Cristianismo.
Texto de Watchman Nee (1903-1972). Capítulo II. A ESCOLHA DO COMPANHEIRO II.
IDADE FÍSICA. DE MODO geral, as mulheres amadurecem mais depressa do que o
homem, mas também envelhecem com maior rapidez. As mulheres normalmente
amadurecem cinco anos antes que os homens, mas envelhecem dez anos mais cedo.
Portanto, no casamento, observa ao corpo físico, é tolerável que o homem seja
cinco, seis ou mesmo sete ou oito anos mais velho que a mulher. IDADE MENTAL. POR
OUTRO lado, temos a questão da idade mental. É bastante comum a pessoa
amadurecer fisicamente e entretanto manter a idade mental de uma criança –
idosa no corpo, mas jovem na mente. O indivíduo pode ter mais de trinta anos de
idade cronológica, mas sua idade mental não passa dos vinte anos. Assim sendo,
é permissível que o irmão cuja mente tenha amadurecido mais cedo se case com
uma irmã mais velha de mente ainda jovem. GENEROSO. A PESSOA muito generosa
colocará sobre a mesa tudo o que tem em sua casa quando um irmão ou irmã for
visita-la. Mas se ela casar com alguém que conta cada refeição comida pelos
amigos, a vida familiar desse casal não será fácil. Tal dificuldade não é
devida a uma deficiência moral, mas de temperamento. Alguns indivíduos, por natureza,
sentem-se prejudicados quando a sua comida é consumida por outros. Eles podem
deliberadamente guardar o que é bom e colocar qualquer outra coisa para os
hóspedes comerem. Este é um problema de temperamento e não de moral. FRANCO OU
CAUTELOSO. ALGUNS irmãos são francos por natureza; eles gostam de tudo às
claras. Algumas irmãs são cautelosas por natureza; elas gostam de discrição.
Aqui, de novo, o conflito é de temperamento. Mão se trata de uma atitude ser
certa e a outra errada. Não existe questão moral de forma alguma, apenas uma
dificuldade de temperamento. Um é tão cauteloso que tenta esconder tudo,
enquanto o outro é tão franco que tende a revelar tudo. Ambos os comportamentos
são belos. Que o cauteloso não critique o franco, nem este o primeiro. O franco
sente que seus pés estão sendo atrasados pelo prudente, mas ao mesmo tempo este
tem plena consciência de que alguém correu depressa demais. Ambos sofrem.
REFLETIDO OU IMPULSIVO. CERTOS indivíduos refletem muito. Eles pesam tudo
cuidadosa e profundamente, enquanto outros fazem coisas sem pedir sequer uma
explicação. Estas param para pensar. Depois que fizeram algo. Novamente, este
não é um problema moral, mas apenas uma diferença de disposição. Que nenhum
deles julgue o outro. Pelo contrário, que o refletido busque um companheiro
para a sua vida que também seja prudente e que o irrefletido busque um cônjuge
irrefletido. Isto tornará a vida conjunta muito mais suave. PRECISO NO FALAR.
ALGUNS SÃO tão precisos em suas palavras que assustam as pessoas. Cada palavra
deve ser proferida de maneira exata. Outros podem não ser assim cuidadosos.
