Cristianismo.
www.suaescolha.com.br. Texto de Paul
E. Little. MAIS QUE UMA FÉ CEGA. É impossível para nós sabermos com certeza se
Deus existe e como Ele é a não ser que Ele tome a iniciativa e se revele a nós. Devemos saber
como Ele é e como age conosco. Suponha que saibamos que Ele existe, mas se
parece com Adolf Hitler (1889-1945) – inconstante, depravado, preconceituoso e
mal. Que terrível realidade seria! Devemos vasculhar o horizonte da história
para ver se existe alguma evidência da revelação de Deus. Existe uma evidência
clara: em uma remota vila da Palestina, há quase 2.000 anos, uma criança nasceu
numa estrebaria. Até hoje o mundo inteiro está celebrando o nascimento de
Jesus. Ele viveu discretamente até completar 30 anos de idade, quando então
começou seu ministério público que durou três anos. Estava destinado a mudar o
rumo da história. Ele era uma pessoa bondosa e nos contam que “as multidões estavam maravilhadas com seu ensino, porque
Ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os mestres da lei”. (Mateus
7:29). Examine a Identidade de Jesus – Ele Disse Ser o Filho de Deus. Porém, logo se
tornou evidente, que Ele estava fazendo declarações surpreendentes e
assustadoras sobre si mesmo. Ele começou a se identificar como muito mais do
que um extraordinário mestre ou profeta. Ele começou a dizer claramente que era
Deus. Fez de sua identidade o ponto principal de seus ensinamentos. A pergunta
mais importante que fez aos seus seguidores foi “Quem vocês dizem que eu
sou?”. Ao que Pedro respondeu dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus
16:15-16). Jesus não se surpreendeu, nem repreendeu Pedro. Pelo contrário, Ele
o elogiou! Ele declarou isso explicitamente e Seus ouvintes sentiram todo o
impacto de suas palavras. A Bíblia nos diz: “os judeus mais ainda queriam
matá-lo, pois não somente estava violando o sábado, mas também estava até mesmo
dizendo que Deus era seu próprio Pai, igualando-se a Deus” (João
5:18). Em outra ocasião Ele disse: “Eu e meu Pai somos um”. Imediatamente, os
judeus quiseram apedrejá-Lo e Ele perguntou: por qual boa obra queriam fazer
aquilo. Eles responderam: “Não vamos apedrejá-lo por
nenhuma boa obra, mas pela blasfêmia, porque sendo um simples homem se
apresenta como Deus” (João 10:33). Jesus claramente
declarou ter atributos que só Deus tem. Quando um homem paralítico foi
introduzido pelo telhado querendo ser curado por Jesus, Ele disse: “Filho, os teus pecados estão perdoados”. Isso causou um
grande tumulto entre os líderes religiosos, que raciocinaram em seu íntimo:
“Por que esse homem fala assim? Está blasfemando! Quem pode perdoar pecados, a
não ser Deus?” (Mateus 2:5-6). Em um momento crítico, quando
sua vida estava em risco, o sumo sacerdote perguntou a Ele diretamente: “Você é
o Cristo, o Filho do Deus Bendito?”. “Sou”, disse Jesus. “E vereis o
Filho do homem assentado à direita do Poderoso vindo com as nuvens do céu”.
