ELEIÇÃO PRESIDENCIAL AMERICANA 2016. “Hillary Clinton (1947- ) já entrou para a história como a primeira
mulher a disputar a Presidência dos Estados Unidos da América por um dos dois
grandes partidos (Democrata e Republicano) do país. Por outro lado, ela tem
pelo menos três grandes obstáculos a superar para que se consagre vencedora das
eleições americanas. 1 - O adversário Donald Trump (1946- ), que chega embalado Quando o empresário
Donald Trump se lançou candidato, no ano passado, foi encarado como uma grande
piada. Mas a campanha de Trump ganhou fôlego, desbancou todos os adversários no
Partido Republicano e, principalmente, atraiu muitos adeptos que acreditam na principal
promessa do empresário: "Faça a América grandiosa novamente". Trump
chega embalado para a disputa com Hillary que, segundo analistas, não tem uma
mensagem tão clara e direta quanto a do adversário. "Mais fortes
juntos", mote da campanha da democrata, ainda não colou. "As
pessoas querem saber quais são as ideias dos candidatos para mover o país
adiante, mas não querem se perder em detalhes", afirma Doug Hattawat,
assessor sênior da campanha de Hillary em 2008, quando ela disputou as prévias
com Barack Obama. 2 - A própria Hillary Clinton, que coleciona
antipatia até entre democratas. A experiência como ex-senadora e
ex-secretária de Estado dos EUA conta pontos a favor, mas também atrai
rejeição. Hillary enfrenta resistência de muita gente e não é uma unanimidade,
nem mesmo entre os democratas. Um dos pontos mais controversos da
biografia de Hillary foi seu uso de um servidor privado para trocar e-mails
confidenciais com auxiliares quando era chefe da diplomacia do governo Barack
Obama, entre 2009 e 2013. Críticos dizem que a atitude dela pôs em risco
a segurança do país, já que o servidor privado era mais vulnerável a ataques de
hackers. Após analisar o caso, o FBI (a polícia federal americana) disse que
Hillary foi "extremamente imprudente", mas o órgão não sugeriu que
ela fosse denunciada judicialmente. A candidata reconheceu o erro e se
desculpou. Hillary também é criticada por sua atuação frente ao atentado
que matou quatro americanos - incluindo o embaixador Chris Stevens - no
consulado dos EUA em Benghazi – Líbia , em 2012. Opositores afirmam que ela
ignorou alertas sobre os riscos de ataques ao edifício. A resposta do
Departamento de Estado ao atentado também foi criticada: inicialmente, o órgão
divulgou que o incidente havia sido parcialmente motivado pelo lançamento de um
filme ante islã, embora o próprio governo tivesse informações de que se tratava
de um "ataque terrorista". Hillary assumiu a responsabilidade
pelo episódio, mas disse que nunca recebeu qualquer pedido para aumentar a
segurança da unidade em Benghazi. Para Antonio Villaraigosa (1953- ), também integrante da campanha de Hillary
em 2008, a democrata precisará de uma "dose extra de autenticidade".
"Há uma insatisfação grande das pessoas com os políticos em geral e com as
instituições. Por isso, ela será desafiada a mostrar que não é um político como
outro qualquer. "Se olhar as pesquisas, ela tinha popularidade alta
quando não estava concorrendo, mas os números caíram quando começou a
disputa", observa Marjorie Margolies, sogra da filha de Hillary, que é
próxima da candidata e acredita ter uma explicação para esse fenômeno:
"Ela passa a impressão de estar sempre por dentro do assunto em questão, e
isso causa um desconforto em muita gente, em particular entre aqueles que não
gostam de mulheres sabichonas". 3 - O histórico das eleições, que
raramente favorece três vitórias consecutivas para o mesmo partido. A alternância de
poder é uma das principais características do sistema político dos EUA. Um
mesmo partido dificilmente consegue ganhar três eleições seguidas. A última vez
que isso aconteceu foi em 1988, com a vitória do republicado George Bush
(1989-1993), que substitui Ronald Reagan (1981-1989). Bush, contudo, não
se reelegeu. Quem venceu as eleições em 1992 foi o marido de Hillary, Bill
Clinton (1993-2001). Mark Penn, um dos estrategistas de Hillary em 2008, diz que o
resultado das eleições nos EUA será definido pelos cerca de 20% do eleitorado
que permanecem sem um nome favorito para presidir o país. O futuro dos EUA,
para Penn, está mas mãos desses indecisos. "Muitas pessoas não gostam de
nenhum dos candidatos, eles vão decidir as eleições" . http://www.bbc.com.br. Do
editor do mosaico. OPINIÃO. Daqui a oito semanas, em 8 de novembro, ocorrerá a
eleição presidencial americana. Na reta final pesquisas de opinião pública dão
vantagem ao candidato Republicano TRUMP de 2 pontos percentuais. Entretanto, é
grande a rejeição dos dois pretendentes a Casa Branca. Também tem crescido o número
de eleitores que dizem não irão às urnas, na terça-feira, já que o voto é
facultativo. A disputa será entre o candidato republicano DONALD TRUMP e a
democrata HILLARY CLINTON. O
partido Republicano está, pelo que vimos nos debates quando das primárias,
defasado e desatualizado em seu discurso político ideológico. Sua agenda
contraditória em relação a política externa, economia e políticas públicas
nacionais está na sombra do que Barak Obama (2009-2016) fez de melhor na
América nestes quase oito anos de governo, mas pelo lado oposto. Isso
é, questionando os acerto do atual governo, com clara intenção de
confundir a opinião pública e os eleitores do pleito nas primárias que se
realizaram meses atrás. Como não têm um projeto de administração nacional
condizente com a atual conjuntura político econômica mundial. Os Republicanos
inventam objetivos inalcançáveis como cancelar o acordo nuclear com o Irã.
