sexta-feira, 9 de março de 2018

II. INICIAÇÃO


Rosa Cruz. www.fraternidaderosacruz.org. Livreto Introdutório aos Ensinamentos da Sabedoria Ocidental. Fraternidade Rosa Cruz. Texto de Max Heindel (1865-1919). INICIAÇÃO. Sobre a iniciação tem-se geralmente a ideia de que é apenas uma cerimônia pela qual alguém se converte em membro de uma sociedade secreta e que, na maioria dos casos, pode ser conferida a qualquer um disposto a pagar certo preço ou soma em dinheiro. Se é verdade que seja assim a chamada iniciação em ordens fraternais e também na maioria das ordens pseudo-ocultistas, a opinião é completamente errônea quando aplicada às iniciações nos vários graus das verdadeiras Fraternidades Ocultas, conforme uma rápida compreensão dos verdadeiros requisitos exigidos e de sua razoabilidade, logo esclarecerão. Em primeiro lugar, o ouro não serve como chave para o Templo. Toma-se em conta o mérito, não o dinheiro, pois o mérito não se adquire num dia: é o produto acumulado das boas ações passadas. De modo geral, o candidato à iniciação é totalmente inconsciente de que é candidato. Quase sempre vive sua vida na comunidade, servindo ao seu próximo durante dias e anos, sem outro pensamento para o futuro, até que um dia aparece em sua vida o instrutor, um Hierofante dos Mistérios Menores, apropriado ao país em que ele reside. Até esse momento o candidato esteve cultivando internamente certas faculdades, acumulando certos poderes para servir e ajudar, dos quais é quase sempre inconsciente ou não sabe como usar corretamente. A tarefa do iniciador é então muito simples: mostra ao candidato as faculdades latentes, os poderes adormecidos, e inicia-o no seu uso: explica-lhe ou demonstra-lhe pela primeira vez como o candidato pode despertar essa energia estática, convertendo-a em poder dinâmico. A iniciação pode efetuar-se por meio de uma cerimônia ou não. Mas observe -se particularmente que ela é a culminação inevitável de prolongados esforços espirituais do candidato, sejam conscientes ou não, e positivamente nunca pode realizar-se até que, no requerido desenvolvimento interno, tenham sido acumulados os poderes latentes que a Iniciação ensina a empregar dinamicamente, assim como apertar o gatilho de uma arma descarregada não produz nenhuma explosão. Não se deve temer tampouco que o instrutor deixe de reparar em alguém que alcançou o desenvolvimento requerido. Toda ação boa e desinteressada aumenta enormemente a luminosidade e o poder vibratório da aura do candidato, de modo que, tão seguramente como o ímã atrai a agulha, assim também o brilho da aura luminosa atrairá o instrutor. Naturalmente é impossível descrever num livro dado ao público em geral os estágios de Iniciação Rosacruz. Fazer isso seria um abuso de confiança, o que, ademais, seria impossível por falta de palavras adequadas para expressar os fatos. Não obstante, é permitido fazer um esboço geral e mostrar o propósito da iniciação. Os Mistérios Menores dizem respeito somente à evolução da humanidade durante o Período Terrestre. Nas primeiras três e meia Revoluções da onda de vida em torno dos sete globos, os Espíritos Virginais não haviam ainda adquirido consciência. Por isso ignoramos como chegamos a ser o que somos hoje. O candida to precisa, pois, ser esclarecido pelos Hierofantes sobre o assunto durante o período de iniciação. No primeiro grau, sua consciência é dirigida à página da Memória da Natureza que contém os registros da primeira revolução, na qual recapitula-se o desenvolvimento do Período de Saturno. Aí ele permanece em plena posse da sua consciência diária, sabe e recorda os fatos da vida do século XX, mas está agora observando conscientemente os progressos da evolucionante hoste de espíritos virginais, da qual era uma unidade na Revolução de Saturno. Desse modo aprende como no Período Terrestre foram dados os primeiros passos para a meta da realização, que será revelada num grau posterior. Tendo aprendido a lição, tal como praticamente descrita no Capitulo X do Conceito Rosacruz do Cosmos, o candidato adquiriu conhecimento direto sobre este assunto, e posse em contato direto com as Hierarquias Criadoras em sua atividade com e sobre o homem. Tornou-se assim capaz de apreciar seus esforços benéficos no mundo e, até certo