quarta-feira, 28 de março de 2018

SOMOS ETERNOS


Rosa Cruz. www.fraternidaderosacruz.org. Livreto Introdutório aos Ensinamentos da Sabedoria do Ocidente. Texto de Max Heindel (1865-1919).  SOMOS ETERNOS. “Numa nuvem tormentosa sibilando; na asa de Zéfiro, O coro do espírito canta os hinos sacros do mundo, alegremente Escuta! Ouve suas vozes: "Pelas portas da morte nós passamos, a Morte não existe; alegrai-vos a vida continua eternamente". Somos, sempre fomos e sempre o seremos. Somos uma parte da Eternidade, Mais velha que a Criação, a parte de Um Grande Todo, Cada Alma é Individual, na sua imortalidade. No tear farfalhante do Tempo, nossa roupagem formamos, A rede do Pensamento urdidos eternamente; O que é modelada na Terra, é no céu que planejamos E ao nascer, nossa raça e nossa pátria, já as trazemos na mente. Brilhamos em uma joia e sobre a onda dançamos e cintilamos em pleno fogo, a tumba desafiamos através de formas várias em tamanho, gênero e nome A essência individual é a mesma, é a que sempre carregamos. E quando alcançarmos o mais elevado grau, 29 A gradação do crescer com nossas mentes relembraremos para que, elo por elo, possamos juntá-los todos E passo a passo tragar o caminho que percorremos. Com o tempo saberemos, o que realmente foi feito O que eleva e enobrece, o certo e a verdade Sem malicia com ninguém, sempre agindo com bondade, Em e através de nós, a Deus será feita a Vontade”. Aventuramo-nos a dizer que há somente um pecado: a ignorância; e só uma salvação: o conhecimento aplicado. Ainda o mais sábio dentre nós sabe muito pouco de tudo quanto se pode aprender, e ninguém alcançou a perfeição, nem esta pode ser conseguida numa só e curta vida. Mas observamos que tudo na Natureza tende a se desenvolver lenta e persistentemente, procurando alcançar estados cada vez mais elevados; a esse processo chamamos de Evolução. Uma das principais características da evolução está no fato de que ela se manifesta em períodos alternados de atividade e repouso. O ativo verão, no qual todas as coisas sobre a Terra se multiplicam e procriam, é seguido pelo descanso e a inatividade do inverno. As atividades do dia alternam-se com a quietude da noite. O fluxo dos oceanos é seguido pelo refluxo das marés. Assim, como todas as coisas se movem em ciclos, não é razoável supor-se que a vida, que se manifesta sobre a Terra durante uns poucos anos, se acabe, quando a Morte chega, mas que tão seguramente como o Sol reaparece pela manhã, depois de ter-se ocultado ao chegar a noite, também a vida que terminou com a morte de um corpo há de manifestar-se outra vez num novo veículo e num ambiente diferente. Nossa Terra pode ser comparada a uma Escola a qual voltamos, vida após vida, para aprender novas lições, da mesma forma que nossos filhos vão à escola, dia após dia, para aumentar seus conhecimentos. A criança dorme durante a noite que medeia entre dois dias de escola, e o espírito também tem seu descanso da vida ativa entre a morte e um novo nascimento. Há, também, diferentes classes nesta escola do mundo, que correspondem aos diferentes graus, desde o jardim de infância até a Universidade. Nas classes inferiores encontramos Espíritos que só frequentaram a Escola da Vida poucas vezes; estes são os atuais selvagens, mas com o tempo, far-se-ão mais sábios e melhores do que nós somos agora, e nós mesmos progrediremos em vidas futuras a alturas espirituais que atualmente nem podemos conceber. Se formos aplicados na aprendizagem das lições da vida, progrediremos muito mais depressa nessa escola da vida do que se folgarmos e desperdiçarmos nosso tempo. Isso obedece aos mesmos princípios que governam nossas instituições de ensino. Nós não estamos aqui pelo capricho de Deus. Ele não colocou uns num jardim e outros num deserto, nem tampouco deu a alguns corpos saudáveis, de modo a poderem viver livres de dores e enfermidades, enquanto outros foram colocados em pobres circunstâncias que nunca se vêm livres da dor. Mas o que somos devemos à nossa diligência ou negligência, e o que seremos no futuro dependerá do que queiramos ser, e não do capricho de um Deus ou de um destino inexorável. Não importa quais sejam as circunstâncias; está em nós mesmos o poder de dominá-las, ou seremos dominados por elas, de acordo com a nossa vontade. Sir Edwin Arnold (1832-1904) exprime esta ideia de modo magnífico em seu livro A Luz da Ásia: "Os Livros dizem bem, meus Irmãos a vida de cada homem de sua anterior existência vemos bem o resultado; Trazem dores e misérias os erros que praticaram, trazem bênçãos infinitas, os acertos do passado. Cada um tem sua dignidade, como os mais altivos a tem 30 ao redor, acima e abaixo, com poderes ao dispor, sobre toda a humanidade e sobre tudo o que vive cada um livremente age causando alegria ou dor. Quem labutou, um escravo, como príncipe poderá voltar por virtudes alcançadas e por nobre merecer, quem governou, um rei, em farrapos poderá vagar por todas as coisas que fez e as que deixou de fazer." Ou então, como disse Ella Wheeler Wilcox (1850-1919): "Um barco sai para Leste e para o Oeste um outro