sexta-feira, 23 de março de 2018

A UMBANDA E SUA HIERAQUIA


Religião Afro-brasileira. Texto de Yamunisiddha Arhapiagha. Mestre Tântrico Curador. Médium F. Rivas Neto. Capítulo doze. UMBANDA E SUA HIERARQUIA — Hierarquia Divina — Hierarquia no Cosmo Espiritual — Hierarquia no Reino Natural — Hierarquia Galática — Hierarquia Solar — Numerologia Sagrada — Os Números: Aspectos Geométricos e Qualitativos. Filho de Fé, após nossos apontamentos ligeiros sobre as 7 Linhas ou Vibrações Originais, abordemos agora a HIERARQUIA dentro da Corrente Astral de Umbanda, iniciando nossos estudos pela Hierarquia do Cosmo Espiritual, até chegarmos ao nosso planeta. No capítulo em que tratávamos da Deidade ou Divindade Suprema, dissemos que no Cosmo Espiritual existia, como realidade única, o Ser Espiritual em consciência, percepção, inteligência, etc. Nesse mesmo Cosmo Espiritual havia uma realidade acima de todos os Seres Espirituais, sendo essa a realidade absoluta, o Supremo Espírito, o Qual denominamos, sem defini-lo ou limitá-lo, como Deus. Assim, nesse Cosmo Espiritual, a Suprema Luz Espiritual estende suas Vibrações Espirituais aos primeiros 7 Puros Espíritos, na chamada Coroa Divina, ou seja, aquelas Potestades de Sublime Luz que estendem suas Vibrações a todos os Seres do Cosmo Espiritual. São os 7 Espíritos Virginais por nós denominados ORISHAS VIRGINAIS. Ainda no Cosmo Espiritual ou Reino Virginal, esses 7 Orishas Virginais estendem suas Vibrações àqueles que seriam Senhores e Reguladores do Karma Causal e toda sua sistemática evolutiva, inimaginável para nós; Arcano Divino de domínio único da Deidade. Seriam pois os Senhores das Causas do Karma Causal, sendo denominados ORISHAS CAUSAIS. Eram e são reguladores daqueles que tinham superado o Enigma Causal por cima, fazendo-os ascender na escala evolutiva dentro do karma causal, a qual é infinita. Descendo na Hierarquia do Cosmo Espiritual, encontramos os Orishas Refletores. São Refletores da Luz Espiritual, dos Orishas do Karma Causal. São esses Orishas Refletores que preparam a via, condições e locus cósmicos para os Seres Espirituais que no Reino Virginal ou Cosmo Espiritual não conseguem superar o Enigma Causal, necessitando uma Segunda Via de Evolução, naquilo que já explicamos como reino natural ou universo astral. Esses Orishas Refletores enviam suas Vibrações particulares aos chamados Orishas Originais, que são os Senhores do Karma Constituído, isso já no universo astral, sendo pois Senhores de todos os Seres Espirituais que desceram ao universo astral. Com esses ORISHAS ORIGINAIS inicia-se a Hierarquia Cósmica ou do Universo Astral, sendo Eles, pois, os SENHORES DO UNIVERSO ASTRAL, os 7 Espíritos Representantes dos Orishas Refletores. Com esses 7 Orishas Originais inicia-se também a Lei que regula as relações dos Seres Espirituais, agora astralizados, no Reino Natural, na energia diferenciada em seus 7 estados. Esses mesmos Orishas Originais são os responsáveis não só pela aferição da descida, mas também da subida ou ascensão, onde o Ser Espiritual desvincula-se de seus 7 veículos de manifestação do mundo das energias condensadas em vários níveis, ou de massa positiva, aniquilando-a pela passagem no mundo da energia de massa negativa ou anti matéria. Descendo ainda na Escala Hierárquica, teremos os ORISHAS SUPERVISORES. São esses 7 Espíritos que são os Senhores das Galáxias, coordenando toda a sistemática evolutiva dentro das mesmas. São as POTESTADES MÁXIMAS DAS GALÁXIAS, supervisionando as Leis Universais, as quais são aplicadas aos diversos sistemas solares através dos Orishas Intermediários, que são os Senhores dos Tribunais Solares, como são também os representantes diretos do Verbo Divino, através dos Orishas Ancestrais, Senhores Detentores de toda a Hierarquia Planetária. São as Potestades Máximas do Planeta. São os 7 Espíritos Planetários, difusores do Verbo Divino, sendo supervisionados pela Hierarquia Crística. Não nos esqueçamos que o CRISTO JESUS, da Hierarquia Crística Cósmica, é o Tutor Máximo de nosso planeta e, com toda a sua Hierarquia, supervisiona os 7 Orishas Ancestrais e todas as humanas criaturas que estão debaixo de suas Faixas Espirituais ou Vibrações Originais. Os 7 ORISHAS ANCESTRAIS (todos Seres Espirituais da pura Raça Vermelha), são aqueles que conhecemos em nossa Corrente Astral de Umbanda como ORIXALÁ, OGUM, OXOSSI, XANGÔ, YORIMÁ, YORI e YEMANJÁ. Vimos anteriormente que os 7 Orishas Ancestrais são também chamados de Senhores das 7 Vibrações Originais, pois na verdade. Eles representam os Orishas Originais, aqui em nossa casa planetária. Após a representação esquemática de toda