sexta-feira, 4 de maio de 2018

UMBANDA E SUAS RAMIFICAÇÕES ATUAIS.


Religião Afro-brasileira. Texto de Yamunisiddha Arhapiagha. Mestre Tântrico Curador. Médium F. Rivas Neto. Capítulo Treze. UMBANDA E SUAS RAMIFICAÇÕES ATUAIS — Culto de Nação Africana, Aspectos Milenares e Atuais — Candomblé de Caboclo I — Candomblé de Caboclo II — Catimbó — Xambá — Toré — Kimbanda — Aspectos Kármicos e Deturpações. Filho de Fé e leitor amigo, saravá! Salve a Luz do Entendimento que agora virá clarear o raciocínio, pois iremos adentrar no solo fecundo das concepções, mitos, ritos, superstições e crendices dos ditos Cultos Afro-Brasileiros. Antes de relatarmos o que acontece e o porquê desses acontecimentos por dentro dos Cultos Afro-Brasileiros, é necessário que situemos dois grupos raciais já decadentes e que se entrechocavam desde o final da Raça Atlante. Claro que estamos nos referindo aos grupos étnicos representados pelos negros e pelos brancos. Sabemos que os negros, em priscas eras, foram depositários da Proto-Síntese Relígio Científica. Desde a Atlântida até a Raça Ariana, foram eles, os negros, deturpando e perdendo a ligação com as Coisas Divinas e suas Leis, tanto que o último patriarca negro, Jetro, o qual era sogro de Moysés, muito lutou para manter a unidade de seu povo, mas em vão. Grandes dissensões no seio da Raça Negra se sucederam, como também grandes desmandos de ordem moral, tal como usurpação de poderes, autoritarismo, despotismo e militarismo como forma de opressão e repressão aos demais povos, que a levaram à falência completa. Dentro da Lei dos Ciclos e dos Ritmos, um sombrio destino estava reservado à Raça Negra, como de fato, regido pela Lei das Consequências, assim aconteceu. Não citaremos os desmandos das Raças Negra e Branca em minúcias; só diremos que a grande massa popular que encarnou no Planeta Terra como negros e brancos eram Seres errantes do Universo, profundamente comprometidos e endividados com as Leis Cósmicas. No início, grandes líderes da Raça Vermelha encarnaram no seio das Raças Negra e Branca, visando aumentar-lhes o tônus moral cósmico, mas à medida que deixavam de reencarnar no seio da grande massa, essa se desgovernava e deturpava completamente os ensinamentos cósmicos dados por esses grandes missionários. Perguntará o Filho da Fé: por que eles não continuaram a reencarnar no seio dessas duas raças? Na verdade, Filho de Fé, eles não as deixaram por completo, senão a coisa seria muito pior. Diminuíram suas "descidas", mas sempre foram professores abnegados, mas que não podiam fazer os exames finais por seus alunos. Assim, toda vez que a Lei Divina era completamente esquecida e postergada, eles desciam e incrementavam de todas as formas os conceitos perdidos, sendo que muitos deles foram sacrificados, justamente por pregarem as grandes Verdades Universais, tais como fraternidade, amor, igualdade, etc. Deve, pois, o Filho de Fé e leitor amigo estar percebendo que esses grupos raciais semearam maus ventos; não podiam então esperar outra coisa senão grandes temporais e vendavais que varreriam seu egoísmo, vaidade e pseudo soberania. Após esse triste relato do que infelizmente aconteceu, a par de todos os meios para impedi-lo, deve já estar percebendo o leitor atento o porquê de tantos dissabores e desencontros que permanecem ou perseveram até os nossos dias nos dois grupos raciais e mesmo os confrontos entre ambos, que como vimos têm raízes milenares. Ambos eram Seres errantes do Universo e aqui no planeta Terra encontrariam chances de se reabilitar. No entanto, assim, não o fizeram e quando encarnaram em meio aos filhos do próprio planeta, impulsionaram-nos para violentas ações que, é óbvio, trariam, como trouxeram, violentas reações. Vejamos como os Emissários maiores das Cortes de Jesus tentam resolver esse impasse kármico racial, principalmente aqui no Brasil — verdadeira Terra da Luz e da Fraternidade Universal. Como vínhamos relatando, as reações sobre os 2 povos se precipitaram de tal forma que os conceitos morais e religiosos, místicos e metafísicos, quando não completamente esquecidos, foram totalmente deturpados e invertidos. Dentre os dois povos, o que mais inverteu esse conhecimento foi o povo da Raça Branca, tanto que a grande maioria ainda não tem conceitos firmados sobre a vida após a morte e o que é pior, nem ao menos cogita desse conhecimento, o que demonstra suas frágeis concepções sobre as Coisas Divinas (claro que não todos, mas a grande maioria). A Raça Negra, por sua vez, a par de ter deturpado quase que na íntegra o conhecimento das Coisas Divinas, mesmo assim ainda preservou certa tradição, muito mais consistente do que a Raça Branca, embora completamente adulterada, deturpada. Mas já era um começo (...). Assim é que, em pleno século XV de nossa época, os negros na África, incitados pelos brancos encarnados e pelas hostes satânicas do astral inferior, iniciaram a triste e infeliz Era da Escravatura. Queremos que fique claro aos Filhos de Fé que a escravidão negra não tem como responsáveis intelectuais somente os brancos, mas também os próprios negros. Sim, pois os chefes tribais trocávamos por quaisquer coisas. Assim é que vieram em pleno século XVI ao Brasil, provenientes de várias regiões africanas (Daomé, atual República de Bênin, Nigéria, Uganda, Angola, Moçambique, Costa da Guiné e outras), os ditos escravos, completamente abatidos, arrasados e humilhados, os quais, de certa forma muito contribuíram com seu suor, lágrimas e sangue, para a construção de nossa terra. No seio dos escravos havia muitos Seres Espirituais abnegados que, com paciência e persistência, transmitiam bom ânimo aos seus iguais, incentivando a resignação e a tolerância. Mas a verdade é que nem todos aceitavam esses valores. Assim é que usaram de todas as armas que possuíam para atacar e se livrarem do cativeiro. Muitos, como dissemos, pregavam a resignação e tinham se conformado com o peso das algemas, que lhes prendiam não só o corpo, mas muito mais profundamente a alma. A grande maioria jamais se conformou com o peso das algemas e reagiu com ódio, sangue e violência, como também utilizaram de suas práticas religiosas, que já estavam deturpadas há milênios degenerando-as ainda mais para a prática aberta da magia como agressão, violência, sangue e morte. Assim é que evocavam tudo que havia de mais escuso no submundo astral (kiumbas), como também nas zonas abismais, através de um baixo sistema mágico vibratório, nas tão propaladas oferendas ritualísticas. Assim, a vingança se organizava de forma física e astral, perseverando o conflito racial nos dois planos da vida. Disso se aproveitaram os magos-negros de todos os tempos para insuflar nos dois lados a discórdia, o ódio e as reações violentas, tanto físicas como astrais. Nesse conflito racial houve muito derramamento de sangue, com perda de muitas