segunda-feira, 17 de abril de 2017

CASAMENTO II.

Cristianismo. Texto de Watchman Nee (1903-1972). Capítulo II. CASAMENTO II. A OUTRA PARTE DO CASAMENTO. O SENHOR ESTABELECEU  condições definidas com respeito à pessoa com quem o crente pode ou não se casar. A Bíblia indica claramente que o casamento do povo de Deus deve ficar limitado aos da mesma fé. Em outras palavras, se deve haver um casamento, a outra parte deve ser procurada entre os próprios filhos de Deus. A pessoa crente não pode casar-se com alguém que não faça parte do povo de Deus. OS ENSINAMENTOS DO VELHO TESTAMENTO. O VELHO TESTAMENTO contém exortações suficientes para confirmar que não devemos nos casar fora do povo de Deus. A EXORTAÇÃO EM DEUTERONÔMIO. Deuteronômio 7,3-4 “Nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações; não darás tuas filhas e seus filhos, nem tomarás suas filhas para teus filhos: pois elas fariam desviar teus filhos de mim, par que servissem a outros deuses, e a ira do Senhor se acenderia contra vós outros, e depressa vos destruiria”. Não foi permitido ao povo de Israel que seus filhos se casassem com os cananeus. Os novos irmãos e irmãs devem ver que, de acordo com os ensinamentos do Velho Testamento, a outra parte no casamento deve ser alguém no Senhor. Não busque uma esposa ou um marido do lado de fora da fé. O maior problema está na possibilidade da outra pessoa afastar você do Senhor par servir outros deuses. É muito fácil para a esposa seguir a seu marido, e para o marido seguir a esposa na adoração de ídolos. Desde que são casados é simples seguir o ídolo do outro. O AVISO DE JOSUÉ. Josué 23,12-13 “PORQUE SE DELE vos desviardes e vos apegardes ao restante destas nações ainda em vosso meio, e com elas vos aparentardes, e com elas vos misturardes, e elas convosco, sabei certamente que o Senhor vosso Deus não expulsará mais estas nações de vossa presença, mas vos serão por laço e rede, e açoite às vossas ilhargas, e espinhos aos vossos olhos; até que pereçais nesta boa Terra que vos deu o Senhor vosso Deus”. Josué também avisou sobre o povo da Terra, pois isso poderia tornar-se um laço, uma armadilha para eles. Esposas e maridos estrangeiros seriam como espinhos e os amarrariam até que eles fossem destruídos. A VOLTA DE NEEMIAS. Quando Neemias retornou à Terra de Judá, depois de visitar a Terra de seu cativeiro, ele descobriu que muitos dos filhos de Israel não podiam falar a língua dos judeus devido aos casamentos mistos que tinham contraído. Neemias contendeu com eles e os obrigou a se separarem completamente das mulheres estrangeiras (ver Neemias 13,23-27). O problema do casamento com uma mulher gentia é que mais cedo ou mais tarde os filhos seguirão a mãe e deixarão de servir a Deus com você. Se você se casar com um gentio, com seus próprios olhos verá seus filhos caírem no mundo. Isso seria verdadeiramente uma situação difícil. A ÉPOCA DE MALAQUIAS. Malaquias 2,11 “JUDÁ TEM SIDO desleal, e abominação se tem cometido em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou o santuário do Senhor, o qual Ele ama, e se casou com adoradora de deus estranho”. Casar com a filha de um gentio, aos olhos de Deus significa profanar a sua santidade. Portanto, o casamento cristão fica limitado. O casamento deve ser entre crentes. A FALHA DE SALOMÃO. SALOMÃO FOI O mais sábio dos reis, contudo, ele caiu na idolatria através de casamentos com mulheres estrangeiras. O ENSINAMENTO DO NOVO TESTAMENTO. NO NOVO TESTAMENTO, Paulo escreve claramente com respeito a quem pode ser a outra parte na união conjugal. UMA PALAVRA PARA AS VIUVAS. I Coríntios 7,39 “A MULHER ESTÁ ligada enquanto vive o marido, contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor”. NÃO VOS PONHAIS EM JUGO DESIGUAL. Paulo nos mostra com quem devemos casar na famosa passagem em II Coríntios 6,14 “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos”. EMBORA