Fraternidade Rosa Cruz. www.fraternidaderosacruz.net. Texto
de Max Heindel (1865-1919) O SIGNIFICADO CÓSMICO DA PÁSCOA I. Na manhã da sexta-feira Santa de 1857, Richard
Wagner (1813-1883), o maior artista do século dezenove, sentou-se na
varanda de uma vivenda suíça situada nas margens do lago de Zurique. O panorama que se
descortinava ao redor estava banhado por um glorioso brilho do Sol; paz e boa
vontade pareciam vibrar por toda a Natureza. A criação inteira palpitava de vida
e o ar estava carregado da deliciosa fragrância dos bosques de pinho -bálsamo
gratificante para um coração atormentado e uma mente agitada. De
súbito, como um raio caído do céu azul, surgiu na alma profundamente mística de
Wagner a lembrança do execrável significado daquele dia - o mais sombrio e
doloroso do ano cristão. Essa lembrança inundou-o de tristeza pelo contraste
com o que via. Era uma incongruência marcante entre o alegre cenário que tinha
diante de si, a actividade notável da Natureza em luta pela renovação da vida
após o longo sono hibernal, e o mortal esforço do Salvador torturado na cruz;
entre os gorjeios plenos de vida e de amor dos milhares de cantores de pena nos
bosques, nas charnecas e nos prados, e os hediondos gritos de ódio duma turba
enfurecida que insultava e zombava do mais nobre ideal que o mundo já conheceu;
entre a maravilhosa energia criadora manifestada pela Natureza na primavera, e
o elemento destruidor do homem que assassinou o carácter mais nobre que já
agraciou a Terra. Enquanto Wagner assim meditava sobre os paradoxos
da vida, ocorreu-lhe a pergunta: "Há alguma
relação entre a morte do Salvador crucificado na Páscoa, e a energia vital que
se manifesta tão abundantemente na primavera, quando a Natureza começa a vida
de um novo ano?" Mesmo que Wagner
não percebesse conscientemente o significado total da relação entre a
morte do Salvador e o rejuvenescimento da Natureza, não obstante havia
encontrado a chave de um dos mais sublimes mistérios com que o espírito humano
já se deparou em sua peregrinação do barro a Deus. Na
noite mais escura do ano (Hemisfério Norte), quando a Terra dorme mais
profundamente no abraço do frio Boreal, quando as actividades materiais descem
ao nível mais baixo, uma onda de energia espiritual transporta em sua crista a
"Palavra do Céu", divina e criadora, para um nascimento
místico no Natal. Então, como uma nuvem luminosa, o impulso espiritual
paira sobre o mundo que "não O conheceu", porque Ele "brilha nas
trevas" do inverno, quando a Natureza está paralisada e muda. Essa
divina "Palavra" criadora contém uma mensagem e tem uma missão.
Nasceu para "salvar o mundo" e "para dar sua
vida pelo mundo". Deve necessariamente sacrificar sua palavra para
conseguir o rejuvenescimento da Natureza. Gradativamente sepulta-se na Terra e
passa a infundir sua própria energia vital nos milhões de sementes que jazem
adormecidas no solo. Sussurra a "palavra de vida" nos ouvidos dos
animais e pássaros, até que o evangelho das boas novas tenha sido pregado a
todas as criaturas. O sacrifício completa-se totalmente na época do ano em que
o Sol cruza seu nodo oriental no equinócio da primavera (Hemisfério /Norte).
