sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

V. RELATO DE UM PEREGRINO RUSSO. II. ATRAVÉS DA SIBÉRIA.



Cristianismo Oriental. RELATO DE UM PEREGRINO RUSSO. II. ATRAVÉS DA SIBÉRIA. SOLIDÃO ORANTE. Depois de ter andado cinquenta quilômetros pela larga estrada, enveredei por caminhos do campo, mais solitários e mais propícios à leitura. Andava pelos bosques durante muito tempo; às vezes, encontrava uma pequena aldeia. Frequentemente me detinha na floresta o dia inteiro, lendo a Filocalia. Nela eu encontrava ensinamentos extraordinários e profundos. Meu coração se inflamava de desejo de unir-se a Deus pela oração interior que eu me esforçava para estudar e aprender na Filocalia; ao mesmo tempo, estava triste por não encontrar um abrigo onde pudesse me dedicar à leitura em paz e sem interrupção. Nessa época, eu também lia minha Bíblia e sentia que já começava a compreendê-la melhor; nela poucas passagens obscuras encontrava agora. Os Padres têm razão em dizer que a Filocalia é a chave que descobre os mistérios escondidos na Escritura. Guiado por ela, eu já começava a compreender o sentido oculto da Palavra de Deus; descobria o que significa: o homem interior, no fundo de seu coração (I Pd 3,4), a oração verdadeira, a adoração em espírito ( Jo 4,23), o Reino dentro de nós (Lc 17,21), a intercessão do Espírito Santo (Rm 8,26). Compreendia o sentido das frases: Vós estais em mim (Jo 15,4), dá-me teu coração (Pr 23,26), ser revestido de Cristo (Rm 13,14), e muitas outras. Quando, ao mesmo tempo, eu rezava no fundo do coração, tudo o que me cercava tinha aspecto encantador: as árvores, as plantas, os passarinhos, a Terra, o ar, a luz; tudo parecia dizer-me que eles existem por causa do homem, que testemunham o amor de Deus pelo homem; tudo rezava, tudo cantava louvores a Deus! Eu compreendia assim aquilo que a Filocalia chama de “conhecimento da linguagem da criação” e via como era possível conversar com as criaturas de Deus. HISTÓRIA DE UM GUARDA FLORESTAL. Viajei assim por muito tempo. Finalmente, cheguei a uma região tão perdida que passei três dias sem ver aldeia alguma. Meu pão tinha acabado e me perguntava, aflito, como não morrer de fome. Logo que comecei a rezar em meu coração, minha aflição desapareceu: entreguei-me à vontade de Deus, fiquei contente e tranquilo. Eu penetrava, pela estrada, através de uma imensa floresta, quanto notei, na minha frente, um cão de guarda que saía de lá. Chamei-o e ele veio, bonzinho, para que eu o agradasse. Alegrei-me e disse: Eis a bondade de Deus! Há certamente um rebanho nesta floresta e este é o cão do pastor, ou, talvez, de um caçador que anda atrás de caça por aqui. De qualquer jeito, eu posso pedir pão, pois faz dois dias que não como. Posso também me informar se não existe alguma aldeia nas redondezas. O cachorro ficou me rodeando, mas, vendo que não havia nada para comer, fugiu para a floresta pela mesma senda por onde viera até à estrada. Eu o segui. Duzentos metros mais adiante, eu vi, através das árvores, o cão bem instalado numa toca: punha a cabeça para fora e latia. Eu vi que se aproximava, por entre as árvores, um camponês magro e pálido, de meia idade. Perguntou-me como eu tinha chegado até ai. Eu lhe perguntei o que fazia nesse lugar longínquo. E trocamos palavras de amizade. O camponês me convidou a entrar na sua cabana e me explicou que era guarda florestal e tomava conta dessa floresta que deveria mais tarde ser derrubada. Ofereceu-me pão e sal e conversamos bastante. Eu te invejo essa vida solitária que levas, lhe disse eu. Não és como eu, sempre errante, e em contato com tudo mundo que passa. Se tu desejas, me disse ele, podes muito bem viver aqui. Existe mais além uma cabana velha que serviu