Islamismo. II. MUHAMMAD – O
MENSAGEIRO DE DEUS. 6 – BOICOTE SOCIAL. Quando um grande número de muçulmanos de Makkah - Meca emigrou
para a Abissínia, atual Etiópia, os líderes do paganismo deram um ultimato à tribo do Profeta
Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), exigindo que ele
fosse excomungado, declarado fora da lei, e entregue aos pagãos, para ser
morto, todos os membros da tribo, muçulmanos ou não, rejeitaram a exigência. Em consequência dessa
recusa, a cidade decidiu impor um boicote total a tribo do Profeta Muhammad
(que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele); ninguém poderia falar, manter
relações comerciais ou matrimoniais com os seus membros, as tribos que
habitavam o subúrbio, que eram aliados dos senhores de Makkah, também aderiram
ao boicote, causando uma grande miséria entre as vítimas inocentes, crianças,
homens e mulheres, velhos doentes e fracos. Alguns sucumbiram, mas
ninguém concordou em entregar o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus
estejam sobre ele) aos seus perseguidores, após três anos, quatro ou cinco que
não eram muçulmanos, porém mais humanos que os demais e pertencendo a clãs
diferentes, proclamaram o seu repúdio ao injusto boicote. Ao mesmo tempo o
documento promulgando o pacto do boicote, que havia sido exposto no templo, foi
encontrado, como havia sido profetizado pelo Profeta Muhammad (que a Paz e a
Bênção de Deus estejam sobre ele), roído por formigas brancas, até que não lhe
sobraram senão as palavras; ''Deus'' e ''Muhammad'', o boicote foi suspenso,
mas devido às privações por que tivera que passar, a esposa e o tio do Profeta
Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), faleceram em
seguida, outro tio do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam
sobre ele), Abu Lahab que era inimigo declarado do Islam e do Profeta Muhammad
(que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), assumiu então a chefia da
tribo. 7 - A ASCENÇÃO. Foi por esse tempo que
o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) teve
concedida a ascensão (Mi'raj), ele se viu numa visão, sendo recebido no céu por
Deus, testemunhando as maravilhas das regiões celestiais, ao voltar trouxe para
a sua comunidade, como dádiva Divina, o culto Islâmico, que se constitui em uma
espécie comunhão entre o homem e Deus. A notícia desse contato
celestial levou a um endurecimento ainda maior da hostilidade por parte dos
pagãos de Makkah, o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam
sobre ele), foi obrigado a deixar a sua cidade natal, em busca de asilo em
outro lugar, ele procurou os seus tios maternos em Ta'if, mas voltou
imediatamente a Makkah, pois as pessoas que habitavam aquele lugar o
perseguiram até os limites da cidade, atirando-lhe pedras e o ferindo
gravemente. 8 - A MIGRAÇÃO PARA
MEDINA. A
peregrinação anual à Kaaba trouxe a Makkah gente de todas as partes da Arábia,
o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), tentou
persuadir uma tribo após outra, a lhe conceder abrigo e permitir que
continuasse com a sua missão de pregar o Islam para toda a humanidade. Os contingentes de
quinze tribos, que ele abordou sucessivamente, recusaram-se a fazê-lo de modo
mais ou menos brutal, mesmo assim, ele não se desesperou, finalmente
encontrou-se com meia dúzia de habitantes de Madina, os quais, sendo vizinhos
dos judeus e dos cristãos, tinham alguma noção, das mensagens Divinas e dos
Profetas. Também sabiam que ''O Povo do Livro'' estavam esperando a chegada
de um profeta, por isso os de Madina decidiram um passo a frente dos outros, e
consequentemente abraçaram o Islam, prometendo aumentar o número de seguidores
e proporcionar-lhes o apoio necessário em Madina ou Medina. No ano seguinte, uma
dúzia de novos cidadãos de Madina fez o juramento da aliança, com o Profeta
Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), e pediu que ele lhes
enviasse um mestre missionário, o trabalho desse missionário que se chamava
Muss'ab, teve grande êxito e ele levou um contingente de setenta e três novos
convertidos para Makkah ou Meca, na época da peregrinação. Estes convidaram o
Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), e os seus
companheiros de Makkah a migrar para a sua cidade, prometendo abrigo para
Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), e trata-lo a
ele e a seus companheiros como se fossem seus próprios parentes, secretamente e
em pequenos grupos a maioria dos muçulmanos migrou para Madina, diante disso os
pagãos de Makkah não somente confiscaram as propriedades dos migrantes, como
também armaram um plano para assassinar o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção
de Deus estejam sobre ele). Com isto, tornava-se,
agora, impossível , para ele, permanecer em sua casa, deve-se notar que a
despeito da hostilidade para com a missão do Profeta Muhammad (que a Paz e a
Bênção de Deus estejam sobre ele), os pagãos de Makkah continuaram a Ter
confiança sem limites na probidade do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de
Deus estejam sobre ele) tanto assim que muitos deles costumavam deixar as suas
finanças guardadas com ele. O Profeta Muhammad (que
a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), então, confiou esse depósito a um
primo, que se chamava Ali, com instruções para devolvê-los, oportunamente, aos
proprietários de direito. Deixou a seguir secretamente a cidade em companhia do
seu fiel amigo Abu Bakr, depois de algumas aventuras, eles conseguiram chegar
em Madina em segurança, e isto aconteceu no ano 622, no qual começa o
calendário da Hégira.