Então, a divina palavra criadora expira. Num sentido místico, ela morre
sobre a cruz da Páscoa, emitindo um último brado de triunfo: "Está
consumado!" (Consummatum est). Do
mesmo modo que o eco volta a nós muitas vezes repetido, assim também o canto
celestial de vida se repete sobre a Terra. A criação inteira entoa um cântico
de louvor, que é repetido sem cessar pelo coro de uma legião de línguas. As
pequeninas sementes no seio da Mãe Terra começam a germinar, brotando e
despontando em todas as direcções, e logo um maravilhoso mosaico de vida, um
tapete verde aveludado, bordado de flores multicores, toma o lugar da mortalha
do imaculado branco gelado. Dos animais de pelo e pena, em todos a
"palavra de vida" ressoa como uma canção de amor, impelindo-os ao
acasalamento. Geração e multiplicação tornam-se o lema em toda parte - O
Espírito libertou-se para uma vida mais abundante. Podemos
observar todos os anos, misticamente, o nascimento, a morte e a ressurreição do
Salvador - omo o fluxo e o refluxo de um impulso espiritual que culmina no
solstício do inverno - Natal - e sai da Terra logo após a Páscoa, quando a
"palavra" sobe ao Céu no domingo de Pentecostes. Mas
lá não fica para sempre. Disseram-nos que "dali retornará no Juízo".
Portanto, quando o Sol desce pelo Equador, em Outubro, através do signo de
Balança - época em que os frutos do ano são colhidos, pesados e classificados
por tipos - começa a descida do espírito do novo ano, culminando esta descida
no nascimento de Cristo no Natal. O homem é uma
miniatura da Natureza. O que acontece em grande escala na vida de um planeta,
como a nossa Terra, ocorre em escala menor ao longo da vida do homem. Um
planeta é o corpo de um grande, maravilhoso e exaltado Ser, um dos Sete
Espíritos diante do Trono (do Pai Sol). O homem também é um espírito
"feito à sua imagem e semelhança". Assim como um planeta gira em seu
caminho cíclico ao redor do Sol de onde é emanado, assim também o espírito
humano se move numa órbita em volta de sua fonte central - Deus. Sendo
elípticas as órbitas planetárias, possuem pontos muitíssimo próximos e outros
extremamente afastados dos seus centros solares. De maneira análoga, a órbita
do espírito humano é elíptica. Estamos mais perto de Deus quando nossa jornada
cíclica leva-nos à esfera de actividade celeste - o Céu – e estamos mais
separados d' Ele durante a vida terrena. Tais mudanças são necessárias ao nosso
crescimento anímico. Assim como as festividades do ano assinalam o carácter
repetitivo de acontecimentos importantes na vida de um Grande Espírito, do
mesmo modo nossos nascimentos e mortes são factos de repetição
periódica. E tão impossível para o espírito permanecer
definitivamente no Céu ou na Terra, como o é para um planeta deter-se em sua
órbita. A mesma imutável lei de periodicidade que determina a
ininterrupta sequência das estações - a alternação do dia com a noite e os
fluxos e refluxos das marés - governa também a marcha progressiva do espírito
humano tanto no Céu como na Terra. Dos domínios de
luz celestial onde vivemos em liberdade, sem as limitações do tempo e do
espaço, onde vibramos em uníssono com a infinita harmonia das esferas, descemos
para nascer no mundo físico, onde nossa vista espiritual se torna obscurecida
pelo anel mortal que nos agrilhoa a esta fase de limitações da nossa
existência. Vivemos algum tempo aqui, depois morremos e subimos aos céus, para
renascer e morrer outra vez. Cada vida terrena é um capítulo da história seriada
da vida, extremamente humilde em seu começo, mas crescendo em interesse e
importância à medida que ascendemos para estágios de responsabilidade humana
cada vez mais altos. Nenhum limite é concebível, pois somos divinos em essência
e, portanto, temos latentes em nós as infinitas possibilidades de Deus. Quando
tivermos aprendido tudo o que este mundo tem para ensinar-nos, uma órbita mais
ampla, uma esfera maior de utilidade sobre humana abrir-se-á às nossas maiores
capacidades. "Oh, Minh'alma! Constrói para ti mansões mais
majestosas, enquanto as estações passam ligeiramente! Abandona
o teu invólucro finalmente; Ergue cada novo templo, mais nobre que o anterior
com cúpula celeste, com domo bem maior, e que te libertes decidida largando tua
concha superada, nos agitados mares desta vida." Assim escreveu Oliver
Wendell Holmes (1809-1894), comparando a progressão espiral na ampliação do
anel de um náutilo, com a expansão da consciência, que é o
resultado do crescimento anímico num ser humano em evolução. "Mas,
e Cristo?" - pode alguém perguntar: "Você não acredita n'Ele? Você
está discorrendo sobre a Páscoa, o feriado que comemora a morte cruel do
Salvador e Sua gloriosa e triunfante ressurreição, todavia parece referir-se a
Ele mais como uma alegoria do que como um facto real". Certamente
nós cremos em Cristo; amamo-Lo de todo o coração e com toda a nossa alma, mas
queremos enfatizar a crença de que Cristo é a primícia da raça. Ele disse que
nós poderíamos fazer as coisas que Ele fez, "e maiores ainda".
