Espiritismo.
Texto de Luiz Sérgio. Piscografado por Irene Pacheco Machado. Capítulo 17 VOLTA
ÀS ESCRITURAS – LIVRO DE JÓ – Perguntei a Conrad se visitaríamos outros locais
daquele Departamento. - Não devemos abusar da hospitalidade desses grandes
amigos. Fiquei alguns minutos pensativo e não me contive: - Conrad, esses
músicos ficam aqui neste Conservatório só aprendendo música? Eles não enfrentam
o dia-a-dia da Terra? E no Umbral, eles nem vão? Acho estranho alguém ficar
parado, aprendendo, enquanto existem milhões de mãos estendidas, pedindo
socorro. - Estás sendo injusto, Sérgio. Eles ajudam da maneira que sabem: com a
música. Uma vez por semana reúnem-se e transmitem a todos os vales de
sofrimento a mensagem da música. A beleza é tanta, que as notas musicais formam
um raio de luz brilhante, indo até os recantos trevosos. Eles trabalham e
muito, meu irmão! A música é uma das mensagens de paz. - Fico feliz em sabê-lo
e vou informar aos meus amigos, porque, Conrad, tem muito "nego" na
Terra querendo chegar aqui e se deitar nas redes da ociosidade. - Sofrerão um
grande susto, trabalho é o que não falta aqui. E por falar nele, está na hora
das nossas aulas. Assim, deixamos o Conservatório e voltamos ao nosso
Departamento. Lá estávamos nós, agora, defronte ao nosso painel divino, onde os
fatos bíblicos tomam dimensão tão real, que julgamos vivê-los. O nosso
instrutor, João, relatava a beleza da vida, a força do espírito e a obrigação
do homem em embelezá-lo; explicava o porquê de não precisarmos temer o
sofrimento; dizia do medo que nos assalta apesar de termos conhecimento da
bondade de Deus. A Chama Divina - que é o nosso espírito - continuou João -
estando em sintonia com o bem, dificilmente será atingida pelas trevas. Luz é
luz e será luz eternamente, principalmente porque ela partiu da sapiência de
Deus. Confesso que me apalpei, querendo abraçar o meu espírito, dizendo a ele:
Você é importante, cara, e tem obrigação de se tornar puro. Meus olhos
marejaram de lágrimas pensando em todos nós que negligenciamos a confiança de
Deus. No telão, o Salmo 43, versículos 2 a 4: Por que hei de andar eu
lamentando sob a opressão dos meus inimigos? Envia a tua luz e a tua verdade,
para que me guiem e me levem ao teu santo monte, e aos teus tabernáculos. Então
irei ao altar de Deus, de Deus que é a minha grande alegria. Olhava a tela com
carinho. Os Salmos eram gotas de orvalho da paz em meu espírito. Recordei-me,
então, de outro salmo, que meu avô recitava quando eu ainda me encontrava
hospitalizado na Colônia da Luz Divina. E o 51, versículos 10 a 12: Criarem
mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável. Não
me expulses da tua presença nem me retires do teu Santo Espírito. Restitui-me a
alegria da tua salvação, e sustenta-me com um espírito voluntário. Ali, diante
de um espírito amigo, eu, o aprendiz, me sentia à vontade; ele não era o
professor, era o irmão querido que, sorrindo-me, disse: - Luiz Sérgio, vamos
prestar atenção no estudo? Já estávamos no Livro de Jó! - ele percebera que meu
pensamento voava na distância. Diante de nós as peripécias da vida de Jó: Jó na
sua opulência e Jó na miséria - cenas por demais comoventes. No capítulo 1,
versículos 20 a 22: Então Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça e
lançou-se em terra, e adorou e disse: Nu saí do ventre de minha mãe, e nu voltarei
ao Senhor; O senhor o deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor.
Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma. Notei algo que não
percebera antes. O nosso auditório estava repleto e estranhei a presença de
vários pais, esposos, filhos, enfim, daqueles que se desesperam com a
"morte" dos seus entes queridos. Pelos seus períspiritos notava-se
que eram encarnados levados até ali através do sono. Jó, Capítulo 14,
versículos 1 e 2: "O homem, nascido da mulher, vive breve tempo, cheio de
inquietação. Nasce como a flor e murcha: foge como a sombra e não permanece”.
Em Jó, pudemos sentir a beleza da vida espírita na explicação de cada versículo
desse livro tão belo, repleto de paciência e humildade. Notamos, à certa
altura, que os encarnados se retiravam, ficando somente os alunos da Faculdade.
