Budismo. Texto do yogi
Kharishnanda Sarawasti (1922-2001). PREGAÇÃO DO BUDHA. Capítulo oito. O GRÃO DE
MOSTARDA. Um abastado comerciante ficou profundamente aflito ao verificar, um
dia, que todas as suas moedas e barras de ouro haviam se transformado em
carvão, da noite para o dia; então, recolheu-se ao leito sem mais querer
alimentar-se, pois preferia a morte a indigência. Um amigo seu, informado do
acontecido, foi visita-lo e ao ouvir dele a causa do seu sofrimento,
ponderou-lhe: O seu ouro se transformou em carvão porque você não aplicou bem a
sua riqueza. O ouro avaramente acumulado não vale mais do que o carvão. Mas
ouça um conselho. Estenda os seus tapetes no bazar, ponha em cima deles o
carvão e venda-o. O mercador seguiu o conselho de seu amigo, e quando os
vizinhos lhe perguntavam por que estava vendendo carvão, respondia: É a única
coisa que possuo. Algum tempo depois, uma jovem órfã e pobre, chamada Krisha
Gotami, passou pelo bazar do mercador e lhe perguntou: Meu senhor, está
vendendo também estes montões de ouro? O mercador respondeu-lhe: De que ouro
você está falando? Onde está? Krishna Gotami pegou uns pedaços de carvão, que
na vista do mercador se transformaram em ouro. O mercador supôs que Krisha
possuísse clarividência mental, e a casou com seu filho, pensando consigo
mesmo: Para muitas pessoas o ouro não vale mais que o carvão, mas Krisha Gotami
transmuta o carvão em ouro. Krisha Gotami teve um filho e este morreu. Esmagada
pela dor, ia com o filho morto de casa em casa, pedindo um remédio, mas as
pessoas diziam: Está doida; a criança está morta. Finalmente, Krisna
Gotami encontrou um camponês que
respondeu à sua súplica dizendo: Não posso dar um remédio para a criança, porém
sei de um médico que poderá dá-lo. E Krishna Gotami respondeu: Suplico que o
senhor me diga quem é. Vá ver o Budha. Krishna Gotami foi ver o Senhor Budha e
exclamou chorando: Meu Senhor e Mestre, meu filho estava brincando entre as
flores e tropeçou numa serpente que se enroscou no seu braço. Ficou logo pálido
e silencioso. Não posso aceitar que ele deixe de brincar ou que deixe o meu
colo. Meu Senhor e Mestre, dê-me um remédio que cure o meu filho. O Senhor
Budha respondeu-lhe: Sim, irmãzinha, há uma coisa que pode curar tanto o seu
filho como a você se puder conseguí-la, porque os que consultam os médicos
tomam o que lhes é receitado. Procure um simples grão de mostarda preta; porém,
só a deve receber de uma casa onde nunca tenha entrado a morte, onde não tenha
ainda morrido pai, mãe, filho nem filha, nem irmão nem irmã, nem escravo nem
parente. Aflita, Krisha Gotami foi de casa em casa pedindo o grão de mostarda.
As pessoas se compadeciam dela e lhe davam: porém, quando ela perguntava se já
tinha morrido alguém naquela casa, lhe respondiam: Ah, poucos são os vivos e
muitos os mortos! Não desperte a nossa dor. Agradecida, ela lhes devolvia a
mostarda e dirigia-se a outros que lhe diziam: Aqui está a semente, porém já
morreu nosso escravo. Aqui está a semente, porém o semeador morreu entre a
estação chuvosa e a colheita. E ela não encontrou nenhuma casa onde não tivesse
morrido ninguém. Krisha Gotami voltou chorosa para o Sehor Budha, dizendo-lhe:
Ah, Senhor, não pude encontrar mostarda em casa onde não tivesse havido morte.