Portanto, somos Cristos em formação. "Ainda que Cristo nascesse mil
vezes em Belém Se não nascer dentro de ti, tua alma ficará perdida. Em vão
olharás a Cruz do Gólgota. A menos que dentro de ti, ela seja novamente
erguida". Assim visualizou Angelus Silesius, com verdadeira
compreensão mística dos requisitos essenciais para a realização de nossos
desejos. Estamos muito habituados a buscar um Salvador externo ao mesmo
tempo que abrigamos um demónio interno, mas até que Cristo seja formado EM NÓS,
conforme disse Paulo, buscaremos em vão. Assim como é impossível percebermos a
luz e a cor ao nosso redor sem o registo de suas vibrações pelo nosso nervo
óptico, e assim como permanecemos inconscientes do som quando o tímpano dos
nossos ouvidos está insensível, do mesmo modo permanecemos cegos à presença de
Cristo e surdos à Sua voz, enquanto não despertarmos nossa natureza espiritual
interna. No entanto, uma vez despertada essa natureza espiritual, o
Senhor do Amor revela-se como uma realidade primordial, baseado no princípio
que, fazendo-se vibrar um diapasão, outro diapasão do mesmo tom começará também
a vibrar, enquanto outros de tons diferentes ficarão mudos. Por isso, Cristo
disse que Suas ovelhas conheciam-No pelo som de Sua voz, à
qual respondiam, mas a voz do estranho não ouviam (João 10:). Não importam
nossos credos, todos somos irmãos em Cristo, portanto regozijemo-nos: o Senhor
ressuscitou! Busquemo-Lo e esqueçamos nossos credos e outras
diferenças de menor importância. O SIGNIFICADO CÓSMICO
DA PÁSCOA II. Mais uma vez chegamos ao acto final do drama cósmico que envolve
a descida do Raio solar de Cristo ao interior da matéria de nossa
Terra, o qual se completa no nascimento místico comemorado no Natal, e depois
na Morte Mística e Libertação celebradas após o equinócio da primavera, quando
o Sol do novo ano inicia sua ascensão às esferas superiores dos céus
setentrionais, depois de verter sua vida para salvar a humanidade e revigorar
todas as coisas sobre a Terra. Nessa época do ano, uma nova vida, uma energia
intensificada circulam com força irresistível nas veias e artérias de todos os
seres vivos, inspirando e instilando neles novas esperanças, novas ambições e
nova vida, e impelindo-os a novas atividades pelas quais possam aprender novas
lições na escola da experiência. Consciente ou inconscientemente, tudo o que
tem vida beneficia-se desse manancial de energia fortalecida. Até a planta
responde por um aumento de circulação da seiva, que resulta na renovação das
folhas, flores e frutos, meios pelos quais esta classe de vida se expressa a si
mesma e evolui para um estado superior de consciência. Ainda
que maravilhosas sejam essas manifestações físicas externas, e ainda que possa
ser chamada de gloriosa essa transformação que converte a Terra de um deserto
de neve e gelo num formoso jardim florido, isto é insignificante diante das
actividades espirituais que se efectuam paralelamente. As características
salientes do drama cósmico são idênticas, em termos de época, aos efeitos
materiais do Sol nos quatro signos cardeais - Aries, Câncer, Libra e
Capricórnio - porque os eventos mais significativos ocorrem nos pontos
equinociais e solsticiais. Realmente é um
fato verdadeiro que "em Deus vivemos, nos movemos e temos o
nosso ser". Fora d'Ele não poderíamos existir;
vivemos por e através de Sua vida; movimentamo-nos e agimos por e através de
Sua fortaleza; é o Seu poder que sustenta nossa morada, a Terra, e sem Seus
incessantes e invariáveis esforços o universo desintegrar-se-ia por si mesmo. Sabemos
