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02/03/2019. ESTADOS UNIDOS E RÚSSIA DEIXARÃO ACORDO NUCLEAR. Os Estados Unidos
anunciaram nesta sexta-feira (01/03/2019) sua retirada do histórico tratado INF
sobre as armas nucleares de alcance intermediário, devido às supostas violações
da Rússia, que advertiu para uma possível nova corrida armamentista na Europa. Para
Washington, Moscou não soube abordar as preocupações geradas por seu novo
sistema de mísseis de médio alcance que, segundo países ocidentais, vai contra
o tratado sobre armas nucleares de alcance intermediário (INF) de 1987. O
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou primeiro que o seu país
suspenderia as suas obrigações no âmbito do tratado INF a partir de sábado,
iniciando um processo de retirada que durará seis meses. E, horas
depois, disse à imprensa que gostaria “juntar todo mundo em uma sala grande e
bonita e fazer um novo tratado”, mas que, contudo, os Estados Unidos não podem
se encontrar “em uma situação desvantajosa”. O tratado INF, negociado
pelo então presidente americano Ronald Reagan (1911-2004) e pelo líder
soviético Mikhail Gorbachev (1931 - ), proibiu o uso de mísseis com um alcance
de entre 500 e 5.500 quilômetros e acabou com o perigoso desenvolvimento de
ogivas nucleares entre ambos. “Os Estados Unidos aderiram
completamente ao tratado INF durante mais de 30 anos, mas não seguiremos
forçados a cumprir seus termos enquanto a Rússia deturpa as suas ações”,
declarou Donald Trump (1946 - ) em comunicado. O chefe
da diplomacia americana, Mike Pompeo (1963 - ), assinalou que seu país, que
anunciou formalmente suas preocupações com relação ao acordo há dois meses,
tratou o tema das supostas violações ao tratado mais de 30 vezes com a Rússia. “A
violação da Rússia colocou milhões de europeus e americanos em grande perigo,
busca colocar os Estados Unidos em desvantagem militar e socava as
possibilidades de que a nossa relação bilateral se mova em uma direção melhor”,
acrescentou. Pompeo disse, no entanto, que Washington estava “pronto” para
continuar falando com a Rússia “sobre o tema do desarmamento”. “Os
Estados Unidos têm a esperança de que possamos restabelecer a nossa relação com
a Rússia e emendá-la, mas é responsabilidade da Rússia mudar o seu padrão de
atividades desestabilizadoras, não somente neste ponto, mas em muitos outros”,
explicou. O presidente russo, Vladimir Putin (1952 - ), que manteve uma relação
próxima com Trump, mas é fortemente questionado pela classe dirigente
americana, declarou previamente que a retirada de Washington do INF levará a
uma nova corrida armamentista. Antes do anúncio dos Estados
Unidos, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov (1967 - ), lamentou a decisão e
disse à imprensa que Washington decidiu romper com o tratado “há muito tempo”. Em
Bruxelas – Bélgica, a direção da (Otan) emitiu uma nota oficial na qual
respaldou plenamente a decisão americana. Os Estados Unidos
decidiram se retirar do acordo “em resposta aos graves riscos que representam
para a segurança Euro-Atlântica os testes ocultos, a produção e mobilização do
sistema 9M729 por parte da Rússia”, assinalou a OTAN (Organização do Tratado do
Atlântico Norte) em nota. Alguns representantes europeus expressaram, não obstante, a sua
preocupação pelo desaparecimento do tratado e confiaram que Washington e Moscou
possam salvar o acordo antes que os Estados Unidos o abandone, em seis meses. “Para nós
está claro que a Rússia violou o tratado, por isso devemos falar com a Rússia”,
indicou a chanceler alemã, Ângela Merkel (1954 - ). A chefe
da diplomacia europeia, Federica Mogherini (1973 - ), chamou as duas partes
para que preservem o tratado mediante um “cumprimento completo”. “Definitivamente
não queremos ver o nosso continente convertido novamente em um campo de batalha
ou onde outras superpotências se enfrentam. Isso pertence a uma história
distante”, expressou. Trump também recebeu críticas em seu país, onde os democratas
lamentaram que a política dos “Estados Unidos primeiro” defendida pelo
Presidente tenha tirado o país de outro acordo internacional. “A
administração Trump está correndo o risco de uma corrida armamentista e
socavando a segurança e a estabilidade internacionais”, disse a presidente da
Câmara de Representantes, a democrata Nancy Pelosi (1963 - ). O
principal negociador de Moscou para o INF (Intermediate Range Nuclear Force –
Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário), o vice-primeiro-ministro
Sergei Riabkov (1960 - ), advertiu que a queda do acordo poderia levar também à
dissolução de outros pactos-chave para o controle de armas, como o New Start. Esse
acordo, que limita a quantidade de ogivas nucleares em poder de Washington e
Moscou, expira em 2021 e Riabkov assegurou que há uma “grande dúvida” sobre o
que vai acontecer depois. Um funcionário americano negou, sob anonimato, a ideia de que
Washington está começando uma corrida armamentista e disse que levará tempo
para saber como os Estados Unidos agiriam uma vez que deixassem o tratado. Em
meio à tensão com a Rússia, as autoridades americanas de Defesa colocaram na
mira o crescente gasto militar da China e a sua maior presença nas disputadas
águas da Ásia. As autoridades americanas asseguram que cerca de 95% dos mísseis
balístico e de cruzeiro da China, centrais na estratégia de defesa de Pequim,
violariam o INF se a China tivesse que cumprir com seus termos. www.istoé.com.br. www.ptwikipedia.org. O que
foi a Guerra Fria – designação atribuída ao período histórico de disputas
estratégicas e conflitos indiretos entre EUA e URSS, compreendendo o período do
final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991).