Então, entre as flores silvestres, na margem do rio, deixei meu filho que não queria mamar nem sorrir, e volta para ver
o seu rosto e beijar os seus pés, suplicando-lhe que me diga onde encontrar essa semente sem deparar
ao mesmo tempo com a morte, pois apesar de tudo não posso crer na morte de meu
filho, como todos me disseram e temo tenha acontecido. O Mestre respondeu-lhe:
Minha irmã, procurando o que não pode ser encontrado, você achou o amargo
bálsamo que eu queria lhe dar. Sobre o seu seio dormiu hoje o sono da morte o
ser que você ama. Agora já sabe que todo mundo chora uma dor semelhante à sua.
O sofrimento que aflige todos os corações pesa menos do que se estivesse
concentrado num só. Ouça, eu derramaria o meu sangue se ao derramá-lo pudesse
deter as suas lágrimas e descobrir o segredo de o amor causar angústia e
através de prados floridos nos conduzir ao sacrifício, qual animais mudos
conduzidos por seus donos. Nenhum nascido pode evitar a morte. Assim como os
frutos maduros caem da árvore, assim os mortais estão expostos à morte desde que
nascem. A vida corporal do homem acaba partindo-se como a vasilha de barro do
oleiro. Jovens e adultos, tolos e sábios, todos estão sujeitos à morte.
Porém o sábio que conhece a lei não se perturba, porque nem pelo pranto nem
pelo desânimo obtém a paz, mas pelo contrário, avivam as dores e os sofrimentos
do corpo. A morte não faz caso de lamentações. Morre o homem, e seu destino
está determinado por suas ações. Embora viva dez ou cem anos, acaba o home por
separar-se de seus parentes ao sair deste mundo. Quem deseja a paz da alma deve
arrancar da sua ferida a flecha do desgosto, da queixa e da lamentação. Bendito
será quem vencer a dor. Sepulte você mesma o seu filho. Extenuada pela dor,
Krisha Gotami sentou-se à beira do caminho, pôs-se a meditar no silêncio do
entardecer, e disse consigo: Que egoísta sou em minha dor! A morte é o destino
comum de tudo quanto vive. Porém, neste vale desolado há um caminho que conduz
à imortalidade aquele que elimina de si todo egoísmo. E sufocando o amor
egoísta que sentia por seu filho, enterrou-o no bosque. E foi logo refugiar-se
no Senhor Budha, e encontrou consolo no Dharma que alivia o coração dilacerado
pela dor. Capítulo nove. A FÉ DE SARIPUTRA. O Senhor Budha voltou de Nalanda
com inúmeros discípulos e deteve-se num bosque de mangueiras. Aproximou-se dele
o venerável Sariputra, que lhe disse, depois de saudá-lo respeitosamente:
Mestre, a fé que eu tenho no senhor é tão firme que, no meu entender, não há
nem haverá outro maior, no concernente â suprema sabedoria. O Senhor Budha
respondeu0lhe: As palavras de sua boca são audaciosas, ó Sariputra. Sem dúvida
elas irromperam num momento de êxtase. Conhece por acaso todos os que em épocas
passadas também foram Budhas? Não, Senhor, respondeu Sariputra. Você vislumbrou
os que num futuro longínquo hão de ser Budhas? Não, senhor. Porém, aos menos, ó
Sariputra, conhecerá a mim como Budha vivente, e terá penetrado em meu
espírito. Tampouco, senhor. Então você vê, Sariputra, que não conheceu os
Budhas do passado, nem vislumbrou os do futuro. Por que, então, uma afirmação
tão temerária? Por que um elogio tão desmesurado? Oh, Senhor! Não conheço o
coração dos Budhas passados e futuros, nem o seu que agora é. Só conheço os
fundamentos de fé. Um rei poderia ter edificado na fronteira do seu reino uma
fortaleza, com sólidos muros cimentados, com sentinelas de atalaia para deter
os estrangeiros e não deixar entrar mais ninguém além de seus amigos. Mas assim
como poderiam existir no muro algumas pequenas rachaduras por onde entrasse um
gato e observasse a fortaleza, do mesmo modo eu conheço os fundamentos da fé.
