Religião
Afro-Brasileira. Texto de Yamunisiddha Arhapiagha. Mestre Tântrico Curador.
Médium F. Rivas Neto. Capítulo dezoito. MOVIMENTO UMBANDISTA E SUAS SETE FASES
— Evolução Planetária — Funções das Fases — Missão do Movimento Umbandista —
CONSIDERAÇÕES FINAIS. Filho de Fé e leitor amigo, após abordarmos de forma até
minuciosa certos ângulos-chave sobre a Umbanda e o Movimento Umbandista,
chegamos ao último capítulo desta despretensiosa e singela obra. Esperamos que
tenha ficado claro a todos a distinção que fizemos entre a verdadeira UMBANDA
ou AUMBANDAN e o Movimento Umbandista. Expusemos reiteradas vezes, a fim de ser
bem assimilado, que o Movimento Umbandista pretende restaurar a verdadeira
Umbanda. Este Movimento Umbandista, que teve sua fase embrionária vários anos
antes do "teórico descobrimento do Brasil" desde a fundação da Escola
de Sagres, a qual obedecia a nobres planos dos emissários de Oxalá, para o
ressurgimento do Aumbandan em terras brasileiras, tem sua infância iniciada
apenas no século XIX, em pleno ano de 1889, aqui em terras brasileiras. Este
Movimento Umbandista também chamado imperfeitamente de Umbanda, foi lançado no
seio da grande massa humana obedecendo a sábios e transcendentais programas evolutivos
traçados pelo Governo Oculto do Planeta Terra. Este Movimento Umbandista em
suas fases iniciais tem por objetivo expresso lançar no seio da grande massa
humana os verdadeiros fundamentos da Lei Divina e sua real aplicação, elevando
o tônus moral-kármico da Comunidade Planetária. Este Movimento, como dissemos,
nasceu para organizar, estruturar e separar o joio do trigo, aquilo que a
grande massa de crentes vinha e vem praticando como cultos afro-brasileiros.
Este dito culto afro-brasileiro alberga crenças, há milênios degeneradas,
oriundas de Seres das Raças Vermelha, Negra, Amarela e Branca que
miscigenaram-se, sincretizaram-se, norteando o sentimento místicoreligioso de
uma coletividade que já alcança mais de meia centena de milhões de adeptos. Claro
está que, além deste fator primordial por nós apontado, há os objetivos maiores
que, no decorrer do tempo, serão alcançados. Vimos também como a Raça Vermelha,
a primeira a habitar o planeta Terra, tinha conseguido alcançar o apogeu e
dentro desta o surgimento da Umbanda ou Aumbandan. Há quase 1 milhão de anos,
no seio da portentosa Raça Vermelha, surgia ou era revelada ao ser terreno o
AUMBANDAN — a PROTOSÍNTESE CÓSMICA. Essa Proto-Síntese Cósmica em sua face
externa possuía a chave do conhecimento uno ou integral na então chamada
Proto-Síntese Relígio-Científica. Assim, o Movimento Umbandista atual,
pretendendo restaurar a verdadeira Umbanda, reunirá o Conhecimento Humano em um
único bloco. O Conhecimento Humano atual baseia-se em 4 pilares, os quais encontram-se
dissociados entre si. Estes 4 pilares, como vimos, são: a Religião, a
Filosofia, a Ciência e as Artes. A união inteligente deste Conhecimento em um
único bloco é chamada Proto-Síntese Relígio-Científica. A dissociação ou a
cisão da Proto-Síntese Relígio-Científica é responsável pelo atual atraso moral
e evolutivo da coletividade terráquea. E, pois, de transcendental importância
reunirmos o Conhecimento Humano em um único e integral sistema, o qual tornará
toda a humanidade solidária e fraterna. O Movimento Umbandista, como vemos,
terá trabalho árduo e hercúleo a realizar e as Hierarquias Constituídas, em
obediência ao Governo Oculto do Planeta Terra, já enviou seus emissários, que
iniciaram seu trabalho de interpenetração no seio da grande massa, em que há
uma infinidade de graus de entendimentos e graus conscienciais. Esse trabalho