sai com o mesmo vento que sopra, numa única direção. E a posição certa das velas e não o sopro do vento que determina, por certo, o caminho em que eles vão. Os caminhos do destino são como os ventos do mar conforme nós navegamos ao longo e através da vida. É a ação da alma que a meta nos vai levar e não a calmaria ou o constante lutar." Quando queremos que alguém se encarregue de uma determinada missão, escolhemos uma pessoa que nos pareça particularmente capacitada para cumpri-la e, assim, havemos de supor que um Ser Divino usaria pelo menos o mesmo bom-senso, e não escolheria qualquer um para levar esta mensagem se não estivesse capacitado para isso. Assim, pois, quando lemos na Bíblia que Sansão foi escolhido para destruir os Filisteus, e que Jeremias foi predestinado a ser profeta, é muito lógico supor-se que estavam particularmente aptos para levar a cabo sua missão. João, o Batista, também nasceu para ser o arauto do Salvador que estava para chegar e para pregar o Reino de Deus, que deve ocupar o lugar do reinado dos homens. Se essas pessoas não tivessem recebido uma preparação prévia, como poderiam ter-se desenvolvido para cumprir suas várias missões e, se foram treinadas, de que modo o foram, se não em vidas anteriores? Os judeus acreditavam na Doutrina do Renascimento ou, do contrário, não perguntariam a João, o Batista, se ele era Elias, como está no primeiro Capitulo do Evangelho de são João. Os Apóstolos de Cristo também sustentavam essa crença, como podemos ver pelo incidente relatado no Cap.16 de são Mateus, onde Cristo pergunta-lhes: "Que dizem os homens que Eu, o Filho do Homem, sou?" E os apóstolos responderam: "Alguns dizem que Tu és João Batista, outros que es Elias, e outros que es Jeremias, ou um dos profetas". Nesta ocasião, Cristo assentiu tacitamente com o ensino do Renascimento, porque não corrigiu seus discípulos, como seria seu dever, em sua qualidade de Mestre, se verificasse que seus discípulos tinham uma ideia errônea. Mas a Nicodemos Ele disse inequivocamente: "A não ser que um homem nasça outra vez, não poderá ver o reino de Deus", e no Cap.11 de São Mateus, no versículo 14, disse Cristo, referindo-se a João, o Batista: "Este é Elias". No Cap.17 de São Mateus, no versículo 12, Ele disse: "Elias já veio, e eles não o conheceram, mas fizeram com ele o que quiseram...". "então os discípulos compreenderam que Ele lhes falava de João, o Batista." Assim, pois, nós sustentamos que a Doutrina do Renascimento oferece para o problema da vida a única solução que está em harmonia com as Leis da Natureza, que responde aos requisitos éticos da questão, e nos permite amar a Deus sem anular nossa razão, diante das desigualdades da vida e das circunstâncias diversas que dão comodidade e bem-estar, saúde e riqueza a poucos, enquanto tudo isso é negado a tantos outros. A teoria da hereditariedade, lançada pelos materialistas, aplica-se somente à forma pois, da mesma maneira que um carpinteiro usa material de determinada pilha de madeira para construir uma casa na qual há de viver, também o espírito toma de seus pais a substância com a qual há de construir sua casa. O carpinteiro não poderia construir uma casa resistente e durável usando madeira imprópria; e da mesma maneira, o espírito só pode construir um corpo semelhante ao daqueles de quem tirou o material. Mas a teoria da hereditariedade não se aplica ao plano moral, pois é fato notório que nas galerias dos criminosos da América e da Europa não há um caso em que estejam juntos pai e filho. Assim, embora os filhos dos criminosos tenham herdado tendências para o crime, podem manter-se fora das malhas da Lei. A hereditariedade também não é vitoriosa no plano intelectual, porque podem ser citados muitos casos em que um gênio e um idiota saem da mesma origem. O grande Cuvier, cujo cérebro era aproximadamente da mesma capacidade do de Daniel Webster (1782-1852) e cujo intelecto foi igualmente grande, teve cinco filhos que morreram de paralisia geral. O irmão de Alexandre, o Grande, foi um idiota; em suma, nos sustentamos que deve ser encontrada outra solução que possa esclarecer esses fatos da vida. A Lei do Renascimento, junto com sua companheira, a Lei da Causa, explicam tais fatos satisfatoriamente. Depois de morrermos, após uma vida, tornamos a voltar mais tarde a Terra, sob circunstâncias determinadas pelo modo pelo qual vivemos antes. O jogador é atraído para os cassinos e para os hipódromos, para associar-se a outros de igual gosto; o músico é atraído para as salas de concertos e conservatórios, para Espíritos que lhe são afins, e o Ego que volta traz consigo os gostos e aversões que o obrigam a procurar seus pais entre aqueles da classe a que ele pertence. Mas alguém pode nos apontar agora casos em que se encontram juntas pessoas de gostos inteiramente diversos, vivendo vidas torturadas, pelo fato de se verem agrupadas na mesma família, forçadas pelas circunstâncias a permanecerem ali contra a sua vontade. Isso, porém, não invalida a Lei, de modo algum. Em cada vida contraímos certas obrigações que não podemos cumprir na ocasião. Talvez