Saúde. Por André Bernath,
Letícia Raposo e Sérgio Bergocce. Programa desenvolvido por uma das mais
importante instituições de cardiologia do planeta reúne os cuidados primordiais
para dar vida longa e tranquila ao músculo cardíaco. Aprenda as metas e as
atitudes decisivas na prevenção do infarto, como aplica-las na rotina e
aproveite para fazer um teste que sinaliza o seu risco hoje. Era um desses
encontros pra entrar para a história: depois de horas de reunião, um grupo de
renomados cardiologistas americanos chegava, enfim, à lista dos dez fatores que
mais influenciavam a saúde cardiovascular. Desses, três são elementos
imutáveis, ou seja, não há hábito ou remédio capaz de anular seus efeitos –
falamos da idade, do sexo e da carga genética. Os outros sete (e ai vem a boa
notícia) são passíveis de mudanças. Isso significa que, ao atuar sobre eles,
podemos minimizar nossa exposição a infarto e AVCs (acidente vascular
cerebral), dupla de males que são a principal causa de morte no Brasil. Entram,
nesse rol a alimentação, o grau de atividade física, o peso, a medida da
pressão, o colesterol (...). Surgia, assim, o Life’s Simple 7, conjunto de
metas e medidas para prevenir sustos ao peito da Associação Americana do
Coração (AHA, na sigla em inglês). A iniciativa é encarada com tanta seriedade
nos Estados Unidos que virou uma das principais estratégias para atingir o
objetivo da entidade: reduzir em 20% o número de eventos cardiovasculares até
2020. “A ideia é focar nas mudanças no estilo de vida e trazer benefícios de
longo prazo à população”, defende a nutricionista Rachel Johnson, consultora da
AHA. Após quatro anos da implementação do Life’s Simple 7, os cientistas (e a própria
sociedade) começam a colher seus frutos. Uma revisão de estudos da Universidade
Johns Hopkins constatou uma queda significativa nos índices de ataques
cardíacos e derrames entre pessoas que adotaram as premissas do programa. Outra
investigação, assinada pela Universidade de Minnesota e baseada em dados de 13
mil pessoas ao longo de três décadas, registrou uma menor probabilidade de
desenvolver insuficiência cardíaca entre os sujeitos que seguiam as
recomendações depois reunidas pela AHA. “Isso só reforça a importância de
adotar hábitos saudáveis mais cedo a fim de prevenir o problema”, diz o
epidemiologista Aaron Folsom. Chegou a hora de os brasileiros conhecerem e botarem
em prática os mandamentos em prol do coração. “A hipertensão é a doença crônica
que mais mata no globo”, sentencia o cardiologista Luiz Bortolotto, do
Instituto do Coração (InCor), em São Paulo – Brasil. A pressão alta causa um
aperto nos vasos, o que exige esforço extra do músculo cardíaco para bombear o
sangue. Se a situação persiste por anos a fio, ela cobra seu preço na forma de
infarto, derrame, falência renal (...). Não à toa, conservar as medidas de
pressão dentro dos parâmetros é um dos pilares do Life’s Simple 7. Nesse
sentido, o Instituto Nacional do Coração, dos Pulmões e do Sangue dos Estados
Unidos testou até que ponto os valores deveriam baixar em 9 mil hipertensos.