Eles não são de todo descuidados, nem é sua intenção ser inexatos, mas o seu
falar não é assim tão preciso. Mais uma vez, essas diferenças não constituem um
problema moral, são antes um problema temperamental. O que é cuidadoso pode,
desnecessariamente, acusar o outro de mentir, enquanto que este último talvez
aconselhasse o primeiro que seria melhor não falar de maneira alguma. Com
franqueza, se cada palavra falada no mundo tivesse de ser dita tão acuradamente
é provável que não pudessem ser pronunciadas muito mais do que cerca de vinte
sentenças. Portanto, a desigualdade de temperamento é realmente um grande
problema. ATIVO E INDOLENTE. Existem pessoas de temperamento animado enquanto o
de outras é calmo. Não há nada errado com nenhuma delas. Não se trata de
problema moral, mas simplesmente de uma diferença de temperamentos. Mas quando
uma especialmente vivaz se casa com um
irmão excessivamente sereno, sem dúvida surgirão problemas na família. Mais
cedo ou mais tarde eles tentarão transformar esse problema temperamental em um
problema moral, exagerando as peculiaridades um do outro. Conheço um casal em
que o marido gosta de ficar em casa, mas se casou com uma irmã cujo prazer é
visitar outros. De fato, sei de vários casos com esse na cidade de Xangai –
China. O marido acha insuportável acompanhar a esposa em suas andanças. A
alternativa é ficar e tomar conta da
casa para ela. Ele pode aguentar essa situação por algum tempo, mas não para
sempre. Quando chega em casa raramente encontra a mulher. Esse não é um
problema moral, mas temperamental, que
não foi percebido antes do casamento. ORGANIZADO OU DESORDEIRO. CONHEÇO uma
irmã excessivamente ordeira. Ela vai atrás do marido e arruma cada coisa que
ele deixa fora do lugar. Mas o marido tem prazer na desordem. Certo dia em que
os visitei, encontrei o marido jogando o travesseiro no chão e virando as
cadeiras. Quando lhe perguntei porque agia assim, respondeu que se sentia extremamente
feliz, pois naquele dia a esposa tinha ido visitar os pais. Ele vinha sentindo
tão grande frustração com a mania de ordem da esposa que a ausência dela foi
como um toque de liberdade para o marido. SEMELHANÇA DE NATUREZAS. OS CRISTÃOS
devem saber que o amor possui dois elementos fundamentais: atração natural e
semelhança de natureza. Portanto, ao escolher um companheiro o cristão precisa
escolher não apenas aqueles por quem se sentem naturalmente atraídos, mas
também aqueles cujo temperamento se assemelha ao seu. Não negligencie este
último enquanto se envolve com o primeiro. Havia em Xangai um casal que estava
sempre brigando. Perguntei ao marido o que tinha levado a casar-se com aquela
mulher em particular. Ela replicou que quando a viu pela primeira vez,
sentiu-se atraída pelos seus olhos negros. Essa foi uma atração natural.
Todavia, logo após o casamento os lindos olhos negros foram esquecidos. Tudo de
que ele se lembrava agora era que ela gostava de rir enquanto ele preferia a
quietude, ela agia rapidamente enquanto ele reagia lentamente. Lembre-se, um
problema de temperamento é um problema permanente! Quando os jovens irmãos e
irmãs estiverem escolhendo seus companheiros para a vida, não devem considerar
apenas a atração natural. É verdade que esta precisa existir, mas também é
certo que só não basta. Eles devem observar a semelhança entre as suas
naturezas. A atração natural logo desaparecerá. Embora isso possa tenta-los a
se casar, não é o que vai sustentar o seu casamento. O estímulo físico pode dar
início a uma ação, mas não tem poder para sustentar essa ação. CÉU OU INFERNO.
HÁ UM ditado que diz: a pessoa pode ter dois céus ou dois infernos. Uma família
feliz é como um céu, enquanto que a infeliz se assemelha ao inferno. O
incrédulo pode ter dois infernos; ele pode morar num inferno enquanto vivo e
descer para o inferno depois de morto. O cristão também pode morar no inferno
hoje se não houver harmonia em sua família; contudo, no futuro ele subirá para
o céu. Eu me lembro de modo especial de um irmão cuja esposa discutia com todo
mundo. Ela tinha aparência de espiritualidade e podia orar bem, mas quando seu
gênio irrompia não era possível fazê-la calar-se, ela sempre dizia a última
palavra. Essa mulher contendia sempre com os vizinhos e o marido se via
constantemente obrigado a pedir desculpas pelos atos dela. Sempre que ele
voltava para casa, perguntava-se a esposa tinha discutido com alguém para poder
reparar os danos. De fato, ela brigava todos os dias. Se aquele irmão tivesse
casado com uma mulher quieta e aquela irmã desposasse um homem de temperamento
mais forte, a família deles não teria de enfrentar tanta confusão. ACEITAÇÃO DE
OUTRO CÔNJUGE. Muitas pessoas mantêm o conceito errado de pensar que podem
mudar o temperamento de alguém. Isso nunca acontece. Para o Espírito Santo
modificar o caráter de uma pessoa leva muito tempo; como você poderia então ser
bem sucedido nessa tarefa impossível? Mesmo o casamento não tem o poder de
mudar o temperamento das pessoas. Muitos irmãos e irmãs, despertados para a
disparidade de seus temperamentos, esperançosamente aguardam uma mudança. Mas a
esperada mudança nunca vem. Se existe no mundo uma que está condenada ao
desespero é certamente está. Eu ainda estou para ver um marido que tivesse
mudado sua esposa, ou uma esposa que tenha mudado seu marido. Como Já disse uma
vez, no casamento você pode apenas encontrar produtos já feitos, e não produtos
sob encomenda. O que quer que o irmão ou a irmã seja, é exatamente isso que
você obtém. Antes de casar-se você deve observar se a presente condição do
irmão ou da irmã é aceitável ou não, pois você não pode pensar que irá mais
tarde conseguir mudar o temperamento do seu cônjuge para que ele se adapte ao
seu. AVISO. PERDOE-ME por falar ainda deste assunto. Em mais de uma década de
trabalho em Xangai, um quarto do meu tempo foi gasto resolvendo problemas de
família. Com base nessa experiência, enfaticamente pronuncio a advertência no
sentido de que as pessoas de naturezas diferentes não devem contrair casamento.