Um conflito de ordem militar, política, tecnológica, econômica, social e
ideológica entre as duas nações e suas zonas de influências. É chamada – fria –
porque não houve uma guerra direta entre as duas superpotências, dada a
inviabilidade da vitória numa batalha nuclear. A corrida armamentista pela
construção de um grande arsenal nuclear foi o objetivo central durante a
primeira metade da Guerra Fria. Estabilizando-se na década de 60 até a década
de 70 foi reativada nos anos 1980, com o projeto do Presidente americano Ronald
Reagan (1911-2004) chamado de “Guerra nas Estrelas”. A antiga “Guerra Fria” foi um período
marcado pela luta ideológica, política e econômica. Se um governo socialista
fosse implantado, em algum país do Terceiro Mundo, o governo norte americano
entenderia como ameaça à sua hegemonia. Se um movimento popular combatesse um
governo aliado ao soviético, logo poderia ser visto com simpatia pelos Estados
Unidos e receber apoio. Sendo que o oposto também ocorria do lado soviético. A
Guerra da Coreia (1950-1953), vitimou mais de 1,2 milhões de pessoas. A Guerra
do Vietnam (1962-1975) matou mais de 1 milhão de pessoas. E a Guerra do
Afeganistão (1979-1989) que ceifou mais de 150 mil vidas são os conflitos mais
famosos da Guerra Fria. Além da tensão na famosa Crise dos Mísseis em Cuba
(1962). Entretanto, durante todo este período, a maior parte dos conflitos
locais, guerras civis ou guerras interestatais, foi intensificada pela
polarização EUA e Rússia. Essa polarização dos conflitos locais, entre as
maiores nações detentoras do poderio mundial é o que justifica a bipolarização
deste período. Principalmente, porque, mesmo que existissem outras potencias
regionais entre (1945-1991), apenas as duas superpotências tinham capacidade de
destruição global do planeta Terra”. www.ptwikipedia.org. Mosaico
Espiritual. Está evidente que a Administração Trump, tem cometido equivoco que
até seus pares nacionais discordam veementemente. Exemplo é a insistência na
edificação do muro entre a fronteira com o México. Palco de batalhas políticas
no Congresso americano, o projeto, não dispõe de acordo entre os parlamentares,
que não aprovam o bilionário orçamento que deverá ser disponibilizado para tal.
Além de que, segundo especialistas, pouco ou quase nada influenciará na
situação migratória ilegal. A própria eleição de Trump, ainda rende dúvida
quanto a suposta ingerência estrangeira com fake News endereçadas à então
candidata Democrata Hilary Clinton, favorecendo o então candidato do Partido
Republicano. As investigações, não conclusas ainda, estão sendo realizadas pelo
(FBI) a Polícia Federal Americana. Os acordos internacionais aos quais Trump
têm unilateralmente abandonado preocupa a sociedade americana. Exemplos temos o
Tratado de Associação Transpacífica, tendo a justificativa de proteger os
interesses dos trabalhadores americanos. A saída do Acordo de Paris sobre o
Clima crucial à diminuição da poluição no Planeta. Segundo ele o acordo é uma
barreira burocrática que impede a expansão industrial, favorecendo economias
como as da China e Índia. O Acordo Nuclear com o Irã. Trump declarou considerar
o acordo desastroso, acusando sem provas o Irã de ser o patrocinador do
terrorismo, dando apoio a grupos como o Hezbollah, Hamas, Talibã e Al Qaeda.
