terça-feira, 21 de novembro de 2017

II. MUHAMMAD - O MENSAGEIRO DE DEUS.

Islamismo. II. MUHAMMAD – O MENSAGEIRO DE DEUS. 6 – BOICOTE SOCIAL. Quando um grande número de muçulmanos de Makkah - Meca emigrou para a Abissínia, atual Etiópia, os líderes do paganismo deram um ultimato à tribo do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), exigindo que ele fosse excomungado, declarado fora da lei, e entregue aos pagãos, para ser morto, todos os membros da tribo, muçulmanos ou não, rejeitaram a exigência. Em consequência dessa recusa, a cidade decidiu impor um boicote total a tribo do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele); ninguém poderia falar, manter relações comerciais ou matrimoniais com os seus membros, as tribos que habitavam o subúrbio, que eram aliados dos senhores de Makkah, também aderiram ao boicote, causando uma grande miséria entre as vítimas inocentes, crianças, homens e mulheres, velhos doentes e fracos. Alguns sucumbiram, mas ninguém concordou em entregar o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) aos seus perseguidores, após três anos, quatro ou cinco que não eram muçulmanos, porém mais humanos que os demais e pertencendo a clãs diferentes, proclamaram o seu repúdio ao injusto boicote. Ao mesmo tempo o documento promulgando o pacto do boicote, que havia sido exposto no templo, foi encontrado, como havia sido profetizado pelo Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), roído por formigas brancas, até que não lhe sobraram senão as palavras; ''Deus'' e ''Muhammad'', o boicote foi suspenso, mas devido às privações por que tivera que passar, a esposa e o tio do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), faleceram em seguida, outro tio do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), Abu Lahab que era inimigo declarado do Islam e do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), assumiu então a chefia da tribo. 7 - A ASCENÇÃO. Foi por esse tempo que o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) teve concedida a ascensão (Mi'raj), ele se viu numa visão, sendo recebido no céu por Deus, testemunhando as maravilhas das regiões celestiais, ao voltar trouxe para a sua comunidade, como dádiva Divina, o culto Islâmico, que se constitui em uma espécie comunhão entre o homem e Deus. A notícia desse contato celestial levou a um endurecimento ainda maior da hostilidade por parte dos pagãos de Makkah, o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), foi obrigado a deixar a sua cidade natal, em busca de asilo em outro lugar, ele procurou os seus tios maternos em Ta'if, mas voltou imediatamente a Makkah, pois as pessoas que habitavam aquele lugar o perseguiram até os limites da cidade, atirando-lhe pedras e o ferindo gravemente. 8 - A MIGRAÇÃO PARA MEDINA. A peregrinação anual à Kaaba trouxe a Makkah gente de todas as partes da Arábia, o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), tentou persuadir uma tribo após outra, a lhe conceder abrigo e permitir que continuasse com a sua missão de pregar o Islam para toda a humanidade. Os contingentes de quinze tribos, que ele abordou sucessivamente, recusaram-se a fazê-lo de modo mais ou menos brutal, mesmo assim, ele não se desesperou, finalmente encontrou-se com meia dúzia de habitantes de Madina, os quais, sendo vizinhos dos judeus e dos cristãos, tinham alguma noção, das mensagens Divinas e dos Profetas. Também sabiam que ''O Povo do Livro'' estavam esperando a chegada de um profeta, por isso os de Madina decidiram um passo a frente dos outros, e consequentemente abraçaram o Islam, prometendo aumentar o número de seguidores e proporcionar-lhes o apoio necessário em Madina ou Medina. No ano seguinte, uma dúzia de novos cidadãos de Madina fez o juramento da aliança, com o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), e pediu que ele lhes enviasse um mestre missionário, o trabalho desse missionário que se chamava Muss'ab, teve grande êxito e ele levou um contingente de setenta e três novos convertidos para Makkah ou Meca, na época da peregrinação. Estes convidaram o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), e os seus companheiros de Makkah a migrar para a sua cidade, prometendo abrigo para Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), e trata-lo a ele e a seus companheiros como se fossem seus próprios parentes, secretamente e em pequenos grupos a maioria dos muçulmanos migrou para Madina, diante disso os pagãos de Makkah não somente confiscaram as propriedades dos migrantes, como também armaram um plano para assassinar o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele). Com