Várias outras passagens do Evangelho foram ainda explanadas. A saída,
acercamo-nos do nosso irmão João e ele, pacientemente, explicou-nos sobre os
átomos, a viagem sem cessar de um para outro corpo; que os corpos vivos que
hoje compõem a terra são formados da cinza dos mortos. - Irmão - perguntei - os
átomos morrem? - Não, o que morre é o fluido vital, porque se esgota. Desejei
obter maiores informes, porém, sorrindo, respondeu: - Só entendo, e pouco, das
Escrituras . O assunto foge dos meus conhecimentos. Respeitamos o amigo e nos
despedimos, recordando que o Universo é o perfume da vida. Mesmo sem alguém à
minha volta, não me sentia sozinho, as árvores, os pássaros e as flores
faziam-me companhia e eu ia, gradativamente, compreendendo o valor de cada uma;
cheguei bem perto de uma azaleia e fiquei a observá- la, pensando: A
metamorfose é a maior revelação de Deus. Muitos de nós nos assustamos quando os
livros nos revelam que Deus cria incessantemente. E perguntamos: onde vamos
parar? Defronte da bela flor, agradeci a Deus por permitir que nada fique
estacionado. Tudo o que compõe o Universo progride. E aqui onde me encontro,
sinto Deus em mim, tal a beleza que me cerca. Ganhei novo rumo, entrando em
outra sala de aula. Acomodeime defronte de um painel. Bastava apertar um botão
e a instrução vinha através de filmes. O assunto por mim consultado foi: A
terra foi habitada só pelos capelinos? A resposta: - Não. Os anjos decaídos que
aqui chegaram vieram de vários mundos de seres vivos; eram espíritos falidos. -
Nesses mundos, a constituição física é a mesma? - Cada forma é apropriada ao
meio para o qual foi chamada a viver - foi a resposta imediata. - Então existem
mundos onde nos defrontamos com seres deformados, os chamados etês? - Esses
mundos, onde o espírito se vê na obrigação de viver por ter-se comprometido por
demais, estão distantes dos nossos olhos, portanto, poucos têm condição de ir
até eles. Perguntei: E eles vêm até nós? - Sentir-se-iam como peixes fora
d'água. Eles estão vivendo nesses mundos porque Deus é bom. Cada mundo oferece,
ao ser que o habita, condição de vida. - Os terráqueos não podem ir morar na
Lua, não é mesmo? O painel me respondeu: - Não. Tudo obedece à lei universal de
atração magnética. Cada mundo possui os seus fluidos, cujas combinações ainda
ignorais. Diante dessa resposta, pensei: isso somente seria possível se fosse
construída uma base espacial, ou coisa semelhante, na qual pudessem ser
reproduzidas as mesmas condições de vida da Terra, sejam biológicas, químicas,
físicas e até sociais, ou seja, ar respirável, pressão atmosférica suportável,
etc (...). Apertei mais uma vez o botão e nada do painel me responder. Julguei
tê-lo estragado, mas um irmão prontamente me informou que não é permitido
excedermo-nos nas perguntas, do contrário o aluno ali ficaria dia após dia.
Veja que coisa! Eles têm toda razão! Eu, com a minha curiosidade, dali
dificilmente sairia. - Obrigado, amigo, e até logo mais! - falei, sorrindo,
porque o irmão encarregado da sala de aula olhou-me com cara de assombro,
querendo dizer que não podemos abusar dos amigos. Quando ganhei o pátio, senti
vontade de pular, correr, cantar, então resolvi pegar meu violão. Encostado a
uma pedreira, cantei a musica que homenageia minha mãe: Aliso tua face querida
Molhada de lágrimas Tentando te consolar. Males ninguém adivinha Tua dor não
fala, é sozinha, Minha mãe, minha mãezinha, Amor que não se apaga E que me
afaga Levando-me ao infinito. Deixei de ser granito No teu ventre de mulher E
hoje sou teu filho onde estiver. Mãezinha, eu não te esqueci Vives nos castelos
que eu ergui. Mãezinha, eu não te esqueci Vives nos castelos que ergui. Esta
música não fiz sozinho, fui ajudado por uma amiga que também trabalha com
suicidas, poetisa muito amada por todos nós. Ao terminar minha canção, Lourival
já me esperava - íamos ter outra aula. Perguntei, um tanto assustado: - Estou
atrasado? - Não, não estás. Vim te chamar por conhecer-te muito bem e saber que
quando pegas o violão ficas horas a sonhar acordado. E verdade, amigo, então
agora, depois que conheci o Departamento Musical, nada mais me segura, vou-me
tornar um músico. Não sei quando, mas que vou, vou! (...). Ele balançou a
cabeça. - Luiz, tudo te faz feliz, não é? - Sim. Procuro nas pequenas coisas as
grandes e eternas alegrias. Aqui, junto às pedras, recordei que um dia Deus me
ofertou a vida e eu, rolando, transformei-me em flor; e o sol, resplandescente,
beijou-me com tanta intensidade, que desfolhei; tocando o solo, me vi verme e
daí ganhei o reino animal. Acariciado por Maria de Nazaré, tornei-me
criança/homem e me iniciei no jardim, não do Éden, mas na infância da
humanidade. Reparo que já perdi muitos anos, mas Deus sempre me oferta o perdão
e vejo agora claramente com que carinho Ele me tem presenteado com grandes
mestres, sendo o maior deles Jesus Cristo, nosso irmão Maior. Capítulo 18 CORPO
- PERISPÍRITO - ESPÍRITO Depois de várias horas, me vi novamente junto aos meus
amigos. Ia ser ministrada nova aula, ansiosamente esperada por todos nós. João
e Corina iniciaram a leitura do Evangelho. Uma bela prece ressoou sobre o
auditório respeitoso e eu me senti flutuar, era lindo demais! Pouco a pouco as
telas iam ganhando as imagens sagradas do Antigo e do Novo Testamentos. Uma chuva
de pétalas chegou até nós, limpando o nosso corpo. Era o banho de que
necessitávamos para melhor aprender os ensinamentos. Eclesiásticos, Capítulo 5,
versículo 1: Guarda o teu pé, quando entrares na Casa de Deus; chegar-se para
ouvir é melhor de que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem
mal. E no versículo 5: Melhor é que não votes, do que votes e não cumpras.