O sumo sacerdote rasgou as próprias vestes. “Por que precisamos de mais
testemunhas?” ele perguntou. “Vocês ouviram a blasfêmia. Que acham?” (Marcos
14:61-64). Tão próxima era a sua conexão com Deus que Ele igualava a atitude de
uma pessoa para com Ele como sendo feita para com o próprio Deus. Por essa
razão, quem O conhece, conhece a Deus (João 8:19; 14:7). Quem O vê, vê a Deus
(12:45; 14:9). Quem crê Nele, crê em Deus (12:44; 14:1). Quem O recebe, recebe
a Deus (Marcos 9:37). Quem O odeia, odeia a Deus (João 15:23). E quem O honra,
honra a Deus (5:23). Fé Cega? – Observe As Quatro Possibilidades. Ao encararmos as
declarações de Cristo, existem quatro possibilidades: Ou Ele foi um mentiroso,
um lunático, um mito, ou a Verdade. Se dissermos que Ele não é a Verdade,
estamos automaticamente afirmando uma das outras três alternativas, percebendo
isso ou não. (1) Uma das possibilidades é a de que Jesus tenha mentido quando
disse ser Deus — Ele sabia que não era Deus, mas enganou deliberadamente seus
ouvintes para dar autoridade aos Seus ensinamentos. Poucos, senão ninguém,
seriamente mantêm essa opinião. Até mesmo aqueles que negam Sua divindade
afirmam que Ele foi um grande mestre moral. Mas quem também crê nessa última
possibilidade falha em perceber que duas afirmações se fazem contraditórias:
Jesus não poderia ser um grande mestre moral se, no ponto crucial do Seu ensino
— a Sua identidade– fosse um grande mentiroso. (2) Uma mais agradável, embora
não menos surpreendente possibilidade, é a de que Ele era realmente sincero,
mas era enganado por suas próprias ilusões. Temos um nome hoje para uma pessoa que
pensa ser Deus, chamamos de lunático, e certamente, se aplicaria a Cristo se
ele estivesse enganado nesta questão tão importante. Mas quando olhamos para a
vida de Cristo, não vemos evidência da anormalidade e desequilíbrio que
encontramos em pessoas insanas. Pelo contrário, encontramos a melhor compostura
de alguém que viveu sobre pressão. (3) A terceira alternativa é a de que toda
aquela conversa de declarar ser Deus é um mito — o que aconteceu foi que Seus
entusiasmados seguidores, nos séculos III e IV, colocaram palavras em Sua boca
que deixariam você chocado se as ouvisse; palavras que, novamente proferidas,
seriam alvo de repúdio imediato. A teoria do mito tem sido significantemente
refutada por muitos descobridores da arqueologia moderna, que têm, de uma vez
por todas, mostrado que as quatro biografias de Cristo foram escritas durante o
período de vida da geração de Cristo. Algum tempo atrás Dr. William F. Albright
(1891-1971), famoso arqueologista mundial agora aposentado, da Universidade
John Hopkins, diz que não há razão para acreditar que nenhum dos evangelhos foi
escrito depois de 70 d.C. Seria admirável o fato de um mero mito sobre Cristo,
na forma de evangelho, ter ganhado circulação e ter tido o impacto que teve,
sem a menor base em fatos. Isso seria tão absurdo quanto alguém na nossa
própria época escrever uma biografia de John H. Kennedy e nela dizer que ele
declarava ser Deus, perdoava os pecados das pessoas, e tinha ressuscitado dos
mortos. Tal estória é tão louca e nunca teria credibilidade, pois ainda há
muitas pessoas por aí que sabem quem realmente foi Kennedy. Assim, a teoria do
mito não resiste à luz da recente data dos manuscritos dos evangelhos. (4) A
alternativa que resta é a de que Jesus falou a verdade. Mas, declarações somente
não querem dizer muito. Palavras são vento. Qualquer um pode fazer declarações.
Houve outras pessoas que disseram ser Deus. Eu declararia ser Deus; você
poderia declarar ser Deus, mas a pergunta que temos de responder é: “Que provas
trazemos para sustentar essa declaração?”. No meu caso, não levaria cinco
minutos pra você provar que a minha declaração é falsa. E, provavelmente, eu
não levaria muito tempo para provar a falsidade da sua também. Mas quando se
trata de Jesus de Nazaré não é tão simples. Ele tinha as provas que validavam
sua declaração. Ele disse: “Mesmo que não creiam em mim,
creiam nas obras, para que possam saber e entender que o Pai está em mim, e eu
no Pai” (João 10:38). Examine As Evidências De Jesus. Primeiro: seu
caráter moral coincidia com suas declarações. Muitas pessoas internadas em
asilos dizem ser celebridades ou deidades. Mas o caráter delas prova que suas
declarações não são verdadeiras. O mesmo não acontece com Cristo. Ele é único–tão
único quanto Deus. Jesus Cristo não tinha pecado. A qualidade de Sua vida era
tal que era capaz de desafiar Seus inimigos com uma pergunta: “Algum de vocês pode me acusar de algum pecado?” (João
8:46). Ele só ouvia o silêncio como resposta, embora Ele se dirigisse àqueles
que adorariam apontar um defeito em Seu caráter. Lemos sobre as tentações de
Jesus, mas não ouvimos nenhuma confissão de pecado de Sua parte. Ele nunca
pediu perdão, embora dissesse aos Seus seguidores para pedirem. Essa falta de
qualquer percepção de falha moral da parte de Jesus é impressionante, visto
pelo fato de que é completamente contrária ao que sabemos das experiências dos
santos e místicos de todos os tempos. Quanto mais próximas as pessoas
estão de Deus, mais desapontadas se sentem com suas próprias falhas, corrupção
e deficiências. Quanto mais perto se fica de uma luz
brilhante, mais se percebe que é preciso tomar um banho. Isso também é verdade,
na esfera moral, para meros mortais. É também surpreendente que João, Paulo e
Pedro, treinados desde a infância a acreditar na universalidade do pecado,
falaram da inocência de Cristo: “Ele não cometeu pecado algum,
e nenhum engano foi encontrado em sua boca” (1 Pedro 2:22).
