quarta-feira, 5 de abril de 2017

A ESCOLHA DO COMPANHEIRO II



Cristianismo. Texto de Watchman Nee (1903-1972). Capítulo II. A ESCOLHA DO COMPANHEIRO II. IDADE FÍSICA. DE MODO geral, as mulheres amadurecem mais depressa do que o homem, mas também envelhecem com maior rapidez. As mulheres normalmente amadurecem cinco anos antes que os homens, mas envelhecem dez anos mais cedo. Portanto, no casamento, observa ao corpo físico, é tolerável que o homem seja cinco, seis ou mesmo sete ou oito anos mais velho que a mulher. IDADE MENTAL. POR OUTRO lado, temos a questão da idade mental. É bastante comum a pessoa amadurecer fisicamente e entretanto manter a idade mental de uma criança – idosa no corpo, mas jovem na mente. O indivíduo pode ter mais de trinta anos de idade cronológica, mas sua idade mental não passa dos vinte anos. Assim sendo, é permissível que o irmão cuja mente tenha amadurecido mais cedo se case com uma irmã mais velha de mente ainda jovem. GENEROSO. A PESSOA muito generosa colocará sobre a mesa tudo o que tem em sua casa quando um irmão ou irmã for visita-la. Mas se ela casar com alguém que conta cada refeição comida pelos amigos, a vida familiar desse casal não será fácil. Tal dificuldade não é devida a uma deficiência moral, mas de temperamento. Alguns indivíduos, por natureza, sentem-se prejudicados quando a sua comida é consumida por outros. Eles podem deliberadamente guardar o que é bom e colocar qualquer outra coisa para os hóspedes comerem. Este é um problema de temperamento e não de moral. FRANCO OU CAUTELOSO. ALGUNS irmãos são francos por natureza; eles gostam de tudo às claras. Algumas irmãs são cautelosas por natureza; elas gostam de discrição. Aqui, de novo, o conflito é de temperamento. Mão se trata de uma atitude ser certa e a outra errada. Não existe questão moral de forma alguma, apenas uma dificuldade de temperamento. Um é tão cauteloso que tenta esconder tudo, enquanto o outro é tão franco que tende a revelar tudo. Ambos os comportamentos são belos. Que o cauteloso não critique o franco, nem este o primeiro. O franco sente que seus pés estão sendo atrasados pelo prudente, mas ao mesmo tempo este tem plena consciência de que alguém correu depressa demais. Ambos sofrem. REFLETIDO OU IMPULSIVO. CERTOS indivíduos refletem muito. Eles pesam tudo cuidadosa e profundamente, enquanto outros fazem coisas sem pedir sequer uma explicação. Estas param para pensar. Depois que fizeram algo. Novamente, este não é um problema moral, mas apenas uma diferença de disposição. Que nenhum deles julgue o outro. Pelo contrário, que o refletido busque um companheiro para a sua vida que também seja prudente e que o irrefletido busque um cônjuge irrefletido. Isto tornará a vida conjunta muito mais suave. PRECISO NO FALAR. ALGUNS SÃO tão precisos em suas palavras que assustam as pessoas. Cada palavra deve ser proferida de maneira exata. Outros podem não ser assim cuidadosos. Eles não são de todo descuidados, nem é sua intenção ser inexatos, mas o seu falar não é assim tão preciso. Mais uma vez, essas diferenças não constituem um problema moral, são antes um problema temperamental. O que é cuidadoso pode, desnecessariamente, acusar o outro de mentir, enquanto que este último talvez aconselhasse o primeiro que seria melhor não falar de maneira alguma. Com franqueza, se cada palavra falada no mundo tivesse de ser dita tão acuradamente é provável que não pudessem ser pronunciadas muito mais do que cerca de vinte sentenças. Portanto, a desigualdade de temperamento é realmente um grande problema. ATIVO E INDOLENTE. Existem pessoas de temperamento animado enquanto o de outras é calmo. Não há nada errado com nenhuma delas. Não se trata de problema moral, mas simplesmente de uma diferença de temperamentos. Mas quando uma  especialmente vivaz se casa com um irmão excessivamente sereno, sem dúvida surgirão problemas na família. Mais cedo ou mais tarde eles