ao antigo guarda. Está um pouco destruída, mas dá para se arranjar no verão. Tens uma carteira de identidade. Há pão suficiente para nós dois. Eles me trazem pão da aldeia, uma vez por semana. E aqui há um riacho que nunca para de correr. Quanto a mim, irmãos, só me alimento de pão e água há dez anos. Só que, no outono, quando terminarem os trabalhos do campo, vão chegar duzentos homens para abater a floresta. Então nada mais terei a fazer aqui e eles não permitirão que continues na cabana. A essas palavras, senti tal alegria que quase me lancei a seus pés. Não sabia com agradecer a Deus a sua bondade para comigo. E foi assim que, de repente, consegui tudo que desejava e que me causava tanta preocupação. Até meados do outono, tenho ainda quatro meses e vou poder aproveitar, durante esse tempo, do silêncio e da paz para estudar a oração perpétua no interior do coração, com a ajuda da Filocalia. E me instalei na cabana que ele me indicara. Continuamos a conversar, e esse irmão me falou de sua vida e suas ideias. Na minha aldeia, disse, eu não era um João Ninguém. Tinha uma profissão: tingia os tecidos de vermelho e azul. Vivia livremente, mas não sem pecado. Eu enganava bastante meus fregueses e jurava à toa. Era grosseiro, beberrão e briguento. Vivia na aldeia um velho cantador que tinha um livro muito antigo sobre o Juízo Final (1). Ele ia frequentemente à casa dos fiéis ortodoxos para ler esse livro. Davam-lhe sempre algum dinheiro. Ia também à minha casa. Geralmente ele recebia dez tostões e ficava lendo até o galo cantar. Uma vez, fiquei trabalhando enquanto ouvia sua leitura. Ele lia uma passagem sobre os tormentos do inferno e a ressurreição dos mortos: como Deus virá para julgar, como os Anjos tocarão as trombetas; como haverá fogo e piche e como os vermes vão devorar os pecadores. De repente, fiquei morrendo de medo e disse a mim mesmo: Não vou escapar desses tormentos! Ora veja! Vou tratar de salvar a minha alma e talvez consiga pagar os meus pecados. Refleti bastante e resolvi lagar minha profissão. Vendi minha casa e, como eu vivia sozinho, me tornei guarda florestal, pedindo apenas como salário: pão, roupa e velas para acender durante minhas orações. Já faz mais de dez anos que vivo aqui. Só como uma vez por dia e apenas pão e água. À noite, me levanto quando o galo canta e até o dia raiar faço minha genuflexões (ajoelhar-se) e inclinações até o chão. Quando rezo, acendo sete velas diante das imagens. Durante o dia, enquanto percorro a floresta, carrego no corpo cadeias muito pesadas. Não juro, não bebo nem cerveja nem álcool, não brigo com ninguém. Jamais tive relações com mulheres ou moças. No começo eu até estava contente com essa vida, mas forçosamente me assaltam pensamentos que não consigo evitar. Sabe Deus se vou pagar os meus pecados, mas esta vida é bem dura. Além disso, será verdade tudo o que o livro descrevia? Os que morrem há cem anos ou mais, até sua poeira desapareceu. E quem sabe se o inferno existe mesmo, ou não? Em todo caso, nunca alguém voltou do outro mundo; quando o homem morre, apodrece e dele nada resta. Esse livro talvez tenha sido escrito pelos clérigos (pessoa que faz parte da classe eclesiástica, cristão que exerce o sacerdócio) ou funcionários para nos meter medo, a nós, os imbecis, e para que sejamos mais submissos. Desse jeito, vivemos penosamente e sem consolo neste Terra e, no outro mundo, nada existirá! Então, para quê? Não será melhor aproveitar da vida desde já? Essas ideias me perseguem, disse ele, e tenho medo de acabar voltando para minha antiga profissão. Eu estava com dó dele e me dizia: Acham que somente os sábios e os intelectuais se tornam livres pensadores sem acreditar mais em nada! Entretanto, como