Metade tinha que reduzi-los para 13 por 9 – valor aceitável atualmente – enquanto
a outra parcela passou por um tratamento agressivo a fim de derrubar a medição
para 12 por 8. O estudo precisou ser interrompido no meio porque o grupo da
terapia intensiva teve o risco de um ataque cardíaco ou um AVC subtraído em um
terço – o mesmo efeito não foi visto nos outros voluntários. “Em pacientes mais
velhos com problemas associados, limites mais rígidos de pressão também trazem
benefício”, diz Bortoloto. NÃO DÁ PRA MUDAR. Três condições que impactam o
bem-estar do coração não podem ser alteradas. IDADE. O envelhecimento
enfraquece o músculo cardíaco e favorece problemas que culminam em um maior
risco ao órgão, como a pressão alta. GENÉTICA. Mutações no DNA elevam a
propensão a algumas doenças. É o caso da hipercolesterolemia familiar, quando o
colesterol alto é culpa dos genes. SEXO. Há diferenças estruturais entre o
coração do homem e o da mulher. Além disso, o infarto, que afeta ambos, tem
sintomas distintos neles e nelas. CONTROLARÁS A PRESSÃO. 24% dos brasileiros
sofrem com a hipertensão. 59% das pessoas com mais de 65 anos têm pressão alta.
COMO MEDIR A PRESSÃO: Cinco dicas para utilizar corretamente os aparelhos
domésticos – mas não vá entrar numa neura (stress). 1. Escolha uma hora em que
você esteja relaxado e continue sentado por um tempo. 2. Não tome café ou
álcool nem fume ou converse antes ou durante a aferição. 2. Faça mais de uma
tomada. Se os valores estiverem muito diferentes, o dispositivo pode estar com
defeito. 4. Realize os testes sempre no mesmo horário do dia. 5. Se as taxas
estiverem constantemente elevadas, procure um cardiologista quanto antes. METAS
PARA A PRESSÃO. Valor ótimo: menor que 12 por 8. Valor normal: menor que 13 por
8,5. Hipertensão estágio1: 14 a 15,9 por 9 a 9,9. Hipertensão estágio 2: 16 a
17,9 por 10 a 10,9. Hipertensão grave: maior que 18 por 11. O QUE FAZER?
Ingerir menos sal e perder alguns quilos ajudam a domar a pressão. Se essas
atitudes iniciais não forem suficientes, remédios são convocados. BAIXARAS O
COLESTEROL. O colesterol que trafega pelo corpo é essencial para a membrana das
células, a produção de vitamina D, a fabricação dos hormônios sexuais e uma
série de outros processos cruciais ao organismo. O chato é quando ele se
encontra em excesso. “Daí, pode se depositar nas artérias e dar início à
formação de placas”, conta o médico André Faludi, diretor da Sociedade
Brasileira de Cardiologia. Se entupir, já viu (...). A tendência de endurecer
as metas de colesterol chegou com tudo por aqui, um dos tópicos mais debatidos
nos congressos da área é justamente até que ponto o LDL, o colesterol ruim,
deve baixar. A orientação hoje é mantê-lo abaixo dos 100 mg/dl de sangue, ou 70
mg/dl para sujeitos com alto risco cardiovascular. Porém, muitos especialistas
já defendem que as próximas diretrizes sugiram níveis abaixo de 50 mg/ para
todo mundo! Isso se tornou possível com a chegada de novos medicamentos para os
casos difíceis de tratar. “De acordo com evidências recentes, quanto mais baixo
estiver o LDL (lipoproteínas de baixa densidade), menor o índice de eventos
cardiovasculares”, conta o cardiologista Marcio Miname, da Unidade Clínica de
Lípides do Incor (Instituo do Coração). Metas – Colesterol LDL (em MG/DL).
Ótimo: menor que 100 (70 para os de alto risco). Desejável: entre 100 e 129.
Limítrofe: entre 130 e 159. Alto: entre 160 e 189. Muito alto: maior ou igual a
190. Metas – Colesterol Total (em MG/DL). Desejável: menor que 200. Limítrofe:
entre 200 e 239. Alto: maior ou igual a 240. O QUE FAZER? Manter uma dieta
balanceada e praticar exercícios regularmente são pré requisitos para controlar
o colesterol total e suas frações. Se muitos familiares possuem níveis altos,
vale verificar-se não há um fundo genético. As estatinas são a principal classe
de fármacos para baixar o LDL. 40% dos brasileiros estão com o colesterol alto.