deverá ser feito de forma lenta e serena, em que vários Emissários da Luz se
predispõem a descer para entregar seus corações e conhecimentos a vários Filhos
de Fé, na expectativa de que eles tenham uma nova visão do planeta e muito
principalmente de si mesmos. Este movimento será feito em 7 fases sucessivas e
entrelaçadas, que sucederão uma à outra. Em última análise, essas 7 fases
restaurarão a Proto Síntese Cósmica. Para não perdermos o fio da meada,
relembremos que a fragmentação do conhecimento humano uno teve o seu apogeu em
plena Raça Atlante, pelos motivos já demonstrados em outros capítulos. Daquela
época até nossos dias, as fragmentações sucederam-se umas às outras, fazendo
com que o conhecimento uno ou a tradição do saber fosse completamente esquecida
pela grande massa humana. Apesar dessa fragmentação vir se arrastando por
centenas de milhares de anos por determinação do Governo Oculto do planeta
Terra, em vários povos encarnaram Grandes Missionários, os quais visavam
restabelecer a Síntese perdida, pois, se assim não fosse, a situação kármica
estaria muito mais deteriorada. Vários povos em todos os continentes, através
de Grandes Missionários e alguns raros Iniciados, guardaram a seu modo as
grandes verdades e a tradição do saber. Guardaram-nas no interior de raros
Templos ou Escolas Iniciáticas, as quais não eram e nem podiam ser acessíveis à
grande massa humana. Como simples exemplo podemos citar os povos egípcios,
hindus, chineses, tibetanos, americanos, mongóis etc, que possuíam suas Ordens
Iniciáticas, as quais velavam a grande TRADIÇÃO DO SABER e que, vez por outra,
eram vilipendiadas e destruídas de todas as formas possíveis e imagináveis,
sendo até hoje vítimas das mais sórdidas e descabidas atitudes humanas, que
visam destruí-las. Uma das últimas investidas contra a tradição do saber foi há
mais ou menos 6 mil anos, na Ásia, em terra hindu, onde o príncipe Irshu,
através de um grande cisma, destruiu, quase que por completo, as Sínteses que
restavam. Essas Sínteses, que iriam se fundir num único Conhecimento, eram
veladas pela Ordem Dórica, que sucumbiu diante da Ordem Yônica, a qual pregou a
dissolução e fragmentação de todo o conhecimento uno. A partir desta grande
CISÃO, perseveram até nossos dias em todo o planeta a desigualdade, as
injustiças sociais, o egoísmo e a agressividade, enfim um séquito de
discriminações do homem ao próprio homem. Como dissemos, esse Cisma de Irshu
culminou com uma série sem fim de cisões, que desde o final da 3a Raça-Raiz, a
Lemuriana, tinham tido início. Assim a humanidade vinha se arrastando e em
grande parte ainda vem, quando a Misericórdia do SENHOR JESUS, através de toda
a sua Hierarquia, resolveu lançar no seio da grande massa humana, aqui em
terras brasileiras, um MOVIMENTO que, através de um culto chamativo, simples,
objetivo e direto, atendesse à carência espirítica em que se arrastava e se
arrasta a grande maioria dos Seres humanos. Atenderia aos simples, aos humildes,
aos injustiçados, aos pobres, aos ricos, enfim a todos, independentemente de
cor ou raça. Derrubaria os velhos tabus das religiões dominantes, com seus
cultos exteriores que são improdutivos e inócuos e que com seus dogmas
milenares vinham e vêm impedindo o progresso da humanidade terrena. Assim esse
Movimento foi lançado, a priori, no Brasil, pois aqui temos um mini planeta,
onde todas as raças têm seus representantes, para gradativamente, através de
várias formas, alcançar todo o planeta. Por motivos já vistos em outros
capítulos, a Hierarquia Planetária resolveu incrementar a reimplantação da
Síntese Perdida, que sempre foi chamada Umbanda ou Aumbandan, em astral e solo