Sobre este Capítulo foi-nos esclarecido acerca do comportamento do homem em
sociedade, principalmente quando ele ocupa posição de destaque em casas
religiosas. Versículo 6: Não consintas que a tua boca te faça culpado, nem
digas diante do Mensageiro de Deus que foi inadvertência; por que razão se
iraria Deus por causa da tua palavra, a ponto de destruir as obras de tuas
mãos? Versículo 7: Porque, como na multidão dos sonhos há vaidade, assim também
nas muitas palavras, tu, porém, temes a Deus. Nessa passagem foi-nos mostrado o
perigo das seitas onde o homem, para brilhar, tenta enganar. Ligamos a esses
ensinamentos muitos fatos por nós defrontados., como por exemplo os que usam o
dom da palavra para pregar o desespero e o medo. Através deste Livro do
Eclesiastes, alertaram-nos sobre o perigo do fanatismo não só religioso, mas
também relativo ao poder. Versículo 9: O proveito da terra é para todos, até o
rei se serve do campo. Assim, nós, que estamos acompanhando o crescimento do
Espírito, deparamo-nos com a necessidade de nos tornarmos bons, porque muitas
vezes estamos tão preocupados em consertar o mundo, que nem percebemos que estamos
falando por falar, pregando uma Doutrina diferente. Um dia teremos de prestar
contas de tudo isso. O Consolador prometido não pode ser o espírito que
amedronta e julga com severidade. O homem não tem ainda a sabedoria para se
tornar um bom juiz, por isso as palavras devem ser bem empregadas. Não temos o
direito de ferir o nosso próximo, pois o homem que abusa do seu poder longe
está de compreender o poder de Deus. Hoje recebemos a incumbência de guiar um
rebanho, não porque temos valor, mas porque Deus está-nos oferecendo a
oportunidade de provar que já vencemos a vaidade. O perfume da sabedoria é tão
precioso que emudece quem o possui, portanto, só os tolos ficam nas tribunas
bradando contra seus semelhantes. Por várias horas fomos incentivados a manter
sempre vigilância contra o falar, principalmente quando temos jovens junto a
nós. Não é a eloquência vazia e sim o amor que desperta um coração. Versículo
29: Eis o que tão somente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em
muitas astúcias. Eclesiastes, Capítulo 7 (e aqui encontramos a Doutrina
Espírita). Fomos criados simples e inocentes. O tempo se encarregou de nos
mostrar o caminho reluzente; quase todos nós optamos pelo mais tortuoso: o das
quedas. De qualquer maneira um dia chegaremos lá e então compreenderemos porque
a chama é eterna. Nesse momento, o painel, que antes expunha um tema bíblico,
foi-nos mostrando outro assunto: a matéria e o espírito. E a ligação
períspirito - corpo físico. Vimos a comunicação do espírito com o períspirito, através
do fluido vital e do sistema nervoso. Indaguei mentalmente: O espírito está
dentro do coroo físico? Resposta: O espírito, sendo chama, luz, não pode ficar
encerrado num corpo. Ele irradia por fora. E tão brilhante, que nenhuma matéria
o retém encarcerado. Os lugares onde ele se faz mais brilhante são o cérebro e
o coração. No primeiro, está o começo das ações, e no outro, se ama e sofre.