que o homem foi feito à semelhança de Deus, e é-nos dado compreender que, consoante
a lei de analogia, possuímos internamente certos poderes latentes
idênticos àqueles que vemos tão poderosamente manifestados pela Deidade na obra
do universo. Isso desperta em nós um particular interesse no drama cósmico
anual que envolve a morte e a ressurreição do Sol. A vida do Deus-Homem,
Cristo-Jesus, foi moldada de conformidade com a história solar e prenuncia
de modo idêntico tudo o que pode acontecer ao Homem-Deus, a quem Cristo-Jesus
profetizou quando disse: "As obras que Eu faço vós fareis também, e
maiores ainda; para onde Eu vou agora vós não podeis ir, mas depois podereis
seguir-Me". A Natureza é a expressão simbólica de Deus. Ela
nada faz em vão ou arbitrariamente, mas existe um propósito por trás de todas
as coisas e de todos os actos. Por conseguinte, devemos estar alerta e
considerar cuidadosamente os sinais nos céus, porque eles possuem um
significado profundo e importante referentes às nossas próprias vidas. A compreensão
inteligente desses propósitos capacita-nos a trabalhar mais eficazmente com
Deus em Seus maravilhosos esforços para emancipar nossa raça da escravidão das
leis da Natureza e, mediante essa liberação, alcançarmos a plena estatura de
filhos de Deus, coroados de glória, honra e imortalidade, livres do poder do
pecado, da doença e do sofrimento que agora encurtam nossas existências
terrenas em razão da nossa ignorância e da inconformidade às leis de Deus. O
propósito divino visa essa emancipação e, quer seja conseguida através do longo
e tedioso processo evolutivo ou através do caminho muitíssimo mais curto da
Iniciação, isso depende da nossa vontade de cooperar ou não. A maioria da
humanidade atravessa a vida com olhos que não vêem e ouvidos que não ouvem.
Segue absorvida em seus negócios materiais, comprando e vendendo, trabalhando e
divertindo-se sem a devida apreciação ou compreensão dos propósitos da
existência e, ainda que tais propósitos se tornassem claros, é provável que
dificilmente se conformasse em virtude do sacrifício que isso envolve. Não é de
se estranhar que Cristo se dirigiu especialmente ao pobre e enfatizou a
dificuldade do rico entrar no reino do céu, pois, mesmo hoje, quando a
humanidade já avançou dois milénios na escola da evolução, vemos que a grande
maioria ainda dá mais valor às suas casas e terras, às suas roupas e chapéus,
aos prazeres sociais, festas e banquetes do que aos tesouros celestiais que se
alcançam pelo serviço aos outros e auto-sacrifício. Ainda que possam perceber
intelectualmente a beleza da vida espiritual, o desejo de alcançá-la
desvanece-se quando comparado ao sacrifício exigido para praticá-la. Como o
jovem rico, eles seguiriam voluntariamente Cristo, não fora a necessidade de tanto
sacrifício. Preferem prosseguir assim quando percebem que o sacrifício é a
única condição que os conduziria ao discipulado. Portanto,
para tais pessoas, a Páscoa é somente uma ocasião de regozijo
porque representa o fim do inverno e o começo do verão, estação que
convida aos jogos e diversões ao ar livre (Hemisfério Norte). Mas, para aqueles que
escolheram definitivamente a senda do auto sacrifício que conduz à libertação,
a Páscoa é o sinal anual que evidencia as bases cósmicas de suas esperanças e
aspirações. Como Paulo apropriadamente afirma no glorioso capítulo XV da
Primeira Epístola aos Coríntios: "Se Cristo não ressuscitou, é pois vã a
nossa pregação, é também vã a nossa fé". "Se somos assim considerados
falsas testemunhas de Deus, porque demos testemunho contra Deus dizendo que