brasileiro. Os integrantes da Cúpula do Governo Oculto do planeta Terra, ao
lançarem o Movimento Umbandista no Brasil, como dissemos, tinham um programa
que deveria ser desenvolvido a longo prazo, mas que no seu final faria
ressurgir o Aumbandan — A ProtoSíntese Cósmica. Este programa foi dividido,
obedecendo sábio planejamento do astral superior, em 7 fases sucessivas e
entrelaçadas. O Movimento Umbandista iniciou-se através de um dos quatro
pilares do Conhecimento humano. Não poderia ter sido outro que não fosse o da
Religião. Deve ficar bem patenteado que o Movimento Umbandista surgido no
Brasil visa restabelecer a Proto-Síntese Cósmica, restaurando antes a
Proto-Síntese Relígio Científica, iniciando-se esta pelo aspecto religioso que,
como sabemos, encontra-se completamente deturpado em todo o planeta. Essa
primeira tarefa, ou seja, de reorganizar a unidade religiosa, viria, como veio,
através de mil amalgamações, mitos, crendices e superstições várias que
culminariam com o surgimento do sincretismo. O sincretismo religioso por dentro
do Movimento Umbandista, além de seus aspectos anímico-psicológicos, visando
adaptar e abarcar todos os níveis e graus conscienciais, tem uma função oculta
muito mais ampla e abrangente. O seu objetivo final é sincretizar a Religião
com a Filosofia, com a Ciência e com as Artes, e assim sucessivamente. Visa,
num lº estágio, a Proto-Síntese Relígio-Científica e num 2º estágio, alcançar a
ProtoSíntese Cósmica. Com o exposto, de forma simplificada, deve o Filho de Fé
e leitor amigo ter entendido as intenções do Governo Oculto do planeta Terra ao
lançar no Brasil o Movimento Umbandista e o porquê do mesmo na atualidade se
revestir das características próprias que atendam à dita coletividade dos
cultos afro-brasileiros. Objetivamente citaremos as 7 fases que passará o
Movimento Umbandista e em paralelo ou analogicamente a mentalidade humana. O
período das 7 Fases do Movimento Umbandista fará ressurgir das brumas do
passado e do esquecimento a verdadeira SÍNTESE DAS SÍNTESES, a Proto-Síntese
Cósmica. Para melhor entendimento das 7 fases do Movimento Umbandista, o Governo
Oculto entregou cada fase a um Orisha, pois cada Orisha Ancestral ou Linha
Vibratória tem uma função kármica definida sobre a coletividade, hoje
Umbandista, amanhã Universal. Dentro de uma fase, que estará sob o beneplácito
de determinado Orisha Ancestral, os demais Orishas Ancestrais também estarão
presentes e atuantes, mas de uma forma auxiliar. Nunca devemos esquecer que o
trabalho dos 7 Orishas Ancestrais é entrelaçado, dentro, é claro, das
intermediações vibratórias e kármicas. Essas 7 fases dentro do Movimento
Umbandista serão o termômetro, o parâmetro para medirmos a evolução planetária.
Fica claro, pois, que o Movimento Umbandista não visa somente o Brasil,
iniciou-se por ele mas abarcará todo o planeta. Assim, fará ressurgir um só
POVO, uma só LÍNGUA, uma só PÁTRIA e um só PASTOR. Iremos ao encontro da
Fraternidade Universal no congraçamento harmonioso de todos os HOMENS. Nesses
dias abençoados deixará o homem o nacionalismo exclusivista e erguerá para todo
o sempre a bandeira branca da PAZ, a bandeira planetária no solo uno e Único
chamado planeta Terra. Haverá chegado a todos, nesse tempo, uma ERA DE PAZ,
TRABALHO e COOPERAÇÃO, onde todos se ajudarão. Todos se erguerão entendendo que
magnânima é a misericórdia do Senhor Jesus (Isho). É do surgimento desses
áureos tempos, em que reinará a FRATERNIDADE UNIVERSAL, que se ocupa o
Movimento Umbandista em sua face oculta ou esotérica. Não se esquecendo que
para isso acontecer há necessidade de preparar-se a mente e o coração de todos,
algo que já vem sendo feito, tanto por cima, no astral superior, como por
