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Livreto Introdutório da Sabedoria Ocidental. AKHENATON – ARAUTO DO CRISTO CÓSMICO
NO EGITO. Baseado na obra de Corinne Heline. Akhenaton não é lembrado pela
riqueza, nem pelo poderio militar egípcio. Não valorizava nada disto, nem mesmo
se contentava em predicar os cânones consagrados como verdade pela casta
sacerdotal dominante. Viveu a vida de um sábio enquanto ocupava o trono. A
história das religiões nos informa que sempre quando uma nação atinge seu
Zenith em prestígio e poder mundano, a religião dominante do referido período
se cristaliza em formas convencionais quase totalmente desprovida de iluminação
espiritual; e sempre um mensageiro é enviado pela Hierarquia Invisível para
desobstruir o caminho. Segundo Corinne Heline tal condição prevalecia naquele
período, vindo Akhenaton promover uma nova era de pensamento espiritual. Os
primeiros reis Egípcios foram iniciados pelos Mestres Atlantes que oficiavam os
vários graus de Iniciação no Templo de Mistérios da Grande Pirâmide.
Posteriormente um elaborado cerimonialismo foi desenvolvido e transmitido em
benefício das massas, mas o verdadeiro trabalho iniciático estava reservado à
linhagem sacerdotal e à casa real, sendo tais privilégios transmitidos
hereditariamente. Os faraós primitivos eram portadores da luz espiritual, sendo
chamados de “Filho do Sol”, que designa Horus encarnado. O Templo de Heliópolis
era o centro focal desta antiga Escola Iniciática, cujas raízes procedem do
período primordial do Egito. Segundo a Escola de Heliópolis, “Aton ou o Sol é o
corpo físico do Logos diretor de nosso sistema solar emanado do Logos
Universal. O globo solar, fonte de luz, calor e vida, é o transmutador
prodigioso que recolhe as vibrações transcendentes da Divina Fonte, criadora de
mundos, e as transforma em forças mentais, vibrações construtoras do Cosmos e
energias vitais, que verte sobre os astros opacos que a ele estão subordinados.
Assim fecunda nossa terra, virgem e mãe, sem tocá-la nem manchá-la. O Sol é a
imagem viva da Divindade. Resplandece com a ofuscante luz da Verdade Absoluta.
É o Senhor da Natureza”. Tais verdades sagradas, esquecidas pela grande maioria
foi preservada por muito poucos na época da Oitava Dinastia. Um sacerdócio
rival, que colocava a política acima da espiritualidade e praticava grotescas
formas de magia e feitiçaria derivadas de antigos cultos remanescentes,
usurpara o prestígio e o poder que formalmente detinha o Templo de Heliópolis.
As injustiças e crueldades impostas ao povo estão reportadas no Livro do Êxodo.
O principal Templo consagrado ao Deus Amon localizava-se em Thebas. O culto
ganhou ascendência com Amenhotep III, refém político do sacerdócio de Amon, que
restaurou o Templo de Luxor e construiu muitos outros templos consagrados a
Amon. O Templo de Karnac, o grande Centro Esotérico, que perpetuava a tradição
oculta do período Atlante se tornaria a mais magnífica ruína do mundo. O
sacerdócio de Amon gradualmente conferiu a si mesmo o título de Deus de
Heliópolis e, como Amon-Ra, ascendeu à supremacia como o Culto do Estado. O
alto-sacerdote de Amon-Ra era geralmente o Grande Vizir (primeiro-ministro) do
Egito e frequentemente ultrapassava o próprio rei em poder e prestígio. Sua
corte comportava hierarquias de sacerdotes a ele subordinado, que recebiam
extraordinários privilégios. Foi no meio deste cenário decadente que,
Akhenaton, um dos Irmãos Maiores foi enviado para reacender a tocha espiritual
que havia sido apagada pela idolatria, pelo luxo e pelo abuso de poder tanto da
Igreja quanto do Estado. Em seu estudo sobre a XVII dinastia (1375-1358),
Arthur Weigall (1880-1934) escreve: “Akhenaton foi o primeiro ser humano que
possuiu o sentido do divino; o primeiro que enquanto o fragor das guerras