nossos irmãos camponeses, tão simples, se tornam incrédulo! Certamente o mundo das trevas se acerca de todos e ataca mais facilmente ainda as pessoas simples. É preciso raciocinar o mais possível e fortificar-se contra o inimigo pela Palavra de Deus. Assim, para amparar a esse irmão e fortalecer a sua fé, tirei da sacola a Filocalia e abri no capítulo 109 do bem-aventurado Hesíquio (2). Li para ele e lhe expliquei que somente o medo do castigo não nos impede de pecar, pois a alma só consegue libertar-se dos pensamentos pecaminosos pela vigilância do espírito e pela pureza do coração. Tudo isso adquirimos pela oração interior. Se alguém se lança na via ascética, não somente de medo dos tormentos do inferno, mas também por desejo do Reino do Céu, acrescentei, sua ação é comparada pelos Padres à de um mercenário. Dizem que o medo dos tormentos é o caminho dos escravos  e o desejo da recompensa é o caminho dos mercenários. Mas Deus quer que cheguemos a Ele como filhos. Quer que o amor e o zelo nos levem a nos conduzir dignamente e que gozemos da união perfeita com Ele na alma e no coração. Em vão te cansarás, te imporás privações e os mais duros castigos físicos; se não tiveres sempre Deus em tua mente e a oração de Jesus em teu coração, jamais estarás livre dos maus pensamentos; estarás disposto a pecar à menor ocasião. Portanto, meu irmão, que te ponhas logo a recitar incessantemente a oração de Jesus. Neste lugar retirado, isso te é fácil. Logo sentirás o proveito. Desaparecerão as ideias contra a fé, e te serão revelados o amor por Jesus Cristo e a fé verdadeira. Tu vais entender como os mortos podem ressuscitar e o Juízo Final vai te parecer o que é realmente. Teu coração se sentirá tão leve e contente que ficarás admirados; não mais ficarás cansado ou perturbado por tua vida de penitência! Em seguida expliquei-lhe o melhor possível como recitar a oração de Jesus conforme o mandamento divino e o ensinamento dos Padres da Igreja. Ele parecia não querer outra coisa e sua inquietação diminuiu. Então, separando-me dele, entrei na velha cabana que ele me havia mostrado. TRABALHOS ESPIRITUAIS. Meu Deus! Que alegria, que consolação, que arrebatamento eu senti ao penetrar nesse recinto, ou melhor dizendo, nesse túmulo. Parecia-me um lindo palácio, cheio de alegrias e eu me disse: Pois bem! Agora, nesta calma e neste silêncio, é preciso trabalhar seriamente e pedir ao Senhor que me esclareça o espírito. Comecei a ler a Filocalia do começo ao fim com muita atenção. Em pouco tempo terminei minha leitura e me dei conta da sabedoria, profundidade e santidade desse livro. Mas, como trata de numerosos assuntos, eu não podia compreender tudo nem concentrar as forças de minha mente apenas no ensinamento da oração interior a fim de atingir a oração espontânea e perpétua no inteior do coração. Entretanto, tinha uma vontade louca de lá chegar de acordo com o mandamento divino transmitido pelo Apóstolo: Aspirai aos dons mais altos (I Cor 12,31) e também: Não extingais o Espírito ( I Ts 5,19). Por mais que refletisse, eu não sabia o que fazer. Não tenho bastante inteligência nem compreensão e ninguém para me ajudar. Vou aborrecer o Senhor de tanto rezar e talvez Ele queira esclarecer meu espírito. Passei então um dia inteiro rezando sem parar um instante; meus pensamentos se acalmaram e eu adormeci. Eis que, no sonho, me vejo na cela do monge meu amigo e ele me explica a Filocalia, dizendo: Este santo livro está cheio de sabedoria. É um misterioso tesouro de ensinamentos sobre os desígnios secretos de Deus. Não é acessível em qualquer trecho e a qualquer pessoa. Contém lições na medida de cada um: profundas para os espíritos profundos e simples para os espíritos simples. É por isso que pessoas simples como tu não devem ler os livros dos Padres na sequência em que estão colocados aqui. Trata-se de uma disposição de acordo com a teologia. Mas aquele que não é instruído e deseja aprender a oração interior na Filocalia, deve Lê-la na seguinte ordem: 1 – em primeiro lugar, ler o livro do monge Nicéfora (na 2ª parte). 