O Mosaico Espiritual se junta aos brasileiros nesse sentimento de tristeza e consternação devido a tragédia ocorrida nesta madrugada (30/11) com o voo da empresa Lamia, proveniente da Bolívia, que transportava 9 tripulantes e 72 passageiros, incluindo neste número toda a delegação da Associação Chapecoense de Futebol. O time iria disputar a primeira partida da final da Copa Sul americana de Futebol nesta quarta feira, quando a 50 Km do aeroporto de Medelin - Colômbia, a aeronave sofreu um pane elétrico, segundo a imprensa local, fazendo um pouso forçado que praticamente destruiu o avião. Apenas cinco pessoas foram resgatadas com vida, sendo eles o jornalista Rafael Hensel, os jogadores Alan Luciano Ruschel, Jackson Ragnar Follmann e Marcos Danilo Padilha; além da tripulante Ximena Suarez. Que a providencia divina acolha e conforte os parentes, familiares e amigos dos vitimados. Dando força e graça para suportar a perda e consolo para resistir a inigualável dor da partida para o outro lado da vida. Que o Senhor Cristo, Krisna, Alláh, Budha e todos os seres iluminados abênçoe aqueles que partiram e aos que continuam sua missão divina nesta Terra.. O
JUDAÍSMO E OS SIGNOS DO ZODÍACO. Segundo a Torá é totalmente proibido consultar
astrólogos ou horóscopo, entretanto, o Talmud nos diz que astros e planetas
oferecem influência sobre criaturas e que o astro (mazal) pode tornar a pessoa
mais rica e mais sábia. O judaísmo acredita na influência dos astros sobre as
pessoas e as criaturas em geral? O judaísmo não duvida que há um sistema
inteiro de constelações, astros e planetas que exercem influência sobre as
criaturas. Aliás, o Talmud nos diz que "Malchuta deará ke'en malchuta
derakiá". "O reinado aqui é um reflexo do Reinado Celeste", da
mesma forma que um rei possui ministros e tem a sua corte, assim também
funciona nas alturas. Então, não há dúvida de que os habitantes da "mansão
Celeste" têm influência. O Talmud, no Tratado Shabat, ensina que o mazal,
o astro, exerce influência sobre a pessoa. Rabi Chanina disse que o mazal pode
tornar a pessoa mais rica ou mais sábia. Nossos sábios dizem que não se deve
tirar sangue de uma pessoa na terça-feira, pois este dia recebe influência do
planeta Marte (o planeta vermelho), astro ligado a assuntos de guerra, sangue,
pragas e desastres. A influência dos astros sobre o mundo mineral e vegetal é
óbvia. As marés e até o ciclo menstrual dependem dos planetas. O Talmud afirma
que não há grama que cresça sem que o seu astro a influencie. Aliás, um dos
sinais da Galut é que os fluxos e energia Divina passem por um encadeamento do
qual fazem parte as constelações, os astros e os anjos padrões que influenciam
todas as criaturas físicas. Existe, sim, uma influência celeste sobre todas as
criaturas, desde os minerais até os seres humanos. O grande mestre, Rabi Isaac
Luria (1534-1572), o Arizal, disse que o embrião só se torna perfeito a partir
do sétimo mês, quando já passou pela influência de sete planetas principais e
importantes. Até lá, pode faltar algo no desenvolvimento do embrião. Rabi
Avraham Ibn Ezra (1089-1167) diz que cada povo e cada lugar físico é dependente
do seu astro. Por exemplo, o povo de Yishmael = Ismael (os árabes) depende de
escorpião. Já os persas são influenciados por sagitário, os romanos por libra,
e assim por diante. Se há uma influência celeste e uma predestinação, como fica
o livre-arbítrio e a responsabilidade do indivíduo? A influência celeste é
apenas uma tendência, pois a pessoa pode ter uma inclinação para certos
hábitos, certos comportamentos, mas nada é absoluto e a pessoa pode combatê-la.
O livre-arbítrio, a livre escolha, continua sempre e a pessoa pode lutar contra
a sua inclinação tentando melhorar. Por exemplo, o Talmud ensina que aquele que
nasce na terça-feira, dia sob a influência do planeta Marte (Marte em hebraico
é maadim, que se origina da palavra dam, sangue ou o planeta vermelho), terá um
caráter sanguinário e apreciará o sangue de tal maneira que poderá chegar a ser
um assassino. Dizem os nossos sábios que, para o seu bem, ele deveria tornar-se
um mohel ou um shochet; em outras palavras, deveria canalizar essa tendência.