25% pertencem à faixa dos 60 anos. Daí o maior risco ao peito. COLESTEROL DO
PRATO NÃO PARA NOS VASOS? A história é recente e ainda gera confusão. Mas, pelo
que a ciência sabe até o momento, os teores de colesterol da comida não se convertem
necessariamente em colesterol na corrente sanguínea. A quantidade de LDL
(lipoproteínas de baixa densidade) circulando é determinada, em sua maioria,
pela fabricação da molécula no próprio fígado. Quem incentiva o órgão a liberar
a substância em demasia seria a gordura saturada, presente na coxa de frango
com pele, no queijo amarelo, no baco, na manteiga e na costela suína. A
recomendação é não ultrapassar 20 gramas desse tipo por dia. A edição de abril
do periódico científico The Lancet trouxe o maior retrato do diabete já
realizado. Com a colaboração de pesquisadores de todo o mundo, a publicação
analisou às informações de saúde de 4 milhões de pessoas de 146 países
diferentes. Os resultados mostram que o número de adultos diabéticos pulou de
108 milhões em 1980 para 422 milhões em 2014. “O envelhecimento, a obesidade e
o sedentarismo contribuem para esse agravamento”, afirma o endocrinologista
João Eduardo Nunes Salles, da Sociedade Brasileira de Diabetes. Ter açúcar
demais nos vasos promove um pacote de maldades ao coração. Primeiro, o sangue
fica viscoso e transita com lentidão, o que facilita o surgimento de coágulos.
Em segundo lugar, a insulina, responsável por colocar a glicose para dentro das
células, também tem a função de relaxar as artérias. Como o hormônio não
trabalha direito, a pressão tende a subir. Por fim, muitos diabéticos enfrentam
dilemas com a balança. E o excesso de gordura no abdômen está relacionado à
presença de substâncias inflamatórias que prejudicam a circulação. Metas – (em
MG/DL). Normal: menor que 100. Alterada: entre 100 e 126. Diabete: maior que
126. O QUE FAZER? Fique de olho na glicemia e mantenha hábitos saudáveis, que
auxiliam a conter essas taxas. 10% dos brasileiros são diabéticos. É o quarto
país com mais casos. 50% dos que têm a doença não receberam o diagnósticos.
DOMARÁS O AÇUÇAR NO SANGUE. PRATICARÁS ATIVIDADES FÍSICAS. Fazer algum
exercício regular não só previne como é uma maneira reconhecida de controlar
uma série de perrengues nos vasos. Por isso que muitos médicos preferem indicar
nos casos menos severos um esporte (junto com uma dieta equilibrada) a fim de
controlar a pressão, o colesterol e a glicose antes de partir para os remédios.
“Quanto melhor o preparo físico do indivíduo, menor é a mortalidade cardiovascular”,
frisa o cardiologista Daniel Kopiler, presidente da Sociedade Brasileira de
Medicina do Exercício e do Esporte. Quando mexemos o corpo, as câmaras
cardíacas se contraem numa velocidade maior para levar oxigênio e nutrientes
para os músculos. Isso aprimora a circulação sanguínea e deixa o coração
preparado para ocasiões de estresse. Além disso, a atividade física incentiva a
liberação de óxido nítrico, que reduz a tensão dos vasos – boa pedida para quem
é hipertenso. Até pacientes que se reabilitam de doenças da pesada, como
insuficiência cardíaca, se beneficiam de uma prática esportiva mais intensa.
“Desde que feito junto com um profissional, o treinamento tem um ótimo papel na
recuperação”, observa Kopiler. Meta: 150 minutos de atividade física moderada
por semana. Ou (...) 75 minutos de exercício vigoroso por semana. O QUE FAZER?