a Hierarquia Divina, desde o Cosmo Espiritual até um planeta do universo astral, entremos sem mais delongas na Hierarquia da Umbanda, no Movimento Umbandista da atualidade. Já vimos que os 7 Orishas ou Vibrações Originais que conhecemos como Orixalá, Ogum, Oxossi, Xangô, Yorimá, Yori e Yemanjá são denominados Orishas Ancestrais. Esses Donos Vibratórios de cada Linha ou Vibração Original também promovem suas Hierarquias dentro do planeta Terra e, em especial, no nosso caso, na Corrente Astral e Humana de Umbanda. Assim é que, dentro da Faixa Vibratória Espiritual do Orisha Ancestral, temos 3 Planos que se subdividem em 7 Graus ou Vibrações descendentes. Desse modo, o Orisha Ancestral promove a Hierarquia de lº Plano. Chamemos essas Entidades de Orishas, pois são Senhores da Luz, Luz como Evolução, Sabedoria, Amor e Conhecimento, relativos ao nosso sistema planetário. Esses Orishas, Entidades de lº Plano dentro da Faixa Vibratória do Orisha Ancestral, subdividem-se em 3 Graus. O Orisha de 7º Grau é o chamado chefe de legião. O Orisha de 6º Grau é o chamado chefe de falange. O Orisha de 5º Grau é o chamado chefe de subfalange. Essas Entidades são pois as Detentoras da Luz. No 2º Plano, que só tem um Grau, o 4º Grau, chamamos as Entidades de Guias, os quais são os Refletores da Luz dos Orishas. É o chamado chefe de grupamento. No 3º Plano, que como o 1º Plano subdivide-se em 3 Graus, 3º, 2º e 1º Graus, chamamos as Entidades atuantes de Protetores, que são os Executores da Luz, os chamados integrantes de grupamentos. Como veremos ainda neste capítulo, esses 3 Plano se associam também com o grau mediúnico das humanas criaturas, veículos de Entidades Espirituais que militam na Corrente Astral de Umbanda. Médiuns de karma missionário ou iniciados superiores têm como Entidades Espirituais dirigentes de seu mediunismo as Entidades de lº Plano ou Orishas, quer no 7º, 6º ou 5º Grau, dependendo do evolutivo alcançado pelo médium Iniciado. Esses, quando recebem a assistência de Entidades no Plano ou Orisha de lº Grau, positivamente podem ser chamados de Médiuns Magistas Superiores ou Babalawô (Babá — Pai; Awô — vem de Raô, assim, o termo correto seria Babaraô, termo que já vimos quando falamos sobre os Ifaraô, Awô — Mistério, Segredo, Luz, portanto Mago). São também chamados de Mestres de Iniciação, pois são os únicos que podem iniciar, ordenar e consagrar, estendendo a cobertura astral sobre um Filho de Fé, dando-lhe condições para seguir sua tarefa, seja ela qual for, desde a mais simples até a mais completa, ou seja, a de ser um Mestre de Iniciação de 7º Grau de 3º Ciclo e Médium-Magista ou Mago. Médiuns de karma evolutivo têm como Entidade dirigentes de seu mediunismo as Entidades de 2º Piano ou no 4º Grau, que é dos Guias. São também Iniciados, mas não são magos; podem ser magistas, isto é, receberam de seus Iniciadores a outorga da manipulação leve de certos ângulos da magia etérico-física. Aprenderam com seus Mestres de Iniciação encarnados, ao contrário do mago, que interpenetra as regiões do astral e os seus próprios arquivos vivos de várias reencarnações, além de terem filiação direta com a Confraria dos Magos Brancos, Augusta Confraria sediada no 7º Plano do Astral Superior. Esses médiuns poderiam na verdade ser chamados de Babarishi (baba — Pai; rishi — Sábio), nome que atualmente vulgarizou-se no termo Babalorisha, todos usando esse grau sacerdotal sem terem a qualificação e a cobertura precisa, que vem pelo astral superior por meio de uma Entidade de profundos conhecimentos. Como dissemos, esse termo hoje vulgarizou-se, sendo que muitos, bastando abrir um terreiro, já se autodenominam de Babalorisha, quando não o fazem com o título de Babalawô. Neste exato momento, faz-se necessário que esclareçamos que de maneira alguma esses termos são originários do solo ou astral africano. Já o dissemos em capítulos anteriores, mas reafirmamos agora, que esses vocábulos são de origem Abanheenga, isto é, da pura Raça Vermelha. Tanto isso é verdade que aqui em terras do Baratzil pronunciava-se Tubabaraô. Perdeu-se o fonema tu, sendo pronunciado na Índia baba e na África, muito a posteriori, também babá (significando pai). Assim, com todo o respeito que nos merecem os adeptos dos Cultos de Nação Africana, que também dão aos seus sacerdotes o nome de Babalorisha ou Babalaxé e, raramente, Babalawô (não existem mais, nos praticantes dos Cultos de Nação, nem aqui no Brasil e muito menos na África), achamos justo que se dê a origem real desses termos, que como vimos são da Raça Vermelha, a qual surgiu primeiramente aqui no Baratzil. Veremos no capítulo que trata da iniciação