Na reta final às eleições americana, faltando 12 dias, o
pleito está marcado para 8 de novembro, acirrar-se o embate entre os candidatos
a disputa pela Casa Branca. Pelo Partido Republicano Donald Trump e pelo
Democrata Hillary Clinton. Nessa fase da campanha, passada as primárias nos 52
Estados da Federação, onde foram eleitos os 538 delegados que interação o
Colégio Eleitoral que escolherá o novo Presidente dos Estados Unidos. Um
detalhe importante é que mesmo o candidato tendo a maioria de votos da
população na eleição regular, se não alcançar o mínimo de 270 votos no Colégio Eleitoral, não será eleito. Assim quem
escolhe o Presidente é de fato os representantes do Colégio Eleitoral. Nessa
expectativa, pesquisas recentes apontam que Hillary já teria 304 votos no
Colégio Eleitoral, mais que suficientes à elegê-la. Segue relação dos Estados com a quantidade de delegados:
Alabama 9, Arizona 11, Arkansas 6, Carolina do Norte 15, Carolina do Sul 9,
Colorado 9, Connecticut 7, Indiana 11, Iowa 6, Kansas 6, Kentucky 8, Louisiana
8, Maryland 10, Massachussets 11, Michigan 16, Minnesota 10, Mississipi 6,
Montana 3, Nebraska 5, Nevada 6, Nova Jersey 14, New Hampshire 4, Novo México
5, Rhode Island 4, Tennessee 11, Utah 6, Vermont 3, Virgínia 13, Virgínia
Ocidental 5, Washington 12, Wisconsin 10, Wyoming 3, Califórnia 55, Flórida 29,
Illinois 20, Nova Iorque 29, Pensilvânia 20, Texas 38, Ohio 18, Michigan 16,
Geórgia 16. Alasca 3, Dakota do Norte 3, Dakota do Sul 3, Delawere 3, Distrito
de Colúmbia 3, Havaí 4, Idaho 4, Maine 4, Oregon 7, Oklahoma 7. A democracia
americana é atípica e funciona desde os tempos do Primeiro Presidente George
Washington (1732-1799) que governou os Estados Unidos da América de (30 de
abril de 1789 a 4 de março de 1797). Portanto são 227 anos duma representação
popular onde o Colégio Eleitoral e o povo escolhem o Chefe da nação; é claro
que com o tempo houve variações, mas os princípios norteadores continuam os
mesmos. Apesar dos Estados Unidos possuírem mais de 90 legendas partidárias
registradas na Justiça Eleitoral, apenas Republicanos e Democratas tem
representação no Congresso. Isso proporciona um equilíbrio e direcionamento à
uma ideologia e visão nacionalista que prioriza o povo e a nação. Além da
formação de liderança capaz de conduzir o país não baseado em corporativismo
partidário, mas nas instituições democráticas e organizações capitalistas e
societárias. Se bem, que os dois atuais candidatos não são exatamente
aquilo que os americanos tem desejo de ver governando sua nação. Haja vista a
enorme rejeição dos mesmos, principalmente de Trump com quase 60% segundo
noticiado em pesquisas populares recentes. As mídias estaduais e conglomerados
de comunicações nacionais incentivam desde o início do ano eleitoral á que os
eleitores compareçam as urnas para declararem sua preferência, já que o voto
por lá é facultativo. Nestes últimos dias que antecedem o pleito, o que se tem
visto entre os candidatos são acusações de ambos os lados. Nas entrevistas em
programas de televisão e nos debates patrocinados pelas grandes redes de
comunicações tem sido vergonhoso o procedimento em busca da aceitação como o
melhor candidato. Hillary, segundo recentes pesquisas, já se destaca com 7% da
intenção de voto sobre seu oponente. Trump desgastado por acusações xenofóbicas
contra as mulheres, foi flagrado em áudio de 2005 dizendo: "por ser
celebridade poderia fazer o que quisesse com as mulheres", além de algumas
terem aparecido na televisão acusando-o de assédio sexual, fato que gerou
protesto até de seus cooperadores de campanha. E alguns empresários e políticos que apoiam a legenda, por estes escândalos
protagonizados pelo candidato, formalmente retiraram seu apoio. A
direção do Partido aconselhou que ele desistisse da candidatura, sendo
substituído por outro. Em mais uma atitude vergonhosa declarou que num dos
debate sentiu Hillary eufórica no começo e relaxada no final, insinuando que
ela tivesse tomado alguma substância química. Sugeriu assim, que ambos fizessem
exames médicos após os novos debates. Num dos últimos debate Trump mirou suas
baterias contra o ex Presidente Bill Clinton, esposo de Hillary, acusando-o de
assediar mulheres, além de Monica Lewinsky, inclusive uma destas suposta
personagem estava na plateia assistindo o debate ao vivo em rede nacional. Esse
é o baixo nível a que chegou a campanha na reta final. Trump causou polêmica na
imprensa norte americana ao dizer que o Presidente Wladimir Putin é mais
competente que o Presidente Barack Obama. O candidato Republicano sugeriu que
