um homem não é
feita da abundância das coisas que ele possui.” No livro de Romanos, Paulo
lista “o desejo por riqueza” junto com outros pecados muito repugnantes. Lemos:
“Deus os abandonou para que tenham uma mente degenerada, praticando coisas que
não são retas, sendo cheios de todo tipo de impureza: imoralidade sexual, ódio,
o desejo por riqueza, a vontade de machucar os outros, sendo cheios de inveja,
assassinato, desentendimentos, engano, e depravação moral.” (Romanos 1:28-29
VDP). Paulo também nos exorta dizendo: “Mas assim, eu escrevi a vocês, para que
não tenham amizade com os que são chamados irmãos mas praticam sexo fora do
casamento, ou que sejam ansiosos por riquezas, ou que adorem qualquer outra
coisa que não seja Deus [abertamente ou secretamente em seu coração], ou que
fale mal dos outros, ou um bêbado, ou alguém que leva vantagem sobre os outros.
Nem mesmo comam juntos com alguém assim.” (I Coríntios 5:11 VDP). Ele também
afirma: “Ou vocês não sabem que os impuros não herdarão o reino vindouro de
Deus? Não sejam enganados: nem aqueles que praticam sexo fora do casamento, nem
os que adoram aquilo que não é Deus, nem adúlteros, nem travestis, nem
homossexuais, nem ladrões, nem aqueles que são ansiosos por riquezas, nem
bêbados; nem fofoqueiros, tampouco os que levam vantagem sobre outros herdarão
o reino de Deus [o reino milenar].” (I Coríntios 6:9-10 VDP). Em Efésios 5:3
lemos: “Mas não deixem que tais coisas como o sexo fora do casamento e toda
impureza sexual ou o desejo por riqueza sejam sequer mencionados no meio de
vocês, que é a característica dos que são separados por Deus.” (VDP).
Colossenses 3:5 nos diz: Entreguem a morte, então, aquilo que for parte da sua
natureza terrena, isto é: sexo fora do casamento, atos sexuais impuros,
lascívia, querer o que é proibido, e perseguir riquezas, que é de fato adorar o
dinheiro como um ídolo. É por causa dessas coisas que a ira de Deus virá para
os filhos da desobediência.” (VDP). Você vê que estar ansiosos ou desejosos por
riquezas é um pecado. É contra a natureza de Deus. O desejo Dele é que
confiemos total e completamente Nele como provedor e então, nos tornemos
contentes com o que Ele nos der. Qualquer coisa fora disso é pecado. E quando
você anda em pecado, você acaba convidando Deus a aplicar a Sua disciplina na
sua vida. Muito frequentemente, Deus utiliza o objeto do nosso desejo – que não
faz parte da vontade Dele, mas ainda assim, insistimos em buscar – como
instrumento da nossa disciplina. A frustração, angústia, vergonha e estresse
(tanto para nós mesmos como para nossa família) que experimentamos é o que Deus
utiliza como disciplina para nós. Deus queira que, em algum momento, passemos a
entender a Sua disciplina e nos arrependermos de nossa busca por riquezas e
sucesso. Não entre nessa onda de correr atrás de riquezas. Você vai sofrer
muito por fazer isto. REFLETINDO A NATUREZA DO MESTRE. Já que devemos
obedecer nosso Mestre sobre o que fazer com o dinheiro que pertence a Ele e que
Ele colocou aos nossos cuidados, fica claro entendermos que nossas ações devem
refletir a Sua natureza. Por exemplo: Deus é honesto. Ele nunca engana ninguém.
Logo, quando somos guiados por Ele, nós também agimos dessa forma. Quando
lidamos com a situação financeira de outras pessoas, nunca há a necessidade de
enganá-los, mentir ou tirar vantagem de alguma forma. Nunca deveríamos nos
envolver em esquemas duvidosos ou formas de conseguirmos dinheiro por baixo dos
panos. Como nossa confiança está em Deus e não no dinheiro, nunca haverá a
necessidade de obtermos mais do que o justo e correto de qualquer um com quem
lidarmos. Ele, O Senhor é o nosso sustento, provedor de tudo o que precisamos. Além
disso, quando Deus diz algo Ele sempre cumpre o que promete. Nós devemos agir
da mesma forma. Quando fazemos uma promessa financeira devemos cumpri-la.