tenhamos fugido a um dever como, por exemplo, o de atender a um parente inválido, e a morte chegou antes de termos a compreensão desse nosso erro. Esse parente, por sua vez, pode ter sofrido muito por nossa negligência e armazenou contra nós uma grande dose de amargura, antes que a morte terminasse o seu sofrimento. A morte, e a consequente mudança para outro ambiente, não liquida nossas dívidas desta vida, assim como a mudança de uma cidade na qual vivemos atualmente não liquida as dívidas que tenhamos contraído antes da mudança. É, portanto, perfeitamente possível que aqueles dois que se prejudicaram mutuamente, como descrevemos, venham a ser reunidos como membros de uma mesma família. Então, mesmo que não se lembrem do mal que fizeram, a antiga inimizade se manifestará e fará com que se odeiem novamente, até que a aflição resultante os obrigue a se tolerarem mutuamente e, por fim, talvez, aprendam a se amar, em vez de se odiarem. Na mente do pesquisador também se apresenta essa pergunta: Seja estivemos aqui antes, por que não nos lembramos disso? Mas a essa pergunta podemos responder que, embora a maioria das pessoas não seja consciente do modo pelo qual passaram suas vidas anteriores, outras há que tem nítida lembrança de suas vidas passadas. Uma amiga do autor, por exemplo, quando vivia na França, começou, certo dia, a descrever a seu filho coisas a respeito de uma certa cidade na qual iam fazer uma excursão de bicicleta, e o menino exclamou: "Mãe, não precisa me dizer nada disso; eu conheço essa cidade, porque nela vivi, e nela me mataram". E começou a descrever a cidade, falando de certa ponte. Posteriormente, o rapaz levou a mãe até essa ponte e mostrou-lhe o lugar onde havia encontrado a morte há alguns séculos. Outra amiga, por ocasião de uma viagem a Irlanda, viu uma cena que reconheceu, e também descreveu aos companheiros uma paisagem que seria vista atrás de uma volta do caminho, que ela nunca havia visto antes nesta vida; assim, é preciso admitir que ela havia conservado a memória de uma vida anterior. Inúmeros outros exemplos poderiam ser citados, nos quais essas minúcias de memória e vislumbres repentinos revelam-nos fatos de uma vida anterior. O caso comprovado, no qual uma menina de três anos de idade, em Santa Bárbara, descreveu sua vida e sua morte já foi relatado no Conceito Rosacruz do Cosmos. Esta é, talvez, a evidência mais positiva, pois se baseia na narração de uma menina demasiado pequena para que pudesse ter aprendido a mentir. Porém, essa teoria da vida não repousa em mera especulação. Este é um dos primeiros fatos da vida demonstrados ao discípulo de uma Escola de Mistérios. Ensina-o a observar uma criança a hora da morte, e depois de observá-la no mundo invisível dia após dia, até que ela volte a renascer um ou dois anos mais tarde. Então, ele sabe com absoluta certeza que nós voltaremos a Terra, para colher numa vida futura o que semeamos agora. A razão de escolher-se uma criança de preferência a um adulto é porque a criança renasce muito rapidamente, pois sua curta vida na Terra deu muito poucos frutos, e estes são logo assimilados, enquanto o adulto, que viveu uma longa vida e tinha muita experiência, permanece nos mundos invisíveis por séculos, de modo que o discípulo não poderia observá-lo desde a morte até o renascimento. A causa da mortalidade infantil será explicada posteriormente. Por enquanto, só queremos deixar bem assentado o fato de que está dentro das possibilidades de cada homem, sem exceção, tornar-se capaz de chegar ao conhecimento direto daquilo que aqui estamos ensinando. O intervalo médio entre duas vidas terrestres é de cerca de mil anos. Isto é determinado pelo movimento do Sol, chamado pelos astrônomos de precessão dos equinócios, movimento pelo qual o Sol se move através de cada um dos Signos do Zodíaco cerca de 2.100 anos aproximadamente. Durante esse tempo, as condições sobre a Terra terão mudado de tal maneira que o Espírito encontrará aqui experiências inteiramente novas e por isso voltará. Os Grandes Guias da Evolução sempre conseguem o máximo benefício através das condições que Eles planejam e, como as experiências nas mesmas condições sociais são muito diferentes para o homem e para a mulher, o Espírito Humano renasce duas vezes durante os 2.100 anos medidos pela precessão dos equinócios acima mencionada, nascendo uma vez como homem e outra como mulher. Esta é a regra, mas ela está sujeita às modificações que sejam necessárias a fim de facilitar a ceifar aquilo que o Espírito semeou, como requer a Lei da Causa, que atua em conjunto com a Lei do Renascimento. Desse modo, um espírito pode ser levado a renascer muito tempo antes que haja expirado os mil anos, a fim de cumprir certa missão, ou pode ser retido nos mundos invisíveis até depois do tempo em que deveria renascer, se essa lei fosse uma lei cega. Mas as Leis da Natureza não são cegas. São Grandes Inteligências que sempre subordinam as considerações de menor importância aos fins superiores, e sob sua benéfica orientação estamos progredindo constantemente, vida após vida, nas condições