vidas, indo esses, ao desencarnarem, reforçar a falange maldita da discórdia e do ódio, aumentando assim ainda mais o desajuste sócio racial e astral em pleno Brasil. Neste exato momento, deve o Filho de Fé estar se perguntando: Onde estão os remanescentes encarnados da Raça Vermelha, representados pelo Tronco Tupy, embora decadentes? Responderemos a você, Filho de Fé, exatamente o que aconteceu: O Tronco Tupy, representado por algumas nações indígenas completamente deturpadas, também tinha sido levado ao cativeiro, mas em vão, pois se não fugiam, também não serviam para o trabalho escravo. Assim, muitas nações indígenas foram dizimadas e massacradas pelo povo da Raça Branca, tal qual muitos negros-escravos. Os povos indígenas, portanto, também tinham sido oprimidos pelos brancos, mas reagiram de forma idêntica aos seus irmãos negros. Assim é que o negro africano aportado no Brasil, em comunhão com as nações indígenas completamente degeneradas em sua cultura, inclusive no setor religioso, firmaram seus protestos na luta pela liberdade, nos seus sentimentos e desejos, através de seus ritos religiosos. Dessa fusão surgiram e permaneceram praticamente até os dias atuais os mais variados ritos, os quais refletem os sentimentos e ideais de seus fundadores na época, nem todos com idéias e sentimentos nobres. A maioria desses ritos já amalgamados e sincretizados tinham como base sentimentos de ódio e vingança, que se consubstanciariam nas práticas mais baixas da magia, na própria magia negra em ação, alimentada com um baixíssimo e agressivo sistema de oferendas. Esse sistemático conflito racial, que perdurou até no astral, fez com que os tribunais afins incrementassem sobre essa coletividade em litígio um conjunto de Leis Regulativas que viessem disciplinar os rituais nefandos e retrógrados, os quais eram vigentes na época. Guarde bem isso, Filho de Fé e leitor amigo, pois entenderá como o astral superior, através dos Tribunais Planetários, aproveitou o desajuste racial para, no momento exato, no seio desses cultos, lançar o vocábulo saneador chamado UMBANDA que viria, como na verdade veio e vem disciplinar esses cultos e as consciências retrógradas, para aqui no solo brasileiro ressurgir futuramente, em toda sua plenitude e potência, a Proto-Síntese Cósmica — o Aumbandan. Deixemos mais para a frente esse ângulo e voltemos logo aonde tínhamos iniciado o relato da tragédia inter-racial. Assim, devemos lembrar que os vários grupos ou nações africanas que aportaram aqui no Brasil, a priori, tinham sérias rivalidades. Fala-se em dois grandes grupos — os Sudaneses e os Bantos, os quais além de terem línguas diferentes (e dentro de cada grupo linguístico vários dialetos), tinham também culturas diferentes e, é claro, concepções místico religiosas completamente antagônicas. O próprio grupo sudanês, que tinha seus integrantes tidos como os mais evoluídos, também possuía dentro de si mesmo profundas desavenças, que na própria África terminaram em luta fratricida. Os fons abominavam os ditos nagôs, tidos por eles como inferiores. O mesmo acontecia entre os Bantos, onde angolanos e conguenses também se defrontavam, embora de forma muito amenizada em relação aos povos Sudaneses. E bom não nos esquecermos de que os povos do grupo Banto tinham tido alguns contatos com os egípcios e com os povos da Mesopotâmia, tendo deles conservado alguma tradição. Digo alguma tradição, em virtude de, como já dissemos, os grandes patriarcas negros terem deixado a tradição somente de forma oral e, como tal, foi se apagando de geração em geração, até esquecerem quase completamente ou guardarem-na de forma completamente adulterada, de acordo com os níveis conscienciais das diversas gerações, que já estavam em completa decadência. Mesmo assim, foram os Bantos que de forma completamente anômala e descaracterizada tinham guardado o vocábulo Umbanda ou resquício do mesmo, na forma do radical Mbanda. Dissemos que os desencontros entre os negros africanos aconteceram aqui no Brasil no início de sua permanência, pois gradativamente foram se miscigenando e a própria necessidade de luta libertacionista ou manutenção da própria vida fez com que se unissem, pois se tinham suas desavenças, agora estavam num mesmo solo, cativos e humilhados e precisavam unir-se surgindo assim o primeiro sincretismo por dentro dos Cultos Afro-Brasileiros. Antes de prosseguirmos, queremos definir sincretismo como o fenômeno místico religioso que visa tomar inteligível um culto que possa ser praticado por vários povos ou grupos étnicos, que até o momento tinham rituais e concepções diferentes. E um mal necessário, pois se formos analisar profundamente o sincretismo ou analogia de cultos ou partes de um culto, vamos ver que ele faz com que vários cultos se identifiquem em um só. Sem dúvida, embora de forma primitiva, é uma tentativa de síntese. Em análise etno cultural, é uma adaptação para os vários níveis conscienciais das humanas criaturas, como também uma forma de uni-las e elevá-las a outros patamares da evolução. E, como veremos adiante, o que acontece na Umbanda dita de vivência popular. Após falarmos sobre o primeiro sincretismo por dentro dos ditos Cultos Afro-Brasileiros, vejamos de forma didática as subdivisões desses cultos, entendendo que a Umbanda é uma das metas a ser atingida pelos demais cultos. Com isso, queremos afirmar que, conforme formos descendo em nossa subdivisão, há uma inter penetração da corrente ameríndia, mostrando a nítida influência da Umbanda ou da Raça Vermelha que no astral brasileiro tornou-se responsável pela elevação moral dessa coletividade, procurando de todas as formas e meios fazer ressurgir, em todos os ditos cultos, o Movimento Umbandista, que em análise oculta ou esotérica, tem por finalidade abarcar, numa 1a fase, os adeptos dos Cultos Afro-Brasileiros, sendo portanto o Movimento Umbandista um movimento saneador e reestruturador e ao mesmo tempo direcionador dessa coletividade. Vejamos a subdivisão: RITUAL DE NAÇÃO AFRICANA O Culto de Nação Africana, em sua pureza, há milênios já não existe nem na própria África, onde aliás se deturpou completamente, haja vista que os ditos Cultos de Nação Africana encontram aqui no Brasil muita versatilidade e até originalidade ritualística, trazendo-lhe características não tão fetichistas e totêmicas como os praticados em terras africanas. Com isso, já estamos dando a entender que gradativamente os Cultos de Nação Africana se abrasileiraram, sob o influxo poderoso da Corrente Astral da Pura Raça Vermelha que já lhes envia, de forma velada, poderosos Emissários, que em missão estão encarnando no seio da Raça Negra aqui no Brasil, trazendo-lhe novos rumos e nova visão em relação às concepções da tradição do ORISHA. Já não são poucos os pesquisadores brasileiros, não os estrangeiros, que não se interessam somente