dominava o mundo, predicou a paz, a simplicidade e a honradez; o primeiro que
professou o amor à Humanidade, e o primeiro que livrou seu coração da queda na
barbárie.” “ Como um raio de ofuscante luz na noite dos tempos, Aton , O Sol ,
símbolo do Deus verdadeiro, destaca-se por um instante no seio da escuridão
egípcia e, mais uma vez, desaparece prenunciando as futuras religiões
monoteístas ocidentais. Poder-se-ia crer que o misericordioso o Deus
todo-poderoso teria se revelado, por alguns instantes ao Egito. Nenhum homem
cuja mente esteja livre de preconceitos poderá ignorar a íntima semelhança dos
ensinamentos de Cristo na religião de Akhenaton, tanto quanto em Abraham, Isaac
e Jacob. A fé do patriarca é a linear ancestralidade da fé Cristã; porém o
credo de Akhenaton é seu protótipo isolado. O Altíssimo Deus por um instante
revelou-se a Si mesmo ao Egito, onde foi mais claramente interpretado que o fora
na Síria ou na Palestina antes do advento de Cristo”. Segundo Corinne Heline
(1882-1975), a preparação para o nascimento de um Grande Avatar deve começar
com seus avós. Tal postulado está exemplificado na vida de Akhenaton, que teria
sido escolhido para ocupar o trono através da mediação da Esfinge. A Grande
Esfinge de Gizeh e a Grande Pirâmide eram câmaras iniciáticas sob a guarda dos
sacerdotes de Heliópolis, sendo o alto sacerdote conhecido como “ o Profeta
Clarividente”. Thutmose IV, que reinou de 1420 a 1411 AC, avô de Akhenaton foi
consagrado pelos sacerdotes de Heliópolis como “Filho de Aton que purifica
Heliópolis e satisfaz Ra”. Akhenaton foi ativo na restauração da Esfinge. Após
a transição de Thutmosis IV ao Oriente Eterno, seu filho Amenhotep III assumiu o
trono (1411 a 1375), conduzindo o Egito ao pináculo da glória material. Durante
o reinado destes dois Faraós, a corte do Egito atraiu grande número de homens
sábios e instruídos; entre os quais Amenhotep – Filho de Hapu – venerado por
gerações como um santo e portavoz dos Deuses. Ele era um dos articuladores da
restauração do Templo de Heliópolis. Com Amenhotep IV (Akhenaton), sua
influência foi marcante. Outro homem sábio tinha o nome de Ywaa, tinha uma
filha chamada Tiy, que casou-se com Amenhotep III, tornando -se a Rainha Tiy
(Taia), a mais brilhante e famosa das rainhas egípcias e mãe de Akhenaton. A
influência da família materna é muito clara na vida de Akhenaton. A mãe de
Amenhotep III recebera uma visão anunciatória do Deus Amon, e seu filho justificou
sua visão em todos os aspectos. Em vez de seguir os passos de seu tolerante e
político pai, Amenhotep III, caminhou em outra direção influenciado pela
família materna e amigos de procedência Síria. Tanto a rainha, quanto seu sogro
estavam engajados na preparação do advento do Cristo Cósmico. Cerca de 1300
anos antes da era cristã, Akhenaton protagonizou como Cristo, uma vida como
portador de Luz, recebendo como troca traições e perseguições. A bondosa rainha
Tiy e seu santo pai, prepararam o jovem para a nobre missão, aconselhando -o a
restaurar o Santo Culto de Heliópolis preferencialmente ao Culto a Amon – que,
apesar de patrocinar a Casa Real, nunca ganhou totalmente os corações dos
devotos de Ra e Ptah. Reportando-se aos registros akásicos, afirma Corinne
Heline: “ Ainda que suas idéias ultrapassavam as de sua época, não intimidou-se
a afirmá-las e pô-las em prática. Ainda hoje as modernas nações encontram
dificuldade de praticar a doutrina da fraternidade entre os homens acima dos
sectarismos de nacionalidade. Akhenaton não foi apenas um vanguardista de sua
própria era; ele foi o precursor de sucessivas eras. Seu ideal ainda não foi
atingido, ainda que seu eco se repita na boca de muitos sábios.” O intervalo
compreendido entre os treze e quatorze anos, é sempre um tempo marcante na vida
de um Grande Mestre, sinalizando a direção que irá escolher em seu caminho.