exatamente adaptadas a cada indivíduo, até que, com o tempo, alcancemos uma evolução mais elevada e nos convertamos em Super homens. Oliver Wendel Holmes (1809-1894) expressou tão magistralmente esta aspiração e sua realização nestas linhas: "Oh! Minh'alma, constrói para ti mansões mais majestosas, enquanto as estações passam ligeiramente! Abandona o teu invólucro finalmente; Deixa cada novo templo, mais nobre que o anterior com cúpula celeste, com domo bem maior, e que te libertes, decidida, largando tua concha superada nos agitados mares desta vida." Da obra “Mistérios Rosacruzes”, Cap. II, Max Heindel. Ed. Pensamento. Livro imprescindível na compreensão da Fraternidade Rosacruz, Escola Preparatória para a Ordem Rosacruz, a Escola de Mistérios do Ocidente Nos anos 1907-1908, após ser testado em sinceridade de propósitos, desprendimento e desejo de servir a humanidade, Max Heindel foi escolhido pelos Irmãos da Rosa Cruz para divulgar publicamente os Ensinamentos da Sabedoria Ocidental que ajudariam a preparar a humanidade para a próxima Era de Fraternidade Universal. Através de intensa autodisciplina e devoção ao serviço, conquistou o grau de Irmão Leigo ( Iniciado ) na augusta Ordem Rosacruz, a Escola de Mistérios do Mundo Ocidental. A LEI DIVINA E NOSSAS NECESSIDADES COTIDIANAS. A LEI de consequência ou de Causa e Efeito é, sem dúvida alguma, a mais fundamental das leis no destino humano. Convém lembrar, todavia, que não é uma lei estática. Frequentemente a utilizamos para acionar novas causas que irão criar novo destino para equilibrar e melhorar o antigo destino que trouxemos do passado. A Lei de Consequência está intimamente ligada à Lei do Renascimento, chamada também como de Lei da Reencarnação. Todos nós já vivemos, no passado, muitas outras vidas na Terra, e haveremos, no futuro, de viver muitas outras ainda. Em cada uma delas pusemos em ação diversas causas, algumas das quais só efeitos. Tais efeitos são denominados dívidas do destino. Assim é que estamos pagando débitos e colhendo prêmios do passado. É a isso que damos o nome de destino mau ou bom. Cabe nos compreender desde logo, que "caráter é destino". Destino é reflexo de caráter. Nosso meio ambiente é um espelho no qual vemos o nosso caráter refletido. Não obstante, existe uma exceção a essa regra geral. É que em nosso último renascimento pudemos certamente haver-nos reformado de tal sorte que agora possuímos o que se pode chamar de um bom caráter, embora possamos continuar tendo sofrimentos e dívidas na presente existência, apesar de havermos remodelado nossa índole. Isto se deve ao fato de termos trazido débitos anteriores, os quais estamos pagando, e, como é do conhecimento geral, quando alguém resgata o que deve, considera, geralmente, que tal processo é restritivo, limitado e desagradável. Tem, contudo, o consolo de saber que as dívidas, uma vez quitadas, não mais podem ser pagas outra vez, ficando, portanto, livre delas por todas as vidas futuras. As tendências de caráter que mais frequentemente causam mal destino são: a cólera, o temor, o orgulho, o ódio, a vingança, a sensualidade, o egoísmo, a inveja e a intolerância. Por conseguinte, a primeira coisa a fazer é analisar nossos pensamentos habituais e ver se mostram algumas dessas tendências, ainda que seja em pequena escala. Se assim acontece, comecemos imediatamente a trabalhar para eliminá-las. Os dois meios principais para obtê-los são uma mudança de pensamentos e de ação, especialmente para com as demais pessoas. O "pensamento" é o primordial, e se corrigirmos veremos quase automaticamente que nosso modo de agir está de acordo com esse pensamento. Isto nos leva a um fator mais importante da situação, ou seja, o PODER CRIADOR DO PENSAMENTO. Este poder é o fator mais potente e fundamental da vida humana. O ditado, segundo o qual "os pensamentos são coisas tangíveis" quase palpáveis, é uma verdade incontestável. Cada vez que pensamos em algo criamos uma forma de pensamento que se pode converter em uma força vivente. Flutuam em redor de nós, em nossa aura, e se torna parte de nossa atmosfera mental, por consequência, integrante de nossa própria vida. O passo seguinte é a atividade do pensamento criador que se reveste da substância do desejo e da emoção. Isso apresenta dois efeitos: primeiro, que pode conduzir-nos à ação correspondente; segundo, as formas de pensamento que não são acionadas de imediato se armazenam na memória como normas para uso futuro. Temos-lhes acesso a qualquer tempo. Podem, portanto, surgir como realidades físicas em nosso meio ambiente, tornando o bom ou mau, conforme o pensamento que as criou. Assim, se você deseja mudar a atmosfera em que vive e sua sorte, "mude seus pensamentos". Desse modo você estará elaborando para si mesmo um novo e melhor destino que oportunamente surgirá e se manifestará de forma melhor ou de meio abundante e capaz de suprir as necessidades de sua existência. Os desejos destrutivos, como sejam, a cólera, a vingança, o ódio, o ressentimento, principalmente a cólera e o egoísmo, desfiguram e destroem as boas formas de pensamento