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- A REORGANIZAÇÃO. A organização da
Comunidade para melhor reabilitação dos migrantes deslocados, o Profeta
Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), criou uma irmandade
entre eles e um número igual de habitantes de Madina abastados, as famílias de
cada par de irmãos contratuais trabalhavam juntas para ganhar o sustento, e
eles ajudavam-se uns aos outros na vida comercial. Além disso, ele pensava
que a evolução do homem, como um todo, seria melhor conseguida, se ele
coordenasse a religião e a política, como duas partes constituintes do mesmo
todo, com esse fim, convidou representantes, dentre os muçulmanos, como também
representantes dentre os não muçulmanos da região; pagãos, judeus, cristãos e
outros, e sugeriu uma fundação de uma cidade-estado em Madina. Com o consentimento
deles, ele dotou a cidade de uma constituição escrita, a primeira do gênero no
mundo, na qual definiu os deveres e os direitos, tanto dos cidadãos, como de
chefe de estado. O Profeta Muhammad (que a Paz e
a Bênção de Deus estejam sobre ele), foi proclamado como tal, por uma
unanimidade, e aboliu a habitual justiça particular, o cumprimento dos termos
desse documento tornou-se daí em diante, a principal preocupação da organização
central dessa comunidade de cidadãos. Esse sistema
estabeleceu os princípios de defesa e de política externa e organizou um
sistema de seguro social, para casos de obrigações extremamente onerosas, ele
reconhecia que o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre
ele), teria a última palavra em todas as divergências, e que não havia limites
ao seu poder de legislar. Reconhecia também,
explicitamente a liberdade de religião, especialmente para os judeus, a quem o
ato constitucional conferia igualdade com os muçulmanos, em tudo o que se
relacionava com a vida neste mundo. O Profeta Muhammad (que
a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), empreendeu diversas jornadas, com
vistas a persuadir as tribos vizinhas e a estabelecer, com elas, tratados de
aliança e de ajuda mútua. Com a ajuda destas
tribos, ele decidiu exercer uma pressão econômica sobre os pagãos de Makkah ou
Meca, que haviam confiscado as propriedades dos muçulmanos retirantes, e também
causado incontáveis prejuízos, a obstrução do caminho das caravanas de Makkah e
o impedimento da sua passagem pela região de Madina, deixou os pagãos de Makka
desesperados, ensejando uma luta sangrenta. Ao se preocupar, o
Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), com os
interesses materiais da comunidade, não foi negligenciado o aspecto espiritual,
mal passara um ano, desde a migração para Madina, quando a mais rigorosa das
disciplinas espirituais, o jejum de um mês inteiro, todo os anos, no mês de
Ramadan, foi imposto a todo homem e mulher, muçulmano. 10 - A LUTA CONTRA A
INTOLERÂNCIA E A DESCRENÇA. Não satisfeitos com a expulsão
dos compatriotas muçulmanos, os habitantes de Makkah enviaram um ultimato aos
de Madina, exigindo a entrega ou pelo menos a expulsão do Profeta Muhammad (que
a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), e dos seus companheiros, mas
evidentemente todos esses esforços foram em vão, alguns meses mais tarde, no
ano 2 da Hégira, eles enviaram um exército para combater o Profeta Muhammad
(que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), que os enfrentou no que ficou
conhecido como a A Batalha de Badr. Os idólatras de Makkah
sendo três vezes mais numeroso do que os muçulmanos, mesmo assim os idólatras
de Makka foram derrotados. Depois de mais de um
ano de preparativos, os idólatras de Makkah, novamente tentaram invadir Madina,
para vingar a derrota de Badr, desta vez, eram quatro vezes mais numerosos do
que os muçulmanos, após uma batalha sangrenta, em Uhud, que ficou conhecido
como a, A Batalha de Uhud. Os idólatras se retiraram, não tendo o encontro sido
decisivo, os mercenários não queriam arriscar demasiadamente, nem expor as suas
vidas. Nesse meio tempo os cidadãos judeus de Madina começaram a criar
problemas, na época da vitória de Badr, um de seus líderes Ka'b Ibn Al Achraf,
seguiu para Makkah, para firmar a sua aliança com os idólatras de Makkah e para
incitá-los a uma guerra de vingança. Após a batalha de Uhud,
a tribo desse mesmo chefe tramou o assassinato do Profeta Muhammad (que a Paz e
a Bênção de Deus estejam sobre ele), pretendendo jogar sobre ele uma pedra de
moinho, quando fosse visitar a sua localidade, apesar disso tudo, a exigência