Dizem que implantarão um programa nacional de saúde gratuito à todos os
americanos. Modificarão a lei de imigração tornando mais difícil a entrada de
pessoas com nacionalidade árabe, especialmente os da religião muçulmana.
Colocarão a economia americana na vanguarda global com expressivos índices na
balança comercial e no produto interno bruto. Um discurso vazio, quando
percebemos que a economia mundial tem encolhido seus números nos fundamentos do
capitalismo; sistema econômico e social baseado na propriedade privada dos
meios de produção, uso massificado da mão de obra e tecnologia de ponta nos
setores industriais e de serviços. Na organização da produção visando o lucro e
empregando o trabalho assalariado. Atualmente a economia americana tem passado
por transformações em sua base, adequando-se ao novo capitalismo emergente,
agora direcionado a parceria público privada com a sociedade civil. O
Estado terá que diminuir sua influência em todas as áreas econômicas. Os
Republicanos não entraram, ainda, nesse universo de parceria multilateral e
abertura comercial transcontinental. Expressam um conservadorismo inaceitável e
fora do contexto mundial. Dos três candidatos nas primárias do partido
Republicano à presidência americana: Ted Cruz, Marco Rúblio e DONALD
TRUMP. O terceiro mesmo sendo reacionário (antidemocrático) e extremista venceu
a indicação do partido para concorrer a eleição presidência. O bilionário
DONALD TRUMP, apesar de liderar as pesquisas por boa parte do período das
primárias é visto com desconfiança pelo público com senso crítico e mais
conhecimento de causa. Num dado momento TRUMP, antes da convenção partidária
que indicaria os candidatos entre os Republicanos e Democratas, levava 3 pontos
percentuais de vantagem em relação a HILLARY na pesquisa de opinião pública.
TRUMP é desmedido em sua fala e emocionalmente destemperado, haja vista, suas
recentes declarações sexistas, xenofóbicas e racistas que escandalizaram a
opinião pública e a mídia americana. Disse: "Se HILLARY CLINTON não
consegue satisfazer seu marido, o que faz ela pensar que conseguirá satisfazer
a América. Diz ser a "favor do casamento tradicional" em
contraposição ao matrimônio entre pessoas do mesmo sexo. E olha que já contraiu
três núpcias. TRUMP afirmou em junho de 2015 que "a juventude negra
americana não tem espírito" e que assassinatos ocorrem quase que a cada
hora em diversas cidades do país. Disse quanto ao imigrantes mexicanos que eles
"são estupradores, trazem drogas e levam morte diretamente aos Estados
Unidos". Se eleito deseja impor restrições à entrada de cidadãos árabes ao
país. Também mencionou construir um muro entre os Estados Unidos e México para
impedir que os mexicanos atravessem a fronteira ilegalmente. Falou que cidadãos
árabes que residem em Nova Jersey comemoram a queda das torres gêmeas. Citou
que o desemprego nos Estados Unidos chega a 42% quando na verdade está em 5%.