Ou seja, não há nada absoluto e a influência astrológica é apenas uma tendência
eventual. Prova disto é o dito dos nossos sábios: "Tudo está nas mãos de
D'us, exceto o temor a D'us." O comportamento correto está totalmente
entregue ao homem. O Zohar, livro básico da Cabalá, menciona algo muito
interessante. Diz que: "O povo de Israel ficou sob a influência dos astros
até a outorga da Torá no Monte Sinai. A partir do momento em que recebeu a
Torá, o povo deixou de depender das estrelas e constelações. Obviamente, quando
alguém se afasta dos caminhos da Torá, volta a receber esta influência natural
dos astros." Isto fica claro nas palavras dos nossos sábios: "Ein
mazal leIsrael", ou seja, o povo de Israel não depende do mazal e das
constelações. Cada um continua com o seu livre-arbítrio. Através da oração e
dos bons atos é possível modificar o mazal (influência astral) para o bem. A
melhor prova bíblica disto está no fato de o próprio Abraão, pai da nação
judia, ter visto nas estrelas que não teria filhos. D'us elevou-o acima das
estrelas e mostrou-lhe que Abraão teria filhos, como de fato nasceu já na sua
velhice o segundo patriarca, Isaac. É permitido a um judeu consultar astrólogos
ou horóscopos? Totalmente proibido. Encontramos em vários lugares na própria
Torá e no Talmud proibições sobre este procedimento. Na Torá está escrito
explicitamente: "Tamim tihiê im Hashem Elokecha." (Deuteronômio
18:13). "Seja íntegro com Hashem, seu D'us." Consultar astrólogos ou
horóscopos demonstra falta de integridade. Devemos ter fé absoluta em D'us, que
Ele dirige o mundo e sabe como e quando fazer, sempre da melhor forma para o
ser humano. O homem não deve procurar conhecer e prever o futuro ou os
desígnios Divinos. Também consta na Torá claramente (Deuteronômio 18:10) que
não haverá entre nós feiticeiros, quiromantes e assim por diante. Também o
Talmud nos diz que não podíamos consultar os caldeus, que eram astrólogos. Da
mesma forma, mencionamos de passagem que os judeus não procuram necromantes
(Deuteronômio 18:11), as pessoas que chamam os mortos através do espiritismo.
Aliás, o próprio Talmud fala que esta técnica não funciona no Shabat, nem esses
médiuns conseguem chamá-los, uma prova clara de que o Shabat é realmente o
descanso das almas. Esta proibição em consultar astrólogos não diminui em nada
os conhecimentos da astronomia e astrologia. Os judeus sempre possuíram
conhecimentos profundos nestas ciências, como os grandes rabinos Saadia Gaon
(882-942), Shmuel HaNaguid (993-1056), Ibn Ezra (1089-1167), Gershônides
(1288-1344), Nachmânides (1135-1204), Isaac Abarbanel (1437-1508), Isaac Abohab
(1605-1693) e assim por diante. Isto, porém, ocorria apenas no âmbito do
conhecimento. Por exemplo, Pedro Álvares Cabral (1467-1520), para chegar ao
Brasil, utilizou mapas do famoso rabino Abraão Zacuto (1450-1522), grande
erudito em astronomia e cartografia. O conhecimento não implica em
comportamento. Os judeus nunca consultaram a astrologia para determinar se
deviam ou não exercer determinada atividade, cientes de que, afinal, o
comportamento do homem era o determinante, a cada instante, do seu destino.