isto, tornava-se, agora, impossível , para ele, permanecer em sua casa, deve-se notar que a despeito da hostilidade para com a missão do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), os pagãos de Makkah continuaram a Ter confiança sem limites na probidade do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) tanto assim que muitos deles costumavam deixar as suas finanças guardadas com ele. O Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), então, confiou esse depósito a um primo, que se chamava Ali, com instruções para devolvê-los, oportunamente, aos proprietários de direito. Deixou a seguir secretamente a cidade em companhia do seu fiel amigo Abu Bakr, depois de algumas aventuras, eles conseguiram chegar em Madina em segurança, e isto aconteceu no ano 622, no qual começa o calendário da Hégira. 9 - A REORGANIZAÇÃO. A organização da Comunidade para melhor reabilitação dos migrantes deslocados, o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), criou uma irmandade entre eles e um número igual de habitantes de Madina abastados, as famílias de cada par de irmãos contratuais trabalhavam juntas para ganhar o sustento, e eles ajudavam-se uns aos outros na vida comercial. Além disso, ele pensava que a evolução do homem, como um todo, seria melhor conseguida, se ele coordenasse a religião e a política, como duas partes constituintes do mesmo todo, com esse fim, convidou representantes, dentre os muçulmanos, como também representantes dentre os não muçulmanos da região; pagãos, judeus, cristãos e outros, e sugeriu uma fundação de uma cidade-estado em Madina. Com o consentimento deles, ele dotou a cidade de uma constituição escrita, a primeira do gênero no mundo, na qual definiu os deveres e os direitos, tanto dos cidadãos, como de chefe de estado. O Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), foi proclamado como tal, por uma unanimidade, e aboliu a habitual justiça particular, o cumprimento dos termos desse documento tornou-se daí em diante, a principal preocupação da organização central dessa comunidade de cidadãos. Esse sistema estabeleceu os princípios de defesa e de política externa e organizou um sistema de seguro social, para casos de obrigações extremamente onerosas, ele reconhecia que o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), teria a última palavra em todas as divergências, e que não havia limites ao seu poder de legislar. Reconhecia também, explicitamente a liberdade de religião, especialmente para os judeus, a quem o ato constitucional conferia igualdade com os muçulmanos, em tudo o que se relacionava com a vida neste mundo. O Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), empreendeu diversas jornadas, com vistas a persuadir as tribos vizinhas e a estabelecer, com elas, tratados de aliança e de ajuda mútua. Com a ajuda destas tribos, ele decidiu exercer uma pressão econômica sobre os pagãos de Makkah ou Meca, que haviam confiscado as propriedades dos muçulmanos retirantes, e também causado incontáveis prejuízos, a obstrução do caminho das caravanas de Makkah e o impedimento da sua passagem pela região de Madina, deixou os pagãos de Makka desesperados, ensejando uma luta sangrenta. Ao se preocupar, o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), com os interesses materiais da comunidade, não foi negligenciado o aspecto espiritual, mal passara um ano, desde a migração para Madina, quando a mais rigorosa das disciplinas espirituais, o jejum de um mês inteiro, todo os anos, no mês de Ramadan, foi imposto a todo homem e mulher, muçulmano. 10 - A LUTA CONTRA A INTOLERÂNCIA E A DESCRENÇA. Não satisfeitos com a expulsão dos compatriotas muçulmanos, os habitantes de Makkah enviaram um ultimato aos de Madina, exigindo a entrega ou pelo menos a expulsão do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), e dos seus companheiros, mas evidentemente todos esses esforços foram em vão, alguns meses mais tarde, no ano 2 da Hégira, eles enviaram um exército para combater o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), que os enfrentou no que ficou conhecido como a A Batalha de Badr. Os idólatras de Makkah sendo três vezes mais numeroso do que os muçulmanos, mesmo assim os idólatras de Makka foram derrotados. Depois de mais de um ano de preparativos, os idólatras de Makkah, novamente tentaram invadir Madina, para vingar a derrota de Badr, desta vez, eram quatro vezes mais numerosos do que os muçulmanos, após uma batalha sangrenta, em Uhud, que ficou conhecido como a, A Batalha de Uhud. Os idólatras se retiraram, não tendo o encontro sido decisivo, os mercenários não queriam arriscar demasiadamente, nem