sexta-feira, 28 de outubro de 2016

ELEIÇÕES AMERICANAS 2016. RETA FINAL.



Na reta final às eleições americana, faltando 12 dias, o pleito está marcado para 8 de novembro, acirrar-se o embate entre os candidatos a disputa pela Casa Branca. Pelo Partido Republicano Donald Trump e pelo Democrata Hillary Clinton. Nessa fase da campanha, passada as primárias nos 52 Estados da Federação, onde foram eleitos os 538 delegados que interação o Colégio Eleitoral que escolherá o novo Presidente dos Estados Unidos. Um detalhe importante é que mesmo o candidato tendo a maioria de votos da população na eleição regular, se não alcançar o mínimo de 270 votos no Colégio Eleitoral, não será eleito. Assim quem escolhe o Presidente é de fato os representantes do Colégio Eleitoral. Nessa expectativa, pesquisas recentes apontam que Hillary já teria 304 votos no Colégio Eleitoral, mais que suficientes à elegê-la. Segue relação dos Estados com a quantidade de delegados: Alabama 9, Arizona 11, Arkansas 6, Carolina do Norte 15, Carolina do Sul 9, Colorado 9, Connecticut 7, Indiana 11, Iowa 6, Kansas 6, Kentucky 8, Louisiana 8, Maryland 10, Massachussets 11, Michigan 16, Minnesota 10, Mississipi 6, Montana 3, Nebraska 5, Nevada 6, Nova Jersey 14, New Hampshire 4, Novo México 5, Rhode Island 4, Tennessee 11, Utah 6, Vermont 3, Virgínia 13, Virgínia Ocidental 5, Washington 12, Wisconsin 10, Wyoming 3, Califórnia 55, Flórida 29, Illinois 20, Nova Iorque 29, Pensilvânia 20, Texas 38, Ohio 18, Michigan 16, Geórgia 16. Alasca 3, Dakota do Norte 3, Dakota do Sul 3, Delawere 3, Distrito de Colúmbia 3, Havaí 4, Idaho 4, Maine 4, Oregon 7, Oklahoma 7. A democracia americana é atípica e funciona desde os tempos do Primeiro Presidente George Washington (1732-1799) que governou os Estados Unidos da América de (30 de abril de 1789 a 4 de março de 1797). Portanto são 227 anos duma representação popular onde o Colégio Eleitoral e o povo escolhem o Chefe da nação; é claro que com o tempo houve variações, mas os princípios norteadores continuam os mesmos. Apesar dos Estados Unidos possuírem mais de 90 legendas partidárias registradas na Justiça Eleitoral, apenas Republicanos e Democratas tem representação no Congresso. Isso proporciona um equilíbrio e direcionamento à uma ideologia e visão nacionalista que prioriza o povo e a nação. Além da formação de liderança capaz de conduzir o país não baseado em corporativismo partidário, mas nas instituições democráticas e organizações capitalistas e societárias.  Se bem, que os dois atuais candidatos não são exatamente aquilo que os americanos tem desejo de ver governando sua nação. Haja vista a enorme rejeição dos mesmos, principalmente de Trump com quase 60% segundo noticiado em pesquisas populares recentes. As mídias estaduais e conglomerados de comunicações nacionais incentivam desde o início do ano eleitoral á que os eleitores compareçam as urnas para declararem sua preferência, já que o voto por lá é facultativo. Nestes últimos dias que antecedem o pleito, o que se tem visto entre os candidatos são acusações de ambos os lados. Nas entrevistas em programas de televisão e nos debates patrocinados pelas grandes redes de comunicações tem sido vergonhoso o procedimento em busca da aceitação como o melhor candidato. Hillary, segundo recentes pesquisas, já se destaca com 7% da intenção de voto sobre seu oponente. Trump desgastado por acusações xenofóbicas contra as mulheres, foi flagrado em áudio de 2005 dizendo: "por ser celebridade poderia fazer o que quisesse com as mulheres", além de algumas terem aparecido na televisão acusando-o de assédio sexual, fato que gerou protesto até de seus cooperadores de campanha. E alguns empresários e políticos que apoiam a legenda, por estes escândalos protagonizados pelo candidato, formalmente retiraram seu apoio. A direção do Partido aconselhou que ele desistisse da candidatura, sendo substituído por outro. Em mais uma atitude vergonhosa declarou que num dos debate sentiu Hillary eufórica no começo e relaxada no final, insinuando que ela tivesse tomado alguma substância química. Sugeriu assim, que ambos fizessem exames médicos após os novos debates. Num dos últimos debate Trump mirou suas baterias contra o ex Presidente Bill Clinton, esposo de Hillary, acusando-o de assediar mulheres, além de Monica Lewinsky, inclusive uma destas suposta personagem estava na plateia assistindo o debate ao vivo em rede nacional. Esse é o baixo nível a que chegou a campanha na reta final. Trump causou polêmica na imprensa