Este significante período em sua vida brindou o casamento de Akhenaton com
Nefertiti e sua ascensão ao trono. Nefertiti significa a personificação da
beleza. Esta bela e bondosa rainha foi uma alma madura e devota colaboradora no
esplendido trabalho de Akhenaton pelo povo egípcio. Foi muito admirada tanto
por seu nobre caráter quanto por sua rara beleza. Ela compartilhou toda a
gloriosa carreira espiritual de seu marido e sua existência foi marcada tanto
pela inteligência como pela bondade e devoção. Akhenaton não desperdiçou nenhum
tempo no exercício de sua missão. Como o Mestre Jesus, mediador do Logos Solar,
se ocupou desde cedo nos “negócios do Pai”. Instituiu reformas baseadas nos
princípios fundamentais do Culto Solar de Heliópolis, porém numa oitava acima
ou numa nova espiral. No quinto ano de seu reinado, com apenas dezesseis anos,
eliminou o antropomorfismo, destruindo as estelas erigidas em homenagem a Amon,
sacrificando até as obras realizadas por seu pai. O Sol foi saudado como o
símbolo de um Deus que amava todas as nações, que desejava a paz em vez de
guerras, a irmandade entre as nações em vez de uma nação conquistar a outra.
Seus hinos declaram que Deus é um Ser invisível que não pode ser representado
por imagens; que Ele é o Deus de todas as nações; que Ele ama todos os homens
em igual proporção; que Ele é o criador, Preservador e misericordioso Pai da
humanidade e de todas as criaturas viventes. “Quão múltiplas são as tuas obras!
Elas estão ocultas aos homens, Ó Deus único, a quem nenhum outro se compara.
Criaste a Terra segundo o teu coração.” Sua implicação com a Verdade está
registrada num de seus decretos: “ Este é o juramento que desejo proclamar,
conforme a Verdade, e do qual, por toda a eternidade, jamais direi que é
falso.” Apesar de sua juventude, era sábio na sabedoria do espírito. Seu corpo
era delgado e frágil, sua natureza era serena e gentil, seu temperamento era
pensativo e estudioso. Adorava contemplar as belezas da natureza, e sua face se
transfigurava em êxtase espiritual. Era reverenciado e adorado por seu povo,
sendo chamado carinhosamente de “Senhor do Sopro da Doçura” De dezessete aos
dezenove anos devotou-se completamente à nova religião. Rompeu com o sacerdócio
de Amon-Ra e decidiu mudar a Corte para um lugar virgem a beira do deserto,
“que não pertencesse a algum deus ou deusa, príncipe ou princesa, e do qual
ninguém pudesse reclamar a propriedade. Em 1370 AC, acessorado pelo arquiteto
Bek, construiu a nova capital em El Amarna, na planície de Hermópolis a uns
trezentos kilômetros ao sul de Heliópolis, rompendo com a tradição religiosa de
Tebas. Reportando-se aos registros akásicos, Corinne Heline relata que “ nenhuma
utopia visualizada em nossa presente época poderia exceder em beleza a adorável
cidade construída pelo jovem rei e chamada Akhetaton (Horizonte do Sol),
atualmente Tell-el-Amarna. Ela foi dedicada à Luz e a reverente comunhão com a
natureza era essencial ao trabalho espiritual” Ao inaugurar a nova cidade, o
jovem Faraó declarou: “Aton meu Pai que concebeu esta cidade; nenhum nobre me
conduziu à ela; nenhum homem em toda a face da terra me guiou; Aton, meu Pai,
mandou-me contruí-la . A Cidade do Horizonte, como o Sol no céu será eterna.
Aos 21 anos sua residência foi fixada em Akhetaton. Mudou seu nome para
Akhenaton (Aquele a quem Aton se satisfaz ou glória de Aton) e acrescentou um
título usado até a sua morte: “Vivendo na Verdade”. Por cerca de quatro anos
prosperou o novo regime. Na beleza e na paz de sua santa cidade, Akhenaton
concentrou sua energia na causa de Aton, porém , impaciente com a lenta
conversão de seu povo, usou seu poder como Faraó para forçar a devoção a Aton
em todo o Egito, o que provocou o antagonismo dos cultos rivais, principalmente
a conspiração do sacerdócio de Amon, que fora hegemônico. Akhenaton foi um
Iniciado nos Mistérios Solares. Tal Iniciação era uma prerrogativa dos Faraós,
apesar de que nem todos eles atingissem a mesma expansão de consciência. Alguns
instrumentavam os poderes conquistados para manter sua autoridade sobre a nação
e adquirir cada vez mais fortuna. Akhenaton foi totalmente na direção oposta.