expor as suas vidas. Nesse meio tempo os cidadãos judeus de Madina começaram a criar problemas, na época da vitória de Badr, um de seus líderes Ka'b Ibn Al Achraf, seguiu para Makkah, para firmar a sua aliança com os idólatras de Makkah e para incitá-los a uma guerra de vingança. Após a batalha de Uhud, a tribo desse mesmo chefe tramou o assassinato do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), pretendendo jogar sobre ele uma pedra de moinho, quando fosse visitar a sua localidade, apesar disso tudo, a exigência que o profeta fez aos homens dessa tribo foi a de que saíssem da região de Madina, levando com eles todas as suas posses, após venderem os imóveis e receberem o que lhes devessem os muçulmanos. A clemência, demonstrada dessa maneira surtiu efeito contrário ao esperado, os exilados, não somente entraram em contato com os idólatras de Makkah, como com as tribos ao Norte, Sul e Leste de Madina, mobilizando-se em ajuda militar e planejando uma invasão de Madina, a partir de Khaibar, com forças quatro vezes mais numerosos ainda, do que as que foram empregadas em Uhud. Os muçulmanos prepararam-se para enfrentar um cerco e cavaram um fosso, para se defender do que previam ser a maior provação que teriam que enfrentar, mas a deserção dos judeus, que ainda permaneciam dentro de Madina, numa etapa posterior, transtornou toda a estratégia, porém usando uma diplomacia sagaz, o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), conseguiu desarvorar a aliança inimiga e os diversos grupos retiraram-se, um após o outro. Foi nessa época que foi decretada a proibição, para muçulmanos, do consumo de bebidas alcoólicas e das apostas dos jogos de azar. 11 – A RECONCILIAÇÃO. O Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), tentou ainda, mais uma vez, reconciliar-se com os habitantes de Makkah, a obstrução da rota do Norte, das suas caravanas, havia arruinado a sua economia, o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), prometeu-lhes trânsito livre, a extradição dos seus fugitivos e o atendimento de todas as condições que eles impuseram, concordando até voltar a Madina, sem completar a peregrinação à Kaaba, em vista disso, ambas as partes negociadoras prometeram, em Hudaibiya, não só a preservação da paz, mas também a observância da neutralidade, nos seus conflitos com terceiros, este pacto ficou conhecido como O Pacto de Hudaibiya. Aproveitando a paz o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), se lançou a um intensivo programa de propagação da sua religião, ele enviou cartas missionárias aos governantes de Bizâncio, do Irã, da Abissínia e de outros países, o sacerdote autocrático Bizantino, Doughatir dos Árabes, abraçou o Islam, mas por isso, foi linchado pela turba; o prefeito de Ma'an na Palestina sofreu idêntico destino, sendo decapitado e crucificado pelo imperador. Um embaixador muçulmano foi assassinado na Síria Palestina; e ao invés de punir o culpado, o imperador Heráclito apressou-se a protege-lo, com o seu exército, da expedição punitiva, enviada pelo Profeta Muhammad(que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) que ficou conhecido como a Batalha de Mu'ta. O idólatras de Makkah, esperando aproveitar-se das dificuldades dos muçulmanos violaram os termos do tratado, diante disso, o próprio Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), liderou um exército de dez mil homens, tomando Makkah de surpresa e sem derramamento de sangue. Como conquistador benevolente, reuniu os vencidos, lembrou-lhes os seus atos pecaminosos, a perseguição religiosa, o confisco injusto das propriedades dos imigrantes, as repetidas invasões e a hostilidade insensata e contínua dos últimos vinte anos. Perguntou-lhes: ''Agora, o que esperam de mim ?'' Quando todos baixaram as cabeças, envergonhados, o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), proclamou:'' Que Deus os perdoe; vão em paz; não serão chamados à responsabilidade hoje; estão livres!'' Ele inclusive renunciou `a reivindicação das propriedades muçulmanas confiscadas pelos idólatras de Makka, isso produziu uma grande reviravolta psicológica de ânimos, quando um chefe, dentre eles, se adiantou com o coração transbordante de alegria, após Ter ouvido essa anistia geral, e decidido declarar a sua aceitação do Islam, disse-lhe o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele): ''E, por minha vez, nomei-o governador de Makkah !'' Sem deixar um ínico soldado na cidade conquistada, o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), retirou-se para Madina, a Islamização de Makka, realizada em poucas horas, foi completa. Imediatamente após a ocupação