que o verdadeiro Mago, Babalawô ou Mestre de Iniciação é conhecedor do verdadeiro Oponifá e da Lei de Pemba e esses raríssimos Babalawôs de alto nível estão na Corrente Humana de Umbanda. Por ora é só. No 3º Plano estão os médiuns de karma probatório, aqueles que são veículos das Entidades no plano de Protetores, em seus diversos graus ou sub graus. Esses médiuns podem, quando têm em sua cobertura astral um Protetor Superior, ser iniciado nos pequenos mistérios e ter o comando vibratório de um templo em que basicamente são movimentados os aspectos da pura mediunidade e aspectos leves de magia, movimentados pelo Protetor Superior, nunca pelo médium sem aval. E óbvio que nesses terreiros os demais médiuns estão também debaixo de um karma probatório e seus Mentores são auxiliares do Protetor Superior dirigente do terreiro. Não obstante o plano em que se encontram os aparelhos mediúnicos (cavalos), todos podem passar pelos processos iniciáticos, mas de acordo com o grau de entendimento e segundo o alcance vibratório mediúnico de cada um, o qual deverá ser seguido à risca, para que não se danifiquem as estruturas mento astrais do médium, o que sem dúvida trará prejuízos incalculáveis sobre sua constituição mento astrofísica, podendo prolongar-se os danos por uma ou mais reencarnações. Colocar sobre as costas de alguém um peso para o qual o mesmo não veio preparado a suportar é querer vê-lo afundar fragorosamente. Isso seria desumano e desleal; portanto, o critério, a caridade e o bom senso devem nortear os dirigentes na orientação e no preparo adequado daqueles que de fato sejam médiuns da Corrente Astral de Umbanda. Prepará-los corretamente quer dizer dar condições a eles para que possam exercer seu mediunismo em paz e serenamente, dentro de seu grau exclusivamente. Bem, esperamos ter deixado claro esses aspectos, que em futura obra particular desdobraremos, embora voltemos a citar esses fatores quando falarmos sobre a Iniciação na Sagrada Corrente de Umbanda, ainda nesta obra, em capítulo futuro. Relembrando então o que tentamos expor sobre a mediunidade e sua hierarquia, esquematizaremos para melhor entendimento dos Filhos de Fé e do leitor amigo. Assim o fazemos para clarear o entendimento dos Filhos de Fé que peregrinam pelos milhares de terreiros e cabanas, muito principalmente aqueles que têm o comando vibratório, ou mesmo aquele que não tenha mas queira se inteirar das minúcias da hierarquia da Umbanda, adquirindo conhecimentos para melhor servir, pois Iniciação não é disputa, não é status e nem muito menos meio ou fim para extravasar orgulho, vaidade ou egoísmo. Quem assim pensa e age seguramente está muito distante da Iniciação e mais longe de ser um verdadeiro Iniciado. Iniciar-se deve ser o anseio daquele que tem no Espírito o querer servir desinteressadamente, pois tem respeito e amor pelo seu semelhante. O Iniciado na verdade entende que seu conhecimento não é para ser ostentado, nem muito menos para sobrepujar quem quer que seja, mas sim para servir e orientar seus irmãos ainda distanciados não só das grandes Verdades Universais, mas das Verdades Elementares, que custam a ser assimiladas pela grande massa popular. O verdadeiro Iniciado é simples, humilde, nunca é soberbo e muito menos vaidoso. Sempre acha que nada sabe e se alguma coisa sabe é por obra da Misericórdia Divina e sua Hierarquia. Quanto mais se é Iniciado, mais interesse existe pelos simples e ignorantes. Busca o Iniciado meios sinceros e verdadeiros de elevá-los a níveis superiores de consciência, fazendo isso de maneira simples e sem afetação. E, Filho de Fé, relembremos Oxalá, que como MAGO DOS MAGOS, não deixou de pregar para as grandes massas populares as Verdades Universais, como também falava a seus discípulos mais diretos em linguagem iniciática, visando preparar a continuação de sua tarefa-missão. Após esses lembretes aos Filhos de Fé, façamos o esquema que dissemos que faríamos: • MÉDIUNS MISSIONÁRIOS — KARMA MISSIONÁRIO — assistidos pelos ORISHAS — São raros na atualidade do Movimento Umbandista. São os chamados Mestres de Iniciação que têm a outorga de manipular a magia etérico física ou a alta magia, a teurgia, através de seus seletos e secretos rituais. Manipulam o Oponifá e Lei de Pemba ou Grafia dos Orishas, sendo portanto sacerdotes que podem ser denominados babalawôs — raríssimo — 1 ou 2 na atualidade do Movimento Umbandista (o 2° está no ápice de sua Iniciação).