Saída da Unesco. Insinuou na retirada que a entidade da ONU tem um viés anti
Israel. Um dos motivos foi o órgão conceder status de membro a OLP –
Organização para Libertação da Palestina. A “Guerra Comercial” com a China onde
os produtos desse país serão sobretaxados em US$ bilhões de dólares produz
desequilíbrio nas exportações mundiais. Trump também considera a possibilidade
dos Estados Unidos saírem da OMC (Organização Mundial do Comércio) caso a
instituição “não moldar” seu comportamento em relação a economia americana. A
decisão de mudar a embaixada para Jerusalém ecoou no mundo árabe um insulto. Já
que a cidade segundo a ONU tem status internacional. Tanto que é dividida no
lado árabe e no judeu. Além de ter representações das principais religiosidades
praticadas no mundo. O nacionalismo conservador isola os Estados Unidos,
diminuindo o diálogo respeitoso com outras nações, criando uma perigosa
instabilidade na atual globalização. Este estado de coisas tem levado grande
parte da população americana aos protestos de ruas tal o descontentamento com a
política econômica e social. Um ambiente que alimenta o extremismo. Levando
forçosamente outros países influentes no mundo, a adotarem posições de
confronto político com a nação americana. No poder desde 1999, o Presidente
Wladimir Putin assumiu o quarto mandato em 18/03/2018 indo até 2024. Ele teve
uma votação recorde, e inconteste de mais de 56 milhões de votos. A Comissão
Central Eleitoral de Moscou registrou mais de 76,6% ao postulante à reeleição.
Mesmo com a impopular proposta de Reforma da Previdência Social atualmente
em curso, Putin que tinha 78% de aprovação em seu governo caiu para 68%. Índice
razoável considerando a inter continentalidade da Federação Russa. Seu governo
aparenta mais solidez e harmonia com discernimento das questões internas –
locais e externas – internacionais no consenso entre seus pares. Um líder
melhor assessorado que ouve seus subordinados, decidindo pelo caminho do
diálogo a melhor opção. www.dw.com.br. Desde
a posse de Trump o relacionamento entre os dois Chefes de Estado é tenso. Num
discurso sobre o Estado, Putin revelou a intenção de direcionar novos e
indestrutíveis misseis atômicos contra o Ocidente. Uma reação a saída dos EUA
do Tratado de Redução dos Arsenais Nucleares Estratégicos, firmado em 2002
entre Washington e Moscou. Trump respondeu anunciando a construção de novos
mísseis nucleares com potência exclusiva “limitada”. Segundo a cientista
política Susanne Spahn “o objetivo de Putin é fortalecer a posição de seu país
na relação direta com Washington". Em nenhuma
outra região a intenção da Rússia de ser um peso pesado na política
internacional é mais evidente do que no Oriente Médio. Moscou apoia o
Presidente sírio Basha al Assad que está em guerra com partes da população.
Esses grupos opositores são apoiados pelos EUA e alguns aliados de Washington.
Moscou tem a finalidade de obter uma base militar no Mediterrâneo, sendo uma
força na região, um interlocutor. A Rússia exerce uma enorme influência na
região entre o Irã e Israel. A palavra Rússia pesa muito mais do que no início
da guerra na Síria. No Leste Europeu a Rússia tem relações bem difíceis com os
antigos Estados satélites do Império Soviético. A Lituânia, por exemplo, quase
não tem contato político com Moscou desde a crise da Ucrânia. Mais de 1000
soldados da OTAN estão estacionados no território lituano. O relacionamento
russo com a Polônia tão pouco é dos melhores. Jaroslaw Kaczynk (1949 - ),
presidente do Partido conservador de direita Lei e Justiça e antiga eminência
da política polonesa, é um anti comunista. Ele se distancia da Rússia, sendo
favorável às sanções decretadas pela União Europeia contra o país vizinho.