ponto, de pôr-se em linha com eles, convertendo-se de fato num colaborador. Quando chega o tempo de passar ao segundo grau, ele é semelhantemente levado a dirigir sua atenção às condições da segunda Revolução do Período Terrestre, conforme registradas na Memória da Natureza. Então, em plena consciência, observa os progressos alcançados nesse tempo pelos Espíritos Virginais, tal como Peter Ibbetson (o herói da obra "Peter Ibbetson", de Jorge du Maurier (1834-1896), cuja leitura recomendamos por ser uma descrição gráfica de certas fases de subconsciência) observava sua vida infantil durante as noites em que "sonhava de verdade". No terceiro grau o discípulo segue a evolução da terceira Revolução, ou Lunar, e no quarto grau vê os progressos feitos na metade da quarta Revolução, metade acabada de passar. Há porem outro passo a mais em cada grau: o discípulo vê também, além do trabalho executado em cada revolução, a obra realizada na época correspondente durante a nossa estada no Globo D, a Terra. Durante o primeiro grau ele segue a obra da Revolução de Saturno e sua última consumação na Época Polar. No segundo grau ele acompanha o trabalho da Revolução Solar e sua réplica, a Época Hiperbórea. Durante o terceiro grau, ele observa a obra realizada na Revolução Lunar e vê como esta foi a base da vida na Época Lemúrica. Durante o quarto grau, ele vê a evolução da última meia-Revolução com seu correspondente período de tempo em nossa estada sobre a Terra, a primeira metade da Época Atlante, que terminou quando a atmosfera densa e nebulosa prescipitou-se e o sol começou a brilhar pela primeira vez sobre a terra e o mar. Então terminou a noite de inconsciência, os olhos do Ego interno abriram-se por completo e pôde dirigir a Luz da razão para o problema da conquista do Mundo. Foi aí que nasceu o homem tal como hoje o conhecemos. Quando, nos antigos sistemas de iniciação, dizia-se que o candidato era mergulhado em transe durante um período de três dias e meio, isso era apenas uma referência a essa parte da iniciação que acabamos de descrever: os três dias e meio referem-se a estágios passados, não sendo absolutamente dias de vinte e quatro horas. O tempo empregado varia de um para outro candidato, mas em todos os casos ele é sempre conduzido através do desenvolvimento inconsciente da humanidade durante as Revoluções passadas. Quando se diz que ele é despertado ao nascer do sol do quarto dia, usa-se a forma mística de expressar que sua iniciação, na obra da carreira involucionária do homem, cessou quando o sol elevou sobre a clara atmosfera da Atlântida. Então o candidato é saudado como "primogênito". Tendo-se familiarizado com o caminho percorrido no passado, o quinto grau leva o candidato ao final do Período Terrestre, no qual uma humanidade gloriosa estará recolhendo os frutos deste Período, levando-os consigo dos sete globos sobre os quais evolucionamos em cada Dia de Manifestação, ao primeiro dos cinco globos obscuros que são nossa habitação durante as Noites Cósmicas. O mais denso deles está situado na Região do Pensamento Abstrato, e é em realidade o "Caos" de que se fala nas páginas anteriores. Este globo é também o Terceiro Céu. Quando Paulo fala de ter sido levado ao Terceiro Céu, onde viu coisas que não podia revelar, referia-se a experiências equivalentes às do quinto grau dos Mistérios Rosacruzes atuais. Uma vez mostrada a finalidade do quinto grau, em que o candidato familiaríza-se com os meios pelos quais essa finalidade há de ser atingida durante as três Revoluções e meia restantes do Período Terrestre, os quatro graus restantes são dedicados a seu esclarecimento sobre o assunto. Por meio da percepção assim adquirida ele é capaz de cooperar inteligentemente com os Poderes que trabalham para o Bem, tornando -se apto para apressar o dia da nossa emancipação. Para evitar más interpretações desejamos esclarecer aos estudantes que não somos Rosacruzes pelo fato de estudarmos seus ensinamentos, nem tampouco nossa admissão ao templo qualifica-nos a adotarmos esse título. O autor, por exemplo, é somente um irmão leigo, um discípulo, e sob nenhuma circunstância denominar-se-ia a si próprio Rosacruz. Ao concluir o curso primário um rapaz não está, por isso, capacitado para ministrar esse curso. Deve