* Além da incorporação, utilizamos suas outras faculdades, principal mente a sensibilidade psico astral ou a clarividência apurada. São veículos de nossas instruções à coletividade umbandista. Não obstante nossa cobertura, são os mais visados pelas correntes das trevas e suas hostes satanizadas, em virtude de se oporem às suas ações e trabalhos nefastos. São os verdadeiros médiuns-magistas, que quando no 7° Grau são denominados magos ou babalawôs. • MÉDIUNS EVOLUTIVOS — KARMA EVOLUTIVO — assistidos pelas Entidades no Grau de GUIAS — Embora se encontrem em maior número do que os médiuns de karma missionário, mesmo assim são raros, considerando-se o grande número de médiuns na faixa umbandista e mesmo de outros setores filo mediúnicos. São também Iniciados dentro de seus graus — são os sacerdotes de iniciação, que também poderiam ser chamados de verdadeiros babalorishas (como dissemos, termo hoje em dia tão vulgarizado e adulterado em seu sentido real e verdadeiro). Podem atuar em movimentos leves da magia astrofísica, sendo auxiliares diretos dos Mestres de Iniciação — Magos. Seus Templos são simples, sem ostentação. Usam do mediunismo real de que são possuidores para incrementar a fé e a confiança nas humanas criaturas que acorrem aos seus terreiros. Seus trabalhos são positivos, pois os fazem com conhecimento de causa e invariavelmente dão certo, atraindo um número maior de crentes — que, a par de melhorar vão adquirindo conceitos mais puros e verdadeiros sobre a Corrente Astral de Umbanda. Há nesses terreiros doutrina para o corpo mediúnico, com aulas, palestras, tudo visando incrementar a evolução das humanas criaturas médiuns, dando-lhes também condições de evoluir e melhor servir seu próximo através do aprimoramento mediúnico. Seus trabalhos e movimentos são leves mas eficientes. Há verdadeiros magos do astral assistindo-os. Muitos desses médiuns, pelos seus próprios méritos, conseguem a outorga do astral superior para movimentar o magismo, credenciando-se a receber a cobertura maior que vem pelo Orisha Chefe da sub falange que ordena o Guia do tal dito médium. Como dissemos, infelizmente ainda são raros no Movimento Umbandista da atualidade. Esperemos tranquilamente, mas trabalhando, que eles aumentem em número, o que sem dúvida será um novo marco de progresso e evolução para a nossa coletividade. Entendemos que de quarenta anos passados até os nossos dias atuais, muito progresso já foi conseguido, muitas arestas foram aparadas, muitos reforços de ordem humana desceram através do reencarne. Vieram Seres Espirituais com tarefas determinadas, misturando-se no meio da massa umbandista e foram eles que logo que puderam começaram a lançar conceitos que começaram a mudar a mentalidade então vigente. O processo é lento, mas contínuo, é uma tremenda luta da luz do entendimento contra as trevas da ignorância que ainda campeiam por esses terreiros afora. Mas como dissemos no início, em nossa primeira fase, a fase de Ogum, chamaríamos a todos e num futuro selecionaríamos. Estamos ainda na fase do chamamento, mas já estamos lançando a doutrina através de uns e outros médiuns cujo karma os qualifica como Missionários ou Evolutivos. MÉDIUNS PROBATÓRIOS — KARMA PROBATÓRIO — assistidos pelas Entidades no Grau de PROTETORES — São o maior número de contingentes no Movimento Umbandista da atualidade. São auxiliares importantíssimos dos médiuns evolutivos. Em geral, estão como auxiliares nos terreiros, não obstante poderem também ter seus templos. Quando têm seus templos, os mesmos ainda necessitam ter uma pequena amalgamação, ou seja, o sincretismo ainda é vigente, mas sem desmandos. Seus médiuns sabem que as imagens que representam os Orishas servem para os crentes fixarem suas correntes mentais, pois ainda muitos deles não conseguem abstrair, precisando de imagens e estátuas que concretizem ou predisponham seus conscienciais às coisas do espiritual no terreiro. Usam a vestimenta branca e são muito simples em tudo que fazem. Seus médiuns podem até usar guias sugestivas, mas nada de excessos. Não há atabaques nem palmas. Nunca há a tão famigerada e deletéria matança de animais, seja de 2 ou 4 patas, nem para o desmancho de trabalhos e muito menos para louvar seus Orishas ou Entidades afins. Não confundi-los com os sub planos desses terreiros, que em verdade são a grande maioria, a qual mistura muitos ritos ameríndios com os de origem africana, atraindo muitos Seres do submundo astral, mas que mesmo assim, no futuro, alcançarão o entendimento de que só o Bem é definitivo e todos, direta ou indiretamente, encaminham-se para ele. Assim, o terreiro com comando vibratório de um Protetor, com seu médium em karma probatório é, em geral, positivíssimo nos primeiros passos para todos aqueles que querem adentrar no conhecimento da Ciência do Espírito. São transformações