Fale-nos sobre essa manifestação. Resposta: o cérebro é um instrumento do
espírito e não o próprio espírito. 0 cérebro é animado por uma força denominada
vida. A vida é uma energia que se utiliza da matéria e a matéria só tem vida
através dessa energia. E o perispírito? Resposta: Ele é o envoltório do
espírito, roupa de que se utiliza o espírito até se tornar puro. Ele é
semelhante ao corpo físico, é a matriz. Não se separa do espírito quando morre
o corpo físico, pelo contrário, torna-se mais atuante. Se há liberdade para
ele, muito mais ainda para o espírito. Ele é matéria? Resposta: Sim, porém bem
mais etérea do que a matéria física. Pena é que aqui a aula acabou, mas graças
a Deus Ele tem-nos ofertado bons mestres. Retiramo-nos, com a certeza de que
somos filhos de Deus, não importando a cor das nossas roupas. Capítulo 19. JOÃO
BATISTA E ELIAS - PÁGINA VIVA OAS VIDAS SUCESSIVAS Por alguns momentos procurei
meditar. João e Corina iniciaram a aula sobre o Antigo Testamento e na tela
surgiu a figura majestosa de Elias. III (1) Reis, Capítulo 18, versículos 21 e
22: Então Elias se chegou a todo povo e disse: Até quando coxeareis entre dois
pensamentos? Se o senhor é Deus, segui-o, se é Baal, segui-o. Porém o povo nada
lhe respondeu. Então disse Elias ao povo: Só eu fiquei dos profetas do Senhor,
e os profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta homens. E assim foi surgindo
o diálogo de Elias com os sacerdotes. Elias conquista a confiança do povo,
usando a sua extraordinária força magnética. Médium de efeitos físicos, orando
a Deus, fez com que ocorresse o fenômeno narrado neste Capítulo 18, versículo
38: Então, caiu fogo do Senhor e consumiu todo o holocausto e a lenha e as
pedras e a terra e ainda também a água que estava no rego. Versículo 39: O que
vendo todo o oovo, caíram de rosto em terra e disseram: o Senhor é Deus. O
Senhor é Deus. Versículo 40: Disse-lhes Elias: Lançai mão dos profetas de Baal,
que nem um só deles escape. Lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao
ribeiro de Quison, e ali os matou. Passada, versículo por versículo, a vida de
Elias, um fato me chamou a atenção - A profecia de Miquéias, (2) Capítulo 22,
versículos 21 a 24: (1) I ou III, conforme a Bíblia consultada. N.E. (2)
Miquéias ou Micalas, conforme a Bíblia consultada. N.E. Então saiu um espírito,
e se apresentou diante do Senhor e disse: Eu o enganarei. Perguntou o Senhor
Com que? Respondeu ele: Sairei e serei espírito mentiroso na boca de todos os
seus profetas. Disse o Senhor: Tu o enganarás e assim prevalecerás; sai, e
faze-o assim. Eis que o Senhor pôs o espírito mentiroso na boca de todos estes
teus profetas e o Senhor falou o que é mau contra ti. Então Zedequias, filho de
Quenaaná chegou, deu uma bofetada em Miquéias e disse: Por onde saiu de mim o
Espírito do Senhor para falar a ti? Neste Capítulo a doutrina dos espíritos
está bem viva! Só os fracos da verdade colocam o véu na letra para ocultá-la.
Esta passagem vem mostrar, a nós que labutamos na seara espírita, os espíritos
sendo convertidos. O vidente Miquéias alertava o rei de que os seus videntes
estavam sendo presas de espíritos mentirosos. O rei, contrariado com as
palavras de Miquéias, enfurecido, ordena, no versículo 27: Metei este homem no
cárcere, e angustiai-o com escassez de pão e água, até que eu volte em paz.
Fiquei deveras admirado. O Velho Testamento está repleto de comunicações
espíritas; são os fanáticos religiosos que trancam a alma num corpo em
decomposição, fazendo-a dormir em paz até o dia do juízo final. Muito cômodo.