Pilatos, que nem amigo de Jesus era, disse: “Que crime Ele cometeu?” (Mateus
27:23). Ele implicitamente reconheceu a inocência de Cristo. E o centurião
romano que foi testemunha da morte de Cristo disse: “Verdadeiramente este era o Filho de Deus” (Mateus
27:54). Segundo: Cristo demonstrou um poder sobrenatural que
só poderia pertencer a Deus, o Autor dessas forças. Ele acalmou uma violenta
tempestade de vento e ondas no Mar da Galiléia. Ao fazer isso, ele despertou a
seguinte pergunta naqueles que estavam no barco: “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?” (Marcos
4:41). Ele transformou água em vinho; alimentou 5.000 pessoas com cinco pães e
dois peixes; devolveu a uma viúva desconsolada seu filho, ressuscitando-o dos
mortos e trouxe novamente à vida a filha morta de um pai desolado. O mais
significante é que Seus inimigos não negavam os milagres, mas preferiram tentar
matá-Lo: “Se o deixarmos assim, todos crerão nele” (João
11:48). Terceiro: Jesus demonstrou o poder do Criador sobre doenças e
enfermidades. Ele fez o paralítico andar, o mudo
falar e o cego ver. Algumas de Suas curas atingiam problemas de nascença que
não seriam curados por meios naturais. O mais surpreendente foi a cura de um
homem cego cujo caso está relatado em João 9. Embora o homem não conseguisse
responder seus insistentes interrogadores, sua experiência foi suficiente para
que se convencesse: “Uma coisa sei: eu era cego e agora vejo!” ele declarou.
Ele estava impressionado com o fato de seus amigos não reconhecerem Aquele que
o curou como o Filho de Deus. “Ninguém jamais ouviu que os
olhos de um cego de nascença tivessem sido abertos” (João
9:25,32). Para ele a evidencia era óbvia. Quarto: a suprema prova de
Jesus para autenticar a proclamação de Sua divindade foi Sua ressurreição
dentre os mortos. Por cinco vezes no curso de Sua vida Ele
predisse que morreria. Ele também predisse como morreria e que três dias depois
ressuscitaria dos mortos e apareceria aos Seus discípulos. Certamente esse foi
o grande teste. Era uma declaração que seria fácil verificar. Aconteceria ou
não. Amigos e inimigos do cristianismo reconheceram a ressurreição de Cristo
como sendo a pedra de fundação da fé cristã. Paulo, o grande apóstolo,
escreveu: “se Cristo não ressuscitou, é vazia a nossa pregação, como
também é vazia a fé que vocês têm” (1 Coríntios 15:14). Paulo
colocou toda a sua fé na ressurreição do corpo de Cristo, tendo Ele
ressuscitado ou não dos mortos. E, se Ele ressuscitou, foi o evento mais
sensacional de toda a história. Observe as deduções: Se Cristo
ressuscitou, sabemos com certeza que Deus existe, como Ele é e como podemos
conhecê-Lo através de uma experiência pessoal. Assim, o universo
adquire significado e propósito, e é possível experimentar um Deus vivo no
mundo de hoje. Por outro lado, se Cristo não ressuscitou dos mortos, o
Cristianismo é uma interessante peça de museu – nada mais – não tem validade ou
realidade objetiva. Embora seja até uma ideia agradável, certamente não vale a
pena ficar muito empolgado com isso. Os mártires que foram lançados aos leões
cantando e os missionários contemporâneos que perderam suas vidas no Equador e
Congo levando a mensagem a outros, foram pobres tolos iludidos. O ataque ao
Cristianismo por seus inimigos tem sido mais frequentemente concentrado na
ressurreição porque está claro que esse evento é o “x” da questão. Um ataque
notável aconteceu no início dos anos 30 por um jovem advogado britânico. Ele
estava convencido de que a ressurreição era mera fábula e fantasia. Percebendo
que era a pedra de fundação da fé cristã, ele decidiu fazer um favor ao mundo e