Disse que chegaram 200.000 refugiados sírios aos Estados Unidos, quando na
verdade o governo Obama anunciou que receberia 85.000 refugiado de todas as
partes do mundo. Afirmou que Obama nasceu na África – Quênia, por isso não
poderia ser presidente americano. Obama é natural do Hawaii, território
americano, como é amplamente conhecido. O auto financiamento da campanha
eleitoral de TRUMP é justificado por ser um magnata americano com fortuna
avaliada em US$ 9 bilhões. Usa esse fraco argumento na mídia para levar
vantagem em relação a concorrente HILLARY, que acusa ter usado gastos
exorbitantes e recebido ajuda de Wall Street em sua campanha eleitoral. Na
verdade uma falácia, pois se precisasse também recorreria ao fundo partidário e
doações de empresas reconhecidas na declaração de renda e receita federal
americana. Do lado dos Democratas a senadora HLLARY CLINTON, que venceu as
primárias do partido concorrera às eleições presidenciais americanas de 8 de
novembro de 2016 junto com o Republicano Donald TRUMP. No debate de 05/02
contra o concorrente direto Barnie Sanders em New Hampshire, apesar de
ter perdido, Hillary mostrou estar mais afinada com propostas
admissíveis quanto ao tema da saúde, incluindo a parceria nos ônus e bônus com
a sociedade civil. Uma política externa com menos ingerência nos Estados
estrangeiros, enfatizando mais a diplomacia e a bilateralidade nas decisões dos
assuntos econômicos e políticos. Fala em
uma frente global contra o terrorismo sem o estereótipo da demonização e
culpabilidade forçada. Provavelmente por ser mulher, imagino, não fará apologia
a guerras como produto de dominação e subordinação para estabelecer a
supremacia americana no mundo. Não tem interesse em aumentar os gastos
americanos com as Forças Armadas que chegam a US$ 600 bilhões anuais.
Possivelmente inibirá a venda de armas para países em conflitos armados sobre o
pretexto de aumentar o superávit da balança comercial. Acho que esses
requisitos a credenciam, bem como sua experiência pessoal, a ser a nova
presidente dos Estados Unidos da América a partir do dia 20 de
janeiro de 2017. O colégio eleitoral americano, composto de 538 membros
representando os 50 estados da Federação, suponho, a confirmarão como a
primeira presidente da história da América. Esse, aparentemente, é o desenho
psicológico do atual quadro político americano. O caminho para que esse
propósito seja realizado já está traçado. HILLARY está na mídia desde a eleição
de seu esposo Bill Clinton à presidência americana em 1993. São 23 anos
militando na política americana. Além de ser primeira dama duas vezes, foi
senadora por dois mandatos, candidata à Presidência da República em 2008 quando
o eleito foi Barack Obama e Secretária de Estado. HILLARY tem se conduzido com
dignidade e ética ao suportar quando do primeiro mandato de seu marido, um caso
extraconjugal deste com a estagiária Monica Lewiski (1973- ), alardeado na época pela imprensa americana
como um escândalo. Foi forte ao ponto de perdoar seu marido para manter o
casamento incólume mesmo nestas condições. Outro fato que envolveu seu marido
foi quando em seu segundo mandato presidencial foi acusado de receber propina
de uma empresa petrolífera. As investigação feita pela FBI (Departamento
Federal de Investigação) e órgãos judiciários não comprovaram as suspeitas
sendo este absolvido. Também há desconfiança quanto a Fundação Clinton, criada
após o mandato de seu marido, por suposto tráfico de influência. Ela já
arrecadou mais de US$ 2 bilhões de dólares. Entretanto, até agora, nenhuma
irregularidade foi comprovada pela Justiça americana. HILLARY quando Secretária
de Estado, confessou ter usado conta particular de e mail para questões de
trabalho, segundo ela, por razões práticas. Coisa que a lei federal americana
não recomenda, pois são registros do governo federal que devem ser guardados em
sigilo para não comprometer a segurança nacional. Em 02/09 a Secretária de
Justiça americana, Loretta Lynch, decidiu encerrar a investigação sobre a
candidatura democrata sem apresentar acusações, após anunciar que seguiria as
recomendações do FBI. Esta ausência de acusações (em relação aos e mails)
contra HILLARY provocou um protesto do Partido Republicano. O FBI concluiu que
a ex Secretária de Estado HILLARY CLINTON cometeu uma “negligência extrema”, ao
instalar um servidor privado de internet no subsolo de sua casa no estado de
Nova York, mas não há evidências de que ela e seus assessores agiram de má fé. Nas atuais primárias seu partido está sendo
acusado de receber quase US$ 700 mil como doação de empresas financeiras de
Wall Street. Sua campanha já arrecadou quase US$ 30 milhões em donativos de
particulares e empresas. Isso não chega a ser ilegalidade nas atuais regras de
eleição se declarados formalmente nos órgão competentes de
fiscalização, mas não soa bem aos ouvidos da imprensa e opinião pública.