Fazer isso iria prejudicar o marido, a esposa e os filhos. Estes últimos
ficarão divididos em sua lealdade, eles não saberão a quem apoiar. Isso pode
até mesmo afetar a sua salvação. FRAQUEZAS . AS QUESTÕES acima se referem a
diferenças de natureza sem qualquer envolvimento ou problema moral. Agora,
entretanto, vamos ver que os seres humanos têm as suas fraquezas. FRAQUEZAS, UM
PROBLEMA MORAL. O QUE é fraqueza? Algumas pessoas são preguiçosas, enquanto
outras são diligentes. Sabemos que a diligência é uma virtude, mas a preguiça é
uma fraqueza. Alguns são muito exatos ao usarem as palavras. Isso realmente é
uma virtude. Outros não são apenas descuidados no falar, mas também na verdade
amam acrescentar palavras ao que os outros dizem. Eles estão falando mentiras. Isso
é uma fraqueza de caráter. Certos indivíduos são calados não gostam de falar
muito, e isso é bom. Existem aqueles, porém, que gostam de criticar e de
ensinar; isso não pode ser considerado uma virtude e sim uma fraqueza. O
espalhar boatos é mais do que um problema de temperamento, pois envolve a
moral. Onde quer que a moral seja envolvida existe ai uma fraqueza que
necessita ser tratada diante de Deus. Por exemplo, algumas pessoas agem
rapidamente enquanto outras o fazem com lentidão. Esse é um problema de
temperamento. Mas se o indivíduo for tão rápido a ponto de ser descuidado, ou
tão lento a ponto de não podermos depender dele, isso é uma fraqueza.
CONHECIMENTO DA FRAQUEZA DO OUTRO CÔNJUGE. O QUE UMA pessoa deve fazer acerca
da fraqueza de seu companheiro? Isto é bastante difícil para alguém de fora
decidir. Antes dos jovens irmãos e irmãs se casarem, eles precisam descobrir as
fraquezas de seus possíveis cônjuges. Elas devem ser descobertas antes que
fiquem noivos e não depois. É errado procurar pelas fraquezas da outra parte
depois das núpcias. Além de errado, é tolo. Depois do casamento é muito tarde
para fazer tal coisa. Uma vez casados, o marido e a esposa devem ser tão cegos
e surdos quanto possíveis. Mesmo sem olhar, você verá defeitos em abundância. O
que acontecerá então se procurar com cuidado? A união conjugal não deve ser
usada como uma oportunidade para achares faltas. Você não deve fazer uso de
seus olhos depois de se casar. Mas antes de tomar um compromisso, durante o
período em que estiver escolhendo seu companheiro, não fique cego por causa da
atração natural a ponto de passar por cima das fraquezas da outra pessoa. Não
esteja tão ansioso para se casar que não note qualquer fraqueza na outra parte.