Reserve algum momento do dia para praticar exercícios. Não vale gastar os 150
minutos de uma só vez! Outra boa dica é tomar atitudes contra o sedentarismo,
como priorizar escada fixar em vez das rolantes e dos elevadores. 15% dos
brasileiros se declaram totalmente inativos. 5,3 milhões de mortes anuais no
mundo são atribuídas ao sedentarismo. ADOTARAS UM CARDÁPIO SAUDÁVEL. Uma
investigação da Universidade de Oxford na Inglaterra, acompanhou 450 mil
chineses por quatro anos para saber como era o consumo de frutas e hortaliças
entre eles. Cerca de 18% dos participantes comiam esses alimentos frescos todos
os dias. Quando comparados ao grupo de respondentes que afirmou não ingerir
vegetais, eles apresentavam uma pressão arterial mais baixa e níveis de glicose
sob rédeas curtas. E olha que esses são apenas um dos itens da dieta ideal para
a saúde do coração. “O ômega-3, encontrado em peixes de água fria como a
sardinha e o salmão, e as fibras, presentes em grãos integrais, também atuam na
prevenção das doenças cardiovasculares”, destaca a nutricionista Marcia Gowdak,
diretora científica do Departamento de
Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. O Life’s Simple 7
ainda pede para maneirar no sódio e nas bebidas açucaradas. “O abuso no sal
leva à hipertensão e estimula o apetite, o que faz a gente exagerar nas
refeições”, explica Marcia. O açúcar de refrigerantes e sucos, por sua vez,
abre as portas para o ganho de peso. Metas: 5 porções de frutas e verduras
todos os dias. 2 porções de peixes na semana, especialmente os gordurosos. 3
porções de grãos ou cereais integrais por dia. Menos de 1500 miligramas de
sódio por dia. Menos de 450 calorias de bebidas açucaradas por semana. O QUE
FAZER? Capriche na feira e aproveite frutas e hortaliças para criar receitas
saborosas e variadas. Não coloque saleiros à mesa (tempere tudo antes) e
prefira sucos naturais feitos em casa. 64% dos brasileiros não consomem vegetais
com frequência. 15% admitem que botam muito sal no prato. PERDERAS OU MANTERÁS
O PESO. Você se lembra daquele pelotão de cientistas que fez um levantamento
sobre diabete na página passada? Pois eles acharam que tinham pouco trabalho e
resolveram pesquisar a obesidade nos quatro cantos do planeta. Para isso, foram
tabulados dados de 19,2 milhões de adultos de 186 nações entre 1975 e 2014.
Eles descobriram que a média do índice de Massa Corporal (IMC), cálculo
utilizado para avaliar a forma física, passou de 21 nos anos 1970 para 24 na
atualidade – tendência clara de engorda. O número de obesos pulou de 105
milhões para 641 milhões nesse meio tempo. Os autores estimam que a chance de
atingirmos as metas de redução do sobrepeso nas próximas décadas é igual a zero.
“O excesso de peso propicia o acúmulo de gordura no coração, colesterol e
pressão elevados, descontrole da glicose e liberação de substâncias
inflamatórias”, lista a endocrinologista Maria Edna de Melo, da Associação
Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Ou seja, tudo o
que faz mal ao peito. Metas do Índice de Massa Corporal (peso/altura). Abaixo
do peso: menos de 18,5. Peso ideal: entre 18,5 e 25. Sobrepeso: entre 25 e 30.
Obesidade grau 1: entre 30 e 35. Obesidade grau 2: entre 35 e 40. Obesidade
grau 3: mais que 40. O QUE FAZER? Não há nada melhor do que a velha fórmula
exercício, alimentação saudável e dedicação para eliminar quilos extras. Nos
casos graves, os médicos avaliam a indicação de remédios ou cirurgias. 52% dos brasileiros
estão acima do peso. 17% são obesos. Em 2006 eram apenas 11%. LARGARAS O
CIGARRO. O organismo de quem fuma vive num eterno estado de conflito, ou
melhor, de inflamação. Não por menos, tabagistas sofrem de três a cinco vezes
mais problemas cardíacos do que sujeitos que não possuem a dependência. Pra
começar, a nicotina estreita veias e artérias. “O cigarro contém uma enormidade
de outros componentes que lesam o endotélio, a camada de revestimento interno
dos vasos”, detalha o cardiologista Abrão José Cury Junior, do Hospital do
Coração, na capital paulista. Esses machucados nos tubos que levam o sangue são
o lugar perfeito para que a gordura se deposite e dê início à formação de
placas e trombos. Isso sem contar que o tabaco atrapalha a ação dos remédios
empregados no manejo da pressão, do
colesterol, da glicemia (...). “Fumar é uma espécie de antídoto contra as
medicações, o que é bastante perigoso”, compara Cury. MUITO ALÉM DO TABACO.