Quando concordamos em comprar, ou vender, algo por certo preço ou até mesmo dar
alguma coisa a alguém, nossa palavra deve ser mantida. Isso vale inclusive se
descobrirmos que o negócio que concordamos fazer não vai nos render lucro e/ou
pode ser desvantajoso para nós. As escrituras dizem: “Senhor, quem pode
permanecer em Seu tabernáculo? Quem pode habitar o Seu santo monte? Aquele que
anda em retidão e pratica a justiça … aquele que jura para sua própria dor
[desvantagem] e não muda.” (Salmos 15: 1,2,4). Essa é a natureza de Deus, que é
o nosso Mestre. O crente que vive em submissão a Deus quanto ao uso do dinheiro
de Deus, sempre pagará o seus empréstimos. Lemos: “O que é mau pega emprestado
e não paga, mas o justo demonstra misericórdia e dá.” (Salmos 37:21). Aqueles
que emprestam e não pagam revelam que estão agindo em rebeldia contra Deus. Quando
fazemos um contrato com alguém – que é um acordo com esse alguém – os céus
anotam. Nosso acordo é registrado nos céus e Deus considera que estamos
“amarrados” a esse acordo. Se então nós o quebramos e não cumprimos com a nossa
palavra, Deus não nos abençoará. Ele pode inclusive entender que deve nos
disciplinar pela nossa falta de fidelidade para com Ele. Se nos envolvermos em
algum tipo de acordo desvantajoso, mas conseguirmos persuadir a outra parte a
nos liberar dele, então, e somente então, Deus considerará que não estamos mais
“amarrados” a tal acordo. Nós lemos: “... qualquer acordo [contrato] que vocês
fizerem na terra será também feito {amarrado} no céu, e qualquer acordo
[contrato] que vocês reverterem na terra será também revertido nos céus.” (Mateus
16:18 VDP). Essa é uma verdade eterna. Visto que passamos a confiar em Deus e
não no dinheiro, se tivermos funcionários, não há justificativa para não darmos
um bom salário a estes empregados. Devemos sempre tratá-los de maneira justa,
como nosso Mestre faria. Se e quando nós tentarmos agir de forma miserável e
mesquinha com eles, certamente tornar-se-ão infelizes. Eles reclamarão, e até
mesmo nos xingarão em seus corações. Além disso, eles podem pedir socorro ao
nosso Mestre em seu momento de dificuldades e Ele os ouvirá. Quando Ele os
ouvir, acabará tomando ações contra nós mesmos. Acredite: isso não é algo que
queremos experimentar. Somos lembrados assim: “Vocês não se lembram dos
salários dos trabalhadores que ceifaram suas colheitas, aqueles que vocês
tiraram vantagem e pagaram menos do que deviam? Aqueles trabalhadores estão
clamando e os clamores dos ceifeiros entraram nos ouvidos do Senhor do Sábado.”
(Tiago 5:4 VDP). Deus está nos vigiando e têm ciência de todos os nossos
pensamentos e ações. Quando confiamos Nele e não no dinheiro nós não seremos
injustos com os outros. ONDE ESTÁ A BÊNÇÃO? Existem muitos crentes que
não são abençoados financeiramente. Sempre lhes falta dinheiro. Eles nunca têm
em abundância e até mesmo parece não ter o suficiente para suprir suas
necessidades. Eles não são conhecidos por serem generosos com os outros. Alguns
estão continuamente envolvidos com dívidas e assim, sempre estão procurando
dinheiro para pagarem o que devem. Por que isso acontece? A resposta é porque
eles estão vivendo em desobediência. Não estão seguindo Jesus na forma como
usam o dinheiro que foi lhes confiado. Alguns destes são aqueles que não dão
aos outros quando Jesus quer dar aos outros. Eles são “pão duros”, gananciosos,
sempre com medo de não ter o suficiente para si mesmos, não-confiáveis, filhos
desobedientes a Deus. Como eles não O obedecem em ajudar os outros, Ele não os
pode abençoar com maior quantia. Assim, sempre lhes falta dinheiro. Outros que
não têm a bênção são os que não obedecem a Jesus quando gastam dinheiro. Eles
compram coisas mesmo quando Jesus está dizendo “Não”. Gastam dinheiro para sua
satisfação, mas não gastam com o Reino de Deus. Eles querem o que os outros
têm, ou buscam intensamente coisas para satisfazerem seus egos e impressionar
aos outros. Seus gastos não ocorrem em obediência a Jesus. Sendo assim, eles
nunca têm o bastante. Ainda há aqueles que pegam dinheiro emprestado antes de
perguntar ao Senhor. Eles compram coisas no crédito (que é apenas uma outra
forma de empréstimo) sem consultar o seu Mestre. Eles assumem riscos
financeiros quando tomam dinheiro emprestado agindo de maneira independente de
Deus. Seu uso do dinheiro está totalmente fora do controle de Jesus. Como são
desobedientes, Deus não pode e, de fato, não irá abençoá-los. É a própria
rebeldia deles que lhes causa esse sofrimento que consiste em nunca terem o que
precisam. Devemos nos perguntar: Deus autorizou a compra desse novo carro,
sofá, casa, etc., no qual acabamos de gastar o dinheiro que pertence a Ele? Foi
Ele que nos orientou a colocar nossos filhos naquela escola cara, investir num
fundo de pensão, consórcio ou comprar aquela apólice de seguro? Ou será que
simplesmente realizamos aquilo que o mundo espera que façamos? Será que não foi
apenas nossas ideia do que é certo, prudente, o que os outros esperam de nós ou
foi Jesus quem nos levou a agir? Muitos cristãos seguem os padrões e as
expectativas do mundo ao invés de seguir seu Mestre nas questões financeiras.