de uma vez por todas expor essa fraude e superstição. Como advogado, ele sentia
que tinha as qualidades críticas para testar rigidamente cada evidência e para
não admitir como evidência tudo que não se adequasse ao rígido critério de
admissão de um tribunal hoje. Porém, enquanto Frank Morrison estava fazendo sua
pesquisa, algo extraordinário aconteceu. O caso não era tão fácil quanto ele
pensava. Como resultado desse acontecimento, o primeiro capítulo de seu livro,
“Quem moveu a pedra?” (Who Moved the
Stone?) é entitulado “O Livro Que Recusou Ser
Escrito” (The Book That Refused to Be Written). Nele, ele descreve
como, enquanto examinava as evidências, foi persuadido contra o que ele mesmo
acreditava, o fato da ressurreição física de Cristo. Veja o que Aconteceu
no Momento de Sua Morte. A morte de Jesus foi por execução pública numa
cruz. O governo disse que a condenação era por blasfêmia. Jesus disse que foi
para pagar por nossos pecados. Depois de ser severamente torturado, os pés e os
punhos de Jesus foram pregados na cruz onde Ele foi suspenso, e mais tarde
morreu lentamente sufocado. Uma lança foi transpassada pelo Seu corpo para
confirmar a Sua morte. O corpo de Cristo foi envolvido em linho coberto com
aproximadamente 38 quilos de ervas molhadas e pegajosas. Seu corpo foi colocado
dentro de um túmulo numa rocha. Uma pedra de quase duas toneladas foi rolada
por alavancas para guardar a entrada. Porque Jesus tinha publicamente dito que
ressuscitaria dos mortos em três dias, uma guarda de treinados soldados romanos
foi posicionada no túmulo. E um selo oficial romano foi fixado na entrada do
túmulo declarando que era propriedade do governo. Apesar de tudo isso, três
dias mais tarde o corpo tinha sumido. Somente os panos de linho permaneciam na
tumba, na forma do corpo, mas vazio. A rocha que formalmente selava o túmulo
foi encontrada fora do lugar, a uma longa distância longe do túmulo. Observe o que
Aconteceu no Túmulo. A explicação que logo começou a circular era a de
que os discípulos roubaram o corpo! Em Mateus 28:11-15, temos o
registro da reação dos sacerdotes e dos líderes religiosos quando os guardas
deram a desagradável e misteriosa notícia de que o corpo tinha sumido. Eles
deram dinheiro aos soldados e mandaram dizer que os discípulos tinham ido
durante a noite e roubado o corpo enquanto estavam adormecidos. Aquela estória
era tão falsa que Mateus nem se preocupou em refutá-la! Que juiz iria ouvir
você se dissesse que enquanto estava dormindo você sabia que foi o seu vizinho
que entrou na sua casa e roubou seu aparelho de TV? Quem sabe o que está
acontecendo enquanto se dorme? Testemunho como esse seria ridicularizado num
tribunal. Além do mais, estamos lidando com uma impossibilidade psicológica e
ética. Roubar o corpo de Cristo seria algo totalmente contrário ao caráter dos
discípulos e a tudo o que sabemos sobre eles. Significaria que eles foram
culpados de uma deliberada mentira que foi responsável pelo engano e morte de
milhares de pessoas. É inconcebível que, mesmo que alguns discípulos tivessem
conspirado e conseguido fazer esse roubo, eles nunca teriam contado aos outros.
Cada um dos discípulos enfrentou o teste da tortura e do martírio por suas
afirmações e crenças. Homens e mulheres irão morrer pelo o que acreditam ser
verdade, embora possa ser realmente mentira. Se em algum momento o homem fala a
verdade, é no seu leito de morte. E se os discípulos tivessem roubado o corpo,
e Cristo ainda estivesse morto, ainda teríamos o problema de explicar todas as
Suas declaradas aparições. Uma Segunda hipótese é que as
autoridades, Judia e Romana, removeram o corpo! Mas por quê?