pelo que vêem, como muitos que, sem se preocupar com o fundo das coisas, tornaram-se meros registradores de deturpações uma após outra, as quais deram a entender que eram fundamentos de Cultos de Nação Africana. Como dizíamos, os pesquisadores brasileiros, alguns, é claro, já observaram o Culto de Nação Africana por outro prisma, não somente em sua feição mítica ou totêmica, mas procuraram os aspectos esotéricos que, na verdade, quando bem analisados, guardam profunda identidade com cultos antiquíssimos da própria Atlântida e mais recentemente com os remanescentes desses atlantes na própria África, o povo egípcio. Sem nenhuma dúvida, o povo africano, mais recentemente também, recebeu forte influência da Raça Ariana, tanto que influências árabe-islâmicas são freqüentes e, como vimos, todos esses povos, embora com suas concepções religiosas deturpadas e decadentes há milênios, guardaram a tradição de RAMA, o Grande Reformador que pretendeu restabelecer, na época, a Proto-Síntese Relígio-Científica, através de seus ensinamentos e da iniciação dentro de sua Ordem, a qual deixou-nos como legado seu Livro Circular ou Estrelado, que é regulador e revelador de todas as Leis Universais. Dizíamos que o povo africano teve como legado esses ensinamentos, pois todos que falam sobre a origem africana sempre o fazem debaixo do mito e de certos conhecimentos estreitos que nunca retrocedem ou recuam no tempo para interpenetrar causas, origens, etc. Nós dizemos que, a par de tudo que já foi escrito e mesmo o que vem se doutrinando como Culto de Nação Africana, estão eles completamente deturpados, embora existam no meio desses adeptos praticantes filhos missionários que de todas as formas tentam incrementar a evolução, que sem dúvida lhes chegará. Para relatarmos analisando o Culto de Nação Africana, teremos que observar como esses cultos foram se degenerando, até ficarem completamente descaracterizados nos dias atuais, se não para toda a coletividade dos Candomblés, pelo menos para a quase total maioria. Em priscas eras, os negros tiveram sua origem na Ásia; os negros não são originários da África, mas sim da Ásia, em território africano se estabelecendo em virtude de grandes dissensões e mesmo devido a grandes ataques sofridos de vários povos. Com o passar do tempo, a Raça Negra foi se deslocando até atingir as plagas africanas. Antes disso, no seu apogeu, era conhecedora da Proto-Síntese Relígiosa Científica, legado que os vermelhos tinham-lhes transmitido, além de serem profundos conhecedores, em suas causas e efeitos, da Ciência, Filosofia, Arte e Religião. Assim, tinham recebido a Tradição do Saber, que cultuavam e ensinavam em seus suntuosos templos, através de uma rigorosa Iniciação. No período da decadência atlante, foram eles se deturpando, a ponto de perderem completamente as noções da Tradição do Saber, da qual também eram fiéis guardiães. Após essa época de Trevas para toda a humanidade, os povos de pele negra, na África, receberiam novamente a Síntese dos egípcios. Não souberam mantê-la e a perderam e o que é pior, inverteram-na completamente, algo que persevera até os dias atuais. Vejamos como ainda hoje os ditos Cultos de Nação Africana guardam resquícios de termos sagrados, de ritos sublimes e de uma cultura maravilhosa que infelizmente já não existe mais, nem no Brasil e muito menos em solo africano. Os africanos, ou melhor, a Raça Negra, recebeu dos veneráveis Patriarcas da Raça Vermelha a Tradição do Saber, o Conhecimento-Uno, tanto que os negros daqueles gloriosos tempos tinham fortes concepções esotéricas sobre o universo e suas Leis, e seus sacerdotes eram os guardiães desses mistérios. Tanto isso é verdade que eles tinham 4 sacerdotes, os quais eram chamados (pela fonética já adulterada; veja nos capítulos anteriores os termos originais) de: 1. BABALAWÔ: SACERDOTE DO DESTINO DOS SERES Detentor de todo o Conhecimento da Proto-Síntese Relígio-Científica 2. BABALORISHA: SACERDOTE DO MUNDO DIVINO Intérprete do mundo dos Orishas 3. BABALOSSAIM: SACERDOTE DO REINO NATURAL Senhor da manutenção da vida física (conhecedor dos elementos vitais dessa manutenção — AXÉ). 4. BABAOGE: SACERDOTE DOS ANCESTRES OU ANCESTRAIS (EGUNS). Mediador entre os vivos e os "mortos". Naquele glorioso tempo, essa era a visão cosmológica dos negros, da qual hoje guardam-se apenas resquícios, mesmo de nomes, que em verdade já não representam o que representavam no passado. A dita língua Nagô ou língua Yoruba, de milhões de africanos ocidentais, dotada de uma escrita particularizada, que não utilizaremos para não incorrer em preciosismo. Que nos desculpem os adeptos dos Cultos de Nação Africana, se vez por outra escrevemos Orishas e não awòn "Orìsà; ou ilê axé e não lèsè o ilé asè. Agradecemos a tolerância por essas falha, mas não as omissões. Vejamos pois como foram acontecendo as deturpações, de forma bem simplificada. As primeiras deturpações ocorreram já há milhares de anos, na própria África. Naquelas épocas, em terras africanas, o BABALAWÔ — sacerdote de 1ª categoria na hierarquia sacerdotal — além de conhecedor do destino dos Seres, era profundo conhecedor dos mistérios do Cosmo. Sabia como levantar o verdadeiro GENITOR DIVINO (eledá) do Ser Espiritual encarnado e após esse levantamento, traduzia os ângulos kármicos do indivíduo, suas fraquezas, suas debilidades, suas habilidades, coberturas, faculdades ditas supranormais, bem como os rituais adequados para o reencontro do indivíduo com sua essência divina, ou seja, o seu Orisha, o qual era em verdade um despertar da consciência. O Babalawô era sabedor de que a Lua, em suas 4 fases, traduzia as quatro grandes forças cósmicas e seus devidos elementos, sendo que, ao levantar o Genitor Divino ou Orisha do indivíduo, ficava sabendo em qual das 4 fases o indivíduo tinha nascido e recebido fortes influências sobre o seu corpo astral e mental. Isso tudo era necessário para fazer o "despertar consciencial", ou que futuramente ficou vulgarizado como "fazer a cabeça". Para isso, faziam um ritual chamado ogbori que, pela Coroa da Palavra, significa venerar a cabeça, no sentido de fortalecê-la e fazê-la entrar em sintonia com sua própria Essência. Vulgarizou-se no dito bori, que dizem (e levam em sentido literal) como "dar de comer à cabeça", no sentido de fortalecê-la e de transmitir-lhe axé, através do sangue vermelho animal, para propiciar a ligação com o Orisha, algo que em verdade fere a sensibilidade espiritual de qualquer um, quanto mais de um Orisha, que é um Ser Espiritual Superior, altamente posicionado na Hierarquia Cósmica. Mas isso já faz parte das deturpações. Naquelas épocas, os Babalawôs transmitiam esses conhecimentos aos Babalorishas, para que eles pudessem, através do rito correto, iniciar ou dar forças a um filho carenciado em sua constituição etérico-física. Quando havia um Ser carenciado, o