Sei que os Budhas passados foram sempre avessos à luxúria, à preguiça, ao
orgulho, à dúvida, a todos os vícios e fraquezas que debilitam o homem; que
eles exercitaram as cinco modalidades de atividade mental e alcançaram a
iluminação. E sei que o mesmo farão os Budhas futuros, e o mesmo o senhor faz.
Grande é a sua fé; não a quebre. Capítulo dez. O SERMÃO FINAL. O Senhor Budha
assim falou a Ananda, como representante de toda a Ordem: Que espera a Ordem de
mim? Preguei a Verdade sem distinção entre a doutrina esotérica (oculta =
interna) e a exotérica (externa = pública), pois no tocante à verdade. O
Tathágata não tem nada semelhante ao punho cerrado de um instrutor que oculta
alguma coisa. Certamente, Ananda, se alguém desejar ser o guia da Ordem e
acreditar que é o fundamento da Ordem, deveria dar instruções pertinentes ao
governo da Ordem. Por que haveria o Tathágata de dar instruções para o governo
da Ordem? Já sou velho, Ananda: tenho 80 anos e termino meus dias; e assim como
um carro velho roda com dificuldade, do mesmo modo o meu corpo se sustenta com
muito cuidado. Meu corpo só está bem quando me abstraio em prece fervorosa,
meditando, fora do mundo material. Assim, pois, Ananda, sejam suas próprias
lâmpadas. Apoiem-se em vocês mesmos e não em algum sustentáculo externo.
Mantendo-se firmes à luz de suas lamparinas, busquem a libertação na Verdade, e
não peçam auxílio a ninguém mais do que a vocês mesmos. Porque, como, Ananda,
pode um irmão ser lamparina para si mesmo se não se apoia em si, mas em algo
externo; se não mantém firme a Verdade e na Verdade não busca a salvação, sem
outro auxílio que o seu próprio? Assim, pois, Ananda, já que o irmão mora num
corpo, procure vencer as dores que fluem dos desejos do corpo. Que enquanto
esteja exposto às sensações, considere-as tal maneira que vença neste mundo a
dor resultante das sensações. E aqueles que agora ou depois de minha morte
forem lamparinas de si mesmos e buscarem a libertação na Verdade sem pedir
auxílio externo, alcançarão a iluminação. Entre no Caminho! Não há dor mais
amarga do que o ódio, nem sofrimento como o da paixão, nem engano maior do que
o da luxúria e da torpe sensualidade. Entre no Caminho! Muito adiantado já está
quem espezinha o vício dominante. Entre
no Caminho! Dali fluem as salutares fontes que saciam toda sede. Ali
florescem as flores que não murcham e que alegremente acarpetam todos os
caminhos. Ali se apressam as horas mais velozes e felizes. Mais valioso que as
joias é o tesouro da lei. Sua doçura excede a do favo de mel. Suas delícias
excedem a todo deleite. Não matem. Sejam compassivos e não detenham em seu
ascendente caminho nem o mais ínfimo ser. Deem e receberão generosamente,
porém, não arrebatem de ninguém, cobiçosos, seus bens com violência ou fraude.
Não deem falsos testemunhos. Não caluniem. Não mintam. A Verdade é manifestação
da pureza interior. Abstenham-se de drogas e bebidas que perturbam a mente.
Iluminem a mente. As mentes puras e os corpos puros necessitam do néctar do
Soma (planta sagrada da Índia). Não toquem na mulher do próximo nem cometam
pecados carnais contra a natureza. Aqueles que não podem quebrar desde já as
opressoras cadeias dos sentidos e cujos pés são demasiado débeis para trilhar a
estrada pedregosa, devem disciplinar sua conduta de tal modo que todos os dias
terrenos transcorram irrepreensíveis, praticando obras caridosas. Devem dar,
embora vacilantes, os primeiros passos no caminho óctuplo, vivendo puros,
humildes, pacientes, compassivos, e amando todos os seres como a si mesmos,
porque o mal é consequente do passado maus e o bem procede de um passado bom.
