quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

XI. O EVANGELHO DE BUDHA.



Budismo. Texto do yogi Kharishnanda Sarawasti (1922-2001). PREGAÇÃO DO BUDHA. Capítulo oito. O GRÃO DE MOSTARDA. Um abastado comerciante ficou profundamente aflito ao verificar, um dia, que todas as suas moedas e barras de ouro haviam se transformado em carvão, da noite para o dia; então, recolheu-se ao leito sem mais querer alimentar-se, pois preferia a morte a indigência. Um amigo seu, informado do acontecido, foi visita-lo e ao ouvir dele a causa do seu sofrimento, ponderou-lhe: O seu ouro se transformou em carvão porque você não aplicou bem a sua riqueza. O ouro avaramente acumulado não vale mais do que o carvão. Mas ouça um conselho. Estenda os seus tapetes no bazar, ponha em cima deles o carvão e venda-o. O mercador seguiu o conselho de seu amigo, e quando os vizinhos lhe perguntavam por que estava vendendo carvão, respondia: É a única coisa que possuo. Algum tempo depois, uma jovem órfã e pobre, chamada Krisha Gotami, passou pelo bazar do mercador e lhe perguntou: Meu senhor, está vendendo também estes montões de ouro? O mercador respondeu-lhe: De que ouro você está falando? Onde está? Krishna Gotami pegou uns pedaços de carvão, que na vista do mercador se transformaram em ouro. O mercador supôs que Krisha possuísse clarividência mental, e a casou com seu filho, pensando consigo mesmo: Para muitas pessoas o ouro não vale mais que o carvão, mas Krisha Gotami transmuta o carvão em ouro. Krisha Gotami teve um filho e este morreu. Esmagada pela dor, ia com o filho morto de casa em casa, pedindo um remédio, mas as pessoas diziam: Está doida; a criança está morta. Finalmente, Krisna Gotami  encontrou um camponês que respondeu à sua súplica dizendo: Não posso dar um remédio para a criança, porém sei de um médico que poderá dá-lo. E Krishna Gotami respondeu: Suplico que o senhor me diga quem é. Vá ver o Budha. Krishna Gotami foi ver o Senhor Budha e exclamou chorando: Meu Senhor e Mestre, meu filho estava brincando entre as flores e tropeçou numa serpente que se enroscou no seu braço. Ficou logo pálido e silencioso. Não posso aceitar que ele deixe de brincar ou que deixe o meu colo. Meu Senhor e Mestre, dê-me um remédio que cure o meu filho. O Senhor Budha respondeu-lhe: Sim, irmãzinha, há uma coisa que pode curar tanto o seu filho como a você se puder conseguí-la, porque os que consultam os médicos tomam o que lhes é receitado. Procure um simples grão de mostarda preta; porém, só a deve receber de uma casa onde nunca tenha entrado a morte, onde não tenha ainda morrido pai, mãe, filho nem filha, nem irmão nem irmã, nem escravo nem parente. Aflita, Krisha Gotami foi de casa em casa pedindo o grão de mostarda. As pessoas se compadeciam dela e lhe davam: porém, quando ela perguntava se já tinha morrido alguém naquela casa, lhe respondiam: Ah, poucos são os vivos e muitos os mortos! Não desperte a nossa dor. Agradecida, ela lhes devolvia a mostarda e dirigia-se a outros que lhe diziam: Aqui está a semente, porém já morreu nosso escravo. Aqui está a semente, porém o semeador morreu entre a estação chuvosa e a colheita. E ela não encontrou nenhuma casa onde não tivesse morrido ninguém. Krisha Gotami voltou chorosa para o Sehor Budha, dizendo-lhe: Ah, Senhor, não pude encontrar mostarda em casa onde não tivesse havido morte. Então, entre as flores silvestres, na margem do rio, deixei meu filho que  não queria mamar nem sorrir, e volta para ver o seu rosto e beijar os seus pés, suplicando-lhe que  me diga onde encontrar