2 – o livro de Gregório, o Sinaíta, inteiro, exceto os capítulos pequenos. 3 – as três formas de oração de Simeão, o Novo Teólogo, e seu tratado da Fé. 4 – o livro de Calisto e Inácio. Nesses textos, acha-se o ensinamento completo da oração interior do coração, ao alcance de cada um. Se queres um texto ainda mais compreensível, toma o modelo abreviado de oração de Calisto, patriarca de Constantinopla, na quarta parte. Tendo a Filocalia quase em mãos, eu procurava o trecho indicado sem conseguir acha-lo. Virando algumas páginas, o monge me disse: Olha aqui! Vou marcar para ti! E, pegando no chão um pedaço de carvão, fez um traço ao lado da página indicando qual era a passagem. Eu escutei com atenção as palavras do monge e procurei fixa-las em minha memória firmemente e em detalhes. Acordei, e como ainda não tinha clareado o dia, fiquei deitado, lembrando tudo o que tinha visto em sonhos e repetindo o que o monge me tinha dito. Depois comecei a refletir: Deus sabe se é a alma do meu monge falecido que me aparece assim ou se são minhas próprias ideias que tomam essa forma, pois eu penso demais na Filocalia e no monge! Levantei-me nessa incerteza de espírito; o dia clareava. De repente, vejo, sobre a pedra que me servia de mesa, a Filocalia aberta na página indicada pelo monge e marcada com um risco de carvão, exatamente como no meu sonho. E o carvão ainda estava ao lado do livro. Fiquei espantado, porque me lembrava bem que o livro não estava naquele lugar, na véspera. Antes de dormir, eu o tinha colocado, fechado, perto de mim e me lembrava de que não tinha nenhuma marca naquela página. Esse fato me fez acreditar na verdade da aparição e me tranquilizou a respeito da santidade da memória do monge. Assim recomecei a ler a Filocalia na ordem indicada. Li uma vez, depois mais uma e essa leitura inflamou meu zelo e meu desejo de comprovar em atos tudo o que tinha lido. Descobri com clareza o sentido da oração interior, os meios de chegar a ela e os seus efeitos; compreendi como essa oração alegra a alma e o coração e como se pode distinguir se essa felicidade vem de Deus, da natureza sadia ou da ilusão. Antes de mais nada, procurei descobrir o lugar do coração, conforme o ensinamento de São Simeão (389-459), o Novo Teólogo. Fechando os olhos, dirigi meu olhar para o coração, tentando imaginá-lo do jeito que ele está no lado esquerdo do peito e escutando com atenção as sus batidas. Pratiquei esse exercício no começo por meia hora, várias vezes por dia. As primeiras vezes, eu só via escuridão; logo apareceu meu coração e eu senti seu movimento em profundidade. Em seguida, consegui introduzir no meu coração a oração de Jesus e fazê-la sair no ritmo da respiração, como ensinam São Gregório, o Sinaíta, Calisto e Inácio. Para isso, eu inspirava o ar e o conservava no peito, dizendo: Senhor Jesus Cristo, e o soltava, dizendo: tende piedade de mim. Primeiro me exercitei durante uma ou duas horas, e depois me apliquei cada vez com maior frequência a esse exercício; finalmente, passava assim quase o dia todo. Quando me sentia entorpecido, cansado ou inquieto, lia imediatamente na Filocalia os trechos que tratam da atividade do coração, e daí o desejo e o zelo pela oração renasciam em mim. Ao cabo de três semanas, senti uma dor no coração, depois uma sensação agradável, um sentimento de paz e consolação. Isso me deu forças para continuar