Eles parecem assumir que, como é o que “todo mundo” está fazendo, deve estar
certo. Mesmo assim, não podemos esperar que Deus nos abençoe quando seguimos o
padrão do mundo em lugar de recebermos a direção Dele. Uma razão pela qual
nosso mestre põe dinheiro em nossas mãos é, para ver o que faremos com esse
dinheiro. É na verdade um teste para nós. Já que a raça humana depende de
dinheiro e é o que coração humano busca tão desesperadamente, se agarrando no
dinheiro, Deus quer ver como reagimos quando o temos. Se O seguimos fielmente
no uso do dinheiro, Ele repara. Se seguimos a nossa natureza caída, nossas
tendências humanas, e fazemos o que é incorreto, Ele também vê. Há pouquíssimas
coisas que expõe tanto o nosso coração quanto o uso do dinheiro. Deus então, quando
vier, nos recompensará de acordo como usamos aquilo que Ele nos deu. Jesus
disse: “Aquele que é fiel nas pequenas coisas será também fiel no muito. E
aquele que é incorreto nas pequenas coisas também será incorreto no muito. Se
então, você não tem sido fiel com a riqueza terrena e impura, quem confiará o
suficiente a você as verdadeira riquezas? E se você não tem sido fiel com
aquilo que pertence a outra pessoa, quem dará a você aquilo que é seu próprio?”
(Lucas 16:10-12 VDP). As “verdadeiras riquezas”, aqui mencionadas, que Deus
pode nos dar, não são dinheiro. Elas são as coisas preciosas e eternas do
próprio Deus. Por enquanto nosso dinheiro não nos pertence. São propriedade de
“outro Alguém”, o nosso Mestre. Se formos fiéis a Ele quanto ao uso desse dinheiro
e, de fato, em todo o nosso viver, Ele nos dará a verdadeira riqueza que
pertencerá a nos mesmos quando Ele vier. Essa riqueza não consiste em “coisas”
que receberemos, mas de poder, glória e honra que serão nossos. Em suma, Deus
precisa ser o Senhor das nossas vidas, inclusive do nosso dinheiro. Devemos
fazer decisões conscientes, talvez mais de uma vez, para entregarmos o controle
da nossa situação financeira a Ele. Se obedecermos, acharemos o contentamento,
satisfação, recompensas eternas e grande alegria. Se falharmos nessa área,
encontraremos disciplina, infelicidade, estresse e arrependimento. Hoje, bem
agora, é tempo de entregarmos nossas vidas e o dinheiro a Ele. NOTA: Este
capítulo sobre o uso do dinheiro pressupõe que o leitor tenha intimidade e
relacionamento pessoal com Jesus. Saber o que Deus quer fazer com nosso
dinheiro não pode ser compreendido de maneira completa apenas seguindo a Bíblia
ou outros preceitos financeiros, ainda que sejam bíblicos. Embora seguir tais
preceitos pode ser útil àqueles que não possuem uma comunhão íntima com Jesus,
as maiores bênçãos, que vêm de Sua liderança pessoal, só podem ser obtidas pelo
conhecimento Dele de maneira real, íntima e diária. Não é o propósito
primário desse capítulo, tentar ajudar o leitor nessa área de intimidade com
Deus. Sendo assim o autor gostaria de recomendar alguns outros livros escritos
com esse propósito, que são oferecidos sem qualquer custo ao leitor. São
eles: De Glória em Glória, e Arrependimento Para a Vida. Ambos estão
disponíveis gratuitamente aqui no nosso website. www.graodetrigo.com.br. Abraço. Davi
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