tentarão transformar esse problema temperamental em um problema moral, exagerando as peculiaridades um do outro. Conheço um casal em que o marido gosta de ficar em casa, mas se casou com uma irmã cujo prazer é visitar outros. De fato, sei de vários casos com esse na cidade de Xangai – China. O marido acha insuportável acompanhar a esposa em suas andanças. A alternativa  é ficar e tomar conta da casa para ela. Ele pode aguentar essa situação por algum tempo, mas não para sempre. Quando chega em casa raramente encontra a mulher. Esse não é um problema  moral, mas temperamental, que não foi percebido antes do casamento. ORGANIZADO OU DESORDEIRO. CONHEÇO uma irmã excessivamente ordeira. Ela vai atrás do marido e arruma cada coisa que ele deixa fora do lugar. Mas o marido tem prazer na desordem. Certo dia em que os visitei, encontrei o marido jogando o travesseiro no chão e virando as cadeiras. Quando lhe perguntei porque agia assim, respondeu que se sentia extremamente feliz, pois naquele dia a esposa tinha ido visitar os pais. Ele vinha sentindo tão grande frustração com a mania de ordem da esposa que a ausência dela foi como um toque de liberdade para o marido. SEMELHANÇA DE NATUREZAS. OS CRISTÃOS devem saber que o amor possui dois elementos fundamentais: atração natural e semelhança de natureza. Portanto, ao escolher um companheiro o cristão precisa escolher não apenas aqueles por quem se sentem naturalmente atraídos, mas também aqueles cujo temperamento se assemelha ao seu. Não negligencie este último enquanto se envolve com o primeiro. Havia em Xangai um casal que estava sempre brigando. Perguntei ao marido o que tinha levado a casar-se com aquela mulher em particular. Ela replicou que quando a viu pela primeira vez, sentiu-se atraída pelos seus olhos negros. Essa foi uma atração natural. Todavia, logo após o casamento os lindos olhos negros foram esquecidos. Tudo de que ele se lembrava agora era que ela gostava de rir enquanto ele preferia a quietude, ela agia rapidamente enquanto ele reagia lentamente. Lembre-se, um problema de temperamento é um problema permanente! Quando os jovens irmãos e irmãs estiverem escolhendo seus companheiros para a vida, não devem considerar apenas a atração natural. É verdade que esta precisa existir, mas também é certo que só não basta. Eles devem observar a semelhança entre as suas naturezas. A atração natural logo desaparecerá. Embora isso possa tenta-los a se casar, não é o que vai sustentar o seu casamento. O estímulo físico pode dar início a uma ação, mas não tem poder para sustentar essa ação. CÉU OU INFERNO. HÁ UM ditado que diz: a pessoa pode ter dois céus ou dois infernos. Uma família feliz é como um céu, enquanto que a infeliz se assemelha ao inferno. O incrédulo pode ter dois infernos; ele pode morar num inferno enquanto vivo e descer para o inferno depois de morto. O cristão também pode morar no inferno hoje se não houver harmonia em sua família; contudo, no futuro ele subirá para o céu. Eu me lembro de modo especial de um irmão cuja esposa discutia com todo mundo. Ela tinha aparência de espiritualidade e podia orar bem, mas quando seu gênio irrompia não era possível fazê-la calar-se, ela sempre dizia a última palavra. Essa mulher contendia sempre com os vizinhos e o marido se via constantemente obrigado a pedir desculpas pelos atos dela. Sempre que ele voltava para casa, perguntava-se a esposa tinha discutido com alguém para poder reparar os danos. De fato, ela brigava todos os dias. Se aquele irmão tivesse casado com uma mulher quieta e aquela irmã desposasse um homem de temperamento mais forte, a família deles não teria de enfrentar tanta confusão. ACEITAÇÃO DE OUTRO CÔNJUGE. Muitas pessoas mantêm o conceito errado de pensar que podem mudar o temperamento de alguém. Isso nunca acontece. Para o Espírito Santo modificar o caráter de uma pessoa leva muito tempo; como você poderia então ser bem sucedido