Aqui estamos defronte dos falsos profetas e da comunicação com os chamados
"mortos". Neste Capítulo podemos observar que Miquéias diz aos reis
Acabe e Josafá que não escutassem os profetas do reino porque estes estavam mal
acompanhados. Notamos que o profeta Zedequias, filho de Quenaaná, deu uma
bofetada em Miquéias, e disse: Por que saiu de mim o espírito do Senhor para
falar a ti? (Capítulo 22, versículo 24). Desde aquele tempo existiam falsos
videntes, mal orientados. Todos eles julgavam que os mensageiros fossem o
próprio Deus. Logo que Miquéias fica preso, ocorre a morte do rei de Israel;
ele acreditou em seus profetas e não quis ouvir as palavras dos espíritos de
Deus. Aí, caídos pela dor, procuraram Elias, um profeta mais ciente das
palavras de Deus. Encontramos no Segundo Livro dos Reis, Capítulo 1, versículos
7 e 8: Ele lhes perguntou: Qual a aparência do homem que vos veio ao encontro e
vos falou tais palavras? Eles lhe responderam: Era homem vestido de peles, com
os lombos cingidos dum cinto de couro, então disse ele: E Elias, o tesbita. E
quem desejar conhecer melhor Elias, leia este Segundo Livro dos Reis, ou
melhor, o primeiro e o segundo. Vamos acompanhar Elias que caminhava junto ao
seu discípulo Eliseu. Em certo momento, no Capítulo 2, versículo 11: Indo eles
andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um
do outro: e Elias subiu ao céu num redemoinho. Voltemos a Elias enviando os
espíritos para que ocorra a tempestade com seus trovões e raios. Ele desejava
matar os sacerdotes de Baal e usou o seu dom para ganhar a confiança do povo
fanático. Agora, o mesmo Elias, defronte de um fenômeno atmosférico, teve o seu
corpo físico destruído por um raio. O que Eliseu viu foi o espírito de Elias
livre do invólucro físico. Portanto, na mesma encarnação, como Elias, ele já
sentiu os primeiros reflexos das ações contrárias à sua missão. Desencarnado
Elias, voltamos a encontrar o mesmo Espírito no Novo Testamento. Constatemos em
Lucas, Capítulo 1, versículos 14 e 17: Exultarás com isso de alegria e muitos
rejubilarão com o seu nascimento. Pois ele será grande aos olhos do Senhor, não
beberá vinho nem bebida forte, será cheio do Espírito Santo, desde o seio
materno. Converterá muitos filhos de Israel ao Senhor seu Deus: e irá à sua
frente, com o espírito e a virtude de Elias para atrair o coração dos pais aos
filhos e os sacerdotes a sabedoria dos justos, a fim de preparar para o Senhor
um povo perfeito. Até pulei da cadeira. Como duvidar da reencarnação, se neste
Capítulo ele nos mostra que João é Elias, quando diz: Irá à sua frente, com o
Espírito e a virtude de Elias ? Diante disso, vamos procurar João Batista e o
reconhecemos com os mesmos trajes de que gostava Elias. Primeiro Livro dos
Reis, Capítulo 1, versículo 7: Era homem vestido de peles, com os lombos
cingidos de cinto de couro. Em Mateus, Capítulo 3, versículo 4: João trazia uma
veste de pelo de camelo e um cinto de couro em volta da cintura; alimentava-se
de gafanhoto e mel silvestre. O precursor de Jesus precisou do contato com a
natureza para sentir Deus. Em uma região isolada ele encontrou seu lar e entre
cavernas e rochas renunciou as diversões pela disciplina do deserto; qual
Moisés entre as montanhas de Midiã, João vivia em preces a Deus, preces
ensinadas por seus pais, cientes da missão do filho. Não como o líder de Israel
nas montanhas, porém, no além Jordão. Dizem os livros Sagrados que suas
palavras eram claras; muitos julgavam que ele fosse um dos profetas
ressuscitados. Assemelhava-se, nas maneiras e no vestir, a Elias, o antigo
profeta. Ali, à nossa frente, na tela, quase viva, a figura majestosa de João
Batista. Nesta passagem do Evangelho, quando os escribas e fariseus pediram o
batismo, ele, João, sentiu que os mesmos não eram sinceros. Sendo amigos dele,
pensavam obter favor com o Messias prometido. Aí as palavras de João: Raça de
víboras, quem vos ensinou a fugir à ira futura? mostrando ao homem o valor da
reforma íntima. Não importa o rótulo religioso, importa sim a limpeza interior.
Os seguidores do Cristo terão de dar provas do amor ao próximo. Assim, vamos
lentamente pesquisando a vida do precursor de Jesus. E ninguém melhor que João
Batista para nos colocar frente à frente com a reencarnação. Elias, no corpo
físico de João Batista, fora o primeiro a anunciar a missão de Jesus, e também
o primeiro a sofrer. Apesar de ser considerado justo, mesmo assim foi trancado
na prisão, porque Herodíades furiosa se encontrava com os conselhos de João
Batista; ela que, casada com Felipe, o traía com Herodes. João, preso, dá a
todos nós uma prova de fé, porque compreendia a missão do Cristo. Enquanto os
seus seguidores reclamavam que Jesus nada fazia por João, ele entendia o
trabalho do Mestre. E hoje ainda nos serve a lição: quantos julgam que basta
pronunciar o nome do Salvador para se livrar de contas passadas. E aí