Babalorisha, a mando do Babalawô, usava o sangue vermelho animal, sem sacrificá-lo e vibrava esse sangue, numa determinada Lua, sobre o ori (cabeça) do indivíduo, fazendo então uma transferência de elementos vitais, que era o axé, tudo relacionado com os Elementares e os elementos radicais da Natureza, tais como: o fogo, a água, a terra e o ar. Era o único ritual em que se usava o sangue animal vermelho e assim mesmo sem sacrificá-lo, e não para louvar Orisha ou "assentar Orisha" ou qualquer outra Entidade sobrenatural, quer seja no mundo físico ou astral (ayê e órum). Mas falávamos do Babalorisha, também sacerdote altamente categorizado, que era auxiliar do Babalawô. Era o intérprete do mundo dos Orishas; conhecia as energias básicas da Natureza, as quais chamava de força orisha, que depois confundiram com as qualidades arquetipais dos Orishas e seus respectivos "filhos". Confundiram as forças da Natureza, tanto as benéficas e leves como as maléficas e violentas, com o caráter dos Orishas e, com isso, além de tomarem os orishas antropomorfos, tornaram-nos também na própria natureza. Confundiram o espiritual com o natural, material. Essa é a grande inversão de valores que perdura até hoje, mesmo nos ditos rituais de nações tradicionais. Mas não nos afobemos, o tempo virá fazer o seu trabalho. Aguardemos serenamente, mas esclarecendo. Então, retornando ao tema central, o Babalorisha conhecia as Forças Orishas e também era conhecedor das Potências Cósmicas que eram os Orishas. Cultuava nesse período apenas 7 Potestades, que representavam Olodumarê ou a Deidade. Depois, com as deturpações é que surgiu o vastíssimo panteão de deuses e deusas. Cultuava Obatalá, Yemanjá, Ogum, Oxossi, Xangô, Ibeji, Obaluayê (já havia deturpação, pois não conservaram Yori nem Yorimá). Além desses 7 Orishas, cultuavam os ditos Orishas Complementares, pois todo o sistema mágicovibratório necessita de 2 pólos, o passivo e o ativo (Par Vibracional). Tinham como Orishas Complementares: Odudwa, Obá, Ossaim, Oyá (Inhassã — Ya Mesan Orum), Oxum, Nanã Burukum, Oxumaré. Na disposição 2 a 2, teremos (aspectos + e - do Par Vibracional): Obatalá. Odudwa Ogum. Obá Oxossi. Ossaim Xangô. Oyá Ibeji. (Yori). Oxum Yemanjá. Oxumaré Obaluayê (Yorimá). Nanã. Também cultuavam um mensageiro de todos os Orishas, que era Exu, princípio mágico de expansão e retração, bem como de nascimento e morte. Era o transportador das mensagens, sendo o verbo, "aquele que falava" e falando veiculava o elemento força e axé. Era Exu o princípio que movimentava todo o sistema, inclusive dos ditos 16 Orishas. Exu fazia parte do aspecto de intermediação entre os Orishas Principais e os ditos Complementares. Reiterando, afirmamos que o que dava impulso a toda sistemática vibratória da Força Orisha era a força primária exu (não a entidade Exu ou Orisha Menor Exu), a qual, em maior ou menor proporção, fazia parte da Força Orisha de qualquer Orisha. Era como se fosse a unidade força orisha (tanto isso é verdade que, embora deturpado, um dos nomes de Exu é Elegbara — Senhor da Força — força como unidade geradora de toda a movimentação mágica; agbara — força). A Força Orisha, composta em suas unidades pela Força Primária Exu, veicula ou carrega aquilo que chamaremos de axé. Esse Axé, ou força mágica vibratória, ou ainda força mágica vivencial iniciática, está contido em alguns elementos da Natureza. Esses elementos são divididos em seus 3 reinos: mineral, vegetal e animal. Cada reino, para os africanos, tinha os aspectos ativos (brancos), passivos (vermelhos) e neutros (pretos). Após esse breve quadro, pode o Filho de Fé e leitor amigo entender o porquê de certos elementos ritualísticos usados pelos africanos, pois acreditam eles que os elementos citados são possuidores de certas forças que, se conciliadas adequadamente e em proporções especiais, conferem poder e força para realizar ou executar qualquer coisa. O axé também é, como dissemos, um vivencial ritualístico, ou seja, é também fruto do tempo, já que pode ser adquirido através do ritual e da destreza em realizá-lo. O axé, sendo força, pode ser armazenado, condensado, dissipado e até renovado, nas ditas oferendas, que nada mais são do que reposições para a Natureza de algo que dela se retirou ou, quando se está carenciado, vai se retirar, mantendo-se o equilíbrio vital e mágico vibratório, em virtude de renovar-se o axé ou movimentar-se a dita Força Orisha e, é claro, nunca o Orisha, o que queremos deixar bem claro. É interessante notar que existe há milênios, não sendo coisa dos dias atuais, a crença de que, se oferendando à Natureza certos elementos que nós dela retiramos para manter a vida física, esses vão fortalecer ainda mais a vida física, ao mesmo tempo que se restitui à Natureza o "empréstimo". A oferenda, em última análise, é um pagamento, para que possa ser viabilizado outro empréstimo por parte dessa mesma Mãe Natureza, em forma de saúde, vida, poderes e realizações várias. Isso é a milenar magia, a qual, através da oferenda ritualística, busca atrair os Espíritos Elementares, os quais, em contato vibratório com os indivíduos encarnados, lhes emanam forças e energias puras da Natureza, trazendo-lhes vários benefícios, inclusive a manutenção, em equilíbrio, da própria vida física. Como podemos ver, os africanos daquelas épocas tinham conceitos metafísicos e esotéricos da mais alta escol iniciática que, infelizmente, como dissemos, já perderam há muitos milênios. Bem, tínhamos parado nossa conversa no Babalorisha, o qual era considerado um valioso auxiliar do Babalawô, sendo conhecedor dos Arcanos que citamos. Então, para que os rituais iniciáticos prosseguissem, ou mesmo para que se vitalizasse um indivíduo, o Babalorisha encaminhava-o ao Babalossaim, que era o sacerdote do reino natural. Era ele conhecedor dos elementos necessários e das quantidades exatas (qualidades e quantidades) para se proceder às imantações vibratórias, como por exemplo as devidas oferendas. Era o sacerdote que verdadeiramente manipulava o axé. Conhecia o axé específico para cada indivíduo, segundo seu Eledá ou Genitor Divino (os Orishas Ancestrais, segundo nossa classificação — ver Capítulo XII). Sabia como aplicar os ritos secretos das ervas e dos elementos que veiculavam axé aos indivíduos encaminhados pelo Babalorisha. Conhecia os segredos da individualidade do Ser (ori), como e em que direção e sentido deveriam ser os rituais para o indivíduo (abá). Movimentava as energias dos chacras, através do êmi (prâna), que eles definiam como respiração, força vital, duração, etc. Tudo dependendo do grau do candidato à Iniciação, iria conhecer outros mistérios, os mistérios que regiam a comunicação entre o plano denso e o plano astral, a vida e a morte, que estariam em pratos diferentes da mesma balança, a qual seria movimentada pelo Babaoge — sacerdote