essa semente sem deparar ao mesmo tempo com a morte, pois apesar de tudo não posso crer na morte de meu filho, como todos me disseram e temo tenha acontecido. O Mestre respondeu-lhe: Minha irmã, procurando o que não pode ser encontrado, você achou o amargo bálsamo que eu queria lhe dar. Sobre o seu seio dormiu hoje o sono da morte o ser que você ama. Agora já sabe que todo mundo chora uma dor semelhante à sua. O sofrimento que aflige todos os corações pesa menos do que se estivesse concentrado num só. Ouça, eu derramaria o meu sangue se ao derramá-lo pudesse deter as suas lágrimas e descobrir o segredo de o amor causar angústia e através de prados floridos nos conduzir ao sacrifício, qual animais mudos conduzidos por seus donos. Nenhum nascido pode evitar a morte. Assim como os frutos maduros caem da árvore, assim os mortais estão expostos à morte desde que nascem. A vida corporal do homem acaba partindo-se como a vasilha de barro do oleiro. Jovens e adultos, tolos e sábios, todos estão sujeitos à morte. Porém o sábio que conhece a lei não se perturba, porque nem pelo pranto nem pelo desânimo obtém a paz, mas pelo contrário, avivam as dores e os sofrimentos do corpo. A morte não faz caso de lamentações. Morre o homem, e seu destino está determinado por suas ações. Embora viva dez ou cem anos, acaba o home por separar-se de seus parentes ao sair deste mundo. Quem deseja a paz da alma deve arrancar da sua ferida a flecha do desgosto, da queixa e da lamentação. Bendito será quem vencer a dor. Sepulte você mesma o seu filho. Extenuada pela dor, Krisha Gotami sentou-se à beira do caminho, pôs-se a meditar no silêncio do entardecer, e disse consigo: Que egoísta sou em minha dor! A morte é o destino comum de tudo quanto vive. Porém, neste vale desolado há um caminho que conduz à imortalidade aquele que elimina de si todo egoísmo. E sufocando o amor egoísta que sentia por seu filho, enterrou-o no bosque. E foi logo refugiar-se no Senhor Budha, e encontrou consolo no Dharma que alivia o coração dilacerado pela dor. Capítulo nove. A FÉ DE SARIPUTRA. O Senhor Budha voltou de Nalanda com inúmeros discípulos e deteve-se num bosque de mangueiras. Aproximou-se dele o venerável Sariputra, que lhe disse, depois de saudá-lo respeitosamente: Mestre, a fé que eu tenho no senhor é tão firme que, no meu entender, não há nem haverá outro maior, no concernente â suprema sabedoria. O Senhor Budha respondeu0lhe: As palavras de sua boca são audaciosas, ó Sariputra. Sem dúvida elas irromperam num momento de êxtase. Conhece por acaso todos os que em épocas passadas também foram Budhas? Não, Senhor, respondeu Sariputra. Você vislumbrou os que num futuro longínquo hão de ser Budhas? Não, senhor. Porém, aos menos, ó Sariputra, conhecerá a mim como Budha vivente, e terá penetrado em meu espírito. Tampouco, senhor. Então você vê, Sariputra, que não conheceu os Budhas do passado, nem vislumbrou os do futuro. Por que, então, uma afirmação tão temerária? Por que um elogio tão desmesurado? Oh, Senhor! Não conheço o coração dos Budhas passados e futuros, nem o seu que agora é. Só conheço os fundamentos de fé. Um rei poderia ter edificado na fronteira do seu reino uma fortaleza, com sólidos muros cimentados, com sentinelas de atalaia para deter os estrangeiros e não deixar entrar mais ninguém além de seus amigos. Mas assim como poderiam existir no muro algumas pequenas rachaduras por onde entrasse um gato e observasse a fortaleza, do mesmo modo eu conheço os fundamentos da fé. Sei que os Budhas passados foram sempre avessos à