encontramos em Mateus, Capítulo 11, versículo 7: Que foste ver no deserto? Uma
cana agitada pelo vento? Esse Capítulo mostra-nos as altas canas ao lado do
Jordão, agitando-se embaladas pelos ventos. Com isso, quis dizer Jesus que João
não era uma cana que se curvava facilmente; ele era a rocha da verdade. Era
Elias que voltava à terra, trazendo a todos nós as primeiras notícias sobre
Jesus. E no versículo 10: Eis que diante da tua face envio meu anjo, que
preparará diante de Ti o teu caminho. Em verdade vos digo que, entre os que de
mulher têm nascido, não apareceu algum maior do que João Batista. Nunca desejou
ele ser o Messias; sempre falou do poder de Jesus. João não fez milagres. E
vemos aqui neste versículo de João, Capítulo 10, versículo 41: João não fez
sinal algum, mas tudo quanto disse. Ele era verdade. Não foi concedido ao
Batista fazer cair fogo do céu, ou ressuscitar mortos, como fizera Elias, ou
empunhar a vara do poder de Moisés em nome de Deus. Ele, João, veio nos trazer
a verdade. Voltou à Terra como João Batista, para aplainar o caminho para Jesus
pregar o Seu Evangelho. Aqui, nesta aula, tratamos de conhecer João Batista, o
precursor de Jesus, e aprendemos que a fé não se compra, lutase para possuí-la;
que o batismo de João Batista era o primeiro contato com o nosso interior, um
momento de reflexão, onde a nossa consciência era despertada para os valores
morais. João Batista nos apresentou o batismo do corpo falível. O Messias nos
ensinaria o batismo do fogo, isto é, a lavagem da alma, para que ela tivesse
vida eterna. João não foi abandonado pelo Mestre; o Senhor não poderia intervir
em uma lei chamada ação e reação - o livre arbítrio. Como Elias, ele abusou da
força mandando decapitar os sacerdotes de Baal; como João, ele recebeu, já
adulto, o cumprimento da prova e os que o obedeceram foram decapitados ainda
crianças: foram as crianças mortas por Herodes. Conquanto João não fora
abandonado por Deus nem por Jesus, tivera sempre a companhia dos Espíritos
Celestiais que lhe intuíram as profecias concernentes a Jesus. Deus não dirige
Seus filhos de maneira diversa daquela pela qual eles próprios prefeririam ser
guiados. Portanto, a reencarnação é um fato! João não só foi o precursor de
Jesus, como a página viva do livro das vidas sucessivas. Ele era o Elias que
teria de vir. Como negar a reencarnação? Jesus disse: Se o quereis reconhecer,
ele mesmo é o Elias que estava para vir. Ouça aquele que tiver ouvidos de
ouvir. (Mateus, Capítulo 11, versículos 14 e 15). Capítulo 20 A
RESPONSABILIDADE DA MULHER A aula havia terminado. Sentia-me feliz, o mundo
espiritual me dava a certeza do amor de Deus. Acompanhando a vida de Elias
senti a grandeza do perdão. Quantas vezes temos negligenciado a palavra de Deus
e, mesmo assim, d'Ele recebido complacência! Jesus, o Sábio dos sábios, quis
deixar bem claro que só veremos o reino de Deus se nascermos de novo. E não só
disse como também nos mostrou a maneira certa de renascermos. Estava pensativo,
quando reencontrei Carlos e Samita(1) e com eles fui saindo. - Por que vocês
dois estão aqui aprendendo as palavras de Deus? - perguntei. - Porque somos
também Seus filhos. - Desculpe-me, é que vocês, como médicos, estão em outra
área de trabalho. - Estamos vivendo um momento muito triste para a Humanidade:
o Departamento da Reencarnação luta para levar os espíritos de volta à terra,
mas os homens os impedem por causa do aborto. - Deve ser decepcionante a gente
se preparar para partir e uns, inconscientemente, dificultarem o que seria a
nossa oportunidade. Nunca o aborto foi tão praticado, não é Carlos? - Nunca. O
sexo livre está fazendo o homem perder o bom senso. A cada dia presenciamos
lamentáveis fatos devido à falta de amor. Samita convidou-me a acompanhá-los.
Eles teriam uma aula sobre os abortados. Confesso que tremi, porque tudo o que
se relaciona com criança, emociona-me bastante, mas acompanheios. O salão já estava
quase repleto. Na portaria, fui apresentado como um trabalhador do livro
espírita, portanto, um repórter, que naquela conferência ficaria como um
informante. A platéia possuía vibração divina: eram os estudiosos da vida
maior. Samita me ofertou aquele sorriso, como a me dizer: "Fica à vontade,
estás entre irmãos." (1) Personagens mencionados no quarto livro da série
Luiz Sérgio, "Na Esperança de Uma Nova Vida". Uma médica iniciou a
preleção, mostrando o funcionamento do Departamento da Reencarnação: os espíritos
indo até ele à procura da oportunidade do reencarne; as fichas sendo estudadas;
as primeiras aulas sobre a necessidade da reencarnação; o que significa ir e
voltar; o valor da vida; a força do espírito. Vários irmãos não passavam das
primeiras aulas, desinteressavam-se, alegando falta de força para voltar ao
corpo físico, mas outros lutavam desesperadamente para conseguir o retorno.