baixo, aqui no plano físico denso. Vendo como se entrosarão as 7 fases do
Movimento Umbandista, por dentro dos ditos terreiros, que serão os alicerces
para uma nova mentalidade humana que surgirá, entenderemos melhor o caminho que
a comunidade planetária haverá de trilhar. As 7 fases do Movimento Umbandista,
por dentro dos terreiros, serão o indutor kármico e moral para as
transformações que ocorrerão no planeta. Essas 7 fases reorganizarão a mente dos
adeptos umbandistas, reorganizando a mente planetária. Grandes mudanças nos
aguardam. Vejamos, pois como atuará cada fase, e entenderemos melhor todos os
processos sábios e magnânimos de que se utilizam os Senhores da Banda, os ditos
Orishas — Senhores da Luz. As 7 fases serão consecutivas e entrelaçadas: A 1a
FASE — a atual — é a de OGUM; a 2a FASE é a de OXOSSI; a 3a FASE é a de XANGÔ;
a 4a FASE é a de YORIMÁ; a 5a FASE é a de YORI; a 6a FASE é a de YEMANJÁ e a 7a
FASE é a de ORIXALÁ. 1ª FASE — A FASE DE OGUM OGUM O SENHOR DO FOGO DA GLÓRIA
OU DA SALVAÇÃO Com Ogum, em pleno século XIX, inicia-se no Brasil o Movimento
Umbandista. Inicia-se na transição do Brasil Império para o Brasil República.
Muitas Entidades do astral superior, GUARDIÃES DOS MISTÉRIOS DA TRADIÇÃO
OCULTA, representada pela Cruz, obedecendo nobres desígnios superiores, lançam
por todas as partes do território brasileiro, por dentro dos ditos cultos
afro-brasileiros, o possante vocábulo UMBANDA, que servirá de bandeira
redentora e abarcadora de milhões de consciências. À frente do Movimento
Umbandista, como poderoso ponta-de-lança, como frente redentora, temos o Orisha
Ogum. Lembremos que Ogum foi o Orisha encarregado de arrebanhar e direcionar os
primeiros habitantes do planeta, conduzindo-os aos ajustes necessários à nova
realidade que surgira como Luz abençoada e redentora. Assim é que, obedecendo a
diretrizes da Confraria do Senhor Jesus, Ogum torna-se o condutor e
arrebanhador do Movimento Umbandista, por dentro dos cultos afro-basileiros.
Este GUERREIRO CÓSMICO, em favor da Luz, tem como missão abarcar o maior número
de pessoas no menor espaço de tempo possível. O objetivo primeiro é incrementar
a evolução espiritual das humanas criaturas que estejam ligadas aos cultos
afro-brasileiros. Afastá-las das garras nefandas do baixo mundo astral.
Iniciá-las na senda da Luz, livrando-as dos rituais improdutivos e maléficos,
que as sintonizam com os magos-negros de todos os tempos, propagadores da magia
negra, que desde a Atlântida tem sido responsável pelo atravancamento da
coletividade planetária terrena. É, pois, por dentro destes rituais
miscigenados, confusos e deletérios, que abnegados Emissários de Ogum lançam o
Movimento Umbandista. Preconizam um culto simples, objetivo e direto que atenda
ao maior número de consciências, livrando-as de sistemas místicos atávicos,
deturpados e intoxicados de ódio racial. Nascendo o Movimento Umbandista,
inicia-se a grande tarefa de transformação da mentalidade humana, obediente à
nova era que surgirá com o 3º milênio. Essa nova mentalidade do Ser Espiritual
encarnado devia iniciar-se pelo Brasil — Terra da Luz — e por dentro dos
maiores conflitos kármicos, místico-raciais e que congregasse todas as raças,
ou seja, os negros, os brancos, os amarelos e os remanescentes da Raça
Vermelha. E assim foi feito. Há quase um século (1889-1988) por dentro dos
ditos cultos de nação africana, aproveitando-se também do misticismo da dita
pajelança de nossos índios atuais, começaram a baixar, nos ditos terreiros, os
Emissários de Ogum, trazendo como bandeira de seu Movimento o possante vocábulo