luxúria, à preguiça, ao orgulho, à dúvida, a todos os vícios e fraquezas que debilitam o homem; que eles exercitaram as cinco modalidades de atividade mental e alcançaram a iluminação. E sei que o mesmo farão os Budhas futuros, e o mesmo o senhor faz. Grande é a sua fé; não a quebre. Capítulo dez. O SERMÃO FINAL. O Senhor Budha assim falou a Ananda, como representante de toda a Ordem: Que espera a Ordem de mim? Preguei a Verdade sem distinção entre a doutrina esotérica (oculta = interna) e a exotérica (externa = pública), pois no tocante à verdade. O Tathágata não tem nada semelhante ao punho cerrado de um instrutor que oculta alguma coisa. Certamente, Ananda, se alguém desejar ser o guia da Ordem e acreditar que é o fundamento da Ordem, deveria dar instruções pertinentes ao governo da Ordem. Por que haveria o Tathágata de dar instruções para o governo da Ordem? Já sou velho, Ananda: tenho 80 anos e termino meus dias; e assim como um carro velho roda com dificuldade, do mesmo modo o meu corpo se sustenta com muito cuidado. Meu corpo só está bem quando me abstraio em prece fervorosa, meditando, fora do mundo material. Assim, pois, Ananda, sejam suas próprias lâmpadas. Apoiem-se em vocês mesmos e não em algum sustentáculo externo. Mantendo-se firmes à luz de suas lamparinas, busquem a libertação na Verdade, e não peçam auxílio a ninguém mais do que a vocês mesmos. Porque, como, Ananda, pode um irmão ser lamparina para si mesmo se não se apoia em si, mas em algo externo; se não mantém firme a Verdade e na Verdade não busca a salvação, sem outro auxílio que o seu próprio? Assim, pois, Ananda, já que o irmão mora num corpo, procure vencer as dores que fluem dos desejos do corpo. Que enquanto esteja exposto às sensações, considere-as tal maneira que vença neste mundo a dor resultante das sensações. E aqueles que agora ou depois de minha morte forem lamparinas de si mesmos e buscarem a libertação na Verdade sem pedir auxílio externo, alcançarão a iluminação. Entre no Caminho! Não há dor mais amarga do que o ódio, nem sofrimento como o da paixão, nem engano maior do que o da luxúria e da torpe sensualidade. Entre no Caminho! Muito adiantado já está quem espezinha o vício dominante. Entre  no Caminho! Dali fluem as salutares fontes que saciam toda sede. Ali florescem as flores que não murcham e que alegremente acarpetam todos os caminhos. Ali se apressam as horas mais velozes e felizes. Mais valioso que as joias é o tesouro da lei. Sua doçura excede a do favo de mel. Suas delícias excedem a todo deleite. Não matem. Sejam compassivos e não detenham em seu ascendente caminho nem o mais ínfimo ser. Deem e receberão generosamente, porém, não arrebatem de ninguém, cobiçosos, seus bens com violência ou fraude. Não deem falsos testemunhos. Não caluniem. Não mintam. A Verdade é manifestação da pureza interior. Abstenham-se de drogas e bebidas que perturbam a mente. Iluminem a mente. As mentes puras e os corpos puros necessitam do néctar do Soma (planta sagrada da Índia). Não toquem na mulher do próximo nem cometam pecados carnais contra a natureza. Aqueles que não podem quebrar desde já as opressoras cadeias dos sentidos e cujos pés são demasiado débeis para trilhar a estrada pedregosa, devem disciplinar sua conduta de tal modo que todos os dias terrenos transcorram irrepreensíveis, praticando obras caridosas. Devem dar, embora vacilantes, os primeiros passos no caminho óctuplo, vivendo puros, humildes, pacientes, compassivos, e amando todos os seres como a si mesmos, porque o mal é consequente do passado maus e