a me exercitar na oração à qual se prendiam todos os meus pensamentos e começava a sentir uma grande alegria. A partir desse momento, experimentava, por vezes, diversas sensações novas no coração e no espírito. Às vezes, era como que um ardor e leveza, uma liberdade e alegria tão grandes que me transformava e me sentia êxtase. Outras vezes, sentia um amor ardente por Jesus Cristo e por toda a criação divina. Acontecia também de me correrem lágrimas (3) de gratidão para com o Senhor que tinha tido piedade de mim, pecador endurecido. Meu espírito limitado às vezes se iluminava de tal forma que eu compreendia com clareza o que antigamente nem poderia conceber. Outras vezes esse doce calor de coração se espelhava por todo meu ser e eu sentia a presença inefável do Senhor. Sentia ainda uma alegria forte e profunda ao invocar o nome de Jesus e então compreendia o que significa a expressão: O Reino de Deus está dentro de vós (Lc 17,21). Em meio a essas consolações benfazejas, eu notei que os efeitos da oração do coração se manifestavam de três maneiras: 1 – no espírito, por exemplo, a doçura do amor de Deus, a calma interior, o arrebatamento do espírito, a pureza dos pensamentos, o esplendor da ideia de Deus. 2 – nos sentidos, o agradável calor do coração, a plenitude de doçura nos membros, a exaltação da no coração, a leveza, o vigor da vida, a insensibilidade às doenças e dores. 3 – na inteligência, a iluminação da razão, a compreensão da Santa Escritura, o conhecimento da linguagem da criação, o desapego das vãs preocupações, a consciência da doçura da vida interior, a certeza da proximidade de Deus e de seu amor por nós (3). Depois de cinco meses solitários nesses trabalhos e nessa felicidade, me habituei tanto a oração do coração que a praticava sem cessar e no fim sentia que essa oração se fazia por si só, sem atividade alguma de minha parte. Ela brotava no meu espírito e no meu coração, não somente em estado de vigília, mas mesmo durante o sono e não se interrompia um minuto sequer. Minha alma agradecia ao senhor e meu coração exultava de uma alegria incessante. Cheqou o tempo de derrubar a floresta. Os lenhadores se reuniram e eu tive de deixar minha morada silenciosa. Agradecendo ao guarda florestal e tendo recitado uma oração, eu beijei esse pedaço de Terra onde Deus quis me manifestar sua bondade. Pus nos ombros aminha sacola e parti. Caminhei durante muito tempo e passei por muitas regiões antes de chegar a Irkutsk. A oração espontânea do coração foi meu consolo ao longo do caminho; nunca deixou de me alegrar, ainda que em graus diversos. Não me atrapalhou em lugar algum e em nenhum momento. Nada poderá enfraquece-la jamais. Se estou  trabalhando, a oração age por si só no meu coração e meu trabalho rende mais; se estou escutando ou lendo alguma coisa com atenção, a oração não para e eu sinto ambas as coisas como se tivesse me desdobrado em dois ou como, se no meu corpo, houvesse duas almas. Meus Deus! Como o homem é misterioso! Referências do texto: (1). Um livro antigo sobre o Juízo – Trata-se de um sermão de Santo Efrém, o Sírio, que apresenta o julgamento final de forma dramática. (2). Hesíquio – padre e exegeta de Jerusalém (século V). Escreveu comentários sobre o Antigo e o Novo Testamento segundo o método de Orígenes (185-254) de Alexandria. (3). Minhas lágrimas – conforme a explicação de Isaac, o Sírio: “O coração se torna como uma criancinha e quando começa a rezar, as lágrimas correm”. (4). Seu amor por nós – analogia com a divisão da vida espiritual em 3 partes, conforme a definição de Máximo (580-662), o Confessor, e, antes dele, Evagro. Livro Relato de Um Peregrino Russo. Abraço. Davi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário