quarta-feira, 17 de abril de 2019

I. MOVIMENTO UMBANDISTA E SUAS SETE FASES


Religião Afro-Brasileira. Texto de Yamunisiddha Arhapiagha. Mestre Tântrico Curador. Médium F. Rivas Neto. Capítulo dezoito. MOVIMENTO UMBANDISTA E SUAS SETE FASES — Evolução Planetária — Funções das Fases — Missão do Movimento Umbandista — CONSIDERAÇÕES FINAIS. Filho de Fé e leitor amigo, após abordarmos de forma até minuciosa certos ângulos-chave sobre a Umbanda e o Movimento Umbandista, chegamos ao último capítulo desta despretensiosa e singela obra. Esperamos que tenha ficado claro a todos a distinção que fizemos entre a verdadeira UMBANDA ou AUMBANDAN e o Movimento Umbandista. Expusemos reiteradas vezes, a fim de ser bem assimilado, que o Movimento Umbandista pretende restaurar a verdadeira Umbanda. Este Movimento Umbandista, que teve sua fase embrionária vários anos antes do "teórico descobrimento do Brasil" desde a fundação da Escola de Sagres, a qual obedecia a nobres planos dos emissários de Oxalá, para o ressurgimento do Aumbandan em terras brasileiras, tem sua infância iniciada apenas no século XIX, em pleno ano de 1889, aqui em terras brasileiras. Este Movimento Umbandista também chamado imperfeitamente de Umbanda, foi lançado no seio da grande massa humana obedecendo a sábios e transcendentais programas evolutivos traçados pelo Governo Oculto do Planeta Terra. Este Movimento Umbandista em suas fases iniciais tem por objetivo expresso lançar no seio da grande massa humana os verdadeiros fundamentos da Lei Divina e sua real aplicação, elevando o tônus moral-kármico da Comunidade Planetária. Este Movimento, como dissemos, nasceu para organizar, estruturar e separar o joio do trigo, aquilo que a grande massa de crentes vinha e vem praticando como cultos afro-brasileiros. Este dito culto afro-brasileiro alberga crenças, há milênios degeneradas, oriundas de Seres das Raças Vermelha, Negra, Amarela e Branca que miscigenaram-se, sincretizaram-se, norteando o sentimento místicoreligioso de uma coletividade que já alcança mais de meia centena de milhões de adeptos. Claro está que, além deste fator primordial por nós apontado, há os objetivos maiores que, no decorrer do tempo, serão alcançados. Vimos também como a Raça Vermelha, a primeira a habitar o planeta Terra, tinha conseguido alcançar o apogeu e dentro desta o surgimento da Umbanda ou Aumbandan. Há quase 1 milhão de anos, no seio da portentosa Raça Vermelha, surgia ou era revelada ao ser terreno o AUMBANDAN — a PROTOSÍNTESE CÓSMICA. Essa Proto-Síntese Cósmica em sua face externa possuía a chave do conhecimento uno ou integral na então chamada Proto-Síntese Relígio-Científica. Assim, o Movimento Umbandista atual, pretendendo restaurar a verdadeira Umbanda, reunirá o Conhecimento Humano em um único bloco. O Conhecimento Humano atual baseia-se em 4 pilares, os quais encontram-se dissociados entre si. Estes 4 pilares, como vimos, são: a Religião, a Filosofia, a Ciência e as Artes. A união inteligente deste Conhecimento em um único bloco é chamada Proto-Síntese Relígio-Científica. A dissociação ou a cisão da Proto-Síntese Relígio-Científica é responsável pelo atual atraso moral e evolutivo da coletividade terráquea. E, pois, de transcendental importância reunirmos o Conhecimento Humano em um único e integral sistema, o qual tornará toda a humanidade solidária e fraterna. O Movimento Umbandista, como vemos, terá trabalho árduo e hercúleo a realizar e as Hierarquias Constituídas, em obediência ao Governo Oculto do Planeta Terra, já enviou seus emissários, que iniciaram seu trabalho de interpenetração no seio da grande massa, em que há uma infinidade de graus de entendimentos e