Ele só desejava estabelecer a beleza, a paz e a fraternidade sobre a terra. Fez
do Sol Alado o símbolo da manifestação do Verbo, exaltou o valor da Verdade e
exigiu uma moral mais humanitária. “As asas estendidas do astro mítico, da
fênix – diz Schuré – se abrem horizontalmente. Duas serpentes entrelaçadas e
enroladas ao disco se erguem ladeando-o com suas cabeças vigilantes. Este é o
signo de Horus, o Verbo Solar, o Deus manifestado, o Apolo egípcio, símbolo
capital e central desta religião que evoca o Deus que vive através do homem e
da natureza. Seu curso ilustra as viagens da alma e a evolução do Universo. As
duas serpentes, cujas cabeças se lançam fora do círculo do Infinito e que se
encontram no caduceu do Hermes grego, personificam os dois movimentos do
Espírito Eterno: sua aspiração e sua expiração. Uma insufla sua vida a todas as
formas da matéria; outra, absorve às almas que retornam ao sol divino. O Sol
alado de Horus só tem um significado. Sua voz viril ressoa com a língua
universal dos símbolos e domina aos demais como acorde perfeito que sintetiza
todas as harmonias, e diz: O Espírito é Um; a Alma, que anima a carne, é
imortal, e sua vida através dos mundos se denomina Ressurreição”. Akhenaton
proibiu que Aton fosse idolatrado através de imagens. Simbolizou-o como um
disco solar irradiando raios de luz . Dirigiu a atenção do povo ao “Calor que
está no Sol”, que representa o Cristo Cósmico, o Espírito Invisível e interno
do Sol, que existe atrás do esplendor externo do Sol. Ao círculo interno
Akhenaton se refere ao Sol Espiritual, não como “Aton”, mas como o “Mestre de
Aton”. Mais tarde substitui a palavra Calor por Resplendor. Akhenaton era tanto
poeta quanto místico. Seus hinos podem ser comparados com os salmos de David,
no Antigo Testamento. No Salmo 23, David canta: “O Senhor é meu pastor; nada me
faltará” . Muito antes Akhenaton cantara: “ Não há pobreza para quem descansa
no coração do Senhor”. “Aton vivo ao lado do qual não há nenhum outro”. “Os
antigos Templos Egípcios eram lugares fechados com muitas câmaras subterrâneas.
Akhenaton concebe o culto a Aton como uma religião de luz e seus Templos se
tornam emblemáticos deste fato. Delicados e graciosos em estrutura, abertos em
todos os lados à luz solar e irradiando cor e fragrância, tais estruturas
exemplificaram o espírito do Faraó ensinando que o homem está mais próximo de
Deus quando mais próximo da natureza. Na vasta área externa do Templo de Aton,
decorada com os sete tons da escala cromática, eram observados os cerimoniais
da aurora e do místico pôr do sol, oficiando o próprio Faraó o ritual. Na parte
menor e mais interna do Templo eram oficiados os ritos mais esotéricos de
consagração, oficiados pela Rainha Nefertiti”, relata Corinne Heline. Os
modernos ocultistas atentos aos ritmos da natureza sabem que a polaridade das
forças liberadas na aurora do Sol é positiva ou masculina enquanto aquelas
relativas ao pôr do sol são negativas ou femininas. Da mais antiga dinastia
procede ao eco de um cerimonial solar: “Ó Senhor, Que é coroado o rei dos
deuses, faça o espírito de minha alma glorioso; faça Senhor o espírito de meu
coração divino.” “No impressionante Ritual da Litania Solar “, escreve Corinne
Heline, “ que se refere ao trabalho dos nove graus dos Mistérios Menores, o
alto-sacerdote, conduzindo uma estrela luminosa em cada mão, é seguido pelos aspirantes
em uma procissão, cantando eles nove vezes em uníssono: “Abra-me o Caminho da
Paz, da Verdade e da Justiça”. O hino do sol poente era cantado em tonalidade
menor, enquanto que o hino do sol nascente era cantado em tonalidade maior. O
Coral Aleluia de o Messias de Georg Friedrich Haendel (1685-1759) foi inspirado
nestes majestosos e exultantes cantos que ecoam através dos séculos do Antigo
Egito. Com Akhenaton floresceram as artes e as ciências. Seu amor à natureza é
comparado ao de São Francisco de Assis (1182-1226) e seu sacerdócio inspirou a
original Ordem fundada por São Francisco de Assis, que também pretendia
restaurar a devoção ao Logos Solar, eclipsada pela opulência da Igreja
Católica. A universalidade de sua religião e a proibição da idolatria acabou
provocando rebeliões internas, comandadas pelos sacerdotes tebanos e invasões
externas, reduzindo o império a uma pequena faixa. “Se algum homem deseja me
seguir, que pegue a sua cruz e me siga”, disse Cristo a seus Doze Discípulos;
porém tais palavras pertencem a todos os Grandes Mestres que foram enviados
como portadores de Luz. Akhenaton também vivenciou a Agonia do Jardim do
Gethsemane quando viu a bela e pacífica capital de Império, a cidade idealizada
como a capital de um mundo governado e regulado pelo amor e sabedoria divina –
cercada por forças malignas. O Egito não estava preparado para realizar seu
sonho, amigos íntimos desertaram a cidade de amor e paz, muitos de seus
soldados se juntaram aos exércitos inimigos e seus mais íntimos discípulos
também dormiam, quando o Iluminado Mestre vivenciava sozinho seu Gethsemane.