SUPORTÁVEL OU INSUPORTÁVEL. HÁ DUAS alternativas com respeito às fraquezas: ou
elas são suportáveis ou não são. Se existir uma fraqueza que julguemos
insuportável, então o casamento não deve sequer ser considerado. Mas se as
fraquezas forem suportáveis, você pode pensar em casamento. Entretanto, todas
as fraquezas precisam ser descobertas antes de se tomar um compromisso. Qual a
utilidade de se encontrar falhas depois de casados? Tal coisa apenas
prejudicaria sua vida familiar, desde que não lhe será possível fazer quaisquer
mudanças. NÃO DEVE SER PARTILHADA. PERMITA QUE EU faça uma advertência. Não
pensa que pessoas com fraquezas semelhantes possam conviver bem. Muitos supõem
que será possível viver com alguém que tenha a mesma fraqueza, mas não com
alguém cuja fraqueza seja diferente. Isso é impossível. Na verdade, é mais
difícil para pessoas de fraquezas semelhantes viverem juntas. Se tratar
simplesmente de uma disparidade temperamental, a consciência não é envolvida.
Mas se for uma fraqueza, a consciência tomará parte da mesma. Ambos irão então
sofrer dobrado; sofrerão tanto por si mesmos como também pela outra parte. Suas
dificuldades e responsabilidades vão dobrar. O temperamento deve ser
partilhado, mas a fraqueza não. Quero destacar isto: embora uma fraqueza possa
ser perdoável, ela pode ser também insuportável. Mais ainda, é melhor que as
fraquezas dos dois cônjuges não sejam as mesmas. CARÁTER. PARA QUE UM casamento
seja bem sucedido, é necessário que os dois cônjuges se respeitem. Se um deles
despreza o outro, a família está condenada. O marido deve respeitar o caráter
da esposa; a esposa deve apreciar a qualidade do caráter do marido. Esta não é
uma questão de temperamento ou de fraqueza, mas de caráter. Por exemplo: se uma
esposa mentir irrefletidamente, isso é perdoável; mas se ela for desonesta e
mentir com frequência, isto se reflete negativamente sobre o seu caráter. Ou,
dando outro exemplo: como pode o marido exigir o respeito da esposa quando ele
é tão egoísta que só pensa em si mesmo? Numa família, o marido deve ter pelo
algumas qualidades admiráveis. Caráter é coisa diferente de temperamento.
Quando nada existe que possa ser respeitado, a família está condenada. Quando o
caráter dos cônjuges é diferente as dificuldades são grandes na vida em comum,
mas a falta de características admiráveis destrói o próprio fundamento do lar.
Quem pode salvar uma família quando o marido desconfia da esposa e vice-versa?
Algumas pessoas são muito cruéis; elas tratam as demais com aspereza. Não se
preocupe com os sentimentos alheios, mas apenas com os seus próprios. Isto não
é uma questão de desigualdade de temperamento, mas de defeito de caráter. Um
caráter que não impõe respeito faz fracassar o casamento. Certos indivíduos não
tem domínio próprio. Eles seguem ao sabor da corrente, perdendo facilmente o
controle. Por que têm mau gênio? Porque são egoístas, buscando sua própria
satisfação. Uma demonstração de temperamento pode ser gratificante para alguns,
mas para a outra parte uma caráter desse tipo dá ocasião a contendas. Um marido
mesquinho, uma esposa que tira vantagem de tudo – estes são claramente defeitos
de caráter e não fraquezas. Quando alguém está escolhendo um companheiro ou
companheira, deve observar se pode suportar o temperamento do outro. Por isso,
antes do casamento verifique se existe respeito mútuo. Principalmente no
casamento dos filhos de Deus, o caráter admirável é essencial. Quem não o
possui não se acha qualificado para casar-se, pois é necessário que exista
aquilo que é aceitável aos olhos de Deus. COMPATIBILIDADE. OUTRO PONTO a ser
notado na esfera da personalidade é se a esposa ou o marido em potencial sabe
conviver com as pessoas. Cassar é viver junto. Algumas pessoas são muito
peculiares e não conseguem viver pacificamente com outras. Se um homem não pode
viver com seus pais, irmãos ou irmãs, como então você poderia esperar uma vida
feliz casando-se com ele? Ou se uma mulher sempre esteve em conflito com as