graus conscienciais. Esse trabalho deverá ser feito de forma lenta e serena, em que vários Emissários da Luz se predispõem a descer para entregar seus corações e conhecimentos a vários Filhos de Fé, na expectativa de que eles tenham uma nova visão do planeta e muito principalmente de si mesmos. Este movimento será feito em 7 fases sucessivas e entrelaçadas, que sucederão uma à outra. Em última análise, essas 7 fases restaurarão a Proto Síntese Cósmica. Para não perdermos o fio da meada, relembremos que a fragmentação do conhecimento humano uno teve o seu apogeu em plena Raça Atlante, pelos motivos já demonstrados em outros capítulos. Daquela época até nossos dias, as fragmentações sucederam-se umas às outras, fazendo com que o conhecimento uno ou a tradição do saber fosse completamente esquecida pela grande massa humana. Apesar dessa fragmentação vir se arrastando por centenas de milhares de anos por determinação do Governo Oculto do planeta Terra, em vários povos encarnaram Grandes Missionários, os quais visavam restabelecer a Síntese perdida, pois, se assim não fosse, a situação kármica estaria muito mais deteriorada. Vários povos em todos os continentes, através de Grandes Missionários e alguns raros Iniciados, guardaram a seu modo as grandes verdades e a tradição do saber. Guardaram-nas no interior de raros Templos ou Escolas Iniciáticas, as quais não eram e nem podiam ser acessíveis à grande massa humana. Como simples exemplo podemos citar os povos egípcios, hindus, chineses, tibetanos, americanos, mongóis etc, que possuíam suas Ordens Iniciáticas, as quais velavam a grande TRADIÇÃO DO SABER e que, vez por outra, eram vilipendiadas e destruídas de todas as formas possíveis e imagináveis, sendo até hoje vítimas das mais sórdidas e descabidas atitudes humanas, que visam destruí-las. Uma das últimas investidas contra a tradição do saber foi há mais ou menos 6 mil anos, na Ásia, em terra hindu, onde o príncipe Irshu, através de um grande cisma, destruiu, quase que por completo, as Sínteses que restavam. Essas Sínteses, que iriam se fundir num único Conhecimento, eram veladas pela Ordem Dórica, que sucumbiu diante da Ordem Yônica, a qual pregou a dissolução e fragmentação de todo o conhecimento uno. A partir desta grande CISÃO, perseveram até nossos dias em todo o planeta a desigualdade, as injustiças sociais, o egoísmo e a agressividade, enfim um séquito de discriminações do homem ao próprio homem. Como dissemos, esse Cisma de Irshu culminou com uma série sem fim de cisões, que desde o final da 3a Raça-Raiz, a Lemuriana, tinham tido início. Assim a humanidade vinha se arrastando e em grande parte ainda vem, quando a Misericórdia do SENHOR JESUS, através de toda a sua Hierarquia, resolveu lançar no seio da grande massa humana, aqui em terras brasileiras, um MOVIMENTO que, através de um culto chamativo, simples, objetivo e direto, atendesse à carência espirítica em que se arrastava e se arrasta a grande maioria dos Seres humanos. Atenderia aos simples, aos humildes, aos injustiçados, aos pobres, aos ricos, enfim a todos, independentemente de cor ou raça. Derrubaria os velhos tabus das religiões dominantes, com seus cultos exteriores que são improdutivos e inócuos e que com seus dogmas milenares vinham e vêm impedindo o progresso da humanidade terrena. Assim esse Movimento foi lançado, a priori, no Brasil, pois aqui temos um mini planeta, onde todas as raças têm seus representantes, para gradativamente, através de várias formas, alcançar todo o planeta. Por motivos já vistos em outros capítulos, a Hierarquia Planetária resolveu incrementar a reimplantação da Síntese Perdida, que sempre foi chamada Umbanda ou