mediador entre os vivos e os mortos. Era, pois, o sacerdote dos ancestrais; tinha ou veiculava o axé dos ancestrais, através dos fenômenos da então mediunidade, a qual era desvendada ao Iniciado. Explicava-se ao Iniciado que, se ele fosse possuído por um Ser Espiritual, esse seria um seu ancestral, e nunca Orisha Ancestral — Senhor da Luz (Luz como Evolução, Conhecimento, Sabedoria, Amor, etc). Aí está o conceito que, ao ser deturpado, causou e causa as grandes confusões nos crentes e simpatizantes dos ditos Cultos de Nação Africana, que inverteram certos conceitos puríssimos e básicos, passando a usá-los ritualisticamente ou mesmo iniciaticamente, completamente desestruturados e amalgamados de influências outras, que não as primeiras em sua real e verdadeira pureza. Todos sabemos que os Cultos de Nação Africana atuais não praticam seus rituais como simplificadamente expusemos. Embora ainda hoje cultuem seus Orishas, que também chamam de Irumalés, os da "direita", e Ebóra, os da "esquerda", continuam muito presos ao atavismo milenar, não conseguindo subtrair-lhes as deturpações que tentam doutrinar, mas que a lógica rebate. Já se observa no meio desses rituais um selecionamento, o qual para muito breve dará novas diretrizes à dita SOCIEDADE DO CANDOMBLÉ. Aguardemos... Não queremos de forma alguma desmerecer os filhos dos Cultos de Nação Africana, nem muito menos menosprezar seus cultos. Apenas estamos querendo alertá-los de que a Raça Negra já foi possuidora de um culto relígio-filosófico e místicoritualístico portentoso, que representava também a Proto-Síntese Cósmica, mas que infelizmente perdeu-se. Mas, com a pujança de todos nós, negros, brancos e amarelos, iluminados pelos grandes condutores da Raça Vermelha no astral, aqui nas terras do Baratzil, reconstituiremos a Proto- Síntese Cósmica — o verdadeiro Aumbandan. Estaremos todos debaixo do mesmo CRUZEIRO DO SUL, símbolo do amor universal. Ergamos na fé e na razão os pilares que ruíram e esqueçamos o sectarismo exclusivista e anacrônico. Construamos os pilares do amanhã, que já reclamam sua construção no hoje. E por isso que lutam, no astral, liderados pelos integrantes do Governo Oculto do planeta Terra, negros, brancos e amarelos. Não esmoreçamos, construamos unidos e irmanados, aqui na terra Berço da Luz, o caminho para o ressurgimento dos Novos Tempos, que já despontam nos dias atuais. No raiar desses Novos Tempos, raiará a FRATERNIDADE UNIVERSAL, onde todos serão livres, pois todos serão iguais. Após esse desejo sincero deste humilde Caboclo, que reflete também os anseios de toda a Corrente Astral, continuemos nossa apagada explanação. Falávamos dos Irumalés, que citavam também como sendo Orishas funfun, ou os do branco, tais como Orumilá, Obatalá, sendo eles 400 e os Ebóra, como sendo 200. A você, Filho de Fé umbandista, e mesmo você, respeitável adepto ou sacerdote de algum Culto de Nação Africana, pedimos sua especial atenção para o fato que vamos colocar sem os véus que encobrem o mito, uma verdade incontestável! Como sabemos, o mito é uma forma de darmos uma explicação para determinada coisa, para que essa mesma coisa, de forma empírica, fique inteligível para todos os níveis conscienciais. Assim sendo, todo mito vela verdades profundas em seu bojo. E afirmamos ser mito dizer-se que 400 são os Irumalés e 200 são os Ebóra. Vejamos o aspecto esotérico ou velado, que agora mui respeitosamente iremos desvelar. Há milênios, em terras africanas e mesmo no recentemente conhecido como Daomé, havia uma escrita ideográfica idêntica aos hieróglifos ou signos do Alfabeto Vatânico ou Devanagárico. Na verdade, era a língua sagrada e primitiva dos magos africanos, os inesquecíveis Babalawôs, os quais conheciam-na e usavam-na principalmente nos códigos de Ifá (Ifaraó), que infelizmente nunca mais foram decodificados. Esses sacerdotes de Ifá, que como vimos nessa língua sagrada não queria apenas dizer oráculo dos demais Orishas e sim potência da palavra ou o verbo divino (Ifá I — Potência; fá — palavra), eram conhecedores do mistério dos 400 Irumalés e 200 Ebóras. A confraria dos Babalawôs, na África, era detentora do Alfabeto Sagrado, sendo que com esse mesmo alfabeto escreveram as ditas Historietas do Ifá, os Itanifa, que continham os 256 Omó Odus (Filhos Odus), algo que veremos detalhadamente em futuros capítulos, quando tratarmos do Oponifá. Mas, o que queríamos dizer é que os decodificadores inverteram tudo; traduziram apenas o aspecto positivo, esquecendo completamente os aspectos comparativo (filosófico, científico) e superlativo (metafísico, cabalístico, etc). Bem, dizíamos que o alfabeto dos Babalawôs era o mesmo da primitiva Raça Vermelha, e também do conhecimento de altos sacerdotes egípcios e hindus, sendo, além de qualitativo, quantitativo. Assim, vejamos: O número 400, nesse alfabeto, era a letra Th. O número 200, nesse mesmo alfabeto, era a letra R. Por aglutinação, chegamos em tharô ou tarô, que na verdade era a Lei Universal, era a dita ProtoSíntese Cósmica, que tinha sido velada pelos egípcios e transmitida aos Babalawôs ou Oxôs (Magos), os ditos Ifatoxôs. Esperamos ter deixado claro que o Candomblé, ou melhor, os Cultos de Nação Africana, de há muito não praticam os seus puros e reais ritos iniciáticos e nem profanos. Infelizmente inverteram-nos e interpolaram-nos e a Tradição foi postergada. Acreditamos que o adepto do Culto de Nação Africana, seja ele qual for, embora tenhamos dado aqui muito mais as coisas ligadas à nação Kêto, que em verdade predominou no Brasil, ao ler nossos apontamentos poderá gradativamente se conscientizar de como era o ritual de nação em sua fonte cristalina, em perfeito estado de pureza e colocá-lo em prática no tempo em que achar plausível. Quando assim o fizer, não deve esquecer de abolir as matanças, que não deverão ser usadas para as oferendas ritualísticas e muito menos para a Iniciação dos futuros Iawô, seja no dito Bori (usar sangue vermelho mineral e vegetal) ou nos dias (17 ou 21) em que o crente estiver na camarinha. Evite-se pois o sacrifício de animais, pois é óbvio que Orisha não vai castigar, e nem a Força Orisha vai se desgovernar. Orisha ou qualquer outra Entidade de Luz não se compraz com a agonia de um ser vivo, quer seja para louvá-lo ou para ritualizá-lo. Acreditamos que assim fazendo será um reinicio auspicioso para, a posteriori, incrementarem novas modificações que seguramente tornarão o ritual de nação muito mais fundamentado e esoterizado, colocando-o no seu devido posicionamento tradicional. Por ora é só. Antes de encerrarmos, queremos dizer que o Candomblé Tradicional hoje cultua muito mais do que 16 Orishas. Mas os mais cultuados hoje são (não na ordem do Xirê): Ogum — Oxossi — Xangô — Obatalá — Yemanjá — Oyá — Obá — Ewê — Logunedê — Oxum — Nanã — Ossaim — Oxumaré — Obaluayê — Exu e mais Ibeji; Oxaguiã