RAJA YOGA. Texto de I. K.
Taimni (1898-1978). RAJA YOGA. SAMADHI PADA. Pratyaksanumanagamah pramanai.
I-7. (OS FATOS DE) CONHECIMENTO CORRETO (SÃO BASEADOS EM) COGNIÇÃO DIRETA,
INFERÊNCIA OU TESTEMUNHO. Pramana, que pode ser traduzido, aproximadamente, por
conhecimento correto ou conhecimento relacionado a fatos, abrange todas as
experiências em que a mente está em contato direto ou indireto com o objeto dos
sentidos no tempo, e a percepção mental, corresponde aos objetos. Embora sejam três as fontes de conhecimento correto
mencionadas no sutra, e somente em uma, pratyaksa, haja contato direto com o
objeto, isto não quer dizer que não haja contato nas outras duas. O contato com
o objeto nestes dois casos é indireto, através de algum outro objeto ou pessoa.
Um exemplo simples esclarecerá esse ponto. Suponho que você vê seu carro vindo
na direção de sua porta. Você o reconhece imediatamente. Este conhecimento é,
certamente, pratyaska. Agora, se você está sentado em seu quarto e ouve o som
familiar de seu carro em frente à sua casa, você o reconhece logo como sendo de
seu carro. Aqui, seu conhecimento é baseado no contato com o objeto, mas o
contato é indireto e envolve o elemento inferência. Suponha, agora, que você
não vê nem ouve o carro, mas seu empregado vem e diz que seu carro está em sua porta.
Aqui também o contato com o objeto ´indireto, mas seu conhecimento é baseado em
testemunho. Em todos os três casos a imagem que nasce em seu cérebro
corresponde a um fato e, assim, a citta vrtti classifica-se como Pramana ou
conhecimento correto. Caso contrário, por exemplo, se sua inferência em relação
à presença de seu carro estiver equivocada, ou o empregado fizer um relato
incorreto, seu conhecimento estará errado e pertencerá à segunda categoria,
isto é, viparyaya. O conhecimento do tipo pramana pode ser baseado parcialmente
em uma e parcialmente em outra das três fontes, mas se corresponder aos fatos,
pertencerá a este tipo. Viparyayo mthya jnanam atad pratistham. I-8.
CONHECIMENTO ERRÔNEO É UMA CONCEPÇÃO FALSA DE UMA COISA, CUJA FORMA REAL NÃO CORRESPONDE
A TAL CONCEPÇÃO ERRADA. O segundo tipo de vrtti, chamado viparyaya, é baseado
também em algum tipo de contato com um objeto eterno, mas a imagem mental não
corresponde ao objeto. Os exemplos usualmente dados para ilustrar esta classe
de vrtti, tais como uma miragem no deserto, podem dar a impressão de que ele é
um fenômeno muito raro, mas não é verdade. Casos de viparyaya são muito
frequentes. Sempre que houver falta de correspondência entre nossa concepção de
uma coisa e a coisa em si, temos realmente um exemplo de viparyaya. Mas deve-se
lembrar que em viparyaya não nos preocupa a correção ou a precisão de nossas
impressões mentais, mas apenas a correspondência entre o objeto e a imagem
mental formada em nossa mente. Numa escuridão parcial, nossa impressão de um
objeto pode ser pouco nítida, mas se corresponde ao objeto, não é um caso de
viparyaya. Sanbda jnananupati vastu sunyo vikalpah. I-9. UMA IMAGEM EVOCADA POR
PALAVRAS, SEM BASE EM NENHUMA SUBSTÂNCIA, É FANTASIA. As duas primeiras
categorias de modificações mentais exaurem todos os tipos de experiência em que
há alguma espécie de contato com um objeto fora da mente. Portanto, esses tipos
podem ser chamados de objetivos, em sua natureza. Chegamos agora a outros dois
tipos de vrttis, em que não existe tal contato e a imagem mental é uma pura
criação da mente. Mais uma vez temos aqui duas subdivisões. Se a modificação
mental é baseada em experiência anterior e meramente é reproduzida, temos um
caso de memória. Se não é baseada em verdadeira experiência no passado ou se
nada tem que corresponda ao campo da experiência verdadeira, mas é pura criação
da mente, trata-se de fantasia ou imaginação. Quando, mentalmente, revemos os
acontecimentos de nossa vida passada, tais modificações mentais pertencem ao
domínio da memória. Quando lemos um romance, nossos vrttis pertencem ao domínio
da fantasia. É claro que, mesmo no caso da fantasia, verificar-se-á que as
imagens mentais, quando analisadas, são derivados essencialmente das percepções
sensoriais que realmente experimentamos, em uma ou outra ocasião, mas as
combinações são novas e não correspondem a qualquer experiência verdadeira.