Aumbandan, em astral e solo brasileiro. Os integrantes da Cúpula do Governo Oculto do planeta Terra, ao lançarem o Movimento Umbandista no Brasil, como dissemos, tinham um programa que deveria ser desenvolvido a longo prazo, mas que no seu final faria ressurgir o Aumbandan — A ProtoSíntese Cósmica. Este programa foi dividido, obedecendo sábio planejamento do astral superior, em 7 fases sucessivas e entrelaçadas. O Movimento Umbandista iniciou-se através de um dos quatro pilares do Conhecimento humano. Não poderia ter sido outro que não fosse o da Religião. Deve ficar bem patenteado que o Movimento Umbandista surgido no Brasil visa restabelecer a Proto-Síntese Cósmica, restaurando antes a Proto-Síntese Relígio Científica, iniciando-se esta pelo aspecto religioso que, como sabemos, encontra-se completamente deturpado em todo o planeta. Essa primeira tarefa, ou seja, de reorganizar a unidade religiosa, viria, como veio, através de mil amalgamações, mitos, crendices e superstições várias que culminariam com o surgimento do sincretismo. O sincretismo religioso por dentro do Movimento Umbandista, além de seus aspectos anímico-psicológicos, visando adaptar e abarcar todos os níveis e graus conscienciais, tem uma função oculta muito mais ampla e abrangente. O seu objetivo final é sincretizar a Religião com a Filosofia, com a Ciência e com as Artes, e assim sucessivamente. Visa, num lº estágio, a Proto-Síntese Relígio-Científica e num 2º estágio, alcançar a ProtoSíntese Cósmica. Com o exposto, de forma simplificada, deve o Filho de Fé e leitor amigo ter entendido as intenções do Governo Oculto do planeta Terra ao lançar no Brasil o Movimento Umbandista e o porquê do mesmo na atualidade se revestir das características próprias que atendam à dita coletividade dos cultos afro-brasileiros. Objetivamente citaremos as 7 fases que passará o Movimento Umbandista e em paralelo ou analogicamente a mentalidade humana. O período das 7 Fases do Movimento Umbandista fará ressurgir das brumas do passado e do esquecimento a verdadeira SÍNTESE DAS SÍNTESES, a Proto-Síntese Cósmica. Para melhor entendimento das 7 fases do Movimento Umbandista, o Governo Oculto entregou cada fase a um Orisha, pois cada Orisha Ancestral ou Linha Vibratória tem uma função kármica definida sobre a coletividade, hoje Umbandista, amanhã Universal. Dentro de uma fase, que estará sob o beneplácito de determinado Orisha Ancestral, os demais Orishas Ancestrais também estarão presentes e atuantes, mas de uma forma auxiliar. Nunca devemos esquecer que o trabalho dos 7 Orishas Ancestrais é entrelaçado, dentro, é claro, das intermediações vibratórias e kármicas. Essas 7 fases dentro do Movimento Umbandista serão o termômetro, o parâmetro para medirmos a evolução planetária. Fica claro, pois, que o Movimento Umbandista não visa somente o Brasil, iniciou-se por ele mas abarcará todo o planeta. Assim, fará ressurgir um só POVO, uma só LÍNGUA, uma só PÁTRIA e um só PASTOR. Iremos ao encontro da Fraternidade Universal no congraçamento harmonioso de todos os HOMENS. Nesses dias abençoados deixará o homem o nacionalismo exclusivista e erguerá para todo o sempre a bandeira branca da PAZ, a bandeira planetária no solo uno e Único chamado planeta Terra. Haverá chegado a todos, nesse tempo, uma ERA DE PAZ, TRABALHO e COOPERAÇÃO, onde todos se ajudarão. Todos se erguerão entendendo que magnânima é a misericórdia do Senhor Jesus (Isho). É do surgimento desses áureos tempos, em que reinará a FRATERNIDADE UNIVERSAL, que se ocupa o Movimento Umbandista em sua face oculta ou esotérica. Não se esquecendo que para isso acontecer há necessidade de preparar-se a mente e o coração de todos, algo