importantíssimas. São planos de transição mental, que seguramente vão mudar a postura da sociedade brasileira; é só aguardarmos. Assim, damos muita assistência e valor a esses terreiros, verdadeiras Unidades Luz que iluminarão as consciências atormentadas e desorientadas, que amanhã serão os orientadores do futuro. Que Oxalá os abençoe a todos. Nosso saravá sincero pelo devotamento e abnegação, aos manos Protetores em seu trabalho redentor. Que suas forças cubram seus Filhos de Fé. Oxalá já os acobertou e os abençoou de há muito. Bem, Filho de Fé, em linhas singelas vimos a Hierarquia da Corrente Humana afeita ao Movimento Umbandista da atualidade. Vejamos também, de forma bem simples, a Hierarquia relacionada com a NUMEROLOGIA SAGRADA, referente à Corrente Astral de Umbanda. Como já mostramos, o número relacionase com as próprias leis, sendo expressões delas. Tudo neste Universo obedece às qualidades e quantidades. Assim, vejamos os números da Corrente Astral de Umbanda, na certeza de que começaremos a entender suas sábias e imutáveis Leis. Iniciemos pelo Orisha Ancestral ou Vibração Original, que se expande em Planos e Graus. Exemplifiquemos uma Vibração Original e entenderemos as seis demais. * Em cada linha, como já vimos, temos 7 Orishas ditos de Intermediação ou Menores. Exemplificaremos um deles, dentro de uma linha, e entenderemos os demais. Que o Filho de re entenda que expressamos apenas 1 Orisha de Intermediação (Orisha Menor) de uma Vibração Original. Vejamos pois o que encontraremos na Numerologia Sagrada do Orisha. Assim, temos no 1° Plano o número 3 — os 3 graus em que se entrosam os ditos Orishas de Intermediação. É o Ternário Superior. No 2a Plano o número 1 — o único grau que expressa a Vibração do Guia. Somado ao Ternário Superior dá o Quaternário (3 + 1). No 3° Plano temos também o número 3 — os 3 graus em que se entrosam os Protetores. É o Ternário Inferior. Se somado ao número 1 do Guia, voltamos ao Quaternário, isto é, o Guia é o Intermediário entre as ordens de cima e as execuções por baixo. Se somarmos simplesmente o número que representa os Orishas com o número que representa os Guias e o número que representa os Protetores, teremos: 3 + 1 + 3 = 7 gerou o Setenário ou as 7 Vibrações ou Graus Descendentes desse Orisha. Nós vimos apenas um Orisha de Intermediação ou Menor de uma Vibração Original do Orisha Ancestral. Se multiplicarmos por 7, teremos o total de Entidades dentro de uma faixa vibratória. Vejamos pois essa expansão. Em cada linha temos: 1º PLANO — ORISHA MENOR 7° Grau — Chefes de Legiões .......................... 1 x 7 = 7 6° Grau — Chefes de Falanges.......................... 7 x 7 = 49 5° Grau — Chefes de Subfalanges ............... 49 x 7 = 343 399 2° PLANO — GUIAS 4° Grau — Chefes de Grupamentos............. 343 x 7 = 2.401 2.401 3o PLANO — PROTETORES 3o Grau Chefes Integrantes de Grupamentos ............................................. 2.401 x 7 = 16.807 2o Grau Subchefes Integrantes de Grupamentos .......................................... 16.807 x 7 = 117.649 1o Grau Integrantes de Grupamentos ............. 117.649 x 7 = 823.543 957.999. Vejamos primeiro o total de Entidades que estão debaixo de um Orisha de Intermediação. Citemos como exemplo o Caboclo Urubatão da Guia da Vibratória de Orixalá. 57 + 343 + 136.857 = 137.257 137.257 = 1+3 + 7 + 2 + 5 + 7 = 25 = 2 + 5 = 7. Somando-se ou centralizando-se segundo a Numerologia Sagrada, chegamos no Setenário, número sagrado que representa a Lei, ou seja, esse Orisha Menor, assim como os demais, representa ou é detentor da Lei Universal. Também significa os 7 Graus ou 7 Vibrações Descendentes desse Orisha. Continuemos e vejamos a Numerologia Sagrada dentro da Vibração de Orixalá no total: Entidade debaixo da Vibratória de Orixalá: 399 + 2.401 + 957.999 = 960.799 960.799 = 9 + 6 + 0 + 7 + 9 + 9 = 40 = 4 + 0 = 4 Dentro da Vibração de Orixalá, como das demais 6, encontraremos o 4, o quaternário; são os 4 pilares do Conhecimento Uno, da Proto Síntese Relígio Científica, ou seja, cada Orisha Ancestral é Senhor dos Elementos.* Bem, Filho de Fé, vamos mais avante. Iniciamos por um Orisha Menor de 1 linha, depois vimos a linha toda, falta-nos ver agora o conjunto das 7 Linhas da Umbanda. 1º PLANO — ORISHAS MENORES Se em cada linha temos 399 Orishas, nas 7 linhas teremos 399 x 7 = 2.793. 2º PLANO — GUIAS Se em cada linha temos 2.401 Guias, nas 7 linhas teremos 2.401 x 7 = 16.807. 