Ambos os Estados mostram pouco interesse numa aproximação. A relação russa com
a Sérvia, por sua vez, é boa. Isso se deve muito à amizade entre Putin e o
presidente Sérvio, Aleksandar Vucic (1970 - ). A Servia recebe da Rússia uma
parte significativa de suas importações de armas e energia. Desde o início da
crise da Ucrânia, as relações entre Moscou e Berlim são difíceis. A Alemanha
aplica as sanções contra a Rússia decididas pela União Europeia, mesmo sendo,
ela mesma, especialmente prejudicada, já que arca com quase 40% das perdas
comerciais. No entanto, Berlim mantem sua posição crítica em relação à anexação
da Crimeia e ao conflito na Ucrânia, explica Rolf Mutzenich (1959 - ),
especialista em política externa do Partido Social Democrata. Moscou mantem
contato direto com Berlim. Mesmo que a relação seja tensa, também devido a
supostos ataques de hackers russos aos computadores do governo alemão. Desde
que as relações com a União Europeia esfriaram, devido à crise na Ucrânia, a
Rússia se volta com maior ênfase para a China. Os dois países dividem a
intenção de expandir suas relações comerciais. A Rússia também quer participar
do desenvolvimento da “nova Rota da Seda”. O dinamismo dessa rota, em primeira
linha sino-europeia, deve trazer benefícios para a economia russa. Ambos os
Estados têm um estilo político semelhante, ou seja: conduta impositiva aos
críticos internos e defesa robusta dos próprios interesses no exterior. Os dois
países se pronunciaram repetidamente contra uma condenação da Síria no Conselho
de Segurança da ONU. China e Rússia aproximaram-se militarmente, organizando
diversas manobras conjuntas, não apenas na Ásia Central, mas também no Mar da
China. Com isso, a Rússia abriu parcialmente mão da neutralidade que mantinha
até então na disputa entre Pequim e Tóquio por ilhas no Mar da China
Meridional. Um fator que pesa sobre as relações russo-japonesas, todavia
fortalece ainda mais a ligação com a China. www.dw.com.br.
Mosaico Espiritual. Mateus
24,1-6. Bíblia King James atualizada. “Então, Jesus saiu do templo e, ao caminhar,
seus discípulos chegaram mais perto dele para lhe apontar as construções do
templo. Ele, entretanto, lhes observou: Estais vendo todas estas coisas? Com
toda a certeza eu vos afirmo que não ficará aqui pedra sobre pedra, pois que
serão todas derrubadas. O princípio das dores. Tendo Jesus se assentado no
monte das Oliveiras, os discípulos chegaram até ele em particular e lhe
pediram: Dize-nos quando ocorrerão estas coisas? E qual será o sinal da tua
vinda e do final dos tempos? Então Jesus lhes revelou: Cuidado, que ninguém vos
seduza. Pois muitos são os que virão em meu nome, proclamando: Eu sou o
Cristo!, e desencaminharão muitas pessoas. E vós ouvireis falar de guerras e
rumores de guerras, todavia não vos desespereis, porque é preciso que tais coisas
ocorram, mas ainda não será o fim. Porquanto, nação se levantará contra nação,
e reino contra reino. Haverá fome e terremoto em vários lugares. Contudo esses
acontecimentos serão apenas como as primeiras dores de um parto”. Segundo
alguns analistas políticos, começamos a presenciar uma nova versão da Guerra
Fria. Esta, porém, bem mais perigosa e claramente delineada num quadro
explícito entre os principais protagonistas. Digo isso, porque na primeira,
soviéticos e americanos bastaram para se entenderem dentro dum poderio militar
equilibrado em ações políticas e diplomáticas. Além do contrabalanço de forças
de ambos os lados proporcional a influência que cada um detinha no antigo
cenário político da época. Hoje temos um quadro de desigualdade social e econômico
entre nações bem maior que em décadas anteriores. Os Estados Unidos têm
perdido, a cada ano, o status hegemônico no planeta. O discurso controverso na
política e anacrônico na economia fragiliza sua liderança entre os Estados
nacionais quanto a diplomacia e economia. O capitalismo global dá sinais de
cansaço, adoecendo em seus fundamentos que são o sistema produtivo vinculado a
propriedade privada individual e o lucro proveniente do resultado da acumulação
de capital. A ciranda financeira mexe com os nervos e emoções dos grandes
investidores em (ações) mercados de capitais global. Injustamente, os recursos
são manejados, para onde o vento sopra as melhores oportunidades de
rendimentos. Isso sem o menor receio dos prejuízos arcados pelas economias claudicantes
e seus nacionais sufocados pela crise. Um modelo selvagem e perverso que visa
privilegiar os ricos e empobrecer os necessitados. Uma Terceira Guerra Mundial
não é mais um fantasma, porém, um perigo real “iminente”. Ouvi um renomado
astrólogo de Brasília falando sobre esse tema. Ponderou algo interessante
quando disse que após a Primeira Guerra Mundial foi formada a Liga ou Sociedade
das Nações em 10/01/1920. Ao final da Segunda Guerra Mundial foi criada a ONU
(Organização das Nações Unidas) em 24/10/1945. Cálculos do zodíaco – mapa
astral – preveem que, até a primeira metade do século XXI, teremos a chamada Confederação das Nações. Para
que isso aconteça, supõem os estudiosos da astrologia, teremos nesse intervalo
a Terceira Guerra Mundial. O exposto acima, dá uma ideia do jogo político que
está em curso no momento. A China, tem sido uma peça chave no equilíbrio de
forças entre Estados Unidos e Rússia. O exército chinês se moderniza a cada
ano, sendo o maior do mundo com mais de 3 milhões de soldados. A crescente
influência global na economia, política e indústria bélica agiganta o país.