nessa tarefa impossível? Mesmo o casamento não tem o poder de mudar o temperamento das pessoas. Muitos irmãos e irmãs, despertados para a disparidade de seus temperamentos, esperançosamente aguardam uma mudança. Mas a esperada mudança nunca vem. Se existe no mundo uma que está condenada ao desespero é certamente está. Eu ainda estou para ver um marido que tivesse mudado sua esposa, ou uma esposa que tenha mudado seu marido. Como Já disse uma vez, no casamento você pode apenas encontrar produtos já feitos, e não produtos sob encomenda. O que quer que o irmão ou a irmã seja, é exatamente isso que você obtém. Antes de casar-se você deve observar se a presente condição do irmão ou da irmã é aceitável ou não, pois você não pode pensar que irá mais tarde conseguir mudar o temperamento do seu cônjuge para que ele se adapte ao seu. AVISO. PERDOE-ME por falar ainda deste assunto. Em mais de uma década de trabalho em Xangai, um quarto do meu tempo foi gasto resolvendo problemas de família. Com base nessa experiência, enfaticamente pronuncio a advertência no sentido de que as pessoas de naturezas diferentes não devem contrair casamento. Fazer isso iria prejudicar o marido, a esposa e os filhos. Estes últimos ficarão divididos em sua lealdade, eles não saberão a quem apoiar. Isso pode até mesmo afetar a sua salvação. FRAQUEZAS . AS QUESTÕES acima se referem a diferenças de natureza sem qualquer envolvimento ou problema moral. Agora, entretanto, vamos ver que os seres humanos têm as suas fraquezas. FRAQUEZAS, UM PROBLEMA MORAL. O QUE é fraqueza? Algumas pessoas são preguiçosas, enquanto outras são diligentes. Sabemos que a diligência é uma virtude, mas a preguiça é uma fraqueza. Alguns são muito exatos ao usarem as palavras. Isso realmente é uma virtude. Outros não são apenas descuidados no falar, mas também na verdade amam acrescentar palavras ao que os outros dizem. Eles estão falando mentiras. Isso é uma fraqueza de caráter. Certos indivíduos são calados não gostam de falar muito, e isso é bom. Existem aqueles, porém, que gostam de criticar e de ensinar; isso não pode ser considerado uma virtude e sim uma fraqueza. O espalhar boatos é mais do que um problema de temperamento, pois envolve a moral. Onde quer que a moral seja envolvida existe ai uma fraqueza que necessita ser tratada diante de Deus. Por exemplo, algumas pessoas agem rapidamente enquanto outras o fazem com lentidão. Esse é um problema de temperamento. Mas se o indivíduo for tão rápido a ponto de ser descuidado, ou tão lento a ponto de não podermos depender dele, isso é uma fraqueza. CONHECIMENTO DA FRAQUEZA DO OUTRO CÔNJUGE. O QUE UMA pessoa deve fazer acerca da fraqueza de seu companheiro? Isto é bastante difícil para alguém de fora decidir. Antes dos jovens irmãos e irmãs se casarem, eles precisam descobrir as fraquezas de seus possíveis cônjuges. Elas devem ser descobertas antes que fiquem noivos e não depois. É errado procurar pelas fraquezas da outra parte depois das núpcias. Além de errado, é tolo. Depois do casamento é muito tarde para fazer tal coisa. Uma vez casados, o marido e a esposa devem ser tão cegos e surdos quanto possíveis. Mesmo sem olhar, você verá defeitos em abundância. O que acontecerá então se procurar com cuidado? A união conjugal não deve ser usada como uma oportunidade para achares faltas. Você não deve fazer uso de seus olhos depois de se casar. Mas antes de tomar um compromisso, durante o período em que estiver escolhendo seu companheiro, não fique cego por causa da atração natural a ponto de passar por cima das fraquezas da outra pessoa. Não esteja tão ansioso para se casar que não note qualquer fraqueza na outra parte. SUPORTÁVEL OU INSUPORTÁVEL. HÁ DUAS alternativas com respeito às fraquezas: ou elas são suportáveis ou não são. Se existir uma fraqueza que julguemos insuportável, então o casamento não deve sequer ser considerado. Mas se as fraquezas forem suportáveis, você