que tenhamos formado previamente, retardando-se, desse modo, sua materialização. Quando nos deixamos arrastar pela cólera ou pela vingança, por exemplo, dissipando alguma edificante criação mental, a configuração da correspondente forma de pensamento deve esforçar-se no sentido de uma restauração para concretizar o bem que anelamos, cuja marcha fora interrompida. Isso demanda tempo e faz retardar o período em que possa ocorrer uma mudança favorável em nossa vida, em nossa situação e em nosso ambiente geral. Veja, então, a grande importância de vigiar nossos pensamentos e emoções. Alguns perguntarão: "Como possa evitar os maus pensamentos e desejos, mantendo-os distantes de minha mente?" De fato, às vezes parece impossível evitar que se infiltrem em nós, mas a resposta é "substituição de pensamentos". Esta prática se funda no fato de que dois pensamentos não podem ocupar ao mesmo tempo a mente, à semelhança daquele princípio de física que diz que dois corpos não podem simultaneamente ocupar o mesmo espaço. Quando você se sentir perturbado por maus pensamentos de qualquer índole, "substitua-os" simplesmente "por outros" e concentre -se nestes tão positivamente que o pensamento ruim ali não possa penetrar. É muito simples e requer apenas prática para comprovar a singeleza do tratamento. Os maus desejos são excluídos da mente pelo mesmo processo. O PODER INTERNO – A existência desse poder é o próximo e mais importante ponto a considerar. Isso é algo acerca do qual os homens em sua maioria não possuem o mínimo conhecimento, de cuja realidade sequer suspeitam. Não obstante, o PODER INTERNO é um estupendo fator na vida humana e sobre ele se apóia o êxito na vida. O PODER INTERNO é o Ego, o Espírito, o Eu Superior, a Vida que vem de Deus e o poder essencial que mantém o homem ativo. O PODER INTERNO é o Deus Interno, e o Deus Interno é parte do Deus Externo, o DEUS do Universo. O PODER INTERNO é o traço pessoal que nos une a Deus. Para tanto, reflita quão poderoso é este Eu Superior. É "Onipotente", porque é parte do DEUS do Universo. Esta onipotência, contudo, está mais ou menos, latente na humanidade de hoje. É função da evolução desenvolver e converter numa positiva e dinâmica onipotência. Eis o que gradativamente estamos aprendendo a fazer em nossa vida diária e por meio de sucessivos renascimentos. Este Poder Interno afeta a personalidade e a vida cotidiana da seguinte maneira: O Deus Interno que é onipotente e possuidor ao mesmo tempo de toda sabedoria, está de contínuo enviando mensagem à mente consciente em forma de intuições, inspirações e idéias originais. Elas nos dizem o que nosso Eu Superior, em sua sabedora, deseja que façamos. Se seguirmos essas sugestões e as praticarmos, os resultados em nossa vida serão construtivos. O fracasso se transformará em vitória, os obstáculos que se apresentam desaparecerão aos poucos e veremos que tudo começa a atuar conjuntamente para o bem e para o êxito em todas as coisas da vida. Se não fizermos caso das intuições do Poder Interno e seguirmos nossos desejos inferiores, bem como as extraviadas inclinações da personalidade, observaremos que nossas dificuldades aumentarão e nossa caminhada pela vida será mais árdua. Vemos quão importante é estar alerta para captar as ideias e intuições do Poder Interno e pô-las em execução. Essas mensagens podem perceber-se de modo mais efetivo, quando a mente consciente se acalma e, muito em particular, quando estabelece momentos de quietude absoluta para a meditação, a fim de que, uma vez repousada a mente, o Poder Interno possa falar-nos e "nós ouvi-lo". Não obstante, esse Poder nos fala e envia-nos mensagens durante todo o tempo, apesar de estarmos ativos. A Consciência é outra das mensagens do Poder Interno que faríamos bem em obedecer. Se seguíssemos exclusivamente as direções desse Poder, cada vez se tornariam mais claros seus tons, reformando gradualmente nossas vidas e convertendo em sucessos nossos fracassos. Devemos cultivar a crença na existência do Poder Interno e acreditar em sua habilidade para transformar nossas vidas. Esta crença é o cabo, o circuito elétrico que nos põe em contato com o referido Poder. Se estabelecemos nítida ligação entre esse Poder e nossa consciência (mente consciente) os resultados serão melhores porque então o Ego pode emitir suas mensagens com maior limpidez e efetividade. O descrer dessas coisas fundamentais impede a ligação e pode ainda chegar a destruí-la. Então isso nos deixa mais ou menos sem a orientação e a sabedoria do Deus Interno, ficando ao desamparo e expostos a todas as decepções. Veja como a crença nesse Poder é de grande importância. Alguns o chamam FÉ, fé em DEUS; porém, é a mesma coisa, ou seja, fé no Deus Interno e em seu poder, que é parte integrante do DEUS Externo e Sua Onipotência. Se ouvirmos e obedecermos às sugestões e direções que emanam do Poder Interno, o temor e a ansiedade desaparecem por completo e obtemos equilíbrio, fator indispensável para um desfecho feliz. Perdemos todo temor à vida e mesmo à morte. Sabemos que tudo está determinado com sabedoria e que o resultado será BOM. Por estar o Banco Universal amparado pelo Universo jamais poderá falir. Você nunca pode rá perder ou ser iludido em algo que realmente lhe pertence. "Só se realizará a própria vontade". Não há, em hipótese alguma, erros no crédito cósmico, no qual esse Banco se desenvolve e opera. Se seu destino e seu progresso não são o que você gostaria que fossem é sem dúvida porque seu crédito no Banco Universal esgotou-se temporariamente. Neste caso, não há outro remédio senão apressar-se a fazer novos depósitos. Como já dissemos, os depósitos a seu favor se realizam por meio de um trabalho edificante, altruísta e autodisciplinado. Você pode estar certo de que seu empenho nesse sentido logo melhorará grandemente AS OPORTUNIDADES E AS CIRCUNSTÂNCIAS. Veja você como seu destino é criado "por você mesmo", que a sorte e a casualidade são apenas aparentes e que na realidade foram criadas por você no passado. Você está envolto na materialização de seus próprios atos e pensamentos. Vencer tendências indesejáveis e reconstruir e reformar seu caráter, eis o meio mais indicado para efetuar depósitos no BANCO UNIVERSAL. O "provimento universal" do qual falam tão frequentemente os estudantes de Metafísica é simplesmente outro dos nomes do BANCO UNIVERSAL. Muitos estudantes parecem acreditar que podem obter um provimento completo de tudo o que necessitam com o só repetir algumas afirmações. Enganam-se, todavia, quando julgam que podem sacar contra o BANCO sem fazer antes a cobertura necessária. Isto equivale a "procurar obter as coisas gratuitamente". Ninguém deve exigir a concretização de um desejo específico sem antes deixá-lo em mãos do Senhor, que pode atuar sabiamente. Nós não possuímos nem o direito nem a Sua Sabedoria. Porque, se exigirmos a realização de alguns de nossos pensamentos, expomo-nos a equivocar-nos e obter algo que "verdadeiramente" não desejamos. Algumas pessoas não conseguem ter progresso espiritual e material, porque inconsciente ou ignorantemente violam a Lei de Causa e Efeito, a Suprema Lei de DAR E RECEBER. Há, sem dúvida, uma lei cósmica administrada por Forças Invisíveis, segundo a qual para receber é necessário primeiro dar. Compartindo o que possuímos, abrimos o canal que nos permite uma inundação de coisas almejáveis em nossas vidas. CRISTO, o Divino Mestre do gênero humano, ensina a existência desta lei no Evangelho de S. Lucas, quando diz "Dai e ser-vos-á dado; boa medida concentrada, sacudida e transbordante vos deitarão no vosso regaço, porque com a mesma com que medirdes também vos medirão" (6-38). A compreensão, a aceitação desta lei e um esforço inteligente por obedecê-la trarão, a seu devido tempo, mudança favorável em nossas vidas. A Regra de Ouro (Lucas 6-31) "E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma forma fazei-lhes vós" contém, igualmente, um importante princípio psicológico. Esta regra é inequívoca; ela nos diz em definitivo que façamos sempre o bem aos demais, sejam quais forem as circunstâncias, apesar do que eles nos façam a nós. A regra é impessoal; a conduta de outrem nada tem a ver com nosso caso. Se desrespeitarmos essa regra, obteremos infalivelmente maus resultados. Pondo -a em execução, à época oportuna ela nos trará um efetivo melhoramento em nosso ambiente e em nossas condições materiais e espirituais. Ela nos dá individualidade atrativa, magnética, o que nos torna atraentes para os demais e, ao mesmo tempo, não nos deixará faltar ajuda e a cooperação na realização de nossos projetos e anseios. Cria ainda uma força magnética que é o meio de aumentar o êxito sob todos os aspectos. Não permitamos nunca que o rancor por alguma desconsideração que tenhamos recebido nos impeça de fazer o que gostaríamos que outros nos fizessem. É realmente benéfico seguir a Regra de Ouro, que não é um simples ideal religioso. Há outros dois ou três princípios metafísicos ou psicológicos que devemos conhecer e que aumentarão nosso progresso em matéria de trabalho, bem como no abastecimento de nossas necessidades de ordem material e espiritual. Procurar o BEM em todas as coisas e em todas as situações, apesar da adversidade das aparências é um deles. O simples fato de BUSCAR O BEM constrói uma forma de pensamento que com o tempo se converterá em um bem maior, mais sucesso e condições favoráveis. BUSCAR O BEM é como começar uma bola de neve que aumenta de tamanho à medida que desce de uma montanha. Essa é também a propriedade de toda forma pensamento. Todas as da mesma índole se combinam e crescem rapidamente. Isso se aplica na busca do bem, o qual pode ser aumentado, em nossa esfera social, de modo definido, com a prática desse princípio. O elogio ao Bem, é uma extensão do mesmo princípio e um raio de sol, a luz da alma. Ele propicia o bom augúrio e o êxito a tudo que é superior. Incentive tudo de bem que encontre nas demais pessoas, ainda que o motivo seja insignificante e, sobretudo, não se esqueça de louvar e agradecer ao PODER INTERNO, cada dia, por sua vida, sua orientação e pelo abastecimento de todas as necessidades espirituais e materiais. Tudo se