o bem procede de um passado bom. Agindo deste modo, o homem livra-se de sua personalidade, ajuda o mundo, aumenta a sua felicidade na vida futura e aproxima-se da perfeição. Há tempos, na hora do alvorecer, quando eu passeava por um bosque de bambus próximo de Rajagriha, vi o chefe de uma família cingalesa (atual habitante do Sri Lanka) que, ao sair do banho e com a cabeça descoberta, saudava a Terra, o céu e os quatro pontos cardeais, espalhando arroz branco e vermelho com as duas mãos. Por que está saudando assim, meu irmão?, perguntei-lhe. É a regra, respondeu. Nossos pais  nos ensinaram que pela manhã, antes de iniciar as tarefas cotidianas, se deve conjurar o mal que vem do céu que nos cobre, da Terra que está sob nossos pés e dos quatro pontos cardeais. Respondi-lhe: Não espalhe arroz, mas antes ofereça a todas as criaturas pensamentos e ações de amor. A seus pais, olhando para o Oriente, de onde brota a luz. A seus mestres, olhando para o Sul, de onde provêm valiosos dons. Á sua mulher e seus filhos, olhando para o Ocidente de onde fulgem suaves e delicadas cores e onde morrem os dias. A seus amigos, parentes e a todos os seres, olhando para o Norte. Aos humildes, inclinando-se para o solo. Aos santos, aos anjos e aos mortos bem aventurados, contemplando o céu. Procedam, vocês também assim, que conjuração todo mal e saudarão o mundo em suas seis direções cardeais. Capítulo onze. O ANÚNCIO DE SUA MORTE. O Senhor Budha disse a Ananda: Vai agora. Ananda, e reúna na sala capitular os irmãos residentes nos arredores de Vaisali. O Senhor Budha entrou na sala, sentou-se num almofadão já ali colocado para ele, e disse: Ó irmãos, já que vocês receberam e aceitaram a Verdade, e estão compenetrados dela, meditem nela e difundam-na por toda parte, para que a religião se perpetue e subsista para o bem e felicidade dos povos e proveito de todos os seres. Aquele que deixar o seu coração sem freio algum, não alcançará o nirvana. Por isso, vocês devem fugir das excitações mundanas e buscar a paz da alma. Comam para saciar a fome e bebam para apagar a sede. Satisfaçam as necessidades da vida corpórea como a abelha que sorve o néctar da flor, mas sem lhe roubar o perfume. Ó irmãos! É preciso aprender a assimilar as quatro nobres verdades. Reconheçam que já temos perdido muito tempo e peregrinado demais pelo penoso caminho da reencarnação em busca da Verdade. Pratiquem a meditação profunda a que eu habituei vocês. Persistam na firme luta contra o pecado. Mantenham-se constantes no caminho da santidade. Que os seus sentidos espirituais estejam limpos. E se as sete luzes da sabedoria iluminarem a mente de vocês, entrarão no caminho óctuplo que conduz ao nirvana. Saibam, ó irmãos, que não tardará em extinguir-se a personalidade do Tathágata. Assim eu os encorajo e digo: Tudo quanto é composto e complexo tem de envelhecer e morrer. Busquem o eterno e esforcem-se ardorosamente pela sua salvação. A ENTRADA NO NIRVANA. Por essa ocasião os discípulos foram ao bosque de Upavartana, onde estava o Senhor Budha, e com eles muitas pessoas desejosas de participar da felicidade da presença do Bem aventurado, que lhes disse: Busquem ansiosamente a Verdade. Não basta que tenham me visto. Libertem-se do pungente aguilhão da dor. Sigam resolutamente o caminho. Um enfermo pode ser curado pela virtude do medicamento, sem ver o médico. Quem não me obedece, me verá inutilmente, ao passo que quem vive retamente, e embora more muito longe, estará junto de mim. Mas quem obedecer ao Dharma (ensinamento), gozará sempre da felicidade