primeiro frequentar o curso ginasial e a universidade, podendo ainda acontecer que não se sinta inclinado a ser um professor. De modo semelhante, na escola da vida, o fato de um homem ter-se graduado na Escola de Mistérios Rosacruzes não significa necessariamente que ele já seja um Rosacruz. Os graduados nas várias escolas de mistérios menores escalam as cinco escolas de mistérios maiores onde, nas quatro primeiras passam pelas Quatro Grandes Iniciações. Por último alcançam o Libertador, recebendo conhecimentos relativos a outras evoluções. Então, é-lhes dado escolher entre ficar aqui para ajudar seus irmãos ou entrar noutra evolução como Auxiliares. Aos que escolhem ficar aqui como Auxiliares são dadas diversas tarefas, de acordo com seus gostos e inclinações naturais. Os Irmãos da Rosacruz estão entre estes compassivos seres, de modo que é um sacrilégio arrastar o nome Rosacruz no lodo, usando-o como título próprio, quando nada mais somos do que estudantes de suas elevadas doutrinas. Durante os últimos séculos os Irmãos têm trabalhado pela humanidade ocultamente. Cada noite, à meia-noite, há um serviço no Templo. Os Irmãos Maiores, assistidos pelos irmãos leigos que podem deixar seu trabalho no mundo (pois muitos deles moram em lugares em que ainda é dia quando no local do Templo Rosacruz é meia-noite), colhem de todas as partes do Mundo Ocidental os pensamentos de sensualidade, avareza, egoísmo e materialismo. Então procuram transmutá-los em puro amor, benevolência, altruísmo e aspirações espirituais, enviando-os de volta ao mundo para elevação e fortalecimento do Bem. Não fora esse potente manancial de vibrações espirituais o materialismo já teria esmagado totalmente todo esforço espiritual, pois nunca houve idade mais obscura, do ponto de vista espiritual, do que os últimos trezentos anos de materialismo. Agora, entretanto, chegado os tempos dos esforços secretos serem suplementados por um esforço mais direto, promulga-se um ensinamento definido, lógico e consequente, relativo à origem, à evolução e ao desenvolvimento futuro do mundo e do homem, apresentando-se ao mesmo tempo os aspectos espiritual e científico: um ensino que não faz afirmação alguma irreconciliável com a razão ou a lógica; que satisfaz à mente, pois apresenta uma solução razoável a todos os mistérios; que não pede nem evita perguntas, oferecendo explicações lúcidas e profundas ao mesmo tempo. Mas, e este é um "Mas" muito importante, os Rosacruzes não consideram a compreensão intelectual de Deus e do Universo como um fim em si mesma. Longe disso! Quanto maior o intelecto tanto maior o perigo de empregá-lo mal. Portanto, este ensino científico, lógico e completo, é dado para que o homem possa crer em seu coração naquilo que sua cabeça tenha sancionado, e para que comece a viver uma vida religiosa. SIMBOLOGIA. Quando investigamos o significado de qualquer mito, lenda ou símbolo de valor oculto, é absolutamente necessário entendermos que, assim como todo objeto do mundo tridimensional deve ser examinado de todos os ângulos para dele obtermos uma compreensão completa, igualmente todos os símbolos têm também certo número de aspectos. Cada ponto de vista revela uma fase diferente das demais, e todas merecem igual consideração. Visto em toda sua plenitude, este maravilhoso símbolo contém a chave da evolução passada do homem, sua presente constituição e desenvolvimento futuro, mais o método de sua obtenção. Quando ele se apresenta com uma só rosa no centro, simboliza o espírito irradiando de si mesmo os quatro veículos: os corpos denso, vital, de desejos e a mente significando que o espírito entrou em seus instrumentos, convertendo -se em Espírito Humano interno. Mas houve um tempo em que essa condição ainda não havia sido alcançada, um tempo em que o tríplice espírito pairava acima dos seus Veículos, incapaz de neles entrar. Então a cruz erguia-se sem a rosa, simbolizando as condições prevalecente no começo da terça parte da Época Atlante. Houve também um tempo em que faltava o madeiro superior da cruz. A constituição humana era pois, representada pela Tau (T), isto na Época Lemúrica, quando o homem só dispunha dos corpos denso vital e de desejos e carecia de mente. O que predominava então era a natureza animal. O homem