se eleito chegará a um acordo com a Rússia na questão da Síria e Ucrânia. Se
percebe que a esfera da campanha extrapola o território americano alcançando
suposições de questões diplomáticas. Hillary se aproveita de todos estes
deslizes do temperamental Trump, para aparentemente consolidar sua vitória (ao
que parece) nas urnas no próximo dia 8 de novembro. Entretanto, suponho,
falhando em alguns aspectos por tentar responder Trump a altura com a mesma
moeda, entrando no jogo da politicagem barata do opositor. A questão da conta de seus e
mails particulares, que quando Secretária de Estado não usou o servidor Federal
para tal procedimento como recomendado pelo Departamento de Estado, expondo sua
privacidade e a do Governo Americano na rede mundial é uma situação usada pelo
Trump que disse: se eleito mandará que a Justiça investigue o caso e
encontrando provas documentais a candidata seja presa. A candidata Hillary fez
supostas acusações de que a Rússia hackeou seus e mails dos computadores
do Comitê Democrata Nacional, criticando também a relação explícita do seu
adversário com o líder do Kremlin. Essas supostas denúncias não foram
comprovadas, não levando crer que esse fato tenha implicação a favor do
candidato Republicano. Além de não influenciar em nada no processo eleitoral que
prevê, segundo tudo indica, a eleição da candidata Democrata. Mas criou um mal
estar com o governo russo, totalmente desnecessário arranhando o relacionamento
entre os dois países, que nestes tempos difíceis devem ser pautado pela harmonia e diálogo responsável. Uma recente informação veiculada na mídia americana (27/10) pode abalar a candidatura Democrata. Vazamento de e mails comprometem Hillary e a Fundação Clinton de propriedade de sua marido, que teria recebido quase US$ 80.000.000 dólares relacionado a tráfico de influência. Algo de interessante nas eleições
norte americanas é a tendências dos principais partidos que sempre disputam as
eleições a Casa branca. O Partido Republicano foi fundado em 1854, tendo como
símbolo um elefante. Suas principais ideologias são: Governo limitado (pouca
atuação do Governo na economia), conservadorismo, pouco investimento em áreas
sociais, liberalismo econômico (liberdade de mercado). Baixos impostos
(principalmente para as indústrias e classes mais ricas), defesa da moral e dos
bons costumes. Trump parece, com os exemplos citados, não se encaixar nesse
dois últimos itens. Os principais segmentos sociais que apoiam esse partido
são: banqueiros, empresários, norte americanos de famílias tradicionais e
conservadoras, profissionais liberais, empreendedores, profissionais do sistema
financeiro, protestantes conservadores dentre outros. Os últimos Presidentes do
Partido Republicanos foram Richard Nixon (1969-1974), Gerald Ford (1974-1977),
Ronald Reagan (1981-1989), George H. W. Bush (1989-1993), George W. Bush
(2001-2009). O Partido Democrata foi fundado em 1792 (histórico) e em 1828
(moderno). Seu símbolo é o burro. Suas principais ideologias são: Participação
do Estado nas áreas sociais para garantir a necessidade dos cidadãos, cobrança
de impostos mais elevados para os mais ricos. O Estado deve regular o mercado
para que não ocorra distorções. Os principais segmentos sociais que apoiam o
partido são: intelectuais, professores, jornalistas, artistas, trabalhadores
sindicalizados, latinos, imigrantes, homossexuais, católicos, judeus entre
outros. Os últimos Presidentes do
Partido Democratas foram; Harry S. Truman (1945-1953), John Fitzgerald Kennedy
(1961-1963), Lyndon B. Johnson (1963-1969), Jimmy Carter (1977-1981), Bill
Clinton (1993-2001), Barack Obama (2009-2016). O próximo Presidente governará
os americanos a partir de 20 de fevereiro de 2017. Essa alternância de poder
entre as ideologias conservadoras (neoliberais) e liberais (“socialistas”)
prioriza, suponho, na manufatura e desenvolvimento, assistência social e
interesse aos menos favorecidos, caminhos para a interação da sustentabilidade
responsável. Os governos nacionais, principalmente das grandes potências, devem
priorizar urgentemente um protocolo de limitação dos nocivos poluentes
hidrogênio, carbono, fluor e cloro, gazes altamente tóxicos (responsável por
14% da devastação) que estão destruindo a camada de ozônio da Terra, expondo o
Planeta a um aquecimento de 3ºC nos últimos dez anos. O Partido Democrata tem
compromisso com esse propósito de redução gradativa do efeito estufa. "Na
madrugada desse sábado (15/10/16) a Comunidade Internacional chegou a um acordo
histórico para limitar a emissão de gases que provocam o efeito estufa.