pessoas, você dificilmente poderia esperar ter uma vida familiar bem sucedida
com ela. Uma condição fundamental para o casamento é a compatibilidade da
pessoa. Se alguém não pode viver com outra pessoa, esse alguém não pode viver
com você. Será que desprezaria todos os demais e estimaria apenas a você? Não,
você será também desprezado depois do casamento. Por exemplo: se uma irmã ao
atingir a idade de casar-se conotar aos outros como ela tem sido maltratada por
seu pai, mãe, irmãos e irmãs; por todos, você já pode saber com certeza que
mais tarde ela dirá a mesma coisa a seu respeito. Falta a esta irmã o poder da
convivência. Quando a pessoa é acomodada, será fácil viver com ela. Está é
realmente uma condição importante. CONSAGRAÇÃO. A PRIMEIRA série de pontos
nesta lição sobre a UNIÃO CONJUGAL abordou o lado físico; a segunda série
tratou das questões de personalidade ou caráter – o lado da alma; agora na
terceira série consideraremos o lado espiritual. O MESMO PROPÓSITO. O CRISTÃO
não deve casar com um (descrente) incrédulo. Para se atingir o mais alto
significado do casamento, é preciso haver unidade de propósito espiritual além
da atração física e naturezas complementares. Isto significa que ambos devem
ter o desejo de servir a Deus. Ambos devem ter-se entregue completamente ao
Senhor. Ambos devem viver para Deus. Isto é mais importante do que ter um
caráter admirável. Embora o último não possa ser omitido, o primeiro é
absolutamente indispensável. Nas coisas grandes e pequenas, ambos devem viver
para o Senhor. Tal casamento tem uma base sólida, pois as duas partes
fortemente unidas diante de Deus. CRISTO COMO SENHOR. QUANDO EXISTE unidade de
propósito na família, não há conflito quanto a quem ocupa a posição de cabeça e
quem obedece. Cristo é a cabeça que deve ser obedecida. Cristo é o Senhor do
lar. A questão de salvar as aparências fica totalmente eliminada. Muitos
maridos e esposas discutem, não porque se importem com o que é certo ou errado,
mas porque querem salvar as aparências. Se ambos fossem cristãos consagrados,
este problema não existiria. Ambos desejariam perder o prestígio diante do
Senhor. Ambos teriam condições de confessar suas faltas. Visto que os dois
desejam mais do que tudo fazer a vontade de Deus, tudo pode ser resolvido nesta
base. Os irmãos e irmãs jovens devem saber que precisam ser totalmente
consagrados. Se ambos os candidatos ao casamento servem ao Senhor de todo o seu
coração, a probabilidade de sucesso dessa união é grande. Mesmo que existam
algumas diferenças naturais e mesmo que a atração física diminua um pouco, a
família prosperará sem impedimentos. Os irmãos e irmãs jovens devem compreender
que existem condições para o casamento. Em termos simples, estas condições
podem ser divididas em três áreas: a física ou externa, a psicológica, e a
espiritual; e as três precisam ser colocadas em suas próprias e respectivas
condições. CONCLUSÃO. TEMOS DE DAR ênfase à ideia de que a segunda geração da
família tem muito a ver com a segunda geração da igreja. Se cuidarmos bem das
famílias da próxima geração, teremos então cuidado bem da igreja da próxima
geração. Se as famílias da geração vindoura se mostrarem cheias de problemas,
nós obreiros teremos de gastar tempo resolvendo os conflitos familiares. Não
podemos alterar a situação dos que já são casados. Tudo o que podemos fazer é
persuadi-los a se mostrarem mais flexíveis, mais pacientes, mais afetuosos e
amorosos. Mas para os que ainda não se casaram, nossas esperanças é que eles
tenham uma boa vida familiar. Quando estive no Reino Unido, conheci uma porção
de famílias em que os dois cônjuges serviam ao Senhor e andavam juntos pelo
caminho de Deus. Tal situação é verdadeiramente bela de se observar. Ver um
casal seguindo o Senhor num só propósito é uma visão maravilhosa. Que os irmãos
e irmãs mais velhos ajudem os mais novos nesta questão a fim de que estes
possam evitar muitos enganos. Que Deus abençoe todoS os irmãos e irmãs. Livro
Família Cristã Normal. Abraço. Davi.
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