Judeus não consultam quiromantes e astrólogos, nem sequer os horóscopos
impressos nos jornais. Isto não faz parte dos nossos hábitos de leitura. Muitas
vezes alguém lê o horóscopo pela manhã e lá está escrito que não terá sucesso
em seu trabalho durante o dia. Este fato o deixa deprimido, o que ocasiona,
realmente, um dia fracassado (...). É por este motivo que nos refreamos de
qualquer leitura para deixar o nosso livre-arbítrio intacto, para optar sempre
pelo bem, mantendo a confiança e o otimismo. É permitido aos não judeus consultar
os astros? Sim. De acordo com o código da lei judaica, não há proibição para um
não judeu consultar astrólogos, horóscopos ou até mesmo se comportar de acordo
com a influência dos astros, os desígnios celestes. Prova disto é um versículo
explícito na Torá (Deuteronômio 4:19) onde D'us diz: "Você poderia
levantar seus olhos para o céu e, ao ver o sol, a lua, as estrelas e todas as
hostes celestes, deixar-se induzir (...) todavia o Eterno, teu D'us os deu e
repartiu para as nações abaixo do céu." Também encontramos um versículo
parecido nos livros dos profetas, onde Jeremias (10:2) diz: "Assim, disse
o Eterno, (...) não se deixem impressionar perante os signos celestiais porque
as nações se deixam impressionar perante eles." Então, não é proibido que
as nações consultem o horóscopo. E os símbolos do zodíaco? Têm ligação com o
judaísmo? Sem dúvida. Já que o nosso calendário é lunar, e os símbolos do
zodíaco correspondem ao mês lunar, então cada um dos nossos meses corresponde a
um desses símbolos. Isto não ocorre por acaso, como é possível perceber em
alguns exemplos. O primeiro mês do ano, Nissan, o seu signo é capricórnio –
carneiro – e, justamente no mês de Nissan, sabemos que há o cordeiro pascal; o
carneiro é o mês do corban de Pessach. É o mês no qual nós também vencemos os
egípcios, que adoravam e veneravam este animal. O segundo mês do ano é touro.
Observando bem, podemos notar que os dois primeiros meses do ano são animais.
Isto porque nestes dois meses trabalhamos com a nossa alma animal a fim de
melhorar a nossa má inclinação para receber a Torá no terceiro mês, que é o mês
de Sivan, gêmeos. E gêmeos, que são dois, representam a comunicação, a outorga
da Torá, o casamento entre D'us e o povo de Israel, que muitas vezes seus
amores são semelhantes a gêmeos. Gêmeos também representa a Torá escrita e a
Torá oral, pois a Torá sempre foi dupla, e foi outorgada por uma dupla, Moshé e
Aaron, parecidos como gêmeos. O signo do sexto mês, o mês de Elul, é virgem,
que representa a pureza, o branco, a santidade. O mês de Elul é exatamente o
mês da pureza, da teshuvá, do retorno a D'us. O mês no qual fazemos os
preparativos para Rosh Hashaná. O mês seguinte é balança, Tishrei, quando D'us
julga a humanidade e coloca os nossos atos em uma balança e realmente decide
como será o próximo ano. Segue-se Cheshvan, cujo símbolo é escorpião, um inseto que vive nas
águas. Cheshvan, de fato, é o mês do dilúvio, quando começou a famosa
inundação que quase destruiu a humanidade. Sabemos que, em hebraico, escorpião
é acrav, que se escreve também acar beit, aquele que destrói a casa, destrói o
mundo. O dilúvio quase destruiu o beit, o universo. E poderíamos prosseguir com
cada um dos meses para demonstrar como eles correspondem entre si. Aliás, temos
dois destes símbolos do zodíaco que estão no plural: gêmeos, que é o mês de
Sivan, e peixes, o mês de Adar. Peixes vivem na água, um símbolo de pureza e
Adar é o mês da festa de Purim, o mês da volta, da pureza, do retorno a D'us na
época de Mordechai. Adar, entretanto, possui o símbolo no plural porque de vez
em quando subdivide-se em Adar I e Adar II. Por isto o signo de peixes, no
plural, é mantido para ambos os meses, quando ocorre um ano bissexto, com 13
meses. Os nossos sábios nos dizem que quando Yaacov (Jacó) e Essav (Isaque)
resolveram dividir a sua influência sobre os meses, Yaacov escolheu Nissan e
Iyar, carneiro e touro, enquanto Essav ficou com Tamuz e Av, câncer e leão.