3º PLANO — PROTETORES Se em cada linha temos 957.999 Protetores, nas 7 linhas teremos 957.999 x 7 = 6.705.993. Vejamos Plano a Plano como se entrosam esses números que expressam quantidades e qualidades. Assim, observamos que quantitativamente, no lº Plano, encontramos o 3, que qualitativamente representa-nos o Ternário superior (os 3 Graus Descendentes dos Orishas). Em expansão, o Ternário determina o Quaternário, ou seja, os Guias. Somando os algarismos dos 2 Planos, temos ou chegamos no Setenário, esse composto do Ternário Superior mais o Quaternário. Partindo do Quaternário compreendido no produto 16.807, vamos encontrar, por expansão em 7, três vezes o produto 6.705.993, que determina os Protetores, produto esse que somado em si revela o Ternário Inferior, como já foi visto. Vejamos o produto dos três Planos novamente somados: Somando-se os algarismos chegamos na Unidade ou Lei. Eis, pois, de forma simplista, a Numerologia Sagrada ou a Lei Sagrada — o Aumbandan. Antes de encerrarmos, temos algo importante a dizer, mas comecemos pela Numerologia Decimal, e vejamos seus significados e sua relação com os 7 Orishas Ancestrais ou as 7 Vibrações Originais. NÚMERO 1 (ORIXALÁ)— associado à unidade geométrica, que o ponto é a Unidade — o Princípio, podendo ser Lei; condensação. NÚMERO 2 (YEMANJÁ) — associado à expansão do ponto, ou diversidade; opondo-se, equilibrando-se; geometricamente é a Linha Singela. É também a representação do Princípio Feminino. NÚMERO 3 (YORI) — associado ao 32 elemento — o ponto, saindo da linha simples, formando o plano. Geometricamente é o Triângulo, símbolo dos 3 reinos, símbolo do perfeito; o Princípio dos Planos Manifestos. NÚMERO 4 (XANGÔ) — associado aos 4 elementos da Natureza, ao equilíbrio vibratório, ao equilíbrio kármico, pois temos a união de 2 princípios em expansão (2 retas). Geometricamente é o Quadrado. É também a base dos 4 pilares do Conhecimento Uno — da Proto Síntese Relígio-Científica — a Religião, a Ciência, a Filosofia e a Arte. É também símbolo de coesão. NÚMERO 5 (YORIMÁ) — associado aos elementos dinâmicos. Dá a idéia de dinamismo, movimento básico. É um símbolo sintético. É a síntese da movimentação mágica. É o símbolo plano da Proto-Síntese. O homem dominando os elementos. Geometricamente associa-se ao Pentagrama ou Pentágono. NÚMERO 6 (OXOSSI) — associado aos elementos estáticos. Dá a idéia de fixação. Fixação das forças sutis da Natureza. È o antagonismo equilibrado. É um símbolo fortíssimo, ligado às correntes mágicas. Geometricamente associase ao Hexágono ou Hexagrama. NÚMERO 7 (OGUM) — é o número da expansão da Lei, é o ternário dominando o Quaternário. É o número da magia em ação. Geometricamente associa-se ao Heptágono ou Heptagrama. NÚMERO 8 (EXU) — é o duplo equilibrador, é o oposto que domina os elementos. É também símbolo da execução e da justiça, em seus aspectos passivos ou de cobranças. É uma força composta de 7 + 1 — a unidade movimentando a magia. Geometricamente associa-se ao Octógono ou Octograma. NÚMERO 9 (TRIPLO TERNÁRIO) — é o movimento do ternário nos 3 Planos mental, astral e físico. E o símbolo do perfeito. Os triângulos entrelaçados. É o número da movimentação mágica superior dos Espíritos Ancestrais. Geometricamente associa-se ao Eneágono ou Eneagrama. NÚMERO 10 (A LEI) — é o máximo da década, sendo o símbolo da lei, como infinitos são os pontos que o compõem. È também o número da realização, sendo associado aos mistérios superiores. Geometricamente associa-se ao Círculo. Após essa ligeira explicação sobre a numerologia, sim, ligeira, pois a parte esotérica preferimos deixá-la para o interior do templo, dentro da Iniciação, mostremos como os números foram adulterados, como sofreram deturpações, haja vista que no próprio Tarô inverteram as associações numéricas qualitativas, isto é, seus valores filosóficos, artísticos, científicos, místicos e metafísicos. Isso deveu-se aos vários CISMAS, mas muito principalmente ao Cisma de Irshu, oriundo da Índia há mais de 5.500 anos. Na época, como já explicamos, reinava a Ordem Dórica, que sustentava o princípio espiritualista, o qual não era autoritário nem despótico, sendo essencialmente sinárquico, isto é, governado por todos, de forma harmônica, dando-se valor às ciências do Espírito, às ciências das distribuições de valores e às ciências das atividades da terra. Essa Ordem Dórica foi combatida ferozmente pela Ordem Yônica, onde imperava o princípio feminista naturalista, sendo um sistema essencialmente autoritário, militarista, despótico e anárquico. Esse sistema é um dos responsáveis pela atual desigualdade entre as nações e dentro dessas pelas diferenças gritantes de vários segmentos sociais, religiosos, políticos, etc. As diferenças devem existir, pois nem todos têm as mesmas experiências ou as mesmas qualidades ou debilidades, mas isso