que o profeta fez aos homens dessa tribo foi a de que saíssem da região de
Madina, levando com eles todas as suas posses, após venderem os imóveis e
receberem o que lhes devessem os muçulmanos. A clemência,
demonstrada dessa maneira surtiu efeito contrário ao esperado, os exilados, não
somente entraram em contato com os idólatras de Makkah, como com as tribos ao
Norte, Sul e Leste de Madina, mobilizando-se em ajuda militar e planejando uma
invasão de Madina, a partir de Khaibar, com forças quatro vezes mais numerosos
ainda, do que as que foram empregadas em Uhud. Os muçulmanos
prepararam-se para enfrentar um cerco e cavaram um fosso, para se defender do
que previam ser a maior provação que teriam que enfrentar, mas a deserção dos
judeus, que ainda permaneciam dentro de Madina, numa etapa posterior,
transtornou toda a estratégia, porém usando uma diplomacia sagaz, o Profeta
Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), conseguiu desarvorar
a aliança inimiga e os diversos grupos retiraram-se, um após o outro. Foi nessa época que foi
decretada a proibição, para muçulmanos, do consumo de bebidas alcoólicas e das
apostas dos jogos de azar. 11
– A RECONCILIAÇÃO. O Profeta Muhammad (que
a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), tentou ainda, mais uma vez,
reconciliar-se com os habitantes de Makkah, a obstrução da rota do Norte, das
suas caravanas, havia arruinado a sua economia, o Profeta Muhammad (que a Paz e
a Bênção de Deus estejam sobre ele), prometeu-lhes trânsito livre, a extradição
dos seus fugitivos e o atendimento de todas as condições que eles impuseram,
concordando até voltar a Madina, sem completar a peregrinação à Kaaba, em vista
disso, ambas as partes negociadoras prometeram, em Hudaibiya, não só a
preservação da paz, mas também a observância da neutralidade, nos seus
conflitos com terceiros, este pacto ficou conhecido como O Pacto de Hudaibiya. Aproveitando a paz o
Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), se lançou a
um intensivo programa de propagação da sua religião, ele enviou cartas missionárias
aos governantes de Bizâncio, do Irã, da Abissínia e de outros países, o
sacerdote autocrático Bizantino, Doughatir dos Árabes, abraçou o Islam, mas por
isso, foi linchado pela turba; o prefeito de Ma'an na Palestina sofreu idêntico
destino, sendo decapitado e crucificado pelo imperador. Um embaixador muçulmano
foi assassinado na Síria Palestina; e ao invés de punir o culpado, o imperador
Heráclito apressou-se a protege-lo, com o seu exército, da expedição punitiva,
enviada pelo Profeta Muhammad(que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele)
que ficou conhecido como a Batalha de Mu'ta. O idólatras de Makkah,
esperando aproveitar-se das dificuldades dos muçulmanos violaram os termos do
tratado, diante disso, o próprio Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus
estejam sobre ele), liderou um exército de dez mil homens, tomando Makkah de
surpresa e sem derramamento de sangue. Como conquistador
benevolente, reuniu os vencidos, lembrou-lhes os seus atos pecaminosos, a
perseguição religiosa, o confisco injusto das propriedades dos imigrantes, as
repetidas invasões e a hostilidade insensata e contínua dos últimos vinte anos. Perguntou-lhes:
''Agora, o que esperam de mim ?'' Quando todos baixaram
as cabeças, envergonhados, o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus
estejam sobre ele), proclamou:'' Que Deus os perdoe; vão em paz; não serão
chamados à responsabilidade hoje; estão livres!'' Ele inclusive renunciou
`a reivindicação das propriedades muçulmanas confiscadas pelos idólatras de
Makka, isso produziu uma grande reviravolta psicológica de ânimos, quando um
chefe, dentre eles, se adiantou com o coração transbordante de alegria, após
Ter ouvido essa anistia geral, e decidido declarar a sua aceitação do Islam,
disse-lhe o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele): ''E, por minha vez,
nomei-o governador de Makkah !'' Sem deixar um ínico
soldado na cidade conquistada, o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus
estejam sobre ele), retirou-se para Madina, a Islamização de Makka, realizada
em poucas horas, foi completa. Imediatamente após a
ocupação de Makka, a cidade de Ta'if, mobilizou-se para lutar contra o Profeta
Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), com alguma
dificuldade, o inimigo foi dispersado, no vale de Hunain, mas mesmo assim, os