ESTAS PALAVRAS não sejam dirigidas exclusivamente ao casamento, elas incluem o mesmo. Para um crente e um incrédulo trabalharem juntos a fim de alcançarem um determinado alvo, seria como colocar juntos dois tipos opostos de animais, sob um único jugo, para ararem a Terra. Isso é algo que Deus proíbe. Deus não permite que o crente sustenha o mesmo jugo com o incrédulo. No Velho Testamento isto é especificamente exortado em Deuteronômio 22,10 “Não lavrará com junta de boi e jumento”. O boi é lento, enquanto o jumento é rápido. Um quer ir por um caminho e o outro insiste para ir para outro lado. Um vai para a direção do céu, o outro para o mundo. Um busca as bênçãos espirituais, o outro a abundância terrena. Um puxa para uma direção enquanto que o outro puxa para outra direção. Essa é uma situação impossível. Tal jugo não pode durar. O jugo mais sério de todos é o casamento. Dos três exemplos: sociedade no trabalho, um compromisso tomada em conjunto, ou o casamento, este último constitui o jugo mais pesado. É realmente difícil sustentar juntos a responsabilidade da família. O cônjuge ideal no casamento deve ser irmão ou irmã no Senhor. Não escolha descuidadamente um incrédulo. Se você o fizer, terá de enfrentar imediatamente um grande problema. O crente puxa para um caminho, enquanto que o outro corre em direção ao mundo. Um busca pelos dons celestiais, mas o outro olha pra a prosperidade terrena. A diferença entre os dois é tremenda. Por causa disto, a Bíblia nos manda casar com aqueles que estão no Senhor. SE FOR CASADO COM UMA PESSOA NÃO SALVA. EIS UM PROBLEMA. Suponhamos que um irmão já esteja casado com uma esposa incrédula, ou uma irmã com um marido indiferente. O que ele deve fazer  numa situação assim? Isto é diferente do problema anterior, pois ele se refere aos que ainda não são casados, aos que estão buscando um companheiro; enquanto o problema aqui é a pessoa já casada com um incrédulo. O que deve ser feito? SE ELE QUISER SE APARTAR, DEIXE QUE FAÇA ISSO. I Coríntios 7,12-15 responde a esta questão. O Senhor Jesus, nos Evangelhos, predisse que haveria problemas na família. Se alguém crê no Senhor totalmente, haverá conflito no lar, quando não acontece o mesmo com o seu cônjuge. Lucas registra o que o Senhor disse em Lucas 12,52: “Porque daqui a diante estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e dois contra três”. Tal divisão é causada pelo fato de alguns da família crerem no Senhor. Se um marido incrédulo quiser partir por causa da fé possuída pela esposa, dizendo: “Não quero mais você porque creu no Senhor”, o que essa esposa deverá fazer? A Palavra de Deus é clara em I Coríntios 9,15: “Que se aparte”. Assim também acontece à esposa incrédula de um marido crente. Se ela insiste em se apartar, deixe-a ir. Mas uma coisa deve ficar clara. Deixe que ele ou ela toma a iniciativa: o crente não deve iniciar a separação. Não é o crente que quer se apartar, mas o incrédulo. É este último que está descontente, pensando que não há mais futuro para ele, desde que o primeiro creu no Senhor. SE ELE FICAR, O SENHOR O SALVARÁ. SE A ESPOSA ou o marido incrédulo consente em morar com o crente, Paulo diz que este  não deve deixar o seu cônjuge. Deus nos chamou à paz. O incrédulo é santificado no convívio do crente. Pode ser que a esposa ou o marido incrédulo seja salvo. Se tiver de haver uma separação, ela deve partir do incrédulo, não do crente. Mas se o incrédulo não pede para se apartar, nós cremos que o Senhor salvará aquela vida. Parece que é bem fácil o Senhor salvar tais pessoas. Vamos, portanto, nos basear nisto com respeito a esta questão. O NOIVADO COM UMA PESSOA NÃO SALVA. HÁ CASOS EM QUE os irmãos ou irmãs já se acham comprometidos com um incrédulo. O que devem então fazer? O INCRÉDULO PODE ROMPER O COMPROMISSO. ESTÁ CLARO que o Senhor não quer que casemos com incrédulos. Mas se uma