Produtos chineses chegam aos quatro cantos do Planeta à preços competitivos e
boa qualidade. Em menos de 20 anos, conforme especialistas de várias temáticas,
a China será a maior potência econômica do Planeta. Ao contrário
a União Europeia com seus 27 Estados membros, já que os restantes 28 não
aderiram ao Bloco, segue indefinida nas cruciais posições de política externa.
Além de não ter um país líder, foi enfraquecida com a dispersão pós Segunda
Guerra Mundial (1939 - 1945) de suas principais nações. As três nações proeminentes do
continente Alemanha, Reino Unido e França estão enroscadas com problemas
internos graves. A primeira tem um exército obsoleto e pouco incentivo a
ingresso de jovens alemães na corporação militar. Cogita-se contratar
estrangeiros nacionalizados à força nacional. Os alemães como os mais ricos do
continente "parecem" figurantes no conjunto. A oposição alemã no
parlamento tem sido ferrenha, impedindo que projetos de interesse nacional
sejam aprovados, além daqueles relacionados a União Europeia. Outra questão é o Partido
Nacional Democrático da Alemanha, que nacionalista tem matriz neonazista. É
considerado o sucessor do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães
de Adolf Hitler (1889-1945). O PND alemão tem posicionamento racista e
xenofóbico sendo um problema à Primeira Ministra Angela Merkel (1954 - ). Em
2014, o PND conseguiu uma vaga no Parlamento Europeu. Os alemães subestimam-se,
poderiam assumir uma disposição mais influente no Bloco. As sanções econômicas
impostas pela União Europeia a Rússia pela anexação da Crimeia, região
reivindicada pela Ucrânia, tem sido um mal-estar diplomático. Os crimeus tem
cultura russa e falam russo. Num plebiscito a população da província aprovou a anexação
russa por 96,7%. Desestabilizar o continente por esse fato, acho um
contrassenso da União Europeia. Sem falar que a Península da Crimeia foi
anexada ao Império Russo em 1783. A situação, portanto, não é recente, daí se
questionar as sanções impostas. O Reino Unido, numa histórica e apertada
votação pelo sufrágio universal resolveu sair da União Europeia – 51% pelo sim
e 49% pelo não. Contudo ainda não protocolou a decisão de fato. Isso, por que,
grande parte da população, têm considerado o escrutínio ilegal e desvantajoso
para os ingleses. Eles perderão bilhões de libras esterlinas em impostos e
tributos das empresas estrangeiras. O prazo para concretização do Brexit (saída
da UE) acaba em 29 de março. Isso aumenta a fissura entre a ilha britânica e o
continente. A União Europeia estuda se aumenta o prazo à decisão do Reino Unido quanto a
saída. Enquanto isso, mais de 1 milhão de londrinos saíram as ruas (23/03) em
passeata protestando contra o Brexit. O ministro da Economia do Reino Unido, Philip Hammond, afirmou domingo 24/03, que a Câmara dos Comuns decidirá qual será o futuro do Brexit. À França com a eleição do
nacionalista Emmanuel Macron (1977 - ), tem apertado o cerco em relação as
conquistas trabalhistas de governos anteriores. A desaceleração da economia
francesa pela queda do consumo, aumento do preço do petróleo e impostos mais
caros levou a população as ruas em inúmeras cidades com protestos e repressão
policial. A popularidade do Presidente caiu para 23% tal a insatisfação
generalizada pelas medidas consideradas prejudiciais aos mais pobres. Macron
reduziu o Imposto sobre as Fortunas mudando o foco para Imposto sobre Fortuna
Imobiliária, excluindo quem investe no bilionário mercado financeiro. Os
opositores têm lhe atribuído a pecha de “Presidente dos Ricos”. Sexta-feira
16/03 houve novos protestos de rua em Paris. Vidraças de lojas e bancos foram
depredadas. Mais de 100 manifestantes foram presos. Os policiais usaram bombas
de gás lacrimogênio e balas de borracha para dispersar a multidão. Os atentados de
Suzano 13/03 em São Paulo – Brasil que deixaram 10 mortos e 5 feridos,
mostraram à opinião pública o poder da internet (facebook e whatsApp) como "induzidoras" de crimes, muitos hediondos. Os assassinos se inspiraram em jogos
eletrônicos para realizarem a barbárie. Em Christchurch – Nova Zelândia, o
massacre nas duas mesquitas muçulmanos 16/03 tiveram a mesma inspiração nas
mídias sociais. Morreram 50 pessoas e 48 foram hospitalizados.