do Tathágata. O mendicante Subadra foi ao bosque de Upavartana e disse ao venerável Ananda: Mendicantes de minha Ordem, carregados de anos e de experiências, me disseram que muito raramente aparece na Terra um Budha. Diz-se que esta noite o asceta Gautama vai sair para sempre deste mundo, e embora minha mente esteja conturbada pela dúvida, tenho fé no asceta Gautama e creio que ele será capaz de declarar-me a Verdade e dissipar minhas dúvidas. Terei permissão para ver o asceta Gautama? O venerável Ananda respondeu: Basta, amigo Subadra! Não importune o Tathágata. Ele está muito fatigado. Porém, o Senhor Budha ouviu a conversa de seu discípulo com o mendicante, e disse a Ananda: Não impeça a entrada de Subadra. Deixe que me interrogue porque veio desejoso de aprender e não como o propósito de me molestar. Compreenderá rapidamente. Então, o venerável Ananda disse ao mendicante Subadra: Entre, amigo Subadra, pois o Bem aventurado o permite. E o Senhor Budha instruiu a Subadra, que, feliz, lhe disse: Glorioso Senhor! Senhor gloriosíssimo! Excelentes são as palavras de sua boca, porque reordenam o subvertido, revelam o oculto, mostram o caminho reto ao viajante perdido e acendem uma luz nas trevas para que todos possam ver, todos os que tiverem olhos. Assim, o senhor me deu a conhecer a Verdade, e refugio-me no senhor, no Dharma e na Ordem. Digne-se a aceitar-me por discípulo até o fim de meus dias. E o mendicante Subadra disse ao venerável Ananda: Grande é o seu proveito, amigo Ananda, e muito boa foi a sua fortuna, por ter recebido durante tantos anos os ensinamentos dos próprios lábios do Mestre. O Senhor Budha disse então ao venerável Ananda: Talvez alguns de vocês pensem que se a palavra do Mestre desapareceu, não terão mais Mestre. Mas não devem pensar assim. Certamente que já não voltarei a tomar corpo, porque venci a dor; porém, se Gautama Sidarta morre, resta o Budha. Que a Verdade e as regras da Ordem sejam o Mestre de vocês quando eu partir, e que a Ordem anule, se convier, os preceitos de pouca importância. Depois, dirigindo-se aos Irmãos, o Senhor Budha prosseguiu: Se algum de vocês tem ainda alguma dúvida, que a exponha livremente, para que mais tarde não se arrependam de não me haver perguntado enquanto eu estava entre vocês. Os irmãos permaneceram silenciosos. O venerável Ananda disse ao Senhor Budha: Certamente creio que entre todos os que aqui se encontram não existe quem tenha dúvida ou receio algum acerca do Budha, da Verdade e do caminho. E o Bem aventurado respondeu-lhe: Pela fé que você tem. Ananda, asseguro e sei que em toda esta assembleia ninguém duvida acerca do Budha, da Verdade e do caminho, porque todos estes irmãos têm a libertação final assegurada. Ó discípulos! Se conhecem a causa do sofrimento, se obedecem ao Dharma e seguem o caminho da salvação, talvez digam que o fazem em respeito ao Mestre. Os irmãos responderam-lhe: Senhor, não o diremos. E o Bem aventurado prosseguiu: Dos seres que vivem encerrados na ignorância como num ovo, eu sou o primeiro que lhe rompeu a casca e alcançou a iluminação. Assim, discípulos, sou a primícia desta humanidade. Assim é, Senhor. E o Bem aventurado acrescentou: A destruição é inerente a todo composto; porém a Verdade durará para sempre. Trabalhem com afinco pela libertação de vocês! Essas foram as últimas palavras do Senhor Budha. Caiu em meditação e expirou tranquilamente. Livro O Evangelho de Budha. Vida e Doutrina de Sidarta Gautama – O Inspirador do Budismo. Abraço. Davi.

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