pessoa já for noiva, a questão é diferente. Seria melhor se a noiva ou o noivo incrédulo rompesse voluntariamente o compromisso; pois são apenas noivos, ainda não se casaram. Possa o Senhor abrir o caminho para que o incrédulo faça a proposta de romper o noivado por causa da fé possuída pelo crente. Isto é bom. Caso contrário haverá dificuldades. AO CRENTE NÃO É POSSÍVEL O COMPROMISSO DESCUIDADAMENTE. TAL PROPOSTA VOLUNTÁRIA não acontece com frequência. Ceras vezes, mesmo que a outra parte saiba que você veio a crer no Senhor, ela pode mesmo assim desejar manter o compromisso. Nessa hora você precisa lembrar que ao ficar noivo aceitou o compromisso com a outra parte, fez-lhe uma promessa diante de Deus. O cristão não deve anular tal compromisso descuidadamente, pois o mesmo é sagrado diante de Deus. Tal sugestão não precisa ser iniciada apenas pela outra parte como acontece no caso das pessoas casadas. Trata-se de um simples compromisso, portanto, você pode apresentar a sugestão. Entretanto, se a outra parte insiste em que você o cumpra, terá então de cumpri-lo. Quando o cristão dá a sua palavra, ela deve ser cumprida, e não destruída. Pelo fato de Deus manter a sua Palavra, nós temos a salvação; caso contrário não haveria salvação nenhuma. Assim sendo, nós podemos esperar negociar, mas não nos cabe destruir o compromisso unilateralmente. Se a outra parte não der o seu consentimento, o compromisso deve ser cumprido. Salmos 15,14 “Quem há de morar no seu santo monte (...) o que jura com dano próprio e não se retrata. Podemos ilustrar isso com a história dos gibeonitas em Isaías 9. Eles tramaram astuciosamente contra o povo de Israel e o enganaram com pão seco embolorado, sapatos velhos e remendados, e roupas rotas, dizendo ter saído de um país distante. Conseguiram assim que Josué fizesse paz com eles e os deixasse viver. Mais tarde foi descoberto que na realidade eles moravam num país vizinho. Mas, por causa da aliança já ter sido feita, Deus não permitiu que Israel os matasse apesar de seu engano. Em vez disso, eles foram poupados e passaram a trabalhar como rachadores de lenha e carregadores de água para toda a congregação. Isso indica quão seriamente uma aliança é mantida na Bíblia. Se a outra parte deseja anular a aliança, então estou livre para aceitar isso. Mas se ela insiste nos seus termos, devo cumpri-la. Essa aliança com os gibeonitas produziu um aséira consequência. Saul, em seu zelo, massacrou os gibeonita, ver II Samuel 21. Por causa disso a chuva foi retida no céu é houve fome na Terra. Davi perguntou aos gibeonitas o que ele poderia fazer a seu favor para que houvesse expiação. Os gibeonitas pediram que os sete filhos de Saul fossem enforcados numa árvore. Davi teve de obedecer a esse pedido. Deus não nos permitirá destruir uma aliança que tivermos feito. Por isso, nesta questão de casamento, se o incrédulo não deseja separar-se, então o crente não deve forçar a separação. O compromisso deve ser cumprido pelo casamento. ANTES DO CASAMENTO O CRENTE DEVE NEGOCIAR CONDIÇÕES. Uma coisa porém, o crente pode fazer; isto é, antes do casamento certas condições poderiam ser negociadas. Primeiro, o crente deve ter da parte do incrédulo o consentimento para servir o Senhor. Nada deve ser escondido, a bandeira precisa ser desfraldada completamente. Como cristão, ele ou ela deve ter liberdade para servir ao Senhor sem qualquer interferência. Em segundo lugar, quando nascerem os filhos na família, eles devem ser educados de acordo com os ensinamentos do Senhor. A outra parte pode não crer no Senhor, mas os filhos devem ser instruídos na admoestação do Senhor. Essas duas coisas precisam ser estabelecidas antes do casamento, caso contrário surgirão dificuldades. Casar-se ou ser dado em casamento a um incrédulo é para o crente indubitavelmente uma perda. Nós desejamos diminuir a perda e minimizar as dificuldades. Devemos