Podemos imaginar um cavalo com a cabeça de um homem. No caso, a cabeça de um
homem e o corpo de um cavalo foram percebidos separadamente, e pertencem ao
campo da memória; mas a combinação dos sois em uma imagem composta, que não
corresponde a uma verdadeira experiência, transforma a imagem mental em um caso
de vikalpa. As duas categorias de memória e fantasia, devido à ausência de
qualquer contato com um objeto externo que estimule a imagem mental, podem ser
consideradas “subjetivas” em sua natureza. Abhava pratyayalambana vrttir nidra.
I-10. A MODIFICAÇÃO DA MENTE BASEADA NA AUSÊNCIA DE QUALQUER CONTEÚDO É SONO.
Este é um sutra importante e precisa ser estudado com atenção. Naturalmente, o
significado literal do sutra é óbvio. Mesmo essa modificação da mente, na qual
a mente está vazia de conteúdo, é classificada como vrtti, e é chamada nidra. E
por uma ótima razão. Durante o tempo em que uma pessoa encontra-se neste
estado, sua mente é, por assim dizer, um espaço em branco ou um vazio. Não há
pratyaya no campo da consciência. Este estado parece externamente ser o mesmo
que citta vrtti nirodha, no qual há também completa supressão das modificações
mentais. Como, então, este estado difere da condição de nirbija samadhi, já que
os dois são polos à parte? A diferença está no fato de que no estado de nidra,
ou sono profundo, a atividade mental não para de forma alguma, somente o cérebro
é desligado da mente e, assim, não registra as atividades que estão ocorrendo
na mente. Quando a pessoa acorda e o contato é estabelecido, o cérebro volta a
ser a sede da atividade mental, como antes. Quando um automóvel é desembreado,
o motor não para, somente desaparece o efeito de sua atuação sobre o movimento do carro e,
portanto, o carro não é impulsionado. Da mesma maneira, no sono profundo,
embora não haja pratyaya no cérebro, a atividade mental é transferida para um
veículo mais sutil, e continua como
antes. Somente o cérebro foi desembreado. Experiência em hipnotismo e
mesmerismo corroboram em parte essa observação. No Yoga, a atividade da mente
ou citta é que é suprimida e para isso é necessário parar as vibrações do corpo
mental inferior, enquanto em estado de vigília. No estado de vigília, o cérebro
está ligado à mente inferior e, pelo controle da atividade da mente no cérebro,
podemos controlar sua própria atividade. Quando o motor de um carro está
embreado, por regulagem ou por paralisação do movimento do carro, podemos
regular ou parar o movimento do próprio motor. Pode-se ver, assim, que o estado
de sono profundo e o estado de citta vrtti nirodha, embora superficialmente
pareçam semelhantes, são completamente diferentes. Anubhuta visayasampramosh
smrtih. I-11. MEMÓRIA É NÃO PERMITIR A FUGA DE UM OBJETO QUE FOI EXPERIMENTADO.