origina desse PODER. O PERDÃO é outra prática que não devemos esquecer. O perdão é científico. Ele traz consigo as forças dos planos invisíveis que nos cercam. Dissolve as formas de pensamento de ódio, vingança, egoísmo e má vontade, assim como impede que se materialize em adversidade. O rancor, a inveja, o egoísmo, a vindita frequentemente se transmudam em alguma das condições mais infelizes da vida, especialmente se se continua habitualmente a emitir pensamentos nesse sentido. O ódio é a força mais destrutiva do Universo, e o rancor e a vingança são fases do ódio. A vingança é a mais mortal das paixões, é absolutamente certo que impede o sucesso em todos os campos. Apesar do que possa acontecer, não se deve ter rancor nem ceder a pensamentos negativos. Você pode ter certeza de que se alguém lhe fez injustiça, a Lei invisível trará a ele merecida retribuição. Diz a Bíblia "Amados, não vos vingueis. Eu recompensarei a cada um, segundo o seu merecimento", disse o Senhor. Não tome a vingança por suas próprias mãos, porque a única coisa que você obterá é desencadear forças psicológicas que mais tarde ou mais cedo reagirão sobre você mesmo, com desvantagem. Diz a regra: "Perdoa tudo e mantém-te perdoando sempre, apesar de toda inclinação pessoal, e nada perderás, como erroneamente possas supor". Isso evoca à mente um princípio de vital importância e interesse sobre o êxito: "Fazer a vontade de outra é o ácido para provar o amor". A Bíblia o confirma ao ensinar: "Faze as pazes com teu adversário". A vontade própria é o amor próprio e o amor próprio é uma fase do ódio para com os outros. A aplicação deste princípio é particularmente valiosa quando queremos evitar desmandos e extinguir os que tenha começado. Naturalmente não devemos fazer a vontade a quem comete uma injustiça conosco ou em relação a terceiros. Devemos sacrificar as nossas inclinações e vantagens, ajustando-nos quanto possível às ideias de nosso adversário, satisfazendo-lhe o sentido de justiça. Por esse meio converteremos em nosso amigo. Fazer com que predomine sempre a nossa vontade é obstruir o restabelecimento do êxito da cooperação amistosa. Muito se tem falado sobre a CONFISSÃO. É provável que você não conceda a menor importância. Deve ter pensado, com certeza, que confessar as más ações a um sacerdote ou a um ministro não tem qualquer efeito. Não obstante, há notável princípio metafísico oculto na confissão, que é o seguinte: a confissão faz desaparecer a força emocional constituída por formas de pensamento sobre as nossas faltas do passado, liberando e ajudando-nos a restaurar o equilíbrio e a calma. Quando se comete uma falta que produz temor, vergonha, cólera, etc, essa forma de pensamento penetra profundamente na subconsciência e ali fermenta. Especialmente se o mal não foi sanado na época oportuna. Formas de pensamento de tal natureza podem fermentar no subconsciente durante anos e com o tempo gerar o que se conhece por "complexos" e "neuroses". Se temos muitos desses complexos enterrados na subconsciência, perdemos gradativamente o equilíbrio e nos tornamos nervosos e neuróticos. Eis onde a confissão atua. Por seu intermédio liberta-se a energia emocional dos complexos que se dissolvem, não voltando a molestar-nos. A confissão não precisa ser necessariamente feita a um sacerdote ou ministro de qualquer religião. Pode-se fazer diretamente à pessoa a quem se prejudicou ou ainda a alguém de absoluta confiança. Podemos também auto confessarmos ao EU SUPERIOR. Chamamos a esse confessório de "Retrospecção". Devemos realizá-lo toda as noites ao deitar-nos, começando por analisar os últimos acontecimentos do dia té chegar aos primeiros da manhã. Para que a Retrospecção surta efeito é indispensável o maior sentimento de contrição, uma vez que através dele nos purificamos, desfazendo a força emocional contida nos complexos ocultos. Grande número de pessoa têm encontrado na confissão, em qualquer da formas, alívio incrível, e sempre é seguida por singular aumento de êxito em todos os setores da vida. Donde se conclui que será uma ideia excelente a de estender o princípio da confissão ou retrospecção aos anos anteriores de nossa existência, a fim de esclarecer os complexos que penetram em nosso subconsciente, impedindo -nos totalmente qualquer evento feliz. Tal processo pode chamar-se de retrospecção retardada, conforme ensina a Filosofia Rosacruz. A melhor forma de efetuá-la será por escrito. Sente -se e escreva em linhas gerais os acontecimentos do passado que lhe tenham causado temor, cólera, vergonha, etc, etc. Faça o máximo possível cada vez e assim continue até que haja revisado toda a sua vida. Aos poucos notará maravilhoso alívio mental e emocional, que oportunamente se refletirá em forma de melhoria das condições materiais e espirituais. Esses escritos devem fazer-se em segredo, omitindo os nomes de seus personagens. Terminada, essa autoconfissão escrita deve ser destruída. Durante a vida não se pode obter êxito verdadeiro se não se possui razoável saúde, motivo por que devemos considerar a SAÚDE como fator de importância para a satisfação