Como vimos, estes são meses difíceis para o nosso povo, são meses nos quais os
descendentes de Essav - Roma - causaram uma grande aflição para o povo de
Israel. Ocorre que no mês de Sivan ambos têm a mesma influência. Por isso, o
signo é gêmeos, pois Yaacov e Essav eram irmãos gêmeos. Existe uma correlação
entre os doze signos do zodíaco e as doze tribos de Israel? É óbvio que existe
uma correlação entre ambos. Há doze meses judaicos e doze signos do zodíaco,
denominados mazalot, e há doze tribos de Israel e o Arizal explica que há uma
correlação, uma afinidade entre eles. Vejamos alguns exemplos: O mês de Nissan,
cujo símbolo é carneiro, representa a tribo de Yehudá, que é a dinastia que
gerou o rei David. Os reis, os monarcas, os líderes, são sempre descendentes da
tribo de Yehudá. Nissan é o primeiro mês, a Torá (Êxodo 12:2) diz:
"Hachodesh haze lachem rosh chodashim", este mês será para vocês o
líder dos meses. Lachem tem as mesmas letras que melech, rei, e aqui percebemos
a conexão com Yehudá, que sempre foi o primeiro a viajar no deserto e cujos
descendentes são os reis de Israel. O segundo mês é touro, o mês de Iyar, que
de acordo com os nossos sábios representa a tribo de Yissachar. Iyar representa
o preparo para receber a Torá; é o mês no qual as pessoas se imergem no estudo
da Torá ao máximo. Esta é a tribo de Yissachar, pois os nossos sábios ensinam
que Yissachar era composta por grandes eruditos, já que todos eram muito
diligentes no estudo da Torá. (Pelo fato de eles serem financiados por Zevulun,
que eram os armadores e os comerciantes. Aliás, disto surge o assunto de
gêmeos. Zevulun e Yissachar são como gêmeos, o símbolo do próximo mês.)
Yissachar são os grandes sábios que exceleram no conhecimento da astronomia,
sendo representados pelo mês de Iyar, o mês de preparo para o recebimento da
Torá, o mês do Ômer. Então temos o próximo mês, Sivan, gêmeos, o mês de
Zevulun. Zevulun vem da palavra zevul, firmamento, uma das conotações de céu. E
justamente neste terceiro mês se juntaram céu e terra e houve comunicação entre
a parte espiritual e material na revelação do Sinai. O quarto mês é Tamuz, cuja
tribo é Reuven. Temos aqui, novamente, uma alusão interessante, porque os
próximos meses, Reuven e Shimon, câncer e leão, são dois meses que demonstram
ser negativos e sob a influência de Essav. Dois episódios aconteceram com a
tribo de Reuven e de Shimon, que corresponde a Tamuz e Av. Infelizmente, parte
da tribo de Reuven rebelou-se contra Moshe na época da revolta de Corach, fato
que resultou, obviamente, em coisas negativas para o povo de Israel. Também no
mês de Av nós temos uma relação com Shimon. Sabemos que a tribo de Shimon
também enfrentou um episódio negativo quando um de seus líderes se juntou
abertamente com uma midianita, filha de um príncipe de Midian, a famosa Cozbi,
um episódio assimilatório que resultou em muitos mortos. Estes dois eventos com
Reuven e Shimon correspondem ao que ocorreu com o povo de Israel em Tamuz e Av,
os dois meses de câncer e leão. Da mesma maneira poderíamos prosseguir com
todos os meses do calendário, demonstrando que há, sem dúvida alguma, uma
correlação entre os doze signos e as doze tribos. Ao nos aprofundarmos no
zodíaco, veremos que também cada um dos 12 meses sofre uma influência de um
planeta específico. O mês de Nissan, por exemplo, é o planeta Marte, Iyar é
Vênus, Sivan é Mercúrio e assim por diante. Cada mês judaico, que já possui o
seu símbolo e já tem a sua tribo, também corresponde a uma parte do corpo
humano. Por exemplo, o mês de Nissan é a cabeça, Tamuz (Reuven) corresponde à
visão, e Av (Shimon) é o sentido da audição. O coração é o mês de Tishrei, o famoso
mês das festas que está se aproximando. Que D'us ajude o nosso coração a se
voltar para o Todo Poderoso neste mês de Tishrei, o mês do balanço (ça), no qual
D'us julga a humanidade. Que todos tenham um ano feliz, um shaná tová umetuká,
amém! www.morasha.com.br. Abraço. Davi.
Nenhum comentário:
Postar um comentário