Todo tipo de fumo é prejudicial para o peito. Isso vale para as versões
eletrônicas, o charuto, o cachinho e o narguilé (um cachimbo com água típico do
Oriente que virou moda entre os jovens). O cigarro, por sua popularidade, acaba
sendo objeto de muitos testes. Logo, suas ações malévolas são descritas com
maior frequência. O QUE FAZER? Nunca é tarde para abandonar o vício.
Familiares, grupos de apoio e tratamento médico são armas valiosas para vencer
o cigarro. 15% dos brasileiros fumam regularmente. 25% das mortes cardíacas são
provocadas pelo cigarro. SEU CORAÇÃO ESTÁ EM RISCO? Responda as sete perguntas
e calcule sua pontuação. Atenção, o teste dá uma ideia geral de sua saúde, mas
não substitui, de maneira alguma, o parecer do médico. 1. Você fuma? a. Nunca
fumei ou parei de fumar há mais de um ano. b. Deixei de fumar há menos de um
ano. c. Eu fumo. 2. Qual é o seu Índice de Massa Corporal (IMC)? a. Está abaixo
dos 25. b. Está entre 25 e 30. c. Está acima dos 30. 3. Quanta atividade física
você faz por semana? a. Faço 150 minutos de atividade física moderada por semana
e/ou 75 minutos de exercício vigoroso. c. Sou sedentário. 4. Como vai a sua
dieta? 5 porções de frutas por dia. 2 porções de peixes por semana. 3 porções
de grãos integrais por dia. Menos de 1500 miligramas de sódio por dia. Menos de
450 calorias de bebidas açucaradas por semana. a. Cumpro 4 ou 5 componentes por
semana. b. Cumpro 2 ou 3 componentes listados. c. cumpro 1 ou nenhum componente
listado. 5. Como está o seu colesterol total? a. Abaixo de 200 miligramas por
decilitro, sem tomar nenhum remédio. b. entre 200 e 239 mg/dl ou abaixo de 200
mg/dl com remédios. c. Acima de 240 mg/dl. 6. Como está a sua pressão arterial?
a. Abaixo de 12 por 8 sem remédios. b. Pressão sistólica entre 12 e 13,8 e a
diastólica entre 8 e 8,9 ou dentro dos padrões com remédios. c. Pressão
sistólica acima de 14 e diastólica maior que 9. 7. E sua glicemia, como vai? a.
Abaixo de 100 mg/dl sem remédios. b. Entre 100 e 125 mg/dl ou dentro dos
limites com a ação de remédios. c. Acima 126 mg/dl. Somatório: Para cada
resposta A, some 2 pontos. Para cada resposta B, some 1 ponto. Para cada
resposta C, não some nenhum ponto. Se você não sabe alguma resposta, considere
zero ponto. Resultado: Entre 0 e 5 pontos, sua situação não está favorável.
Consulte o cardiologista. Entre 6 e 10 pontos: não foi tão ruim, mas dá pra
melhorar! Pense no que você faria para ter mais saúde. Entre 11 e 14; parabéns!
Acerte detalhes mínimos para ter um coração tinindo. Revista Saúde. Edição
Julho de 2016. Ótimo final de semana. Beijos. Davi.
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