Agindo deste modo, o homem livra-se de sua personalidade, ajuda o mundo,
aumenta a sua felicidade na vida futura e aproxima-se da perfeição. Há tempos,
na hora do alvorecer, quando eu passeava por um bosque de bambus próximo de
Rajagriha, vi o chefe de uma família cingalesa (atual habitante do Sri Lanka)
que, ao sair do banho e com a cabeça descoberta, saudava a Terra, o céu e os
quatro pontos cardeais, espalhando arroz branco e vermelho com as duas mãos.
Por que está saudando assim, meu irmão?, perguntei-lhe. É a regra, respondeu.
Nossos pais nos ensinaram que pela
manhã, antes de iniciar as tarefas cotidianas, se deve conjurar o mal que vem
do céu que nos cobre, da Terra que está sob nossos pés e dos quatro pontos
cardeais. Respondi-lhe: Não espalhe arroz, mas antes ofereça a todas as
criaturas pensamentos e ações de amor. A seus pais, olhando para o Oriente, de
onde brota a luz. A seus mestres, olhando para o Sul, de onde provêm valiosos
dons. Á sua mulher e seus filhos, olhando para o Ocidente de onde fulgem suaves
e delicadas cores e onde morrem os dias. A seus amigos, parentes e a todos os
seres, olhando para o Norte. Aos humildes, inclinando-se para o solo. Aos
santos, aos anjos e aos mortos bem aventurados, contemplando o céu. Procedam,
vocês também assim, que conjuração todo mal e saudarão o mundo em suas seis
direções cardeais. Capítulo onze. O ANÚNCIO DE SUA MORTE. O Senhor Budha disse
a Ananda: Vai agora. Ananda, e reúna na sala capitular os irmãos residentes nos
arredores de Vaisali. O Senhor Budha entrou na sala, sentou-se num almofadão já
ali colocado para ele, e disse: Ó irmãos, já que vocês receberam e aceitaram a
Verdade, e estão compenetrados dela, meditem nela e difundam-na por toda parte,
para que a religião se perpetue e subsista para o bem e felicidade dos povos e
proveito de todos os seres. Aquele que deixar o seu coração sem freio algum,
não alcançará o nirvana. Por isso, vocês devem fugir das excitações mundanas e
buscar a paz da alma. Comam para saciar a fome e bebam para apagar a sede.
Satisfaçam as necessidades da vida corpórea como a abelha que sorve o néctar da
flor, mas sem lhe roubar o perfume. Ó irmãos! É preciso aprender a assimilar as
quatro nobres verdades. Reconheçam que já temos perdido muito tempo e
peregrinado demais pelo penoso caminho da reencarnação em busca da Verdade.
Pratiquem a meditação profunda a que eu habituei vocês. Persistam na firme luta
contra o pecado. Mantenham-se constantes no caminho da santidade. Que os seus
sentidos espirituais estejam limpos. E se as sete luzes da sabedoria iluminarem
a mente de vocês, entrarão no caminho óctuplo que conduz ao nirvana. Saibam, ó
irmãos, que não tardará em extinguir-se a personalidade do Tathágata. Assim eu
os encorajo e digo: Tudo quanto é composto e complexo tem de envelhecer e
morrer. Busquem o eterno e esforcem-se ardorosamente pela sua salvação. A
ENTRADA NO NIRVANA. Por essa ocasião os discípulos foram ao bosque de
Upavartana, onde estava o Senhor Budha, e com eles muitas pessoas desejosas de
participar da felicidade da presença do Bem aventurado, que lhes disse: Busquem
ansiosamente a Verdade. Não basta que tenham me visto. Libertem-se do pungente
aguilhão da dor. Sigam resolutamente o caminho. Um enfermo pode ser curado pela
virtude do medicamento, sem ver o médico. Quem não me obedece, me verá
inutilmente, ao passo que quem vive retamente, e embora more muito longe,
estará junto de mim. Mas quem obedecer ao Dharma (ensinamento), gozará sempre
da felicidade do Tathágata. O mendicante Subadra foi ao bosque de Upavartana e
disse ao venerável Ananda: Mendicantes de minha Ordem, carregados de anos e de
experiências, me disseram que muito raramente aparece na Terra um Budha. Diz-se
que esta noite o asceta Gautama vai sair para sempre deste mundo, e embora
minha mente esteja conturbada pela dúvida, tenho fé no asceta Gautama e creio
que ele será capaz de declarar-me a Verdade e dissipar minhas dúvidas. Terei
permissão para ver o asceta Gautama? O venerável Ananda respondeu: Basta, amigo
Subadra! Não importune o Tathágata. Ele está muito fatigado. Porém, o Senhor
Budha ouviu a conversa de seu discípulo com o mendicante, e disse a Ananda: Não
impeça a entrada de Subadra. Deixe que me interrogue porque veio desejoso de
aprender e não como o propósito de me molestar. Compreenderá rapidamente.