O processo mental empregado em recordar uma experiência passada é peculiar e a
razão por que a memória é considerada um tipo de citta vrtti já foi discutida,
quando foi abordada em I-9. A memória é aqui definida como a retenção, na
mente, de experiências passadas. Mas deve ser notado que essas experiências são
retiradas na mente como meras impressões (samskara) e, enquanto estiverem
presentes em sua forma potencial, como meras impressões, não poderão ser
consideradas como citta vrtti. Somente quando as impressões potenciais são
convertidas em seu estado ativo, sob a forma de imagens mentais, é que podem
ser consideradas, propriamente, como uma citta vrtti. Abhyasa vairagyabhyam tan
nirodhad. I-12. A SUA SUPRESSÃO É OBTIDA PELA PRÁTICA PERSISTENTE E PELO
DESAPEGO. Após classificar e explicar as diversas formas que as modificações da
mente podem assumir, o autor dá, neste sutra, os dois meios usuais de se
conseguir a supressão destas modificações. Os meios são: prática e desapego.
Duas palavras aparentemente simples, mas que significam um enorme esforço de
vontade humana e grande variedade de práticas. As duas palavras forma definidas
nos sutras subsequentes; porém, seu pleno sentido só pode ser compreendido
depois de estudado, por completo, o livro. Tatra sthitau yatno bhyasah. I-13.
ABHYASA É O ESFORÇO PARA PERMANECER FIRMEMENTE ESTABELECIDO NESSE ESTADO de
citta vrtti nirodha. O que é abhyasa? É todo esforço no sentido de alcançar esse estado transcendente em que foram
suprimidas todas as citta vrttis e a luz da Realidade brilha sem cessar em seu
pleno esplendor. Os meios para alcançar esse objetivo são muitos e variados, e
todos eles podem ser incluídos em abhyasa. É verdade que, no sistema particular
do Yoga apresentado por Patanjali, somente foram relacionados oito tipos de
práticas, por isto é chamado Astanga Yoga, isto é, Yoga composta de oito
partes. Mas há outros sistemas de Yoga usuais no Oriente, cada um com sua técnica
particular. Muitas práticas são comuns, mas há outras que são peculiares a cada
sistema. Patanjali incluiu em seu sistema praticamente todas as que são
essenciais ou importantes. O yogi pode adotar qualquer uma delas, de acordo com
suas necessidades ou temperamento, embora em geral ele seja aconselhado, a
limitar-se às práticas prescritas pela Escola
específica à qual pertença. É praticamente desnecessário enfatizar que o
Yoga é uma ciência experimental e, como em todas as ciências, constantemente
são descobertas novas técnicas, por instrutores que às ensinam aos seus
discípulos. Assim, cada instrutor de nível avançado, embora seguindo os
princípios gerais do Yoga e as técnicas de sua Escola específica, imprime um
toque pessoal aos seus ensinamentos, introduzindo certas práticas secundárias
de sua escolha. Estas são geralmente seguidas de forma mais ou menos modificada
enquanto a Escola perdura. Mas, na maioria dos casos, tais Escolas rapidamente
degeneram em meras corporações acadêmicas que dão continuidade a uma tradição
morta. As tu dirgha kala nairantarya satkarasevito drdha bhumih. I-14. ABHYASA
TORNA-SE FIRMEMENTE ESTABELECIDO PELA PRÁTICA POR LONGO TEMPO, SEM INTERRUPÇÃO
E COMO REVERENTE DEVOÇÃO. A fim de que a prática do Yoga possa frutificar e habilitar
o sadhaka a estabelecer-se firmemente no caminho, há três condições a serem
satisfeitas. Conforme este sutra tais condições são: 1. Essas práticas têm que
ser continuadas por longo tempo. 2. Não deve haver interrupções. 3. A Senda