não seria motivo para tantas desigualdades e arbitrariedades como estão ocorrendo nesses nossos tempos. Assim, como falávamos, a Ordem Yônica combateu ferozmente a Ordem Dônica e suas academias, suas ordens ou santuários, além de seus sacerdotes, só escapando o célebre Melquisedeque, último patriarca da Ordem de Rama. Vejamos como Moysés, que era da Ordem de Rama, velou a Tradição Oculta no Tarô, alterando o sentido real de 57 Arcanos Menores e 21 Maiores para 56 e 22. Preste atenção, Filho de Fé e leitor amigo estudioso, mesmo você que lê e é adepto das ditas ciências ocultas ou magistas ou da Cabala, pois o que vamos mostrar a você é realmente uma revelação. O astral superior liberou esse ensinamento, que embora simples, vem modificar muitos conceitos. Provaremos matemática e geometricamente que os Arcanos Menores sempre foram 57 (o número revelado pela numerologia da Umbanda por meio de seus expoentes militantes no grau de Orisha) e os Maiores sempre foram 21, ao contrário do que se diz e é de ensino geral, como sendo 56 e 22, respectivamente. Vamos humildemente desvelar esses Arcanos, esses Mistérios, que como afirmamos, não foram revelados até o presente momento, desde seu ocultamento, a nenhuma outra Ordem Iniciática, em nenhum dos 4 cantos do orbe terreno. Esse ensinamento é dado nas escolas do astral superior e iremos torná-lo público agora. Bem, Filho de Fé, como você sabe, os Arcanos Maiores e Menores somados dão 78. Iniciemos a revelação: lª CHAVE — Separemos os números primos* de 1 a 22, pois segundo os cabalistas os Arcanos Maiores são 22. Observação: números primos são divisíveis apenas pela unidade (número 1) e por si mesmo. Vamos lá. Os números primos de 1 a 22 são: 1, 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19. Somemos esses números: 1 + 2 + 3 + 5 + 7 + 11 + 13 + 17 + 19 = 78. Interessante, não é, Filho de Fé? Com os números primos somados entre si, chegamos ao 78, que é a síntese dos Arcanos. É a centralização dos 78 Arcanos tidos como de 1a , 2a e 3a ordem. 2a CHAVE — Continuemos separando os números primos de 22 a 78. Ei-los: 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, 61, 67, 71 e 73. Observaremos aqui que encontramos 13 números primos, que somados com 9 já anteriormente encontrados nos dão o número 22, que em verdade são os Arcanos Principais e não Maiores, pois Maiores são 21, como veremos logo em nossa explanação. Antes, façamos um esquema do que expusemos, para maior facilidade visual e de entendimento. NUMEROLOGIA E GEOMETRIA QUALITATIVA RELATIVA AOS ARCANOS — CENTRALIZADOS DOS 78 ARCANOS Maiores (Geradores-Unidades) — Os 9 números primos encontrados entre 1 e 22 (1a chave). EQUILÍBRIO ESTÁVEL ASTRAL Menores (Gerado/Gerante) — Os 13 números primos encontrados entre 22 e 78 (2a chave). Arcano 23 — VITÓRIA NAS LUTAS Arcano 29 — DESTRUIÇÃO, DEMANDAS Arcano 31 — LUTAS PELA VIDA Arcano 37 — PROTEÇÃO ASTRAL Arcano 41 — DESEQUILÍBRIO MENTAL Arcano 43 — FELICIDADE AMOROSA — AFETIVA Arcano 47 — AMOR ESPIRITUAL Arcano 53 — FORÇAS OCULTAS PARA TRIUNFAR Arcano 47 — HARMONIA MATERIAL Arcano 61 — TRABALHO MATERIAL / MANUTENÇÃO EXISTENCIAL Arcano 67 — SUCESSO NO ASTRAL Arcano 71 — MAGIA NEGRA — DEMANDA-DESTRUIÇÃO Arcano 73 — ALCANCE MENTAL ESPIRITUAL. EQUILÍBRIO PARCIAL — INSTÁVEL — MATERIAL 9 + 13 = 22 — Eis o porquê do leigo ou mesmo alguns pesquisadores considerarem a Cabala como tendo duas ordens de Arcanos, os Maiores como 22 e os Menores como 56. Como vimos, velaram propositalmente, em uma chave de interpretação, a chave que mostramos aos Filhos de Fé. Os 22 Arcanos são os principais e não os maiores. Os 9 Maiores, se somados, dão 78. São portanto os 9 a síntese de toda a tradição; eis o porquê de dizermos que o número 9 é a chave da magia, é o símbolo do perfeito. Daremos agora a Chave definitiva que provará que os Arcanos Maiores são 21 e os Menores são 57. Provemos numérica e geometricamente. 3a CHAVE — Coloquemos os 12 primeiros números naturais em sequência. 