Com o colapso do Império seu ardente coração cessou de bater, e sua missão
terrestre como Mensageiro do Logos Solar, o Cristo Cósmico chegava ao fim. Seu
corpo mumificado depositado numa urna dourada foi colocado numa tumba em um
monte especialmente preparada para ele. Aos seus pés foi colocado um de seus
salmos: primogênitos egípcios, incluindo o filho do faraó. O anjo disse aos
Judeus que fizessem nas suas portas uma marca com o sangue do cordeiro, para
significar que eram filhos de Deus, e a devastação sobre o Egito passou pelas
casas deles sem os afetar. (Êxodo 12,15-51). Eu respiro a doce fragrância que
procede da boca do Senhor. Eu contemplo a Sua beleza todos os dias. É meu
desejo poder ouvir a Sua doce voz, até mesmo nos ventos que sopram ao norte,
que meus lábios possam ser rejuvenescidos rejuvenescido com vida através do
amor a Ti. Dê-me Tuas mãos, cubra-me com Teu Espírito. Que eu possa recebê-Lo e
viver por Ele. Confira eternidade ao meu nome que jamais perecerá. Pouco tempo
após a sua morte física seu trabalho foi destruído. Sua adorável cidade se
tornava uma ruína e sua Corte retornava à Tebas, onde florescia novamente o
culto a Amon-Ra e o poder de seu sacerdócio. Seu nome foi proscrito e sua
memória amaldiçoada. Ele que tinha vindo com um sonho de fraternidade era
lembrado como um herético e criminoso. O Karma Coletivo de um povo que rejeita
um Mensageiro enviado pelo Governo Invisível é sempre muito difícil. Tanto a
antiga quanto a história moderna registram de várias formas a lei inexorável
por trás destes fatos. Como descreve uma profecia de Hermes, o Egito, a
projeção dos céus, o santuário do mundo seria abandonado pelos deuses, e
entregue a alienígenas, reduzindo-se sua gloriosa história a lendas sujeita a
incredulidade dos homens (...). Precedido por Amen Hotep III, Faraó XVIII,
sucedido por Smenkhkare. Poucas almas sintonizadas com o espírito de amor de
Akhenaton perpetuaram suas ideias nas tradições esotéricas e nas religiões
monoteístas do Ocidente. O Departamento de Cura de Mt. Ecclesia construído em
forma de cruz, com um madala representando uma rosa ao centro, circundado por
um pentagrama formado por folhagens e cercado de rosas , na Terra onde a Águia bate
as suas asas, constitui um renascimento do culto ao Logos Solar, o Cristo
Cósmico, que viria a se manifestar plenamente na terra através do Mestre Jesus,
que foi preconizado em toda a sua glória pelo Glorioso Akhenaton, o Faraó do
Sol. Departamento de Cura, The Rosicrucian Fellowship “Acrescenta meu amor por
Ti Senhor para que eu possa servir-Te de melhor forma cada dia. Faça com que as
palavras de meus lábios, E as meditações de meu coração sejam gratas à Teus
Olhos. Oh! Senhor, minha força, meu Redentor.
Esta oração dedicada pelo Mestre Max Heindel ao Cristo Cósmico tem seu
protótipo nos Salmos de Davi, inspirados nos hinos de Akhenaton.
www.fraternidaderosacruz.org. Livreto Introdutório dos Ensinamentos da Sabedoria
Ocidental. Abraço. Davi.
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