Representantes de 197 países, reunidos em Kigali, Ruanda, firmaram um
calendário para a eliminação progressiva dos hidrofluocarbonetos (HFC) um gás
utilizado para refrigeração que é 14 mil vezes mais nocivo que o monóxido de
carbono. O acordo considerado histórico é uma emenda ao Protocolo de Montreal
sobre a proteção da camada de ozônio. Segundo o texto, os países ricos vão agir
mais rápido que as nações em desenvolvimento. O calendário adotado neste sábado
prevê que um primeiro grupo de países, os chamados desenvolvidos, reduza sua
produção e consumo de HFC em 10% antes do final de 2019 em relação aos níveis
de 2011-2013, e 85% antes de 2036. Um segundo grupo de países em via de
desenvolvimento entre eles o Brasil e a China (o maior produtor mundial de HFC
- e os africanos se comprometeu a iniciar sua transição em 2024. Eles deverão
reduzir 10% do consumo em relação aos níveis de 2020-2022 até 2029, e 80% até
2045. Um terceiro grupo de países em desenvolvimento incluindo Índia,
Paquistão, Iran, Arábia Saudita e os países do Golfo, só começarão a redução a
partir de 2028. A eliminação dos hidrocarbonetos da atmosfera vai permitir a
redução da temperatura da Terra em 0,5ºC até 2100, contribuindo para a luta
contra o aquecimento global. No ano passado, durante a COP 21 em Paris (A
Conferência do Clima de Paris que foi oficialmente conhecida como a 21ª
Conferência das Partes realizada pela Convenção da ONU sobre alterações
climáticas) prometemos proteger o mundo dos piores efeitos das mudanças
climáticas, afirmou o Diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (PNUMA) Erik Solheim, citado em um comunicado. Hoje honramos esta
promessa, festejou. Juridicamente vinculante, o acordo de Kigali, envia também
um sinal positivo a menos de um mês da próxima grande Conferência sobre o Clima
Global, a COP 22 em Marrakesh - Marrocos. Os HFCs (gases expelidos por
geladeiras, freezes, ar condicionados, lançador de sprays, condicionador de ar
dentre outros) foram introduzidos nos anos 1990 para substituir produtos
químicos, que haviam sido banidos por causar buraco na camada de ozônio, mas
revelaram-se catastróficos para o aquecimento global. No entanto trocar HFCs,
por gases alternativos, como amônia, água ou hidro fluorolefina (HFO), pode
custar caro para países em desenvolvimento afetados por temperaturas elevadas
como a Índia". Esse é um grande avanço da Comunidade Científica Mundial.
Sendo realmente implementado esse programa, que é o desejo de todas as nações,
finalmente o Planeta começa a respirar aliviado, pelo retardo da contagem
regressiva de sua destruição. Isso por que ainda precisamos providenciar
políticas públicas para proteger as florestas, as nascente de água doce, contra
a depredação dos ecossistemas e nichos ecológicos, as vegetações costeira que
margeiam os rios e lagoas. As restingas, pântanos, recifes e corais no
continente e no mar precisam ser resguardados. É urgente a pesquisa e uso de
fontes alternativas de energia em escala, global desde a pesquisa, técnica,
industrial e comercial das nações desenvolvidas e em desenvolvimento. Devemos
investigar e estabelecer técnicas de procedimento sustentável que minimizem a
agressão que provoca dor e exaustão à Natureza. Prontamente usando instrumento
que recupere aquilo que foi removido, por outro de espécie complementar baseada
no princípio do reflorestamento recíproco. Dois problemas fundamentais deverão
ser resolvidos nos próximos 100 anos: a fome no Planeta e a escassez de água
potável para a atual população de sete bilhões e trezentos milhões
(7.300.000.000) de pessoas que no período citado será acrescida de 53% três bilhões e oitocentos e sessenta e nove
milhões (3.869.000.000). Perfazendo um total estimado de onze bilhões e cento e
sessenta e nove milhões (11.169.000.000) pessoas. Atualmente os recursos
alimentares deixam de suprir com o mínimo de calorias necessárias para evitar a
desnutrição e subnutrição, além da morte mais de um bilhão e trezentos milhões
de pessoas (1.300.000.000) no mundo. Esta super população terrestre requererá dos governos nacionais uma política clara de contenção da natalidade; outro problema, que passa pelo crivo da ética, valores morais e espirituais. Caso não encontremos solução razoável para
estes nossos irmãos, famintos e excluídos das riquezas e bem estar das nações,
as Futuras Guerras Mundiais se realizarão periodicamente em espaços curtos
pondo em risco de extinção a vida humana, a fauna e a flora sobre a Terra. A
água potável num futuro bem próximo será um dos bens mais valiosos do planeta.