e Oxalufã — qualidades de Obatalá; Baiani e Airá — qualidades de Xangô. Bem, não demos a hierarquia nos atuais Candomblés, mas os mesmos seguem a linha geral deveras conhecida por todos os simpatizantes dos cultos afro-brasileiros. Deixemos claro, por exemplo, que na língua Yoruba o Senhor da Luz é Orisha, no Gêge é Vodum e em Angola é Inkice. Os sacerdotes também mudam: Babalorisha (Kêto) Tatatinkice (Angola) Yalorixá (Kêto) Vodunsi (Ewê ou Gêge) Exemplo da Entidade sobrenatural: Nação Kêto Nação Gêge Nação Angola ORISHA VODUM INKICE OGUM GUN NKOCE MUKUMBE EXU ELEGBARA ALUVAIÁ Ao terminarmos nossos apontamentos sobre os Cultos de Nação Africana, o que fizemos muito superficialmente, passaremos a falar sobre o Candomblé de Caboclo com predominância Gêge Nagô. CANDOMBLÉ DE CABOCLO — Esse culto é uma mistura, com predomínio acentuado das influências africanas. E claro que, teoricamente, seria um culto mais degenerado que o de Nação Africana, em virtude de ter incorporado elementos novos aos seus ritos. Esses elementos novos, na verdade, devem-se ao surgimento, nesses cultos, da genuína corrente ameríndia, a qual gradativamente vem se infiltrando nesse meio para saneá-la, embora, a priori, pareça que o mesmo se tornou infinitamente mais deletério que o ritual de Nação Africana. Nesses ditos Candomblés de Caboclo, a par de louvarem os Orishas, com suas profusões de vestimentas, comidas votivas, tabus, matanças, ebós, boris, camarinhas e toda sorte de ritos fetichistas, há como se fosse uma Luz Renovadora e essa Luz são os Caboclos, ditos Eguns pelos cultores e crentes da nação africana, os quais praticamente monopolizam todo o terreiro com suas consultas e com sua lenta mas progressiva interpenetração ritualística e moral nesses ambientes, que infelizmente são muito vulneráveis à ação das hostes do submundo astral e das regiões condenadas, dando aos verdadeiros Exus Guardiães grande trabalho para sanear e mesmo opor resistência constante a essas hostes do submundo, mantendo a estrutura psicofísica das humanas criaturas que acorrem, claro que por afinidades, a esses locais. Quem acorre, em geral, é porque em outras vidas esteve ligado a esses sistemas religiosos degenerados ou muito contribuiu para o ódio racial na época tormentosa e vergonhosa da escravatura. Hoje, sentese ligado a todo esse movimento; serve-se do negro como antes. De uma certa forma, parece que perseveram no erro do passado, o que na verdade é muito ao contrário. Estão sim é resgatando pesado fardo, pois tudo o que no passado repulsaram, hoje aceitam e até participam com conivência integral, parecendo integrados tanto quanto os antigos praticantes. É a Lei ajustando a todos... Da mesma forma que no Culto de Nação Africana, o predomínio sacerdotal é feminino, nas tão propaladas e afamadas MÃES-DE-SANTO, as quais fazem de tudo. Consultam com os búzios, fazem despachos, dão ebó para Exu, fazem bori, fazem o Santo (dizem assim, quando fixam ou assentam o Orisha), fazem as comidas (em geral as Yaba — auxiliares da Mãe-de-Santo na cozinha ritualística), fazem as roupas de Santo e também, como dizem nesses locais, a pessoa é "feita", "raspada" e "catulada" (esses 3 termos para dizer que a pessoa é Iniciada). Nesses locais, como dissemos, além de louvarem seus Orishas com cantos (orikis) em que misturam o afro com o português, dançam, batem palmas, atabaques, berimbaus, agogôs, além de fazerem o ritual em que baixam o Caboclo Fulano, o Preto-Velho Sicrano e até o Exu Beltrano, algo completamente inexistente no Culto de Nação Africana tradicional. Aliás, já no Culto de Nação, essas Entidades são repulsadas e Exu nunca baixa, ao contrário do Candomblé de Caboclo, onde Exu baixa e até consulta, claro que nas coisas terra-a-terra. Como já dissemos, seus sacerdotes, filhos de santo e mesmo adeptos ou crentes, estão afinados com essa sistemática relígio-vibratória, o que é de certa forma uma bênção. Próximas reencarnações surgirão e eles, como os cultos que cultuarem, também evoluirão. Precisamos é ter paciência e tolerância; essa é a tarefa do verdadeiro umbandista, que ontem, provavelmente, esteve nas mesmas condições desses filhos, que hoje já estão no caminho certo. Não estão em rotas erradas, somente estão no início do caminho. Contribuamos sinceramente para que eles caminhem sem sectarismos, desejamos a eles muita assistência espiritual e que os grandes emissários de nossa Corrente, que às vezes por lá atuam visando incrementar lhes a evolução, de forma simples e humilde (que por lá são bem aceitos), sejam o exemplo para todo umbandista sincero e interessado no bem da coletividade da qual faz parte. Jamais a crítica destrutiva, pois como criticar algo que faz parte do caminho evolutivo das humanas criaturas adeptas desses, por que não dizer, abençoados terreiros, pejis, ilês ou qualquer nome que queiram dar aos recintos de seus cultos? Assim, Filho de Fé, não é difícil reconhecer um. 1. No congá ou peji há uma certa profusão de imagens de santos católicos (sincretismo) misturados com os ditos Orishas, a par de imagens de índios, pretos e pretas-velhas, crianças, sereias, etc. 2. Em seus rituais há muitos festejos relativos à louvação dos Orishas; dançam ao som dos atabaques, ou ilus, várias horas, girando em torno do terreiro, que pode ou não ter um poste central (união entre Ayê e Orum). 3. Suas vestimentas são idênticas às dos Cultos de Nação Africana, personificando o Orisha correspondente ao filho-de-santo (Yawô). 4. Não raramente, há as tão propaladas e festejadas saídas da camarinha, onde o filho-de-santo sai possuído pelo seu Orisha, personificando-o quer na vestimenta, quer nas danças ritualísticas. É o dito estado de santo (transe anímico, em geral), que muito pode colaborar no ajuste psíquico de certos indivíduos sensíveis a essas práticas místicas, livrando-os de traumas ou males maiores, somente pecando pelo sacrifício de animais e o empoçamento com o sangue desses animais na dita coroa do médium, bloqueando completamente a corrente energética da kundalini, que pode inverter sua polaridade e ficar concentrada nos centros de forças inferiores, trazendo grandes transtornos de ordem psicossexual. Mas como dissemos, há raríssimas exceções de indivíduos que estão lá sem estarem afins com o que se faz. Há, como chamamos, os casos passageiros, que após sofrerem certos impactos, pois estavam em faixas diferentes, após acordarem retornam à sua faixa vibratória original. 5. Há nesse lugar os ditos roncós ou camarinhas, onde filhos ou filhas-de-santo ficam reclusos, na expectativa de assentarem o santo, santo esse levantado pelos búzios ou erindilogum. 6. Há, em sessões normais, as Entidades Caboclos, que baixam para consultas. Baixam usando cocares, paramentando-se como índios, usando tacapes, arco e flecha, etc. Essas Entidades também dançam e dizem que são representantes de tal Orisha, a par de fazerem seus trabalhos com ervas, em banhos, defumações e outras mandingas (como chamam por lá determinados trabalhos mágicos). 7. Exu também baixa, mas há também para ele o ipadê ou padê, que visa, segundo eles, aplacar a ira de Exu, despachando-o, ou dando-lhe iguarias para que ele não perturbe os trabalhos que irão ser desenvolvidos. Aqui já há total discordância com o Culto de Nação Africana, em que o ipadê ressalta que o Exu é o Emissário dos Orishas, elo entre os homens e os deuses, aquele que vai à frente, indo buscá-los na África, segundo a lenda. Bem, Filho de Fé e leitor amigo, acreditamos ser suficiente o que já expusemos, e que o Filho de Fé e leitor note que, embora muito sutilmente, o Movimento Umbandista está se fazendo presente nesses cultos. E só. CANDOMBLÉ DE CABOCLO. Além do Candomblé de Caboclo com influências Kêto-Gêge-católico-ameríndio, há o Candomblé de Caboclo com predominância do ritual de Angola. Aliás, é uma mistura Congo-Angola-Kêto-Gêgecatólico e ameríndio. E a chamada UMBANDA MISTA ou UMBANDA CRUZADA ou TRAÇADA. Muitos crentes e mesmo os tatas ou padrinhos, pois muitos dos sacerdotes nesses locais são chamados de tatas, chamam esse culto de Omolocô. Embora seja um ritual com predominância de Angola, muito raramente as Entidades são chamadas Inkices, e sim Orishas. Os nomes desses Orishas também são os do Gêge-Kêto, a par de sincretizá-los com os santos católicos, algo similar àquela forma de Candomblé de Caboclo. Como dissemos, não difere muito a vivência ritualística deste com o que vimos anteriormente. Há sim uma maior abertura, com mais interpolações. Já há uma presença mais marcante do Movimento Umbandista; o próprio vocábulo Umbanda é muito mencionado, e se perguntamos a um desses filhos qual o ritual que fazem, dirão sem pestanejar que é Umbanda Omolocô. Já houve uma descaracterização maior do culto africano; é como se o mesmo ficasse desestruturado, desarticulado em suas ações ritualísticas mais básicas. Embora exista um culto aos Orishas, com barcos de Yawô, com camarinhas, bori, sangueana e mesmo os famigerados sacudimentos, já há uma profunda identificação com a genuína corrente ameríndia, que como vimos é a ponta-de-lança da Raça Vermelha, no astral, para esses ditos Candomblés. Assim, achamos que esses Candomblés de Caboclo-Angola serão para muito breve incorporados ou abarcados pelo Movimento Umbandista. Dizem que eles não são tradicionais, aceitando tudo. Nossa visão é de outro prisma; acreditamos sim serem eles elos de ligação importantes entre o Movimento Umbandista e os demais cultos; é a porta por onde a bandeira saneadora da Umbanda está entrando. E como o Filho de Fé deve estar lembrando, dissemos que, no passado longínquo, os Bantos, em especial os angolanos, tinham recebido conhecimentos da Síntese, através dos egípcios, os quais sempre se chamaram Aumbandan. Eis um dos motivos deste dito Candomblé de Caboclo-Angola ter aceito ou aberto completamente seus rituais à influência da genuína corrente ameríndia, a qual dirige, através da Raça Vermelha no astral, a Corrente Astral de Umbanda, ou melhor, o dito Movimento Umbandista da atualidade. Esse culto, na verdade, já está na rota certa, aguardando o experimental kármico de seus prosélitos e simpatizantes para impulsioná-los no âmbito da Umbanda ou do Movimento Umbandista. Deixemos o tempo fazer seu trabalho, enquanto os fortalecemos com bom ânimo e confiança, para que amanhã possam, como verdadeiros pontas-de-lança de nosso meio, abarcar outros setores ainda mais renitentes. CATIMBÓS — XAMBÁS — TORÉS Citamos alguns ângulos do Candomblé de Caboclo em suas duas formas, as quais são importantes elos de ligação entre o Movimento Umbandista e os ditos Cultos de Nação Africana tradicionais, cumprindo função saneadora e retificadora para que o Movimento Umbandista possa atuar abarcando e revelando novos conceitos, os quais farão ascender essa coletividade a novos degraus da escada evolutiva. Vejamos agora algumas formas degeneradas de cultos. Se há o aspecto essencialmente positivo, há também os aspectos negativo que vem influenciando milhares de pessoas. Assim, existem o Catimbó, o Toré, o Xambá e a dita Macumba. São eles apêndices negativos que sobraram da vivência atávica fetichista da mais baixa estirpe, atuando neles, é claro, consciências deveras endividadas, quando não completamente inexperientes, isto é, com pouquíssimas noções do certo ou do errado, do bem e do mal. Enfim, seres com poucas reencarnações, mas que desde já estão construindo um karma pesado para o futuro, tanto para si mesmos como para a sociedade futura. Assim, a Corrente Astral de Umbanda vem tentando de todas as formas frenar esses cultos retrógrados e que são pontes de acesso ao que há de mais escuso e trevoso no submundo astral e zonas subterrâneas profundas. Dentre esses cultos, um dos mais atrasados vibratoriamente falando e pesadíssimo em seus rituais é o dito Catimbó. O Catimbó é originado de uma mistura de cultos degenerados. As degenerações da pajelança, associadas aos rituais Congo-Angola, aliadas às práticas de bruxaria e feitiçaria de todos os tempos, compõem o dito Catimbó. Sofreu também fortes influências do catolicismo e kardecismo. Embora suas finalidades sejam a cura dos males físicos e os de ordem astral, há também os trabalhos para o bem e para o mal, todos debaixo de uma grosseira e violenta corrente vibratória. Seus sacerdotes, quase sempre homens, são chamados de Mestres e as Entidades evocadas são os Mestres de Linhas. Sinceramente, com todo respeito, são o que há de mais trevoso no submundo astral. Seus crentes passam por uma Iniciação e dizem-se juremados, através de uma beberagem alucinógena com várias folhas e principalmente com a erva da jurema. Ligam-se a esse culto negro os mais endurecidos e ignorantes Espíritos que já passaram pelo planeta Terra, sendo seus crentes encarnados seus iguais, com uma única diferença: estão encarnados em um corpo físico, que deixam ser vilipendiado e completamente deteriorado. As Entidades que baixam aproveitam a ignorância e a inexperiência dos crentes para torná-los verdadeiros escravos de suas torpezas. As ditas Entidades tidas e havidas como baianos, marinheiros, boiadeiros, ciganos e zê-pelintras, e mesmo outros, são como escravos dos ditos Mestres de Linha, tais como Maria Padilha (essa não é Exu não, como muitos podem pensar. Cuidado, principalmente as Filhas de Fé), Mestre Luís, Mestre Bem-Te-Vi e muitos outros cruéis e desalmados magos-negros, verdadeiros emissários Filhos das Trevas. Nesses lugares, os Exus não são evocados, claro, pois eles combatem os magos-negros sem tréguas. Assim é que esses locais sempre ficam debaixo de violentos impactos de ordem astral, em virtude de verdadeira blitz feita pelos Exus Guardiães nestes terreiros, não raras