norte americana ao dizer que o Presidente Wladimir Putin é mais competente que o Presidente Barack Obama. O candidato Republicano sugeriu que se eleito chegará a um acordo com a Rússia na questão da Síria e Ucrânia. Se percebe que a esfera da campanha extrapola o território americano alcançando suposições de questões diplomáticas. Hillary se aproveita de todos estes deslizes do temperamental Trump, para aparentemente consolidar sua vitória (ao que parece) nas urnas no próximo dia 8 de novembro. Entretanto, suponho, falhando em alguns aspectos por tentar responder Trump a altura com a mesma moeda, entrando no jogo da politicagem barata do opositor. A questão da conta de seus e mails particulares, que quando Secretária de Estado não usou o servidor Federal para tal procedimento como recomendado pelo Departamento de Estado, expondo sua privacidade e a do Governo Americano na rede mundial é uma situação usada pelo Trump que disse: se eleito mandará que a Justiça investigue o caso e encontrando provas documentais a candidata seja presa. A candidata Hillary fez supostas acusações  de que a Rússia hackeou seus e mails dos computadores do Comitê Democrata Nacional, criticando também a relação explícita do seu adversário com o líder do Kremlin. Essas supostas denúncias não foram comprovadas, não levando crer que esse fato tenha implicação a favor do candidato Republicano. Além de não influenciar em nada no processo eleitoral que prevê, segundo tudo indica, a eleição da candidata Democrata. Mas criou um mal estar com o governo russo, totalmente desnecessário arranhando o relacionamento entre os dois países, que nestes tempos difíceis devem ser pautado pela harmonia e diálogo responsável. Uma recente informação veiculada na mídia americana (27/10) pode abalar a candidatura Democrata. Vazamento de e mails comprometem Hillary e a Fundação Clinton de propriedade de sua marido, que teria recebido quase US$ 80.000.000 dólares relacionado a tráfico de influência. Algo de interessante nas eleições norte americanas é a tendências dos principais partidos que sempre disputam as eleições a Casa branca. O Partido Republicano foi fundado em 1854, tendo como símbolo um elefante. Suas principais ideologias são: Governo limitado (pouca atuação do Governo na economia), conservadorismo, pouco investimento em áreas sociais, liberalismo econômico (liberdade de mercado). Baixos impostos (principalmente para as indústrias e classes mais ricas), defesa da moral e dos bons costumes. Trump parece, com os exemplos citados, não se encaixar nesse dois últimos itens. Os principais segmentos sociais que apoiam esse partido são: banqueiros, empresários, norte americanos de famílias tradicionais e conservadoras, profissionais liberais, empreendedores, profissionais do sistema financeiro, protestantes conservadores dentre outros. Os últimos Presidentes do Partido Republicanos foram Richard Nixon (1969-1974), Gerald Ford (1974-1977), Ronald Reagan (1981-1989), George H. W. Bush (1989-1993), George W. Bush (2001-2009). O Partido Democrata foi fundado em 1792 (histórico) e em 1828 (moderno). Seu símbolo é o burro. Suas principais ideologias são: Participação do Estado nas áreas sociais para garantir a necessidade dos cidadãos, cobrança de impostos mais elevados para os mais ricos. O Estado deve regular o mercado para que não ocorra distorções. Os principais segmentos sociais que apoiam o partido são: intelectuais, professores, jornalistas, artistas, trabalhadores sindicalizados, latinos, imigrantes, homossexuais, católicos, judeus entre outros. Os últimos Presidentes  do Partido Democratas foram; Harry S. Truman (1945-1953), John Fitzgerald Kennedy (1961-1963), Lyndon B. Johnson (1963-1969), Jimmy Carter (1977-1981), Bill Clinton (1993-2001), Barack Obama (2009-2016). O próximo Presidente governará os americanos a partir de 20 de fevereiro de 2017. Essa alternância de poder entre as ideologias conservadoras (neoliberais) e liberais (“socialistas”) prioriza, suponho, na manufatura e desenvolvimento, assistência social e interesse aos menos favorecidos, caminhos para a interação da sustentabilidade responsável. Os governos nacionais, principalmente das grandes potências, devem priorizar urgentemente um protocolo de limitação dos nocivos poluentes hidrogênio, carbono, fluor e cloro, gazes altamente tóxicos (responsável por 14% da devastação) que estão destruindo a camada de ozônio da Terra, expondo o Planeta a um aquecimento de 3ºC nos últimos dez anos. O Partido Democrata tem compromisso