deve ser trilhada com espírito de reverente devoção. A necessidade de se
mencionar estas condições poderá ser notada ao se levar em consideração o
grande número de fracassos nessa Senda. A Senda do Yoga pare muito fascinante
no princípio e muita gente deixa-se encantar e dá a partida, na esperança de
colher seus frutos em muito pouco tempo. Mas qual! Daqueles que ingressam nessa
Senda, apenas uma microscópica minoria está apta a progredir. Mesmo aqueles com
coragem e perseverança para continuar são muito poucos número. A grande maioria
dos aspirantes cedo ou tarde desiste por completo, ou conserva uma aparência de
meras formas exteriores, logo que o encantamento esgota-se. Essas pessoas ou
passam a acreditar que tudo é fantasia ou tentam convencer-se de que as
condições na vida atual não são favoráveis e é melhor adiar o esforço para a
próxima vida, quando, esperam, em vão, que serão colocadas em melhores
circunstâncias. Fora uns poucos casos em que o Karma interpõe um obstáculo real
no caminho do aspirante, a verdadeira causa da descontinuidade da prática é, na
grande maioria dos casos, a falta de maturidade espiritual, sem a qual não é
possível sucesso nessa Senda. O mundo e seus objetivos exercem ainda grande
atração sobre tais pessoas e elas não estão preparadas para fazerem os
sacrifícios que são exigidos nessa senda. Voltando às condições essenciais para
o sucesso, diríamos ser óbvia a necessidade de continuidade das práticas por um
longo tempo. A natureza das mudanças que devem ser efetuadas em nosso caráter,
em nossa mente e em nossos veículos é tal que, a menos que as práticas sejam
mantidas por um longo tempo, não se pode esperar progresso apreciável. Nossa
natureza tem que ser completamente mudada, e a mudança é tão fundamental que
devemos estar preparados para continuar o trabalho até o fim. Quanto tempo isto
tomará, dependerá de muitos fatores: nosso estágio evolutivo, o tempo que já
empregamos no trabalho em vidas anteriores e os esforços que fizemos nesta.
Teoricamente, um homem pode passar imediatamente ao samadhi, “se” ele estiver
apto a uma completa auto entrega a Isvara. Mas este é um enorme “se” e os
samskaras do passado não lhe permitirão realizar, imediatamente, nesta vida,
aquilo que somente pode ser feito após longa e ardorosa disciplina. Em poucos e
raros casos, em que o progresso é extremamente rápido, há sempre um impulso do
passado, devido geralmente às numerosas e sucessivas vidas devotadas à prática
do Yoga. Ninguém pode, assim, predizer quando será atingido o objetivo final, e
aquele que ingressa seriamente na Senda precisa estar decidido a continuar não
apenas que por muito tempo, mas através
de muitas vidas, até que o objetivo seja atingido. Aquele que estiver pronto
para trilhar esta Senda ficará tão absorvido pelo fascínio do trabalho, e terá
tanto a fazer, que não lhe sobrará tempo
para preocupar-se com quando atingirá o objetivo. Se o tempo pesa-nos nas mãos,
e continuamente nos preocupamos com quando teremos sucesso, isso mostra falta
de interesse real e é um sinal perigoso. Para evitar a exigência de não ser
permitida qualquer interrupção, temos de nos lembrar de que muito do trabalho
em Yoga implica realizar mudanças básicas, muito profundas e fundamentais, nos
vários veículos através dos quais a consciência opera nos diversos planos. O
sucesso na execução das um danças desejadas depende da continuidade da prática.