Esse, especificamente, para horror de todos, foi transmitido ao vivo pelo
facebook do assassino. Reprovasse veementemente os gigantes da informática por
terem em seus aplicativos conteúdos oculto, salas de bate papo que incitam o
ódio e a xenofobia em muitos casos. Também o porquê não haver legislação
internacional que impeça tais aberrações. Os terroristas disponibilizaram na
internet matéria de supremacia branca, elogiando o Presidentes Trump e
criticando o Brasil afirmando que “diversidade é fraqueza”. Escabrosa mentira,
a diversidade é um ponto fonte de nossa nação. Podemos conviver pacificamente
entre negros, brancos, amarelos, índios, mulatos e mestiços. Além dos gays,
lésbicas, homo, hétero e transexuais. Outra notícia que estarreceu e espantou
os internautas foi a relacionada à boneca Momo. Uma seríssima advertência aos
pais que tem crianças, jovens e adolescentes. Perceberem e investigaram os
conteúdos que seus familiares estão acessando na Rede de Alcance Mundial e
dependendo, bloquearem ao bem moral e ético, além da vida dos seus queridos.
Inventada por um japonês, a maldita boneca Momo, de aparência demoníaca, no
aspecto e na figura, aparece inesperadamente em site e aplicativos,
principalmente de crianças e adolescentes. Enquanto é assistido os programas ou desenhos “ela”
surge de forma dissimulada incentivando o bullying, ufanismo e pasmem até o
suicídio. Um perigo ao qual os navegadores estão diariamente expostos. Na
antiga Guerra Fria apenas os Estados Unidos e a União Soviética, atual Rússia,
detinham os arsenais nucleares. Hoje, acrescentamos como detentores de armas de
destruição em massa os país: China, Paquistão, Israel, Índia, Coreia do Norte,
França e Reino Unido. Contudo as duas potências protagonistas (Estados Unidos e Rússia) detêm mais de 80%
dos recentes arsenais. É estranho perceber o atual momento do Brasil. Levado
pela mesma onda do nacionalismo conservador adotado por algumas nações, irrita parcela de seus nacionais com propostas controversas na Previdência Social e aspectos
econômicos. Algo que tem marcado esse início de governo Jair Bolsonaro,
empossado em 01/01/2019, é o desmentido de informações. Assinou decreto
aumentando O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), mas no mesmo dia
descartou a mudança. Falou de instalação de Base Militar dos EUA no Brasil. O
General Augusto Heleno do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) disse que o
Presidente Bolsonaro nunca falou sobre base alguma. Polêmica com livros
didáticos do Ministério da Educação que haviam sido retirados os editais de
exigência da obra. Transferência da Embaixada do Brasil de Tel Aviv para
Jerusalém. A questionável militarização das escolas públicas. Indicação de assessores no Ministério das Relações Exteriores sem passar pela Carreira Diplomática. Menosprezo a aspecto
da cultura nacional – o carnaval. O Presidente ouviu de auxiliares próximos a
avaliação de que a postagem de sua conta no Twitter de um vídeo no qual dois
homens aparecem em atos obscenos no Carnaval foi considerada "inapropriada
e chocante". A repercussão causou desconforto no núcleo central do
governo. O mandatário nacional usa o Twitter para comentar assunto sérios e
outros triviais. Uma tentativa de aproximação com seus eleitores. Contudo essa
recorrência descaracteriza a seriedade da postagem, produzindo banalização que
em muitos casos acabam em Guerra virtual entre internautas simpatizantes da
oposição e situação. A criticada influência dos filhos de Bolsonaro no
governo: Eduardo, deputado federal; Flávio, Senador da República e Carlos,
vereador pelo Rio de Janeiro. O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do
Presidente, disse que Cuba e Venezuela são a escória da humanidade. Também
comparou seu pai ao presidente americano ao postar em seu twitter
Bolsotrump. Outro agravante é a ingerência do filósofo autodidata Olavo de
Carvalho (1947 - ). Ele, morando nos Estados Unidos, Richmond -
Virgínia, radicalmente conservador é chamado de ideólogo, guru, do atual
governo. Indica pessoas aos cargos do alto escalão e também ordena que outras
sejam dispensadas. Olavo ver com maus olhos os militares no governo,
associando-os ao que chama mídia oposicionista e denominando-os de
"bando de cagões". Acrescenta que o Presidente Bolsonaro está de mãos
amarrada aos militares próximos com "mentalidade golpista". Advertiu
sobre uma mudança de rumo para o governo não acabar daqui a seis
meses. Esses são exemplos de um extremismo ideológico que apenas incita a
revolta, intolerância e falta de diálogo. Essas idiossincrasias foram vistas no
ambiente que antecedeu a Segunda Guerra Mundial com o nazismo – alemão, o
fascismo – italiano, o franquismo – espanhol e o estatismo showa – japonês. O
Brasil só tem a perder com esta postura de isolamento e desprezo de
amizades antigas construídas pela diplomacia saudável e equilibrada.