UMBANDA — A PROTO-SÍNTESE CÓSMICA. A Lei Divina estaria ressurgindo,
gradativamente, no seio da massa em conflito kármico e por dentro da Terra da
Luz — o Brasil. Nesse instante de nossa apagada descrição do nascimento do
Movimento Umbandista, não podemos olvidar o trabalho ímpar de vários pioneiros
espirituais e dentre eles o abnegado e portentoso, por sua luz, Caboclo
Urubatão da Guia (Arashamanan), da Vibratória de Orixalá, o qual, como sabemos,
é o "Condutor da Confraria dos Espíritos Ancestrais". Dirigidas por
este MAGO DA LUZ, 9 Entidades da mais alta Escola da Espiritualidade Superior
traçam os planos para o Caboclo Curuguçu preparar o advento do Caboclo 7
Encruzilhadas. Tanto o Caboclo Curuguçu, como seu superior na Hierarquia, o
Caboclo 7 Encruzilhadas, são da Vibratória de Ogum, de Ogum de Lei. Que fique
bem claro aos Filhos de Fé e simpatizantes do Movimento Umbandista, que o
Movimento não se iniciou com a descida do Caboclo 7 Encruzilhadas em 1908 e sim
em fins de 1888 e início de 1889. O Caboclo 7 Encruzilhadas foi o encarregado,
por ditames superiores, de ser o porta-voz oficial do astral superior a ditar
as primeiras normas do Movimento Umbandista em 15 de novembro de 1908, no Rio
de Janeiro. É importante que o Filho de Fé e o pesquisador honesto vão
entendendo o porquê de ter sido no dia 15 de novembro e no Rio de Janeiro. Sim,
devido à história do Brasil...* Quando dissemos que o Caboclo 7 Encruzilhadas
ditou as primeiras normas do Movimento Umbandista, queremos afirmar que esse
portentoso Caboclo definiu e fez distinção importante entre o ritual desse
Movimento e o que havia até então, seja no dito espiritismo de Kardec
(Kardecismo), nos cultos de nação africana ou nas Macumbas cariocas e de outras
plagas brasileiras. Definiu dizendo que: "A Umbanda seria um Movimento
onde se pregaria a igualdade e a caridade em todas as suas formas de expressão.
Seria através de um ritual simples onde seus médiuns trajariam apenas vestimentas
brancas, sem o som dos atabaques e palmas e onde não haveria matança de
animais, nem para o desmancho ou quebra das demandas e muito menos para fins
votivos." Para a época, era o suficiente. Aliás, muitos que se dizem
adeptos do culto organizado pelo Caboclo 7 Encruzilhadas e seu valiosíssimo e
honestíssimo aparelho mediúnico, o filho Zélio Fernandino de Moraes, assim não
seguem de há muito, infelizmente. Esperemos, o tempo reorganizará tudo, mas até
lá esclareçamos e trabalhemos. Para encerrarmos a descrição da fase de Ogum,
que continua até hoje e continuará até o ressurgimento da verdadeira Umbanda,
assim como as demais 6 Vibrações Originais, resumamos esta fase que, mais uma
vez citamos, iniciou-se entre 1888-1889 e não tem tempo previsto de término,
assim como as demais 6 Vibrações Originais que, exceção seja feita a Orixalá,
podem ser viventes em vários terreiros. Com isto afirmamos que segundo o grau
kármico consciencial da coletividade terrena, podemos ter as 6 fases viventes,
uma predominante, é claro. Mas no cômputo geral do Movimento Umbandista estamos
na fase de Ogum, que agora tentaremos resumir: 1. A fase de Ogum iniciou-se
entre 1888 e 1889 (com o término da escravidão e o início do Brasil República)
. 2. O Caboclo Urubatão da Guia e 9 possantes Entidades estruturaram a fase e
todo o Movimento. 3. O marco inicial foi em 15 de novembro de 1908, através do
Caboclo 7 Encruzilhadas no Rio de Janeiro. 4. A fase de Ogum objetiva abarcar o
maior número de pessoas no menor espaço de tempo possível. São os clarins de
Ogum que estão soando, traduzindo simbolicamente o sentido e os objetivos desta
fase. 5. Esta fase permanecerá, nas demais Vibrações, se alternando até