seguia os seus desejos sem reserva. Anteriormente ainda, na Época Hiperbórea, só possuía os corpos denso e vital, faltando o de desejos. Então o homem em formação era análogo às plantas: casto e sem desejos. Nesse tempo sua constituição não podia ser representada por uma cruz. Era simbolizada por uma coluna reta, um pilar ( I ). Este símbolo foi considerado fálico, indicando a libertinagem do povo que o venerava. Por certo é um emblema de geração, mas geração não é absolutamente sinônimo de degradação. Longe disso. O pilar é o madeiro inferior da cruz, símbolo do homem em formação, quando era análogo às plantas. A planta é inconsciente de toda paixão, desejo, e inocente do mal. Gera e perpetua sua espécie de modo tão puro, tão casto, que propriamente compreendida é um exemplo para a decaída e luxuriosa humanidade, a qual deveria venerá-la como um ideal. Aliás, o símbolo foi dado às raças primitivas com esse objetivo. O Falo e o Yona, empregado nos Templos de Mistério da Grécia, foram dados pelos Hierofantes com esse espírito. No frontispício do templo colocavam-se as enigmáticas palavras: "Homem, conhece a ti mesmo". Este lema, bem compreendido, é análogo ao da Rosacruz, pois mostra as razões da queda do homem no desejo, na paixão e no pecado, e dá a chave de sua liberação do mesmo modo que as rosas sobre a cruz indicam o caminho da libertação. A planta é inocente, porém não virtuosa. Não tem desejos nem livre escolha. O homem tem ambas as coisas. Pode seguir seus desejos ou não, conforme queira, para aprender a dominar-se. Enquanto foi como as plantas, um hermafrodita, ele podia gerar por si, sem cooperação de outrem; mas ainda que fosse tão inocente e tão casto como as plantas era também como elas, inconsciente e inerte. Para poder avançar, necessitava que os desejos o estimulassem e uma mente o guiasse. Por isso, a metade de sua força criadora foi retida com o propósito de construir um cérebro e uma laringe. Naquele tempo o homem tinha a forma arrendondada. Era curvado para dentro, semelhante a um embrião, e a laringe atual era então uma parte do órgão criador, aderindo à cabeça quando o corpo tomou a forma ereta. A relação entre as duas metades pode -se ver ainda hoje na mudança de voz do rapaz, expressão do polo positivo da força geradora, ao alcançar a puberdade. A mesma força que constrói outro corpo, quando se exterioriza, constrói o cérebro quando retida. Compreende -se isso claramente ao sabermos que o excesso sexual conduz à loucura. O pensador profundo sente pouquíssima inclinação para as práticas amorosas, de modo que emprega toda sua força geradora na criação de pensamentos, ao invés de desperdiçá-la na gratificação dos sentidos. Quando o homem começou a reter a metade de sua força criadora para o fim já mencionado, sua consciência foi dirigida para dentro, para construir órgãos. Ele podia ver esses órgãos, e empregou a mesma força criadora, então sob a direção das Hierarquias Criadoras, para planejar e executar os projetos dos órgãos, assim como agora a emprega no mundo externo para construir aeroplanos, casas, automóveis, telefones, etc.. Naquele tempo o homem era inconsciente de como a metade daquela força criadora se exteriorizava na geração de outro corpo. A geração efetuava-se sob a direção dos Anjos, que em certas épocas do ano, agrupavam os humanos aptos em grandes templos, onde se realizava o ato criador. O homem era inconsciente desse fato. Seus olhos ainda não tinham sido abertos, e embora fosse necessária a colaboração de uma parceira, que tivesse a outra metade ou o outro polo da força criadora indispensável à geração, cuja metade ele retinha para construir órgãos internos, em princípio não conhecia sua esposa. Na vida ordinária o homem estava encerrado dentro de si, pelo menos no que tangia ao Mundo Físico. Isto, porém, começou a mudar quando foi posto em Intimo contato, como acontece no ato gerador. Então, por um momento, o espírito rasgou o véu da carne, e Adão conheceu sua esposa. Deixou de conhecer-se a si mesmo quando sua consciência se concentrou mais e mais no mundo externo, perdendo ele sua percepção interna, a qual não poderá ser readquirida plenamente enquanto necessitar da cooperação de outro ser para criar, e não tenha alcançado o desenvolvimento que