com esse propósito de redução gradativa do efeito estufa. "Na madrugada desse sábado (15/10/16) a Comunidade Internacional chegou a um acordo histórico para limitar a emissão de gases que provocam o efeito estufa. Representantes de 197 países, reunidos em Kigali, Ruanda, firmaram um calendário para a eliminação progressiva dos hidrofluocarbonetos (HFC) um gás utilizado para refrigeração que é 14 mil vezes mais nocivo que o monóxido de carbono. O acordo considerado histórico é uma emenda ao Protocolo de Montreal sobre a proteção da camada de ozônio. Segundo o texto, os países ricos vão agir mais rápido que as nações em desenvolvimento. O calendário adotado neste sábado prevê que um primeiro grupo de países, os chamados desenvolvidos, reduza sua produção e consumo de HFC em 10% antes do final de 2019 em relação aos níveis de 2011-2013, e 85% antes de 2036. Um segundo grupo de países em via de desenvolvimento entre eles o Brasil e a China (o maior produtor mundial de HFC - e os africanos se comprometeu a iniciar sua transição em 2024. Eles deverão reduzir 10% do consumo em relação aos níveis de 2020-2022 até 2029, e 80% até 2045. Um terceiro grupo de países em desenvolvimento incluindo Índia, Paquistão, Iran, Arábia Saudita e os países do Golfo, só começarão a redução a partir de 2028. A eliminação dos hidrocarbonetos da atmosfera vai permitir a redução da temperatura da Terra em 0,5ºC até 2100, contribuindo para a luta contra o aquecimento global. No ano passado, durante a COP 21 em Paris (A Conferência do Clima de Paris que foi oficialmente conhecida como a 21ª Conferência das Partes realizada pela Convenção da ONU sobre alterações climáticas) prometemos proteger o mundo dos piores efeitos das mudanças climáticas, afirmou o Diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) Erik Solheim, citado em um comunicado. Hoje honramos esta promessa, festejou. Juridicamente vinculante, o acordo de Kigali, envia também um sinal positivo a menos de um mês da próxima grande Conferência sobre o Clima Global, a COP 22 em Marrakesh - Marrocos. Os HFCs (gases expelidos por geladeiras, freezes, ar condicionados, lançador de sprays, condicionador de ar dentre outros)  foram introduzidos nos anos 1990 para substituir produtos químicos, que haviam sido banidos por causar buraco na camada de ozônio, mas revelaram-se catastróficos para o aquecimento global. No entanto trocar HFCs, por gases alternativos, como amônia, água ou hidro fluorolefina (HFO), pode custar caro para países em desenvolvimento afetados por temperaturas elevadas como a Índia". Esse é um grande avanço da Comunidade Científica Mundial. Sendo realmente implementado esse programa, que é o desejo de todas as nações, finalmente o Planeta começa a respirar aliviado, pelo retardo da contagem regressiva de sua destruição. Isso por que ainda precisamos providenciar políticas públicas para proteger as florestas, as nascente de água doce, contra a depredação dos ecossistemas e nichos ecológicos, as vegetações costeira que margeiam os rios e lagoas. As restingas, pântanos, recifes e corais no continente e no mar precisam ser resguardados. É urgente a pesquisa e uso de fontes alternativas de energia em escala, global desde a pesquisa, técnica, industrial e comercial das nações desenvolvidas e em desenvolvimento. Devemos investigar e estabelecer técnicas de procedimento sustentável que minimizem a agressão que provoca dor e exaustão à Natureza. Prontamente usando instrumento que recupere aquilo que foi removido, por outro de espécie complementar baseada no princípio do reflorestamento recíproco. Dois problemas fundamentais deverão ser resolvidos nos próximos 100 anos: a fome no Planeta e a escassez de água potável para a atual população de sete bilhões e trezentos milhões (7.300.000.000) de pessoas que no período citado será acrescida de 53%  três bilhões e oitocentos e sessenta e nove milhões (3.869.000.000). Perfazendo um total estimado de onze bilhões e cento e sessenta e nove milhões (11.169.000.000) pessoas. Atualmente os recursos alimentares deixam de suprir com o mínimo de calorias necessárias para evitar a desnutrição e subnutrição, além da morte mais de um bilhão e trezentos milhões de pessoas (1.300.000.000) no mundo. Esta super população terrestre requererá dos governos nacionais uma política clara de contenção da natalidade; outro problema, que passa pelo crivo da ética, valores morais e espirituais. Caso não encontremos solução razoável para estes nossos irmãos, famintos e excluídos das