Apequenamo-nos, perdendo a liderança no Cone Sul da América. Seremos visto com
desconfiança no cenário internacional e se continuarmos seguindo o modelo
americano, descumpriremos históricos acordos assinados para o bem da humanidade
e do Planeta. Um exemplo marcante desse grave erro diplomático ocorreu esta
semana no Conselho de Segurança da ONU. A diplomacia brasileira votou, 22/03, em defesa
do governo de Israel pela primeira vez contra a causa Palestina. Essa foi uma
das maiores mudanças na política externa em décadas. O Presidente Bolsonaro em Viagem a Israel, 01/04, recuou, pelo menos por enquanto, da sua promessa de transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. Gesto que significaria, reconhecer a cidade milenar com capital israelense, na contramão do entendimento da ONU e da maioria da comunidade internacional. Pretende abrir um escritório comercial brasileiro na cidade. Visitou também o Muro das Lamentações com o Primeiro-Ministro israelense Benjamin Netanyahu. Sendo um local sagrado do judaísmo, nenhuma autoridade presidencial de qualquer nação se daria a tal "comodidade" com o mandatário judeu. O Grupo Militante Hamas, que controla a Faixa de Gaza, emitiu num comunicado, 01/04, em que condena a visita do Presidente Bolsonaro "afirmando ser um "movimento que não apenas contradiz a atitude histórica do povo brasileiro que apoia a luta pela liberdade do povo palestino contra a ocupação, mas também viola as leis e normas internacionais". O Grupo, condenou também a abertura do escritório em Jerusalém. Ao visitar o Museu do Holocausto com o Primeiro Ministro de Israel, 02/04, Bolsonaro disse que o nazismo era uma ideologia de Esquerda. Contrariando o próprio estudo feito pela entidade que classifica esse pensamento como de Direita ou estrema Direita. Contudo essa é uma discussão desnecessária. A memória dos mais de 6 milhões de judeus, ciganos, negros e opositores do regime nazista, horrivelmente mortos, deve ser sempre lembrada, para que, essa monstruosidade não tenha lugar novamente na humanidade. O resultado será o isolamento
do Brasil de organizações internacionais as quais faz parte como: América Latina, o BRICS
– Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e mesmo dos países emergentes.
Esse afastamento dos tradicionais parceiros tem como objetivo, segundo
analistas, filiar-se plenamente a OCDE (Organização de Cooperação e
Desenvolvimento). Essa entidade com 34 países tem objetivo de promover
políticas que tem a finalidade do desenvolvimento econômico e bem-estar social
pelo mundo. Também combate a corrupção e evasão fiscal. Uma ilusão de que esses
membros são países ricos e de economia estável: Estados Unidos, Canadá,
Áustria, Austrália, Suécia e outros. Pois, muitos problemas econômicos e sociais
são semelhantes aos em desenvolvimento. O Brasil sonha em ganhar o status de economia
rica, sem contudo, ter indicadores e realidade para tal. Basta falar que 15 milhões de brasileiros passaram a viver abaixo da linha da pobreza nos últimos
3 anos. Temos mais de 12 milhões de desempregos com 4 milhões de desalentados - sem forças para agir, sem coragem, desesperançados. Também nossa nação é a mais desigual do mundo num ranking de 140
países. Temos a maior concentração de renda do Planeta. Quase 35% da renda do
país está nas mãos de apenas 1% dos habitantes ricos. O resultado desse
contexto social é traduzido em fome, crescimento da violência, aumento dos
índices de pobreza, dificuldade de acesso ao ensino e baixa qualidade das
escolas pública. Além de evasão escolar, aumento do desemprego e pouco acesso a
opções culturais e de lazer. Com está postura ultranacionalista surgindo em
nossa nação, é bem provável que em um próximo conflito mundial o Brasil sofra trágicas
consequências, como alvo nesse quadro nuclear dos protagonistas. Eduardo Bolsonaro, filho do Presidente, declarou no Chile 22/03 que
“de alguma forma será necessário usar a força, por que Maduro é um criminoso”. Enquanto
isso dois aviões da Força Aérea da Rússia aterrissaram no principal aeroporto
da Venezuela neste sábado 23//03 carregando um oficial russo de Defesa e quase
100 tropas. Segundo um jornalista local, em meio ao fortalecimento de laços