Em sua plataforma política, caso ganhe as eleições presidenciais americana de
2016, estão incluídos pontos como: investimento em obras públicas e
infraestrutura, corte fiscal para trabalhadores da classe média. Apelo a formação de conselho de trabalhadores
semelhantes aos existentes na Alemanha, tratamento fiscal favorável para
empresas detidas por trabalhadores. Alívio fiscal para os criadores de
empresas. Depois da reforma ou caso de morte, passam a gestão dessa à
trabalhadores. Promete aumentar a taxação sobre as grandes fortunas. Algo muito
interessante que sofrerá resistência no Congresso Americano, pois
nenhum rico deseja que seus ganhos sejam tributados de forma coerente com
o que arrecadam, para que, uma fatia do lucro possa ser incorporado ao
orçamento nacional em benefício da economia do país. Apoia quase que
integralmente o plano do Obama para a saúde pública. O chamado “Obamacare”. A
reforma da saúde que destina subsídios federais para reduzir os custos do
acesso a saúde. Com esta reforma, que já foi aprovada pela Suprema Corte
(25/06), o governo americano conseguiu aumentar o acesso a saúde, especialmente
dos americanos de baixa renda. Os Republicanos se opõem ao projeto, pois dizem
que a lei compromete os planos de saúde já existentes e aumenta o déficit dos
gastos públicos. HILLARY deseja um diálogo mais produtivo com os sindicatos e
confederação de trabalhadores. Desenvolverá projetos para o aumento da receita
da classe média americana. Ela também propõe aumento do salário mínimo federal
que hoje é de US$ 7,25 a hora; maiores benefícios sociais e um novo esquema
empresarial que seja mais focado nos investimentos de longo prazo. Objetiva
manter o compromisso americano com a agenda do não aumento da poluição mundial,
diminuindo a emissão de gazes poluentes na atmosfera em 28% até 2025. Tem um
objetivo ousado de aumentar o produto interno bruto (PIB) em US$ 700 bilhões
nos próximos 10 anos. No panorama mundial atual, onde as mulheres estão em
ascensão mostrando comprovada capacidade de lidar com questões administrativas
governamentais nas mais diversas áreas. Os "novos tempos" estão
fazendo a sociedade americana tomar consciência que sua influência no mundo tem
diminuído sensivelmente, impossibilitando sustentar uma supremacia totalitária
e dominadora. A Nova Ordem Mundial requer a parceria e cooperação com
todos os países, onde os problemas globais afetam diretamente todos
os governos: ricos, emergentes, pobres e paupérrimos. Assim, pra que
o mundo continue em equilíbrio sustentável, a guerra será contra a
fome, falta de emprego, a discriminação, trato solidário e fraterno
com planeta Terra envolvendo água potável, fontes não poluentes de energia.
Priorizar o humano e a natureza e menos o devastador e destruidor progresso.
Sendo que, essa primeira década do século XXI vêm desmistificando o papel
subalterno do feminino, confrontando-o com a masculinidade decadente e
intransigente. Como diz Simone de Beauvoir (1908-1986) “Ninguém nasce mulher:
torna-se mulher”. A mulher tem assumido, a partir da segunda metade do século
XX, fundamental importância no equilíbrio de uma interação global da natureza
(fauna e flora) Terra, macho e fêmea. Isso baseado em seu sentimento forte e
sensibilidade apurada em questões que envolvem a vida, a solidariedade, a
diminuição das diferenças social, política e econômica das nações. Seu dom
de mãe e seu úbere que alimentou sua única filha Chelsea, produz um caminhar que
enxergue todos os seres (humanos e não humanos) nesse percurso da evolução
preservando a vida e o planeta Terra para nossas futuras gerações. HILLARY
CLINTON, dia a dia, conquista o respeito e consideração da imprensa e opinião
pública americana e mundial. Têm se conduzido como uma líder estadista, tomando
uma postura conciliadora, ouvindo e dialogando nas variadas situação
divergentes. Isso ela teve oportunidade de executar, pela diplomacia, com
governos estrangeiros na pasta da Secretaria de Estado (2008-2012) visitando o
incrível número de 112 países. Esses qualificativos, suponho, demonstram que a
candidata adquiriu o perfil adequado para satisfazer os americanos como a nova
moradora da Casa Branca pela segunda vez, agora como presidente dos Estados
Unidos da América. Acho que esses requisitos a credenciam, bem como sua
experiência pessoal, a ser a nova presidente a partir do dia 20 de janeiro de
2017. Esse aparentemente é o desenho psicológico do atual quadro político
americano. Acho que, só um caso fortuito de expressão nacional será capaz de
impedir que HILLARY tome posse como a 45º presidente dos Estados Unidos da
América. Ela terá a proteção e orientação divina para dirigir a mais poderosa
nação do planeta. Apesar do conservadorismo e machismo da sociedade americana,
presumo que os eleitores são simpáticos à uma mulher na presidência, principalmente, nesses
novos tempos em que o feminino se afirmar, e elas ganham projeção, capacidade e
competência em gerir as administrações nacional. Os exemplos de Dilma Rousseff
no Brasil, Ângela Merkel na Alemanha, Michelle Bachelet no Chile, Theresa Mary
Brasier do Reino Unido e futuramente (caso se confirmem as
previsões) HILLARY CLINTON nos Estados Unidos da América comprovam
esse fato. Abraço. Davi.
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