pode pensar em casamento. Entretanto, todas as fraquezas precisam ser descobertas antes de se tomar um compromisso. Qual a utilidade de se encontrar falhas depois de casados? Tal coisa apenas prejudicaria sua vida familiar, desde que não lhe será possível fazer quaisquer mudanças. NÃO DEVE SER PARTILHADA. PERMITA QUE EU faça uma advertência. Não pensa que pessoas com fraquezas semelhantes possam conviver bem. Muitos supõem que será possível viver com alguém que tenha a mesma fraqueza, mas não com alguém cuja fraqueza seja diferente. Isso é impossível. Na verdade, é mais difícil para pessoas de fraquezas semelhantes viverem juntas. Se tratar simplesmente de uma disparidade temperamental, a consciência não é envolvida. Mas se for uma fraqueza, a consciência tomará parte da mesma. Ambos irão então sofrer dobrado; sofrerão tanto por si mesmos como também pela outra parte. Suas dificuldades e responsabilidades vão dobrar. O temperamento deve ser partilhado, mas a fraqueza não. Quero destacar isto: embora uma fraqueza possa ser perdoável, ela pode ser também insuportável. Mais ainda, é melhor que as fraquezas dos dois cônjuges não sejam as mesmas. CARÁTER. PARA QUE UM casamento seja bem sucedido, é necessário que os dois cônjuges se respeitem. Se um deles despreza o outro, a família está condenada. O marido deve respeitar o caráter da esposa; a esposa deve apreciar a qualidade do caráter do marido. Esta não é uma questão de temperamento ou de fraqueza, mas de caráter. Por exemplo: se uma esposa mentir irrefletidamente, isso é perdoável; mas se ela for desonesta e mentir com frequência, isto se reflete negativamente sobre o seu caráter. Ou, dando outro exemplo: como pode o marido exigir o respeito da esposa quando ele é tão egoísta que só pensa em si mesmo? Numa família, o marido deve ter pelo algumas qualidades admiráveis. Caráter é coisa diferente de temperamento. Quando nada existe que possa ser respeitado, a família está condenada. Quando o caráter dos cônjuges é diferente as dificuldades são grandes na vida em comum, mas a falta de características admiráveis destrói o próprio fundamento do lar. Quem pode salvar uma família quando o marido desconfia da esposa e vice-versa? Algumas pessoas são muito cruéis; elas tratam as demais com aspereza. Não se preocupe com os sentimentos alheios, mas apenas com os seus próprios. Isto não é uma questão de desigualdade de temperamento, mas de defeito de caráter. Um caráter que não impõe respeito faz fracassar o casamento. Certos indivíduos não tem domínio próprio. Eles seguem ao sabor da corrente, perdendo facilmente o controle. Por que têm mau gênio? Porque são egoístas, buscando sua própria satisfação. Uma demonstração de temperamento pode ser gratificante para alguns, mas para a outra parte uma caráter desse tipo dá ocasião a contendas. Um marido mesquinho, uma esposa que tira vantagem de tudo – estes são claramente defeitos de caráter e não fraquezas. Quando alguém está escolhendo um companheiro ou companheira, deve observar se pode suportar o temperamento do outro. Por isso, antes do casamento verifique se existe respeito mútuo. Principalmente no casamento dos filhos de Deus, o caráter admirável é essencial. Quem não o possui não se acha qualificado para casar-se, pois é necessário que exista aquilo que é aceitável aos olhos de Deus. COMPATIBILIDADE. OUTRO PONTO a ser notado na esfera da personalidade é se a esposa ou o marido em potencial sabe conviver com as pessoas. Cassar é viver junto. Algumas pessoas são muito peculiares e não conseguem viver pacificamente com outras. Se um homem não pode viver com seus pais, irmãos ou irmãs, como então você poderia esperar uma vida feliz casando-se com ele? Ou se uma mulher sempre esteve em conflito com as pessoas, você dificilmente poderia esperar ter uma vida familiar bem sucedida com ela. Uma condição fundamental para o casamento é a compatibilidade da