A interrupção significa não apenas perda de muito tempo, mas também um
considerável escorregão para trás e a retomada da mesma trilha que já havia
sido percorrida. Um exemplo esclarecerá isso. Suponhamos que um sadhaka está
tentando purificar sua mente. Ele tem de ser inflexível na exclusão de sua
mente de todos pensamentos e emoções impuros e fazer com que seu veículo
mental, ou manomaya kosa, vibre com os pensamentos mais elevados e mais puros,
até que a matéria densa comum do veículo seja totalmente substituída pela
matéria mais refinada e mais sutil, que possa responder somente aos pensamentos
e às emoções puros e elevados. Isso feito, a própria capacidade vibratória do
veículo é completamente alterada e ficará muito difícil para o sadhaka
(discípulo) alimentar qualquer pensamento impuro, da mesma maneira que é
difícil para a pessoa licenciosa alimentar pensamentos puros. Mas suponhamos
que ele desista do esforço depois de feito algum progresso; as condições
originais tendem a se restabelecer aos poucos e, se ele retoma a prática,
depois de um tempo considerável, o processo de purificação tem de começar ob
initio (desde o começo). A maior parte das mudanças requeridas em nossa mente e
em nosso caráter implica algumas alterações nos diversos veículos, e estes
últimos processos, que são realmente materiais, devem estar quase completos
para que se tornem praticamente irreversíveis. Mesmo na vida comum, a
continuidade da prática é importante, na maioria dos empreendimentos. Um jovem
que deseja se tornar forte e musculoso deve exercitar-se regularmente. Se ele
faz exercícios vigorosos, mas de vez em quando desiste, não obtém muito
progresso. Prática prolongada e firme é o segredo do sucesso em todos esses
empreendimentos. Mesmo a prática interrompida traz algumas vantagens e é melhor
do que nenhuma, porque cria samskaras (méritos de vidas passadas) favoráveis e,
assim, fortalece as tendências na direção desejada, mas quando o Yoga é feito
seriamente, a prática ininterrupta é essencial, e tão logo iniciada uma nova
técnica, deve ser praticada de modo contínuo, até que seja suficientemente
dominada. A terceira condição, que requer uma atitude de devoção e seriedade, é
igualmente importante. O Yoga é um empreendimento sério e exige uma aplicação
intensa e de todo o coração. O Yoga não pode ser encarado como um passatempo,
como mais um dos objetivos em que estamos interessados. Se uma pessoa deseja
sucesso, até mesmo numa busca mundana como ciência ou arte, deve dedicar-se por
inteiro ao seu trabalho – quanto mais difícil o empreendimento, maior é a
devoção por ele exigida. Ora, o objetivo do Yoga é a mais elevada recompensa da
realização humana e sua busca demanda, necessariamente, muito tempo e energia
do sadhaka. Eis por que, antigamente, as pessoas que desejavam praticar
Yoga retiravam-se para as florestas, de
modo que pudessem devotar-se completamente a essa tarefa. O completo isolamento
talvez não seja possível nem necessário, mas uma devoção de todo o coração a
essa tarefa sagrada é absolutamente imprescindível. Muitas pessoas pensam que
podem combinar a procura de ambições mundanas com a disciplina do Yoga e, com
eloquência, imprudentemente, citam o exemplo de Janaka. O fato é que Janaka já atingira
o ideal do Yoga antes de assumir os deveres mundanos. O sadhaka comum,
especialmente o iniciante, que tenta combinar os dois ideais, sem dúvida está
destinado a ser tragado por seus desejos e atividades mundanos e procurar a
Senda do Yoga apenas nominalmente. É possível que circunstâncias e hábitos de
vidas passadas não permitam ao sadhaka adotar de imediato essa atitude
unidirecional, mas ele tem que trabalhar firme e deliberadamente neste sentido,
eliminando, uma a uma, todas as atividades e os interesses que, ou interferem
em seu trabalho principal, ou inutilmente consomem seu tempo e sua energia. A
capacidade de empenhar-se é uma qualificação necessária e mostra até que ponto
a alma está pronta para a Divina Aventura. A palavra satkara (devoção) implica
também uma atitude de reverência em relação à sua tarefa. Buscando seu ideal, o
sadhaka tenta encontrar a Realidade Última, fundamento e causa de todo o
Universo, manifesto e não manifesto. O próprio fato de ele estar tentando
deslindar o maior mistério da vida deve preenche-lo com admiração e reverência,
desde que ele esteja consciente da natureza de seu elevado propósito e da
formidável natureza da realidade da qual se avizinha. Quando as três condições
mencionadas no sutra estão presentes, o progresso na Senda do Yoga está
assegurado. Pode ser lento, devido à inadequação do impulso de vidas passadas,
mas pelo menos o sadhaka está firmemente estabelecido na Senda, e a realização
do objetivo final é apenas uma questão de tempo. Livro A Ciência do Yoga.
Abraço. Davi.
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