pedir pela liberdade de servir ao Senhor e de levar nossos filhos ao Senhor. Somos cristãos, não iremos para o mundo, mas seguiremos após o Senhor. Se a parte aposta consentir nas nossas condições, ótimo. Caso contrário, que anule o noivado. O PROBLEMA DO DIVÓRCIO. A Bíblia é clara com respeito ao divórcio; ele é permitido sob apenas uma condição. As nações do mundo permitem muitas e variadas razões para o divórcio, mas a Bíblia só admite uma. Essa única condição é o adultério, não existe qualquer outra. Crueldade mental ou ausência física não constitui base para o divórcio nas Escrituras. O Senhor Jesus estabelece claramente, tanto em Mateus 19 como em Lucas 16, que o divórcio é permitido em caso de adultério. O CASAMENTO NÃO DEVE SER VIOLADO. Você pode perguntar, por que o divórcio é permitido quando há adultério? Porque o que Deus uniu, o homem não pode separar em Mateus 19,6. Em outras palavras, o marido e a esposa são um só aos olhos de Deus. O divórcio é a declaração de que essa união foi violada. O adultério a destruiu, pois aquele que comete adultério destruiu a união entre marido e esposa. O DIVÓRCIO É PERMITIDO APÓS A PERDA DA UNIÃO. Por que o divórcio é permitido em caso de adultério? Por que a união já foi quebrada. Quando um marido ou uma esposa comete o pecado do adultério, a união entre o casal é destruída; portanto, o cônjuge fica livre. Inicialmente houve união e esta deve ser mantida; mas uma vez destruída a mesma o cônjuge fica desimpedido. O adultério é portanto a única condição para o divórcio. Se o marido cometer adultério, a esposa pode deixa-lo se assim o desejar. Da mesma maneira o marido pode deixar a esposa que pratica esse ato. A igreja não deve esconder tal coisa. O outro cônjuge pode obter o divórcio e casar-se novamente. O divórcio não passa de uma declaração. Ele declara que a união já não existe. Assim, a parte ofendida pode casar-se novamente. O que não passa de uma declaração. Ele declara que a união já não existe. Assim, a parte ofendida pode casar-se novamente. O que é então o divórcio? É a quebra da união. Isto acontece, na realidade, na hora do adultério e não na do divórcio. O divórcio não é nada mais do que o procedimento que declara que a união não existe mais. Como o casamento declara a presença dessa união, o divórcio confirma o seu fim. Essa a razão pela qual ele é permitido após o adultério. Mas divórcio sem ter como causa o adultério é uma questão por completo diferente. Qualquer outra base para o divórcio leva ao adultério. Reconheçamos que o casamento é uma união. As duas pessoas não são mais duas, mas se tornaram uma só carne. O adultério destrói essa unidade e o divórcio declara o seu rompimento. Portanto, o que Deus união não o separa o homem. O PROBLEMA DAS VIÚVAS. A Bíblia permite o novo casamento daquelas pessoas que perderam o seu cônjuge. O casamento termina com a morte. Na ressurreição, o relacionamento matrimonial não existe mais, pois após a ressurreição os homens não se casam nem se dão em casamento. O matrimonio faz parte deste mundo. Os anjos não se casam, nem os homens irão casar-se na ressurreição. O casamento pertence a esta vida, não à vida que virá. Dessa forma, o casamento termina com a morte. Depois da morte de um cônjuge, o que permanece vivo pode casar novamente, ou pode, por causa da afeição do passado permanecer sozinho. Consideremos o ensinamento de Romanos 7,2-3. Vemos aqui que, num certo sentido, cada cristão é uma pessoa que se casa novamente. Através da morte e ressurreição de Cristo nós nos casamos de novo. A Palavra de Deus mostra que “a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem”. Romanos 7 ensina que se a lei não tivesse morrido, nós não poderíamos pertencer a Cristo, pois isto nos faria adúlteros, desde que fomos casados com a lei. Podemos pertencer a Cristo, pois isto nos faria adúlteros, desde que fomos