Estes possuíam o perispírito tão frágil, que teriam de continuar com um corpo
deficiente. Notei que eram irmãos bem disformes e por mais que os grandes
cientistas da Espiritualidade se esforçassem, quase nada podiam fazer, por
serem lesões adquiridas por vontade própria. Observei aqueles irmãos
tratando-se para ingressarem no vestibular da vida física e pensei: muitos deles
terão a oportunidade diminuída por uma lei vergonhosa: a do direito de matar um
inocente que nem pode gritar por clemência. Assim ficamos cientes de vários
fatos. Passarei para você só um pouco do grande drama que hoje atinge o
trabalho reencarnacionista. Ao entrarmos no auditório, percebemos que as
mulheres eram maioria e aos poucos meus olhos descobriam fatos novos. No palco,
vários aparelhos nunca vistos eram resguardados, à distância, por espíritos
capacitados. Os aparelhos possuíam uma aura de luz de rara beleza, imantados de
vibrações. A música ambiente recebera letra tirada de diversos provérbios: 9) -
O coração do homem dispõe o seu caminho; mas ao Senhor pertence dirigir seus
passos. 19) - Mais vale ser humilde com os mansos do que repartir despojos com
os soberbos. 22) - A sabedoria é uma fonte de vida para quem a possui; a
ciência dos insensatos é fatuidade. 91 23) - O coração sábio instruirá sua boca
e acrescentará graça a seus lábios. Palavras elegantes são favos de mel; a
doçura da alma é a saúde dos ossos. 17) - Aquele que é amigo o é em todo tempo;
e o irmão conhece-se nas aflições. Ouvindo os provérbios, fui colocando as
ideias em ordem. A assistência se mantinha em absoluto silêncio. Na hora
predita, uma luz azul banhou todos os assistentes e à medida em que nos
atingia, parecia uma garoa refrescante, como se fôssemos banhados por uma
lavanda. Logo depois, deu entrada um senhor de meia idade, que fez uma pregação
sobre a mulher: "Abençoados sejam os seres que já receberam do Senhor a
preciosidade da vida, oportunidade que dá a cada um o direito de viver da
maneira que bem desejar. Analisando a escalada do espírito e sentindo bem
palpável a sapiência de Deus, procuramos essa Chama eterna, por ser divina, e a
encontramos de várias voltagens, umas quase se apagando, e outras tão
iluminadas que ajudam os que se encontram sem forças. E perguntamos: Deus,
sendo bondade, iria criar diferentes alguns dos Seus filhos? Jamais o Senhor
diferenciou um de nós. Ele é tão justo que criou os espíritos iguais, simples e
inocentes, homem e mulher, portanto, ninguém é maior do que o outro na Criação.
0 mesmo ocorre em uma família, uns são bons, outros maus; embora os pais deem a
mesma educação, uns estudam, outros negligenciam qualquer instrução. A culpa é
dos pais? Não. A culpa é de quem fez a escolha. Ouvimos dizer: "Se Deus
nos criou simples e inocentes e falhamos, então algo deve ter acontecido, os
maus são uma obra imperfeita de Deus!" E muito fácil combater algo que não
queremos compreender. O livre arbítrio é uma lei que os justos respeitam e os
fracos adulteram, mas que Deus nos presenteou quando atingimos a maioridade.
Sendo Ele um pai bondoso, espera pacientemente que nós cheguemos ao final da
estrada. Até lá, teremos de estar sempre prestando exames e nem sempre passando
com louvor. Imaginemos uma criança sem passado, sem vidas sucessivas, crescendo
junto à sua família, recebendo dela uma educação cristã, mas relutando em
assimilá-la. De quem é a culpa? Essa criança fez a sua escolha; recordemos que todos
nós já fomos uma criança de Deus, mas um dia encontramos a serpente e comemos a
maçã, não porque nos obrigaram, mas porque, no decorrer da nossa evolução,
fomos adquirindo tendências e, muitas vezes, não muito boas. A serpente é a
imperfeição que se faz viva em nós; e a maçã é o momento em que, acreditando no
prazer do erro, vemos desintegrar a nossa roupa de pureza e nos defrontamos com
nossos corpos nus e não muito belos. Assim deixamos o "paraíso" e
ganhamos a estrada da vida, ora comendo a maçã, ora roubando o pão do próximo.
E o Pai, bondoso, ainda preocupado conosco, manda-nos Seus ministros que,
caridosamente, se fazem visíveis nas palavras divinas, para nos guiar. De outra
forma, as quedas seriam mais terríveis. Não somos obras imperfeitas de Deus!