vezes desmantelando completamente a corrente humana e astral desses ditos Catimbós. Isso tudo acontece no Catimbó que muitos, por desconhecimento de causa, rotulam como Umbanda. Outro ritual similar ao Catimbó é o dito Toré, ritual escuso e nefando, onde são cometidas as maiores atrocidades e os maiores desmandos no uso da mais baixa magia, sempre em detrimento de alguém. O Xambá, culto em extinção, é uma miscigenação entre a cultura religiosa ou mística dos indígenas e dos povos africanos Bantos (Angola). Foi abarcado completamente, em seu aspecto superior, pelo Candomblé de Caboclo e degenerando-se completamente no Catimbó ou Toré, em seu aspecto inferior. Filho de Fé e leitor amigo, nosso interesse nesta despretensiosa obra não é esgotarmos o estudo dos rituais e vivências nos ditos cultos afro-brasileiros, e sim simplesmente relatarmos superficialmente o que existe, mas que cedo ou tarde será abarcado pela Sagrada Corrente Astral de Umbanda. Após esses relatos sobre os diversos rituais e cultos, antes de mostrarmos como a Corrente Astral de Umbanda interpenetra-se em todos eles, vejamos também, de forma superficial, o que se entende por Kimbanda. KIMBANDA — MACUMBAS Em capítulos anteriores já dissemos que a Kimbanda é o conjunto oposto à lei, e quem a comanda são os Exus Guardiães, que são Emissários da Luz ou da Lei, para as sombras ou trevas. Assim, os Exus de Lei frenam e até combatem as legiões de Seres Espirituais insubmissos que estão debaixo de seu comando. Veremos no capítulo que versa sobre os Exus que os mesmos são agentes executores da justiça kármica e, portanto, estão no cumprimento de uma função legal, ou seja, a serviço da Lei Maior. Por dentro dos terreiros, essas Entidades, quando no grau de cabeças de legiões ou Exus Guardiães, sempre são serventias diretas das Entidades Superiores, tais como um Caboclo, Preto Velho, etc. Seus subalternos, ou capangueiros, como são chamados os Exus que estão debaixo do comando vibratório do Exu Cabeça de Legião, podem atuar num médium a fim de que o mesmo só "trabalhe" com o dito Exu. Neste caso, diremos que o médium é kimbandeiro, mas não no sentido pejorativo que lhe emprestam, pois esse mesmo Exu, com seu médium, podem fazer o bem, claro que através de métodos mais grosseiros e menos especializados, pois sua sistemática ritualística é mais densificada, se prestando mais aos trabalhos essencialmente da esfera material. Não obstante, podem fazer benefícios vários, dentro é claro de seus teores vibratórios. Mas neste caso, e só neste caso, o médium, por afinidade, tem em sua cobertura um Exu de verdade que, embora trabalhando por baixo, vai incrementando em seu médium a evolução, a qual se processa de forma muito lenta e criteriosa. Mas falemos do que acontece na maioria das vezes. Os médiuns trabalham com um Caboclo ou Preto-Velho, de repente descambam; querem vida fácil, e acham que podem consegui-la no santé, sendo que logo lhes chama a atenção o trabalho do Exu de sua guarda. Assim, iniciam trabalhando, gradativamente, mais vezes com Exu, até o ponto de não terem mais giras de Caboclo, etc. Só querem é trabalhar com Exu, pois isso lhes traz prestígio e, por que não dizer, dinheiro, pois tudo que Exu faz sem ordem superior tem de ser pago, em forma de vela, aguardente, panos, charutos, etc. Muitos dos consulentes, não tendo tempo para adquirir os materiais, pagam diretamente ao médium, que já começa a usar esse dinheiro para outras finalidades, apesar do aviso de sua Entidade, um Caboclo ou Preto-Velho, para que deixe esse hábito e que não evoque tanto a Corrente dos Exus, coisa que o médium não ouve. Não ouvindo, começa a perder a sintonia fina, só sintonizando-se com vibrações grosseiras. Dessa forma, perde o contato com seu mentor do astral superior, e é claro que também com seu Exu Guardião. Trabalha sim com Exus de planos inferiores, com os quais já se sintoniza. Então, o "terreiro" é o mesmo, continuam as imagens dos Orishas e até de Oxalá, mas quem manda mesmo é o dito Exu, que já entrou na sintonia do médium. Aí é feito de tudo, desde trabalhos simples até os mais escusos trabalhos de bruxaria, visando ao prejuízo moral, espiritual ou material de alguém. Assim, descendo de degrau em degrau, o médium kimbandeiro,* a par de fazer determinados trabalhos, vai recebendo os choques de retorno que inflexivelmente recaem sobre ele. Aí vêm o alcoolismo, a doença, os desmantelamentos familiares, a falência moral, e por fim a total penúria. Não há kimbandeiro que não tenha um triste mas merecido fim, ou melhor, começo, pois do outro lado da vida as coisas serão sem dúvida muito piores. Esse fato relatamos mais acuradamente em outro tópico do livro, mas desde já quisemos deixar patenteado que a Kimbanda existe, que existe médium kimbandeiro, como também existe o trabalho de magia negra, o qual é feito e pode ser pego. Filho de Fé, por tudo isso que até agora você está acompanhando em nosso relato é que surge a Corrente Astral de Umbanda interpenetrando nesses meios, visando evoluí-los, saneá-los e mesmo fiscalizá-los, através do verdadeiro Exu Guardião. Assim, a Umbanda é um vigoroso Movimento de Luz que abarca tudo isso numa poderosa interpenetração astral e humana, visando incrementar a evolução dessa massa, dita como dos adeptos dos Cultos AfroBrasileiros e que já é generalizada como umbandista. Esse Movimento é o que revela uma nova sistemática mística, mediúnica, espirítica e doutrinária, promovendo reações e readaptações de valores. Esse Movimento foi feito, como vimos, pela primeva Raça Vermelha, senhora dos destinos de nossa coletividade. Surgiu assim o Movimento Umbandista, o qual em menor espaço de tempo busca abarcar o máximo de pessoas, que andam e perambulam sem rumo e sem diretrizes espirituais seguras e mesmo aqueles que se encontram em ambientes espiríticos inferiores e grosseiros. Essa é a 1ª fase do Movimento Umbandista. Haverá mais 6 fases, algo de que falaremos no último capítulo (Capítulo XVIII), sendo que após essas fases haverá o ressurgimento, em pleno solo berço-mãe e astral, da Proto-Síntese Cósmica — o Sagrado Aumbandan. Citando o vocábulo sagrado Aumbandan, vejamos e estudemos no próximo capítulo como é sua rito-liturgia. Filho de Fé, observe que, mesmo de forma simples, entramos no âmbito do misticismo que anima milhões de almas e dentro dessa simplicidade imploramos a você que olhe a todos como pertencentes, como de fato o são, à mesma Corrente. São todos seus irmãos, pois estão debaixo do mesmo Movimento! Caso não possa ajudá-los, não os critique; faça silêncio e peça ao Alto para que Oxalá os abençoe sempre, e que eles possam evoluir o mais rápido possível para benefício de nossa grande família. Saravá, Filho de Fé, Caboclo agradece (....). Livro A Proto Síntese Cósmica. Abraço. Davi.

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