casados com a lei. Podemos escolher a Cristo hoje sem nos formar adúlteros. Nós agora somos casados com a lei. Da mesma forma, na igreja de hoje não deve existir o conceito de proibição dos viúvos se casarem novamente. Um conceito como esse é de origem pagã. Como é natural, a pessoa viúva pode perfeitamente permanecer nesse estado, vivendo sob o mesmo princípio daqueles que mantém a sua virgindade. I Coríntios 7,8 “E aos solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também eu vivo”. Viver só, como uma virgem, a fim de servir ao Senhor, é absolutamente certo. Mas não contrair novo matrimônio por causa da censura e de conceito mundano não está correto. I Timóteo 5,14 “Quero, portanto, que as viúvas mais novas se casem”. Assim diz Paulo a Timóteo. Essas viúvas jovens podem se casar da mesma forma que os viúvos se casam outra vez. A questão é a pessoa ter ou não tal necessidade, seja fisiológica ou psicologicamente. Alguns se sentem solitários. Esse é um problema psicológico. Alguns sentem necessidade de uma família. Está correto, portanto, tanto para o irmão que perdeu a esposa como para a irmã que perdeu o marido, se casarem novamente. Os cristãos não devem julgar as pessoas sob este aspecto. A QUESTÃO DO PECADO. O QUE É PECADO? O SEXO FORA do casamento conjugal é pecado. Deus, em sua Palavra, reconhece que o sexo é correto, a consciência do sexo é correta, e mesmo as relações sexuais são corretas. Sentir impulso sexual (libido) não é apenas correto, mas também santo, contanto que se limite ao relacionamento conjugal. Se isso se apresentar dentro dos laços do casamento, é tanto certo como santo. Precisamos ensinar aos novos crentes que não há nenhum pecado na consciência do sexo nem no impulso sexual. Mas Deus coloca uma restrição em torno do ato sexual: é correto somente dentro do casamento, dentro da união marido-esposa. Qualquer impulso ou ato sexual fora do casamento é pecaminoso. Você está vendo o que é pecado? O sexo se torna pecado quando é praticado fora do casamento. Por que? Porque o sexo fora do casamento quebra a união entre marido e mulher. É um ato pecaminoso não pelo sexo em si, mas porque a sua prática destrói a união. O CONSENTIMENTO VOLUNTÁRIO ESTABELECE O PECADO. O SENHOR JESUS disse em Mateus 5,28 “Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela”. A palavra “olhar” aqui, envolve a vontade. Não se trata apenas de ver uma mulher, mas de olhar para ela. Ver é passivo, mas olhar é ativo. Não é o acender da cobiça pelo fato de ver uma mulher, mas o olhar pra uma mulher pelo fato de cobiça-la. A cobiça vem primeiro. O segundo olhar é na realidade o terceiro degrau. Primeiro alguém vê a mulher, em seguida a cobiça se acende em seu coração e, finalmente, ele olha pela segunda vez, cobiçando-a. As mulheres podem ser vistas por todos. Algumas pessoas, entretanto, não têm qualquer controle sobre si mesmas. Elas começam a ter pensamentos sensuais e também aceitam esses pensamentos malignos induzidos por Satanás. Elas viram e olham pela segunda vez. Isto é pecado. Em outras palavras, o que Mateus 5 quer dizer é que aquele que olha para uma mulher com pensamentos sensuais em seu mente, já cometeu adultério em seu coração. Não é o primeiro olhar que está sendo considerado aqui. Uma pessoa pode ver uma mulher na rua casualmente e não peca se resistir aos pensamentos sensuais que Satanás tenha despertado em sua mente. Apenas quando se volta e olha pela segunda vez é que realmente peca. Lembre-se, portanto, consciência do sexo não é pecado, mas o consentimento do desejo é pecado, pois o desejo consente com o sexo fora do casamento. Aquele que consente já destruiu a união do casamento em seu desejo. É pecado destruir essa união pela prática; é igualmente pecaminoso diante de Deus, destruir a mesma pelo desejo. Livro A Família Cristã Normal.

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