que já vem sendo feito, tanto por cima, no astral superior, como por baixo, aqui no plano físico denso. Vendo como se entrosarão as 7 fases do Movimento Umbandista, por dentro dos ditos terreiros, que serão os alicerces para uma nova mentalidade humana que surgirá, entenderemos melhor o caminho que a comunidade planetária haverá de trilhar. As 7 fases do Movimento Umbandista, por dentro dos terreiros, serão o indutor kármico e moral para as transformações que ocorrerão no planeta. Essas 7 fases reorganizarão a mente dos adeptos umbandistas, reorganizando a mente planetária. Grandes mudanças nos aguardam. Vejamos, pois como atuará cada fase, e entenderemos melhor todos os processos sábios e magnânimos de que se utilizam os Senhores da Banda, os ditos Orishas — Senhores da Luz. As 7 fases serão consecutivas e entrelaçadas: A 1a FASE — a atual — é a de OGUM; a 2a FASE é a de OXOSSI; a 3a FASE é a de XANGÔ; a 4a FASE é a de YORIMÁ; a 5a FASE é a de YORI; a 6a FASE é a de YEMANJÁ e a 7a FASE é a de ORIXALÁ. 1ª FASE — A FASE DE OGUM OGUM O SENHOR DO FOGO DA GLÓRIA OU DA SALVAÇÃO Com Ogum, em pleno século XIX, inicia-se no Brasil o Movimento Umbandista. Inicia-se na transição do Brasil Império para o Brasil República. Muitas Entidades do astral superior, GUARDIÃES DOS MISTÉRIOS DA TRADIÇÃO OCULTA, representada pela Cruz, obedecendo nobres desígnios superiores, lançam por todas as partes do território brasileiro, por dentro dos ditos cultos afro-brasileiros, o possante vocábulo UMBANDA, que servirá de bandeira redentora e abarcadora de milhões de consciências. À frente do Movimento Umbandista, como poderoso ponta-de-lança, como frente redentora, temos o Orisha Ogum. Lembremos que Ogum foi o Orisha encarregado de arrebanhar e direcionar os primeiros habitantes do planeta, conduzindo-os aos ajustes necessários à nova realidade que surgira como Luz abençoada e redentora. Assim é que, obedecendo a diretrizes da Confraria do Senhor Jesus, Ogum torna-se o condutor e arrebanhador do Movimento Umbandista, por dentro dos cultos afro-basileiros. Este GUERREIRO CÓSMICO, em favor da Luz, tem como missão abarcar o maior número de pessoas no menor espaço de tempo possível. O objetivo primeiro é incrementar a evolução espiritual das humanas criaturas que estejam ligadas aos cultos afro-brasileiros. Afastá-las das garras nefandas do baixo mundo astral. Iniciá-las na senda da Luz, livrando-as dos rituais improdutivos e maléficos, que as sintonizam com os magos-negros de todos os tempos, propagadores da magia negra, que desde a Atlântida tem sido responsável pelo atravancamento da coletividade planetária terrena. É, pois, por dentro destes rituais miscigenados, confusos e deletérios, que abnegados Emissários de Ogum lançam o Movimento Umbandista. Preconizam um culto simples, objetivo e direto que atenda ao maior número de consciências, livrando-as de sistemas místicos atávicos, deturpados e intoxicados de ódio racial. Nascendo o Movimento Umbandista, inicia-se a grande tarefa de transformação da mentalidade humana, obediente à nova era que surgirá com o 3º milênio. Essa nova mentalidade do Ser Espiritual encarnado devia iniciar-se pelo Brasil — Terra da Luz — e por dentro dos maiores conflitos kármicos, místico-raciais e que congregasse todas as raças, ou seja, os negros, os brancos, os amarelos e os remanescentes da Raça Vermelha. E assim foi feito. Há quase um século (1889-1988) por dentro dos ditos cultos de nação africana, aproveitando-se também do misticismo da dita pajelança de nossos índios atuais, começaram a baixar, nos ditos terreiros, os Emissários de Ogum, trazendo como bandeira de seu Movimento o possante vocábulo UMBANDA — A PROTO-SÍNTESE CÓSMICA. A Lei Divina estaria ressurgindo, gradativamente, no seio da massa em conflito kármico e por dentro da Terra da Luz — o Brasil. Nesse instante de nossa apagada descrição do nascimento do Movimento Umbandista, não podemos olvidar o trabalho ímpar de vários pioneiros espirituais e dentre eles o abnegado e portentoso, por sua luz, Caboclo Urubatão da Guia (Arashamanan), da Vibratória de Orixalá, o qual, como sabemos, é o "Condutor da Confraria dos Espíritos Ancestrais". Dirigidas por este MAGO DA LUZ, 9 Entidades da mais alta Escola da Espiritualidade Superior traçam os planos para o Caboclo Curuguçu preparar o advento do Caboclo 7 Encruzilhadas. Tanto o Caboclo Curuguçu, como seu superior na Hierarquia, o Caboclo 7 Encruzilhadas, são da Vibratória de Ogum, de Ogum de Lei. Que fique bem claro aos Filhos de Fé e simpatizantes do Movimento Umbandista, que o Movimento não se iniciou com a descida do Caboclo 7 Encruzilhadas em 1908 e sim em fins de 1888 e início de 1889. O Caboclo 7 Encruzilhadas foi o encarregado, por ditames superiores, de ser o porta-voz oficial do astral superior a ditar as primeiras normas do Movimento Umbandista em 15 de novembro de 1908, no Rio de Janeiro. É importante que o Filho de Fé e o pesquisador honesto vão entendendo o porquê de ter sido no dia 15 de novembro e no Rio de Janeiro. Sim, devido à história do Brasil...* Quando dissemos que o Caboclo 7 Encruzilhadas ditou as primeiras normas do Movimento Umbandista, queremos afirmar que esse portentoso Caboclo definiu e fez distinção importante entre o ritual desse Movimento e o que havia até então, seja no dito espiritismo de Kardec (Kardecismo), nos cultos de nação africana ou nas Macumbas cariocas e de outras plagas brasileiras. Definiu dizendo que: "A Umbanda seria um Movimento onde se pregaria a igualdade e a caridade em todas as suas formas de expressão. Seria através de um ritual simples onde seus médiuns trajariam apenas vestimentas brancas, sem o som dos atabaques e palmas e onde não haveria matança de animais, nem para o desmancho ou quebra das demandas e muito menos para fins votivos." Para a época, era o suficiente. Aliás, muitos que se dizem adeptos do culto organizado pelo Caboclo 7 Encruzilhadas e seu valiosíssimo e honestíssimo aparelho mediúnico, o filho Zélio Fernandino de Moraes, assim não seguem de há muito, infelizmente. Esperemos, o tempo reorganizará tudo, mas até lá esclareçamos e trabalhemos. Para encerrarmos a descrição da fase de Ogum, que continua até hoje e continuará até o ressurgimento da verdadeira Umbanda, assim como as demais 6 Vibrações Originais, resumamos esta fase que, mais uma vez citamos, iniciou-se entre 1888-1889 e não tem tempo previsto de término, assim como as demais 6 Vibrações Originais que, exceção seja feita a Orixalá, podem ser viventes em vários terreiros. Com isto afirmamos que segundo o grau kármico consciencial da coletividade terrena, podemos ter as 6 fases viventes, uma predominante, é claro. Mas no cômputo geral do Movimento Umbandista estamos na fase de Ogum, que agora tentaremos resumir: 1. A fase de Ogum iniciou-se entre 1888 e 1889 (com o término da escravidão e o início do Brasil República) . 2. O Caboclo Urubatão da Guia e 9 possantes Entidades estruturaram a fase e todo o Movimento. 3. O marco inicial foi em 15 de novembro de 1908, através do Caboclo 7 Encruzilhadas no Rio de Janeiro. 4. A fase de Ogum objetiva abarcar o maior número de pessoas no menor espaço de tempo possível. São os clarins de Ogum que estão soando, traduzindo simbolicamente o sentido e os objetivos desta fase. 5. Esta fase permanecerá, nas demais Vibrações, se alternando até chegarmos em Orixalá. 