chegarmos em Orixalá. 6. O 3º milênio, ou seja, o próximo período de mil anos,
será o tempo necessário para que se processem as 7 fases do Movimento
Umbandista e da mudança de mentalidade planetária. 7. Entendamos que dentro da
fase de Ogum teremos 7 subfases, representadas pelos 7 Orishas de Ogum. São os
entrelaçamentos kármicos e a unidade de trabalho sendo processados. Vejamos
agora a 2a fase — a fase de OXOSSI. 2ª FASE — A FASE DE OXOSSI OXOSSI O SENHOR
DA AÇÃO ENVOLVENTE Com o Senhor dos Exércitos (Ogum) convocando e abrindo os
caminhos, surge OXOSSI, o caçador que abarca as Consciências, para
gradativamente iniciá-las na Doutrina da Luz. Oxossi é o caçador da mata
virgem, simbolizando sua ação envolvente sobre as consciências ainda
distanciadas das grandes verdades universais. É pois, SENHOR DA DOUTRINA —
modificando inteligências e consciências. Atua catequisando a grande massa de
crentes do atual Movimento Umbandista. O trabalho catequisador desta Vibração
Original é de suma importância para a elevação consciencial dos crentes e
adeptos do Movimento Umbandista, o qual é caracterizado por uma série
infindável de graus conscienciais os quais norteiam outras tantas unidades
religiosas tidas como terreiros. Atua também iluminando as trevas da
ignorância, que infelizmente campeiam por esses terreiros em todo o Brasil.
Arrebanhará e ajustará uma doutrina a ser seguida por toda a coletividade tida
e havida como umbandista. E ainda pouco conhecida a verdadeira e real função
kármica de Oxossi pelos Filhos de Fé da atualidade. Como médico das almas,
Oxossi curará as chagas e ensinará a substituição do ódio pelo amor, da luta
pela trégua, da insubmissão pela submissão às Leis Divinas. Aguardemos o tempo
e o trabalho sereno e constante do grande Caçador das Almas, o qual preparará o
advento de uma nova fase para a humanidade terrena e abrirá caminhos para a
fase de Xangô. Para que fiquem bem patenteados os objetivos da fase de Oxossi,
façamos um pequeno retrospecto: 1. A fase de Oxossi inicia-se por dentro da
fase de Ogum, na subfase de Ogum Rompe-Mato, que como sabemos é o intermediário
de Ogum para Oxossi. Com isso afirmamos que dentro de uma fase surge nas
subfases a fase da Vibração subseqüente. E o entrelaçamento kármico vibratório
e o trabalho UNO se processando. 2. A fase de Oxossi objetiva, por dentro dos
cultos afro-brasileiros, trazer uma Doutrina Una, a priori adaptada a
determinados subgrupos do Movimento Umbandista, para depois reuni-los em uma só
doutrina, a qual visa à reimplantação da ProtoSíntese Relígio-Científica e a
posteriori o ressurgimento de Aumbandan — A Proto-Síntese Cósmica. 3. É e será
de vital importância a atividade kármica de Oxossi nos primórdios do 3º milênio
— o milênio da reconstrução e renovação. 4. Sob a supervisão de Ismael nas
esferas galáticas e de Caboclo Arranca-Toco (alegoria feita ao retirar os
obstáculos da mata virgem do entendimento) teve início sua fase com o Caboclo
Araribóia* — sapientíssimo e poderoso emissário das Cortes de Oxossi, o qual
vem atuando incansavelmente na doutrina, tanto no plano astral como no plano
físico denso. Tem preparado no plano astral, através de sua Choupana do
Entendimento em pleno Juremá, vários porta-vozes da Umbanda do futuro, hoje já
presente e vivente. Aqui por baixo, no plano físico denso, tem membros de sua
falange em todos os terreiros, principalmente nos mais predispostos ao
conhecimento das Verdades Universais e que não tenham preconceitos e nem se
julguem melhores que os demais. E uma verdadeira catequização da Luz para as
Sombras. Livro A Proto Síntese Cósmica. Abraço. Davi
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