muçulmanos preferiram levantar o sítio de Ta'if e usar meios pacíficos para
quebrar a resistência dessa região. Menos de um ano depois,
uma delegação de Ta'if veio a Madina, oferecer a sua rendição, porém pedia
isenção das orações, dos impostos e do serviço militar, bem como a continuação
das práticas do adultério da fornicação e do consumo de bebidas alcoólicas,
exigiam até que lhes deixassem conservar o templo do ídolo al Lat, em Ta íf. Mas o Islam não era um
movimento materialista e imoral, e a delegação não tardou a envergonhar-se das
suas exigências, o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre
ele), concordou em conceder uma isenção dos impostos e da prestação de serviços
militares, dizendo: ''Vocês não precisam demolir o
templo com as suas próprias mãos; mandaremos gente nossa para essa tarefa, e
caso haja alguma consequência das quais vocês temem, devido as suas
superstição, ela recairá sobre os nossos homens.” Este ato do Profeta
Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), mostra bem que
concessões podiam ser feitas aos novos convertidos, a conversão dos habitantes
de Ta'if foi tão sincera que em pouco tempo, eles próprios renunciaram às
isenções pactuadas com o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam
sobre ele). Em todas essas guerras que se estenderam por um período de dez
anos, os não muçulmanos perderam no campo de batalha não mais do que 520
homens, enquanto as perdas dos muçulmanos foram ainda menores. Com essas poucas
incisões, toda a Península Arábica, com os seus dois milhões de quilômetros
quadrados, se viu curado do abscesso da anarquia e da imoralidade, durante
esses dez anos de lutas desinteressadas, todos os povos da Península Arábica e
das regiões vizinhas ao sul do Iraque e da Palestina haviam abraçado
voluntariamente o Islam. Alguns grupos cristãos,
judaicos e masdeístas permaneceram ligados às suas crenças, e a estes foi
concedida a liberdade de consciência religiosa, assim como a autonomia judicial
e jurídica. No ano 10 Da Hégira, quando o Profeta Muhammad (que a Paz e a
Bênção de Deus estejam sobre ele) foi a Makkah em peregrinação (Peregrinação da
Despedida) encontrou lá 140.000 muçulmanos, vindos das mais diversas regiões da
Arábia, para cumprir a sua obrigação religiosa. Pronunciou para eles o
que se tornou o seu célebre sermão, no qual resumiu os seus ensinamentos: A crença no Deus Único,
sem imagens ou símbolos, a igualdade de todos os fiéis, sem distinção de raça
ou classe, a superioridade dos indivíduos derivando unicamente da devoção, a
santidade da vida, da propriedade e da honra, a abolição da usura, das
vinganças e da justiça particular; o tratamento melhor para as mulheres, a
noção da possibilidade de acumulação de riquezas, a distribuição obrigatória,
dos bens dos falecidos entre os seus parentes mais próximos de ambos os sexos,
e não a concentração das mesmas nas mãos de uns poucos, o Alcorão e a conduta
do Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), deveriam
servir de fundamento à lei de critérios sadios para todos os aspectos da vida
humana.” Ao voltar para Madina, o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de
Deus estejam sobre ele), caiu doente; e algumas semanas mais tarde, quando
exalou o seu último suspiro, o fez com a satisfação de que havia cumprido a altura
a tarefa que tinha empreendido; a de pregar ao mundo a mensagem de Deus, o
Islam. Ele legou toda a posteridade uma religião de puro monoteísmo;
criou um estado disciplinado, a partir do caos que existia e trouxe a paz, para
substituir a guerra de todos contra todos; estabeleceu um equilíbrio harmônico
entre os assuntos espirituais e os temporais, entre a Mesquita e a cidade;
deixou um novo sistema de leis, que distribuiu a justiça imparcial, à qual até
o chefe de estado estava tão sujeito quanto qualquer plebeu, e na qual a
tolerância religiosa era tanta, que os habitantes não muçulmanos dos países
muçulmanos, desfrutavam igualmente de total autonomia judicial e cultural. Em matéria de receitas
dos Estado, estabeleceu os princípios orçamentários e se preocupou mais com os
pobres do que com os demais, as receitas foram ressalvadas terminantemente, de
virá ser transformadas em propriedades particular do chefe de estado, acima de
tudo, o Profeta Muhammad (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele) deixou
um exemplo nobre, pela prática integral de tudo o que ensinava aos outros. www.ccib.com.br.
Abraço. Davi
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