pessoa. Se alguém não pode viver com outra pessoa, esse alguém não pode viver com você. Será que desprezaria todos os demais e estimaria apenas a você? Não, você será também desprezado depois do casamento. Por exemplo: se uma irmã ao atingir a idade de casar-se conotar aos outros como ela tem sido maltratada por seu pai, mãe, irmãos e irmãs; por todos, você já pode saber com certeza que mais tarde ela dirá a mesma coisa a seu respeito. Falta a esta irmã o poder da convivência. Quando a pessoa é acomodada, será fácil viver com ela. Está é realmente uma condição importante. CONSAGRAÇÃO. A PRIMEIRA série de pontos nesta lição sobre a UNIÃO CONJUGAL abordou o lado físico; a segunda série tratou das questões de personalidade ou caráter – o lado da alma; agora na terceira série consideraremos o lado espiritual. O MESMO PROPÓSITO. O CRISTÃO não deve casar com um (descrente) incrédulo. Para se atingir o mais alto significado do casamento, é preciso haver unidade de propósito espiritual além da atração física e naturezas complementares. Isto significa que ambos devem ter o desejo de servir a Deus. Ambos devem ter-se entregue completamente ao Senhor. Ambos devem viver para Deus. Isto é mais importante do que ter um caráter admirável. Embora o último não possa ser omitido, o primeiro é absolutamente indispensável. Nas coisas grandes e pequenas, ambos devem viver para o Senhor. Tal casamento tem uma base sólida, pois as duas partes fortemente unidas diante de Deus. CRISTO COMO SENHOR. QUANDO EXISTE unidade de propósito na família, não há conflito quanto a quem ocupa a posição de cabeça e quem obedece. Cristo é a cabeça que deve ser obedecida. Cristo é o Senhor do lar. A questão de salvar as aparências fica totalmente eliminada. Muitos maridos e esposas discutem, não porque se importem com o que é certo ou errado, mas porque querem salvar as aparências. Se ambos fossem cristãos consagrados, este problema não existiria. Ambos desejariam perder o prestígio diante do Senhor. Ambos teriam condições de confessar suas faltas. Visto que os dois desejam mais do que tudo fazer a vontade de Deus, tudo pode ser resolvido nesta base. Os irmãos e irmãs jovens devem saber que precisam ser totalmente consagrados. Se ambos os candidatos ao casamento servem ao Senhor de todo o seu coração, a probabilidade de sucesso dessa união é grande. Mesmo que existam algumas diferenças naturais e mesmo que a atração física diminua um pouco, a família prosperará sem impedimentos. Os irmãos e irmãs jovens devem compreender que existem condições para o casamento. Em termos simples, estas condições podem ser divididas em três áreas: a física ou externa, a psicológica, e a espiritual; e as três precisam ser colocadas em suas próprias e respectivas condições. CONCLUSÃO. TEMOS DE DAR ênfase à ideia de que a segunda geração da família tem muito a ver com a segunda geração da igreja. Se cuidarmos bem das famílias da próxima geração, teremos então cuidado bem da igreja da próxima geração. Se as famílias da geração vindoura se mostrarem cheias de problemas, nós obreiros teremos de gastar tempo resolvendo os conflitos familiares. Não podemos alterar a situação dos que já são casados. Tudo o que podemos fazer é persuadi-los a se mostrarem mais flexíveis, mais pacientes, mais afetuosos e amorosos. Mas para os que ainda não se casaram, nossas esperanças é que eles tenham uma boa vida familiar. Quando estive no Reino Unido, conheci uma porção de famílias em que os dois cônjuges serviam ao Senhor e andavam juntos pelo caminho de Deus. Tal situação é verdadeiramente bela de se observar. Ver um casal seguindo o Senhor num só propósito é uma visão maravilhosa. Que os irmãos e irmãs mais velhos ajudem os mais novos nesta questão a fim de que estes possam evitar muitos enganos. Que Deus abençoe todoS os irmãos e irmãs. Livro Família Cristã Normal. Abraço. Davi.

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