de Makka, a cidade de Ta'if, mobilizou-se para lutar contra o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), com alguma dificuldade, o inimigo foi dispersado, no vale de Hunain, mas mesmo assim, os muçulmanos preferiram levantar o sítio de Ta'if e usar meios pacíficos para quebrar a resistência dessa região. Menos de um ano depois, uma delegação de Ta'if veio a Madina, oferecer a sua rendição, porém pedia isenção das orações, dos impostos e do serviço militar, bem como a continuação das práticas do adultério da fornicação e do consumo de bebidas alcoólicas, exigiam até que lhes deixassem conservar o templo do ídolo al Lat, em Ta íf. Mas o Islam não era um movimento materialista e imoral, e a delegação não tardou a envergonhar-se das suas exigências, o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), concordou em conceder uma isenção dos impostos e da prestação de serviços militares, dizendo: ''Vocês não precisam demolir o templo com as suas próprias mãos; mandaremos gente nossa para essa tarefa, e caso haja alguma consequência das quais vocês temem, devido as suas superstição, ela recairá sobre os nossos homens.” Este ato do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), mostra bem que concessões podiam ser feitas aos novos convertidos, a conversão dos habitantes de Ta'if foi tão sincera que em pouco tempo, eles próprios renunciaram às isenções pactuadas com o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele). Em todas essas guerras que se estenderam por um período de dez anos, os não muçulmanos perderam no campo de batalha não mais do que 520 homens, enquanto as perdas dos muçulmanos foram ainda menores. Com essas poucas incisões, toda a Península Arábica, com os seus dois milhões de quilômetros quadrados, se viu curado do abscesso da anarquia e da imoralidade, durante esses dez anos de lutas desinteressadas, todos os povos da Península Arábica e das regiões vizinhas ao sul do Iraque e da Palestina haviam abraçado voluntariamente o Islam. Alguns grupos cristãos, judaicos e masdeístas permaneceram ligados às suas crenças, e a estes foi concedida a liberdade de consciência religiosa, assim como a autonomia judicial e jurídica. No ano 10 Da Hégira, quando o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) foi a Makkah em peregrinação (Peregrinação da Despedida) encontrou lá 140.000 muçulmanos, vindos das mais diversas regiões da Arábia, para cumprir a sua obrigação religiosa. Pronunciou para eles o que se tornou o seu célebre sermão, no qual resumiu os seus ensinamentos: A crença no Deus Único, sem imagens ou símbolos, a igualdade de todos os fiéis, sem distinção de raça ou classe, a superioridade dos indivíduos derivando unicamente da devoção, a santidade da vida, da propriedade e da honra, a abolição da usura, das vinganças e da justiça particular; o tratamento melhor para as mulheres, a noção da possibilidade de acumulação de riquezas, a distribuição obrigatória, dos bens dos falecidos entre os seus parentes mais próximos de ambos os sexos, e não a concentração das mesmas nas mãos de uns poucos, o Alcorão e a conduta do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), deveriam servir de fundamento à lei de critérios sadios para todos os aspectos da vida humana.” Ao voltar para Madina, o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), caiu doente; e algumas semanas mais tarde, quando exalou o seu último suspiro, o fez com a satisfação de que havia cumprido a altura a tarefa que tinha empreendido; a de pregar ao mundo a mensagem de Deus, o Islam. Ele legou toda a posteridade uma religião de puro monoteísmo; criou um estado disciplinado, a partir do caos que existia e trouxe a paz, para substituir a guerra de todos contra todos; estabeleceu um equilíbrio harmônico entre os assuntos espirituais e os temporais, entre a Mesquita e a cidade; deixou um novo sistema de leis, que distribuiu a justiça imparcial, à qual até o chefe de estado estava tão sujeito quanto qualquer plebeu, e na qual a tolerância religiosa era tanta, que os habitantes não muçulmanos dos países muçulmanos, desfrutavam igualmente de total autonomia judicial e cultural. Em matéria de receitas dos Estado, estabeleceu os princípios orçamentários e se preocupou mais com os pobres do que com os demais, as receitas foram ressalvadas terminantemente, de virá ser transformadas em propriedades particular do chefe de estado, acima de tudo, o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) deixou um exemplo nobre, pela prática integral de tudo o que ensinava aos outros. www.ccib.com.br. Abraço. Davi

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