6. O 3º milênio, ou seja, o próximo período de mil anos, será o tempo necessário para que se processem as 7 fases do Movimento Umbandista e da mudança de mentalidade planetária. 7. Entendamos que dentro da fase de Ogum teremos 7 subfases, representadas pelos 7 Orishas de Ogum. São os entrelaçamentos kármicos e a unidade de trabalho sendo processados. Vejamos agora a 2a fase — a fase de OXOSSI. 2ª FASE — A FASE DE OXOSSI OXOSSI O SENHOR DA AÇÃO ENVOLVENTE Com o Senhor dos Exércitos (Ogum) convocando e abrindo os caminhos, surge OXOSSI, o caçador que abarca as Consciências, para gradativamente iniciá-las na Doutrina da Luz. Oxossi é o caçador da mata virgem, simbolizando sua ação envolvente sobre as consciências ainda distanciadas das grandes verdades universais. É pois, SENHOR DA DOUTRINA — modificando inteligências e consciências. Atua catequisando a grande massa de crentes do atual Movimento Umbandista. O trabalho catequisador desta Vibração Original é de suma importância para a elevação consciencial dos crentes e adeptos do Movimento Umbandista, o qual é caracterizado por uma série infindável de graus conscienciais os quais norteiam outras tantas unidades religiosas tidas como terreiros. Atua também iluminando as trevas da ignorância, que infelizmente campeiam por esses terreiros em todo o Brasil. Arrebanhará e ajustará uma doutrina a ser seguida por toda a coletividade tida e havida como umbandista. E ainda pouco conhecida a verdadeira e real função kármica de Oxossi pelos Filhos de Fé da atualidade. Como médico das almas, Oxossi curará as chagas e ensinará a substituição do ódio pelo amor, da luta pela trégua, da insubmissão pela submissão às Leis Divinas. Aguardemos o tempo e o trabalho sereno e constante do grande Caçador das Almas, o qual preparará o advento de uma nova fase para a humanidade terrena e abrirá caminhos para a fase de Xangô. Para que fiquem bem patenteados os objetivos da fase de Oxossi, façamos um pequeno retrospecto: 1. A fase de Oxossi inicia-se por dentro da fase de Ogum, na subfase de Ogum Rompe-Mato, que como sabemos é o intermediário de Ogum para Oxossi. Com isso afirmamos que dentro de uma fase surge nas subfases a fase da Vibração subseqüente. E o entrelaçamento kármico vibratório e o trabalho UNO se processando. 2. A fase de Oxossi objetiva, por dentro dos cultos afro-brasileiros, trazer uma Doutrina Una, a priori adaptada a determinados subgrupos do Movimento Umbandista, para depois reuni-los em uma só doutrina, a qual visa à reimplantação da ProtoSíntese Relígio-Científica e a posteriori o ressurgimento de Aumbandan — A Proto-Síntese Cósmica. 3. É e será de vital importância a atividade kármica de Oxossi nos primórdios do 3º milênio — o milênio da reconstrução e renovação. 4. Sob a supervisão de Ismael nas esferas galáticas e de Caboclo Arranca-Toco (alegoria feita ao retirar os obstáculos da mata virgem do entendimento) teve início sua fase com o Caboclo Araribóia* — sapientíssimo e poderoso emissário das Cortes de Oxossi, o qual vem atuando incansavelmente na doutrina, tanto no plano astral como no plano físico denso. Tem preparado no plano astral, através de sua Choupana do Entendimento em pleno Juremá, vários porta-vozes da Umbanda do futuro, hoje já presente e vivente. Aqui por baixo, no plano físico denso, tem membros de sua falange em todos os terreiros, principalmente nos mais predispostos ao conhecimento das Verdades Universais e que não tenham preconceitos e nem se julguem melhores que os demais. E uma verdadeira catequização da Luz para as Sombras. Livro A Proto Síntese Cósmica. Abraço. Davi

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