lhe permita utilizar de novo e voluntariamente toda sua força criadora. Então voltará a conhecer-se a si mesmo, como no tempo em que atravessava o estágio análogo ao vegetal, mas com esta importantíssima diferença: usará sua faculdade criadora conscientemente, e não será restringido a empregá-la só na procriação de sua espécie mas poderá criar o que quiser. Outrossim, não usará os seus atuais órgãos de geração: a laringe, dirigida pelo espírito, falará a palavra criadora através do mecanismo coordenador do cérebro. Assim, os dois órgãos, formados pela metade da força criadora, serão os meios pelos quais o homem se converterá finalmente em um criador independente e autoconsciente. Mesmo presentemente o homem já modela a matéria pela voz e pelo pensamento ao mesmo tempo, como vimos nas experiências científicas em que os pensamentos criaram imagens em placas fotográficas, e noutras em que a voz humana criou figuras geométricas na areia, etc.. Em proporção direta ao altruísmo que demonstre, o homem poderá exteriorizar a força criadora que retiver. Isto lhe dará maior poder mental e capacita-lo a utilizar-se de tal poder na elevação dos demais, ao invés de intentar degradá-lo e sujeitá-los à sua vontade. Aprendendo a dominar-se, cessará de tentar dominar aos outros, salvo quando o fizer temporariamente para o bem deles, jamais para fins egoísticos. Somente aquele que se domina está qualificado para orientar aos demais e, quando necessário, é competente para julgá-los no modo que melhor lhes convenha. Vemos, portanto, que a seu devido tempo o atual modo passional de geração será substituído por um método mais puro e mais eficiente que o atual. Isto também está simbolizado pela Rosacruz, em que a rosa se situa no centro, entre os quatro braços. O madeiro mais comprido representa o corpo; os dois horizontais, os dois braços; e o madeiro curto superior representa a cabeça. A rosa está colocada no lugar da laringe. Como qualquer outra flor, a rosa é o órgão gerador da planta. Seu caule verde leva o sangue vegetal, incolor e sem paixão. A rosa vermelho-sangue mostra a paixão que inunda o sangue da raça humana, embora na rosa propriamente dita o fluido vital não seja sensual, mas sim casto e puro. Ela é, por conseguinte, excelente símbolo dos órgãos geradores em seu estado puríssimo e santo, estado que o homem alcançará quando haja purificado e limpo seu sangue de todo desejo, quando se tenha tornado casto e puro, análogo a Cristo. Por isso os Rosacruzes esperam ardentemente o dia em que as rosas floresçam na cruz da humanidade; por isso os Irmãos Maiores saúdam a alma aspirante com as palavras de saudação Rosacruz: "Que as Rosas Floresçam em Vossa Cruz"; e por isso está saudação é usada nas reuniões dos Núcleos da Fraternidade pelo dirigente, ocasião em que os estudantes, probacionistas e discípulos presentes respondem à saudação dizendo: "E na vossa também". Max Heindel definiu que "A Fraternidade Rosacruz foi encarregada pelos Irmãos Maiores da missão de promulgar o Evangelho da Era de Aquário, e conduzir uma campanha de educação e iluminação, de modo que o mundo possa preparar-se para o que o espera". Frequentemente ele reiterou que a Fraternidade Rosacruz é o arauto da Era de Aquário. A Era de Aquário será uma época na qual o Cristo haja nascido em cada indivíduo. Aquário é governado por Urano e Urano promove a independência. Por isso, as pessoas aspirarão à liberdade na Era de Aquário, época que será promovido o desenvolvimento da originalidade, da criatividade e a atividade pioneira. A espada teve seu reinado na Era de Peixes, mas a ciência e a razão regerão na Era de Aquário. Aquário também é governado por Saturno e Saturno promove a diplomacia e a justiça. Daí que na Era de Aquário, quando se apresente um conflito se apelará à razão para encontrar uma solução lógica e justa. A Era de Aquário também estimulará o desenvolvimento do amor que tudo o abarca e do altruísmo. Max Heindel apresenta uma série de indicações que são como direções para as quais as criaturas necessitam mover-se se tiverem realmente compreendido os Ideais Aquarianos. O propósito deste artigo é tabular algumas dessas indicações. www.fraternidadarosacruz.org. Abraço. Davi..

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