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12. Após essa seqüência, faremos a seguinte operação: iniciemos pelo número 1, somando com o subsequente, e assim sucessivamente, até o número 12. Na verdade, esse conjunto de 12 números deu origem aos 12 signos, às 12 letras sagradas do Verbo, pois surgiram dos 12 anciãos do templo que velaram o Tuyabaé-cuaá — a Proto-Síntese Cósmica, que a posteriori foi também velada e chamada de Tarô. Preste atenção, e provaremos geometricamente que 21 são os Arcanos Maiores e 57 os Menores. Como o Filho de Fé sabe, o mesmo acontecendo com o leitor amigo, a circunferência tem 360°. Dividimo-la em 12, e cada setor terá 30°. Se de 0o a 180° temos 21 (semicírculo) e de 180° a 360° temos 78, chegamos à conclusão que, se o total é 78 e a metade do círculo é 21, subtraímos de 78 o 21 e chegamos ao 57, como queríamos provar. Assim, os Arcanos Maiores são 21 e os Menores 57, como já citamos em outro capítulo. Assim surgiu o hexagrama, que é formado por 2 triângulos entrecruzados em seus centros com os vértices invertidos. Esperamos ter deixado claro para o Filho de Fé esses aspectos herméticos de nossa doutrina, que só revelamos por ordem dos mais altos mentores de nossa Corrente Astral de Umbanda. Ao terminarmos, queremos também dar aos Filhos de Fé, principalmente àqueles que leram alguns conceitos das então denominadas ciências ocultas, pois dizem ser arcanos dos mais profundos e que não tem solução a prova da quadratura do círculo, a qual demonstraremos agora. Aguce sua atenção, Filho de Fé e leitor amigo; desvelaremos mais um Arcano. O círculo tem como perímetro, ou seja, sua medida ou comprimento, dado pela fórmula: C — 2 TER, onde C é o comprimento e R o raio da circunferência. Vejamos graficamente ou geometricamente a quadratura do círculo. O C, o comprimento, é a própria circunferência; portanto C = (circunferência). O raio R é igual à linha, pois o raio é o segmento da reta que vai do centro até a periferia da circunferência. Damos-lhe, como é uma reta, o valor numérico 2 (como já foi visto); assim temos: Como vimos, o círculo era a Proto-Síntese Cósmica, os 4 pilares representados pelo quadrado eram a Proto Síntese Relígio-Científica. O próprio π é o círculo e o quadrado. Como vimos, o círculo é a Proto-Síntese Cósmica, sendo o quadrado os 4 Pilares da Proto Síntese Relígio Científica, ou seja, a Lei.  O π é a própria Lei. Assim, Filho de Fé, ao término de mais um capítulo, pedimos a toda hierarquia constituída que aqui foi mencionada que lhe cubra com bênçãos renovadas de paz e entendimento. Que o silêncio da sabedoria possa interpenetrar seu eu, estamos trabalhando para isso. Ao encerrarmos este capítulo, já nos preparamos para o início do próximo, onde poderemos permanecer juntos mais uma vez. Vamos juntos, Filho de Fé e leitor amigo. Depois de profunda reflexão, vamos conhecer as Ramificações Atuais da Umbanda do Brasil, sua vivência místico-religiosa, suas crendices, seus mitos e seus vários ritos. Interpenetremos pois o Âmago Místico dos vários cultos, ramos atuais de nossa Umbanda. ADENDO. Para mais fácil assimilação e entendimento, daremos na página ao lado o Alfabeto Adâmico ou Devanagárico, que como já dissemos foi uma transformação do primeiro alfabeto fonético, que proveio da língua Abanheenga, falada pela sublime Raça Vermelha. Os Sacerdotes do Alto Nilo e muito principalmente os brâmanes na Índia, guardaram suas morfologias-som que expressam quantidades e qualidades, sendo um alfabeto que produz auto logicamente termos universais; é a Coroa do Verbo, é a própria Ciência do Verbo Vivo. Vejamos, pois, suas letras-som, relacionando-as com seus valores numéricos, astros e signos, e com os correspondentes Orishas. Observar a analogia entre C e E, sendo que o C originou o E. Esses sinais, tanto em C como em E, são derivados da primeira escrita (Abanheenga), a qual constitui-se nos sinais riscados na chamada Lei de Pemba, de posse e conhecimento exclusivo do astral superior e de raros Iniciados. Do Alfabeto Devanagárico deduz-se: Bem, após essa demonstração, veja o Filho de Fé que chegamos a 22 letras, pois temos 3 que são arquetipais. Isso já é uma deturpação, ou melhor, deve-se ao surgimento do TRINITARISMO no lugar do BINÁRIO. Graficamente, é possível demonstrar ao Filho de Fé nossa assertiva. Assim, atente e analise bem: As 3 letras arquetipais são A, S, Th. Vejamos na grafia DEVANAGÁRICA sua expressão: Olhe bem para esse conjunto, Filho de Fé, observe que a linha já contém os 2 pontos, não necessitando pois repetir sua representação. Assim teríamos as 21 letras sagradas; ao invés de 3 arquetipais, teríamos 2 (representando o PRINCÍPIO BINÁRIO de todas as coisas). Mais uma vez perceba que quando a linha corta o círculo desdobrado passa pelo seu centro, tendo portanto os pontos básicos (intrínsecos) de formação do círculo (o centro da circunferência). Assim o fizemos para elucidarmos e lustrarmos a quadratura do círculo. Após esse adendo, esperamos sinceramente ter elucidado ainda mais ao Filho de Fé e leitor amigo. Desvelamos respeitosamente Arcanos sublimes, os quais estão arquivados nas escolas Iniciáticas do astral superior, e entregamos a ti, Filho de Fé Iniciado. Livro A Proto Síntese Cósmica. Abraço. Davi.




Nenhum comentário:

Postar um comentário