As fontes e mananciais de águas serão disputados pelas nações, prevalecendo o
poder econômico e a força militar. O
perigoso arsenal nuclear, apesar de sua parcial destruição, ainda é capaz de
aniquilar pelo menos quatro Planetas Terras em volume de megatons (unidade de
medida utilizada em armas nucleares que corresponde ao valor da energia
liberada pela explosão de um milhão de tonelada de trinitrotolueno). Os países
com armamento nuclear são: Iran, Israel, Coreia do Norte, Paquistão, Índia,
China, Reino Unido e França. Especialmente Rússia e Estados Unidos que detém
juntos mais de 85% do arsenal nuclear mundial. Os russos tem estimado 8.400
ogivas nucleares e 1.720 estrategicamente operacionais. Aos americanos é
estimado 7.650 ogivas nucleares, sendo 2.150 estrategicamente operacionais. O
detalhe é que os americanos tem potencial nuclear implantado em outros países
como: Bélgica, Alemanha, Itália, Holanda e Turquia. A insanidade humana levou
nosso Planeta Terra a si tornar um barril de pólvora. Que as nações se
conscientizem e se responsabilizem por essa terrível e vergonhosa herança da
Guerra Fria. A questão do terrorismo internacional precisa seriamente mobilizar todas as nações, para a aplicação de medidas concretas e direcionadas a combater firmemente essa mal. O território americano é um dos alvos preferido dos extremistas da AlQaeda e do estado islâmico. O 11 de setembro de 2001 ainda está vivo na memória nacional com mais de 3.000 mortos no antigo World Trade Center (Torres Gêmeas). Em junho deste ano uma boate gay, em Orlando - Flórida foi também atacada por terroristas causando a morte de 50 pessoas. O atentado perto da linha de chegada da maratona de Boston - Massachusetts em abril de 2013 deixou 3 mortos e quase 180 feridos. Cerca de 9.000 soldados americanos, desde 2001, lutam no Afeganistão contra o regime extremista do Taleban. Eles queriam voltar para casa no final do governo Obama, mas tudo indica que continuarão em solo afegã. A OTAN sugere que permaneçam, juntamente com seu contingente. O governo americano já gastou, desde 2001, mais de US$ 3.000.000.000.000 trilhões de dólares no combate ao terrorismo em seu território e no mundo, desde armamento sofisticado, guerras contra esses grupos criminosos até o monitoramento de pessoas suspeitas. Segundo fontes do FBI existem muitas pessoas simpatizantes dos extremistas morando nos Estados Unidos, e alguns deles estão infiltrados nas comunidades árabes que vieram como imigrantes, a polícia encoraja que sejam denunciados e muitos foram detidos aguardando julgamento. Essa será a agenda mais importante do novo mandatário dos Estados
Unidos da América, que como país de ponta, deve dar o exemplo prático de salvar
a Terra de uma possível hecatombe planetária que fatalmente exterminará a
humanidade de sobre sua superfície, caso não deixemos de tratar a natureza como
inimiga na relação de pertencimento destrutivo, mudando essa conotação para uma
amizade, cuidado e preservação. Será um necessário “corte na carne”, o freio no progresso mundial, para o bem
da Terra, que reduzirá em trilhões de dólares seus ganhos em nome do trabalho e
capital para que as futuras gerações sobrevivam amando a Mãe Terra e tendo por
ela responsabilidade, respeito e carinho. Quem sabe a sensibilidade e intuição
feminina expresso na alma de mulher como futura líder da maior potência do
Planeta, tendo a administrar um PIB (produto interno bruto) da ordem de
dezessete trilhões e setecentos bilhões de dólares (US$ 17.700.000.000.000),
além da experiência de esposa, gestação e parição venham iluminar a candidata Hillary
Clinton caso seja eleita, para fazer um governo justo e honesto em relação a
seus concidadãos. Vivenciando diálogo, harmonia e respeito com a Comunidade
Internacional, requisitos importantes na superação das divergências, capaz de
ajudar na criação dum clima de paz e prosperidade no mundo globalização. Acho
que a diplomacia, uma marca registrada de Hillary em sua passagem pela
Secretaria de Estado Americano (2009-2012) no governo Barack Obama, será de
extrema utilidade nestes tempos de diversidade, multilateralismo e interação
contínua entre os países do Globo Terrestre. Abraço. Davi.
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