ressuscitou a Cristo, ao qual não ressuscitou, se os mortos não
ressuscitam". "Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo
não ressuscitou". "E, se Cristo
não ressuscitou, é vã a vossa fé, porque ainda permaneceis nos vossos
pecados". "Se esperamos em Cristo somente nesta vida, somos os
mais miseráveis de todos os homens." "Se como homem lutei com as
feras em Éfeso, que vantagem tiro disto, se os mortos não ressuscitam?" "Mas
agora Cristo ressuscitou dos mortos, sendo Ele as primícias dos que
dormem". No Sol da Páscoa, que no equinócio da primavera começa a
percorrer os céus setentrionais após verter sua vida na Terra, temos o símbolo
cósmico da veracidade da ressurreição. Quando o considerarmos como um
facto cósmico enquadrado na lei de analogia, que relaciona o
macrocosmo com o microcosmo, teremos compreendido que algum dia
alcançaremos a consciência cósmica e saberemos positivamente e por nossa
própria experiência que a morte não existe, e o que isso parece, é apenas uma
transição para uma esfera mais subtil. E
um símbolo anual para fortalecer as nossas almas no afã das boas obras, para
que possamos tecer o Dourado Manto Nupcial requerido para nos converter em
filhos de Deus no sentido mais elevado e mais santo. E literalmente
verdadeiro que enquanto não andarmos na luz, como Ele na luz está, não seremos
fraternais uns com os outros. Mas, fazendo sacrifícios e prestando serviço
altruísta e desinteressado para ajudar a emancipação da raça humana, estamos
assim construindo um corpo-alma de radiante luz dourada, que é a substância
especial emanada do e pelo Espírito do Sol, o Cristo Cósmico. Quando
essa substância dourada nos envolver com densidade suficiente, então seremos
capazes de imitar o Sol da Páscoa e pairar em esferas mais elevadas. Com
esses ideais fortemente impressos em nossas mentes, a época da Páscoa
converte-se numa estação apropriada para revermos nossas vidas durante o ano
que passou e tomarmos novas resoluções que adiantem nosso crescimento anímico
no próximo ano. É uma época em que o símbolo do Sol ascendente deve levar-nos a
uma compreensão profunda de que na Terra não somos mais que peregrinos e
forasteiros; que, como espíritos, nossa verdadeira pátria é o Céu; e que
devemos prosseguir para aprender as lições desta vida tão depressa quanto nos
permitam os caminhos apropriados. O Dia da Páscoa marca a ressurreição e
libertação do Espírito de Cristo dos planos inferiores, e essa libertação deve
lembrar-nos de buscar continuamente a aurora do dia em que estaremos
permanentemente livres das malhas da matéria do corpo de pecado e morte,
juntamente com todos os nossos irmãos em escravidão. Nenhum
aspirante sincero poderia conceber uma libertação que não incluísse todos que estivessem
na mesma situação. Esta é uma tarefa
gigantesca. Enfrentá-la pode muito bem desalentar o mais valente coração, de
modo que se estivéssemos sozinhos não poderíamos realizá-la, mas as Hierarquias
Divinas, que têm guiado a humanidade no caminho evolutivo desde o começo da
jornada, ainda estão activas e trabalhando connosco desde os mundos siderais e,
com sua ajuda, seremos futuramente capazes de conseguir o ressurgimento da
humanidade como um todo e alcançar uma condição individual de glória, honra e
imortalidade. Com esta enorme esperança dentro de nós, com esta grande missão
no mundo, trabalhemos como nunca para sermos melhores homens e mulheres e, por
nossos exemplos, possamos despertar nos outros o desejo de levar uma vida que
conduza à libertação. www.fraternidaderosacruz.net.
Abraço. Davi
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