entre Caracas e Moscou. Essa onda “beligerante” que tenta sufocar nosso natural
pacifismo é contida por uma ala dos militares brasileiros que não desejam embarcar em
confrontos com nenhuma nação. Mesmo que seja para libertar nacionais que
estejam oprimidos por ditadores. O caso da Venezuela. É bem provável que nossa geração assista o início da Terceira Conflagração Mundial. O cientista político americano Samuel P. Huntington (1927 - ) em seu livro O Choque de Civilizações postula que o próximo conflito mundial será entre civilizações. Postula oito principais civilizações: 1. Hindu - Índia. 2. Ocidental - EUA, Canadá e Europa. 3. Latino americana - México, América Central e América do Sul. 4. Ortodoxa - Rússia e Leste Europeu. 5. Subsaariana - Sul da África. 6. Islâmica - Norte da África e Oriente Médio. 7. Reino Unido - Inglaterra e países da Comunidade Britânica. 8. Nipônica - Japão. 9. Budista - China e outros. Especialista questionam as teses de Huntington, pois é declaradamente conservador nacionalista e contrário aos movimentos migratórios mundiais. O extremismo religioso é um dos grandes empecilhos à paz mundial. Devemos criar ambientes de diálogo, tolerância e respeito a todas as crenças. Deus tenha misericórdia de todos os moradores do Planeta Terra. No meio dessa sombra e escuridão, haveria um raio de
esperança a iluminar nosso caminho? A resposta é afirmativa. Pregando respeito
e tolerância religiosa, além de harmonia na diversidade cultural. Considerando todas as pessoas como nossos irmãos. Não importando as diferenças de nacionalidade, cor, crença ou sexo. Devemos fazer
nossa parte nesse intervalo de tempo, proclamando e praticando a fraternidade e
solidariedade. Enchendo nosso coração de amor e paz pelo próximo. Respeitando o
planeta – preservando fauna, flora, montanhas, nascentes, rios, oceanos, mares.
Criando uma consciência ecológica espiritualizada. Percebendo que somos seres
interdependentes, necessitando uns dos outros na perspectiva do equilíbrio
vital à preservação das espécies que habitam o Planeta. A ameaça da destruição
vem de dentro do homem que insiste em dominar e destruir aquilo que existe para
seu benefício e segurança. Concluo com as sábias palavras do líder
espiritualista ecumênico da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo
José de Paiva Neto (1941 - ) em seu famoso livro Reflexões da Alma. “O perigo é
real. O risco de uma Terceira Guerra Mundial não é ilusório. A PAZ quase que
não tem passado de figura retórica. Em grande parte da História humana, o
período em que prevaleceu é ínfimo. Se é que já houve verdadeira paz neste
mundo (...). Somente na Alma de alguns bem-aventurados é que ela tem conseguido
habitar. (...). Por isso, certamente, advertiu o papa João Paulo II
(1920-2005), numa memorável alocução, na década de 1980, que “o perigo é real”.
A concórdia entre religiosos é a primeira a ser conquistada. A PAZ de
consciência dos seres terrenos, gerada por uma nova postura universalista,
ecumênica, porquanto altamente fraterna, propicia a PAZ social, a PAZ entre as
instituições e a desejada PAZ MUNDIAL Sob a proteção do Pai Celeste, o maior
diplomata da história deste Planeta, não obstante nosso recorrente mau uso do
livre-arbítrio. Para os que riem dessa realidade, uma pequena recordação do
cético Voltaire (1694-1778): “Se Deus não existisse, precisaria ser inventado”.
John Kennedy e a PAZ. Muitas nações não estão diretamente envolvidas nos
conflitos armados que flagelam este orbe, mas todas sofrem a opressão do medo
ou da miséria, pela violência dos armamentos novos ou pelo desvio maciço de
verbas para a indústria da morte, em prejuízo da instrução, educação,
espiritualização, alimentação e saúde dos povos. Portanto, a guerra nos afeta a
todos nestes tempos de comunicação rápida e de temporais de informações, que
ameaçam, com seus raios e trovoadas, dar curto-circuito nos cérebros. Daí a
inclusão que faço, neste bate-papo despretensioso com vocês, deste pensamento
de John Fitzgerald Kennedy (1917-1963): “Só as armas não bastam para guardar a
paz. Ela deve ser protegida pelos homens (...). A mera ausência de guerra não é
PAZ”. Abraço. Davi
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