Então, o venerável Ananda disse ao mendicante Subadra: Entre, amigo Subadra,
pois o Bem aventurado o permite. E o Senhor Budha instruiu a Subadra, que,
feliz, lhe disse: Glorioso Senhor! Senhor gloriosíssimo! Excelentes são as
palavras de sua boca, porque reordenam o subvertido, revelam o oculto, mostram
o caminho reto ao viajante perdido e acendem uma luz nas trevas para que todos
possam ver, todos os que tiverem olhos. Assim, o senhor me deu a conhecer a
Verdade, e refugio-me no senhor, no Dharma e na Ordem. Digne-se a aceitar-me
por discípulo até o fim de meus dias. E o mendicante Subadra disse ao venerável
Ananda: Grande é o seu proveito, amigo Ananda, e muito boa foi a sua fortuna,
por ter recebido durante tantos anos os ensinamentos dos próprios lábios do
Mestre. O Senhor Budha disse então ao venerável Ananda: Talvez alguns de vocês
pensem que se a palavra do Mestre desapareceu, não terão mais Mestre. Mas não
devem pensar assim. Certamente que já não voltarei a tomar corpo, porque venci
a dor; porém, se Gautama Sidarta morre, resta o Budha. Que a Verdade e as
regras da Ordem sejam o Mestre de vocês quando eu partir, e que a Ordem anule,
se convier, os preceitos de pouca importância. Depois, dirigindo-se aos Irmãos,
o Senhor Budha prosseguiu: Se algum de vocês tem ainda alguma dúvida, que a
exponha livremente, para que mais tarde não se arrependam de não me haver
perguntado enquanto eu estava entre vocês. Os irmãos permaneceram silenciosos.
O venerável Ananda disse ao Senhor Budha: Certamente creio que entre todos os
que aqui se encontram não existe quem tenha dúvida ou receio algum acerca do
Budha, da Verdade e do caminho. E o Bem aventurado respondeu-lhe: Pela fé que
você tem. Ananda, asseguro e sei que em toda esta assembleia ninguém duvida
acerca do Budha, da Verdade e do caminho, porque todos estes irmãos têm a
libertação final assegurada. Ó discípulos! Se conhecem a causa do sofrimento,
se obedecem ao Dharma e seguem o caminho da salvação, talvez digam que o fazem
em respeito ao Mestre. Os irmãos responderam-lhe: Senhor, não o diremos. E o
Bem aventurado prosseguiu: Dos seres que vivem encerrados na ignorância como
num ovo, eu sou o primeiro que lhe rompeu a casca e alcançou a iluminação.
Assim, discípulos, sou a primícia desta humanidade. Assim é, Senhor. E o Bem
aventurado acrescentou: A destruição é inerente a todo composto; porém a
Verdade durará para sempre. Trabalhem com afinco pela libertação de vocês!
Essas foram as últimas palavras do Senhor Budha. Caiu em meditação e expirou
tranquilamente. Livro O Evangelho de Budha. Vida e Doutrina de Sidarta Gautama
– O Inspirador do Budismo. Abraço. Davi.
Nenhum comentário:
Postar um comentário