riquezas e bem estar das nações, as Futuras Guerras Mundiais se realizarão periodicamente em espaços curtos pondo em risco de extinção a vida humana, a fauna e a flora sobre a Terra. A água potável num futuro bem próximo será um dos bens mais valiosos do planeta. As fontes e mananciais de águas serão disputados pelas nações, prevalecendo o poder econômico e  a força militar. O perigoso arsenal nuclear, apesar de sua parcial destruição, ainda é capaz de aniquilar pelo menos quatro Planetas Terras em volume de megatons (unidade de medida utilizada em armas nucleares que corresponde ao valor da energia liberada pela explosão de um milhão de tonelada de trinitrotolueno). Os países com armamento nuclear são: Iran, Israel, Coreia do Norte, Paquistão, Índia, China, Reino Unido e França. Especialmente Rússia e Estados Unidos que detém juntos mais de 85% do arsenal nuclear mundial. Os russos tem estimado 8.400 ogivas nucleares e 1.720 estrategicamente operacionais. Aos americanos é estimado 7.650 ogivas nucleares, sendo 2.150 estrategicamente operacionais. O detalhe é que os americanos tem potencial nuclear implantado em outros países como: Bélgica, Alemanha, Itália, Holanda e Turquia. A insanidade humana levou nosso Planeta Terra a si tornar um barril de pólvora. Que as nações se conscientizem e se responsabilizem por essa terrível e vergonhosa herança da Guerra Fria. A questão do terrorismo internacional precisa seriamente mobilizar todas as nações, para a aplicação de medidas concretas e direcionadas a combater firmemente essa mal. O território americano é um dos alvos preferido dos extremistas da AlQaeda e do estado islâmico. O 11 de setembro de 2001 ainda está vivo na memória nacional com mais de 3.000 mortos no antigo World Trade Center (Torres Gêmeas). Em junho deste ano uma boate gay, em Orlando - Flórida foi também atacada por terroristas causando a morte de 50 pessoas. O atentado perto da linha de chegada da maratona de Boston - Massachusetts em abril de 2013 deixou 3 mortos e quase 180 feridos. Cerca de 9.000 soldados americanos, desde 2001, lutam no Afeganistão contra o regime extremista do Taleban. Eles queriam voltar para casa no final do governo Obama, mas tudo indica que continuarão em solo afegã. A OTAN sugere que permaneçam, juntamente com seu contingente.  O governo americano já gastou, desde 2001, mais de US$ 3.000.000.000.000 trilhões de dólares no combate ao terrorismo em seu território e no mundo, desde armamento sofisticado, guerras contra esses grupos criminosos até o monitoramento de pessoas suspeitas. Segundo fontes do FBI existem muitas pessoas simpatizantes dos extremistas morando nos Estados Unidos, e alguns deles estão infiltrados nas comunidades árabes que vieram como imigrantes, a polícia encoraja que sejam denunciados e muitos foram detidos aguardando julgamento. Essa será a agenda mais importante do novo mandatário dos Estados Unidos da América, que como país de ponta, deve dar o exemplo prático de salvar a Terra de uma possível hecatombe planetária que fatalmente exterminará a humanidade de sobre sua superfície, caso não deixemos de tratar a natureza como inimiga na relação de pertencimento destrutivo, mudando essa conotação para uma amizade, cuidado e preservação. Será um necessário “corte na carne”, o freio no progresso mundial, para o bem da Terra, que reduzirá em trilhões de dólares seus ganhos em nome do trabalho e capital para que as futuras gerações sobrevivam amando a Mãe Terra e tendo por ela responsabilidade, respeito e carinho. Quem sabe a sensibilidade e intuição feminina expresso na alma de mulher como futura líder da maior potência do Planeta, tendo a administrar um PIB (produto interno bruto) da ordem de dezessete trilhões e setecentos bilhões de dólares (US$ 17.700.000.000.000), além da experiência de esposa, gestação e parição venham iluminar a candidata Hillary Clinton caso seja eleita, para fazer um governo justo e honesto em relação a seus concidadãos. Vivenciando diálogo, harmonia e respeito com a Comunidade Internacional, requisitos importantes na superação das divergências, capaz de ajudar na criação dum clima de paz e prosperidade no mundo globalização. Acho que a diplomacia, uma marca registrada de Hillary em sua passagem pela Secretaria de Estado Americano (2009-2012) no governo Barack Obama, será de extrema utilidade nestes tempos de diversidade, multilateralismo e interação contínua entre os países do Globo Terrestre. Abraço. Davi.

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