Somos espíritos livres e, por isso, também temos o dever de arcar com as
consequências dos nossos erros. A caminhada é longa, muitos não se transviam,
mas os que erram sempre encontrarão alguém para lhes indicar a maneira amena de
caminhar em direção à paz. Cada criatura é dona do seu espírito e de seus
corpos, mas nem por isso podemos ir contra a lei que nos rege: a lei do amor, e
quem ama não mata. Por que hoje, no século XX, onde a ciência se faz presente,
o homem deseja endurecer-se em relação a outrem, quando sabemos que o próximo é
a continuação de nós mesmos? E a mulher que no passado era desrespeitada, não
tendo nem o direito de opinar, com o avanço do Planeta se fez dona de si mesma,
em alguns aspectos, porque ainda é prisioneira do prazer. Ela está a matar em
si a mais bela missão, que é a de cooperadora do progresso da Terra. A mulher,
como uma das obras da natureza, é um solo fértil e necessário para a germinação
das sementes divinas. E dia após dia esse solo está sendo contaminado com
detritos amorais, enfraquecendo-o, dificultando-o a receber boas sementes, que
conduzam o Planeta a um maior progresso. Quando a mulher foi escolhida para a
bendita missão de mãe, ela bem conhecia as renúncias que teria de fazer. Deus a
nada nos obriga, mas nos coloca diante de toda a verdade. Portanto, a mulher,
que veio com a missão de cooperadora de Deus, é uma peça valiosa da natureza.
Assim como estamos poluindo os rios, as matas, as nossas reservas ecológicas,
estamos também matando a mulher. Ela está ficando poluída e em rios infectos
não encontramos bons peixes. Muitas mulheres dizem que têm o direito de dizer
não à maternidade, pois são donas de seus corpos. Certo. Não apenas donas dos
seus corpos, porém ainda, o corpo da mulher veio diferente do corpo do homem,
possuindo uma sensibilidade mais apurada; é nele que se encontra o intercâmbio
da vida física com a espiritual; é através da mulher que se faz o transporte
dos seres. A mulher é a barca por onde os espíritos transitam do mundo
espiritual para o físico. Notamos que o corpo, veste do espírito, no ventre
materno se vê rodeado de água, como frágil embarcação à procura de porto firme.
A mulher não é só a espécie feminina, é muito mais. Seu corpo possui
sensibilidade maior, e ela, se respeitá-lo, poderá no futuro realizar fatos que
fugirão às explicações científicas. Volto a dizer: não há diferença entre os
espíritos do homem e da mulher, eles são iguais, pois são chamas eternas. A
diferença .está no corpo físico. A mulher é de uma organização mais adiantada -
não por evolução do espírito, que fique bem claro - mas pela tarefa que tem de
efetuar. Ela é o meio do qual se utiliza o Departamento da Reencarnação para
trazer os espíritos à terra. Veja bem a responsabilidade da mulher. Ela não é
um objeto para ser somente admirado ou cobiçado, é uma fonte energética cujos
raios trarão benefícios se a fonte estiver pura e cristalina. Veja a
responsabilidade, repito, de um espírito com corpo feminino, que somente o está
usando por usar, esquecido de que ao vesti-lo o fez para servir a Deus. A
mulher que, dizendo-se dona de seu destino, proprietária do seu corpo,
assassina um irmão apenas porque não quer ter filhos está impedindo o progresso
da vida. Devemos valorizar a mulher, pois ela tem o direito de lutar por sua
liberdade de fêmea, varando o mundo da matéria e se projetando além da vida
física, em busca dos fluidos magnéticos do Planeta para compor a veste física
dos seus filhos. Se assim proceder, receberá espíritos superiores como filhos,
espíritos que anseiam por ajudar a Terra. Todavia, muitas dificuldades
enfrentam porque as "incubadoras divinas" estão queimadas de vaidade.
A mulher que, ciente da sua responsabilidade, encontrar Deus através da fé e se
dispuser ao serviço de Jesus terá, como teve Maria, a digna tarefa de receber
um espírito em missão. E não ficará só aí. Ela terá de dar ao seu filho uma
educação calcada no Evangelho, porque os espíritos que encarnarem nas condições
de serem consideradas Espíritos mais ou menos elevados, que têm por missão
servir de ponto de partida para a evolução da ciência e fornecer os materiais
necessários aos inventos futuros, precisarão receber educação evangélica. Esses
espíritos, quando encarnados, terão um comportamento diferente: quase não se
alimentarão - assimilarão os elementos nutritivos que a atmosfera contém. Por
conseguinte, a mulher-mãe terá de dar ao filho educação amorosa, mas não
dominadora. “Poucas serão as escolhidas, pecamos a Deus que elas compreendam o
valor da maternidade e não matem em si o germe da vida, porque a morte das
esperanças é dor terrível para um espírito culposo.” Agora vamos à nossa aula
prática, onde nos defrontaremos com a dura realidade, a luta do Departamento da
Reencarnação para levar à terra os espíritos, a falta de amor maternal, enfim,
a realidade de uma época: o corpo sendo adorado, mas o espírito ficando
deformado pela falta de amor. Livro Chama Eterna. Abraço. Davi
Nenhum comentário:
Postar um comentário