das necessidades de ordem material. Devemos ter sempre em mira a força vital emanada de nosso PODER INTERNO, o Ego. Se algo se interpõe entre a influência desta vida em nosso corpo e nossa personalidade, isso acarretará uma saúde precária. É possível aprisionar o Ego atrás de uma nuvem de errôneas formas de pensamento, falsas crenças, etc., de sorte que a corrente constitutiva da força, da vida do Ego, se reduz decididamente. Se emitirmos formas de pensamentos destrutivas, como temor, cólera, sensualidade, egoísmo, etc. que limitam e se acreditarmos no poder do mal sobre nós, tudo isso tende a encerrar o Ego, e "como crê" que está limitado na vida, realmente o estará. Para a SAÚDE é necessário que a pessoa, a mente e a vontade cooperem com o Ego e se repilam toda forma de pensamento restritivo. Além disso, é possível construir um instrumento com o qual se perfure e destrua a atual nuvem de pensamentos. Tal instrumento são NOVAS formas mentais de fé, de fortaleza, de otimismo, de onipotência do PODER INTERNO, do êxito e de certeza de que todas as coisas boas são atingíveis. Construa novas formas de pensamentos nessa direção e elas se combinarão entre si, constituindo uma forma de grande potência e força. Eis o instrumento que perfurará essa nuvem mental e libertará o Ego. Fique certo de que apenas pensamentos errôneos podem bloquear esse poder. Mude, pois, seus pensamentos, e essa faculdade o livrará, operando milagres em sua vida. Restaurará sua saúde. Modificará suas condições mentais. Use a IMAGINAÇÃO para criar quadros de saúde abundante e de grande poder do Ego interno e esses quadros se confundirão com outras formas de pensamento de força e valor, convertendo-se em parte do instrumento de libertação. Então, verificará que terá deixado de ser um escravo da falta da saúde. Você verá que ela é complemento normal do repouso (calma) e de outras condições emocionais equilibradas. Juntamente com esse estado sadi o virá maior disposição para o êxito no trabalho de ordem material e espiritual. A FELICIDADE RESIDE APENAS NA MENTE - As condições externas têm uma influência na felicidade somente onde se lhes tenha permitido afetar as formas de pensamento. Essas formas têm a propriedade de cobrir-se com essa substância do plano invisível que conhecemos como Emoção. Se pensamos em otimismo e felicidade, substância emocional dessa natureza invade-nos a mente, e somos FELIZES, apesar de todas as condições materiais ou corporais. Se, ao contrário, elaboramos formas mentais de temor e de fracasso, elas constroem substância emocional de infelicidade e seremos infelizes, ainda que tenhamos todas as riquezas do mundo e uma saúde perfeita. Fica, portanto, demonstrado que a FELICIDADE só reside na mente e que pelo controle dos pensamentos e substituição deles temos sempre a chave da felicidade e do progresso. Em conclusão, dar-lhes-emos três pequenas fórmulas para ajuda própria que estão baseadas em sadios princípios metafísicos e que têm demonstrado sua valia. PRIMEIRO, PENSAMENTO CONSTRUTIVO, POSITIVO – Mantenha sua mente sempre positiva e aberta, não imóvel e inerte. O pensamento construtivo fecha automaticamente a receptividade ao enxame de pensamentos que, impedidos de entrar, cessam de influir na vida, e as criações mentais melhoram consideravelmente através da decisão de concretizar as boas coisas. SEGUNDO, A CHAVE DE OURO – Quando você se achar em dificuldades, quando tema perder algo valioso, não continue a construir formas mentais negativas, porque elas apenas contribuirão para que você se deprima. Ao contrário, inverta o processo e não faça senão PENSAR EM DEUS. Ele envolve todas as coisas desejáveis. Recusando-se a pensar na desgraça e pensando em Deus, você estará construindo pensamentos de força, bondade e sucesso, ainda que não perceba. Eles, a seu tempo, se concretizarão em forma de bem, e a calamidade que você temia se terá dissipado. TERCEIRO, O PODER DO DEVER – O Dever cumprido um dia, e oportunamente, tem o poder de criar bem suficiente para acompanhá-lo durante o dia inteiro. E amanhã será outro dia no qual você pode repetir o processo. Os deveres cumpridos com amor são um caminho para a libertação. Esta é uma chave vital de êxito em todos os planos, material e espiritual, conforme prega a Filosofia Rosacruz, para qualquer outro período da vida. O sucesso que se obtém como resultado do dever cumprido não será sempre a classe do êxito que você mesmo teria escolhido, mas será o verdadeiro êxito sob o ponto de vista do Espírito, e isso é o que importa. Ainda mais, examinado a seu tempo, este êxito se converterá em uma forma tal que será facilmente reconhecida e admitida como a melhor. Entretanto, você estará livre do temor e da ansiedade porque saberá, finalmente, que "tudo" sairá BEM. Assim, por intermédio do poder do dever cumprido, você se capacitará para VIVER PELA FÉ NO PODER INTERNO, que é o segredo fundamental do êxito da vida, e no cumprimento das necessidades ordinárias da existência material e espiritual. www.fraternidaderosacruz.org. Abraço. Davi

Nenhum comentário:

Postar um comentário