Eles colocaram guardas no túmulo, qual seria a razão de remover o corpo? E,
quanto ao silêncio das autoridades diante da ousada pregação dos apóstolos
sobre a Ressurreição em Jerusalém? Os líderes eclesiásticos estavam fervilhando
de raiva, e fizeram todo o possível para prevenir que a mensagem da
ressurreição de Jesus dentre os mortos se espalhasse. Prenderam Pedro e João,
bateram e ameaçaram a eles numa tentativa de calar suas bocas. Mas havia uma
solução muito simples para o problema deles. Se eles tivessem o corpo de
Cristo, poderiam desfilar com ele pelas ruas de Jerusalém. De uma só vez eles
teriam abafado com sucesso o Cristianismo ainda no seu berço. O fato de que
eles não fizeram isso sustenta o testemunho eloquente de que eles não tinham o
corpo. Outra teoria popular foi que as mulheres, perturbadas por uma
tristeza devastadora, erraram o caminho na pouca luz da manhã e foram ao túmulo
errado. Na sua distração elas imaginaram que Cristo tinha
ressuscitado porque encontraram o túmulo vazio. Essa teoria, entretanto, foi
derrubada pelo mesmo fato que destruiu a teoria anterior. Se as mulheres foram
ao túmulo errado, por que os sumos sacerdotes e outros inimigos da fé não foram
até o túmulo correto e revelaram o corpo? Além disso, é inconcebível que Pedro
e João se sujeitariam ao mesmo erro, e certamente José de Arimatéia, dono do
túmulo, teria resolvido o problema. E mais, é preciso relembrar que este era um
lugar privado para sepulcros, não era um cemitério público. Não havia outro
túmulo nas proximidades que fosse permitir que cometessem tal erro. A teoria do desmaio também foi levantada para explicar o túmulo
vazio. Nesta visão, Cristo não na verdade não morreu. Ele foi
dado como morto por engano, mas desmaiou de exaustão, dor e perda de sangue.
Quando foi colocado no gélido túmulo, Ele reviveu. Ele saiu do túmulo e
apareceu aos Seus discípulos, que por engano pensaram que tinha ressuscitado
dos mortos. Esta é uma teoria da construção moderna. Apareceu primeiramente no
fim do século XVIII. É importante ressaltar que nenhuma sugestão desse tipo
surgiu na Antiguidade, em meio aos violentos ataques que foram feitos ao
Cristianismo. Todos os registros mais antigos são enfáticos sobre a morte de
Jesus. Mas vamos assumir por um momento que Cristo foi sepultado vivo e
desmaiou. É possível acreditar que Ele teria sobrevivido três dias num túmulo
úmido, sem comida ou água ou atenção de qualquer tipo? Teria Ele tido força
para se soltar dos panos que o envolviam, empurrar a pesada rocha da boca da
gruta, passar pelos soldados, e andar quilômetros nos pés que foram perfurados
com pregos? Tal crença é mais fantástica que o simples fato da ressurreição. Até
o crítico alemão David Strauss, que de maneira nenhuma apoia a teoria da
ressurreição, rejeitou esta ideia inacreditável. Ele disse: É impossível que um
Homem que acabou de sair de um túmulo, semimorto, e que vagueou de um lado para
o outro fraco e doente, precisando de cuidados médicos, de curativos, de
encorajamento, e outros cuidados, e que há pouco havia sucumbido ao sofrimento,
pudesse jamais dar aos discípulos a impressão de que tinha vencido a morte e o
túmulo; de que era o Príncipe da Vida. Enfim, se essa teoria está correta, o
próprio Cristo foi envolvido em pesadas mentiras. Seus discípulos acreditaram e
pregaram que Ele estava morto, mas que tinha voltado a viver. Jesus não fez
nada para dissipar essa crença, mas, pelo contrário, a encorajou. A única
teoria que adequadamente explica o túmulo vazio é a ressurreição de Jesus
Cristo dentre os mortos. Veja o que Jesus Cristo Oferece a Você. Se Jesus Cristo
ressuscitou dos mortos, provando ser Deus, Ele está vivo hoje. Sua vontade é mais do que ser adorado. Sua vontade é ser conhecido
e fazer parte de sua vida. Jesus disse: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir
a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo” (Apocalipse
3:20). Carl Gustav Jung (1875-1961) disse: “A neurose principal de nosso tempo
é o vazio. ”Todos nós temos um profundo anseio para que nossas vidas tenham
sentido. Jesus nos oferece uma vida mais significativa, abundante, que resulta
de um relacionamento com Ele. Jesus disse: “Eu vim para que tenham
vida, e a tenham plenamente” (João 10:10). Porque Jesus morreu
na cruz, levando com Ele todos os pecados da humanidade, Ele agora nos oferece
perdão, aceitação e um genuíno relacionamento com Ele. Agora mesmo você pode
convidar Jesus Cristo para fazer parte da sua vida. Você pode dizer para Ele
algo assim: “Jesus, obrigado por morrer na cruz pelos meus
pecados. Peço que Você me perdoe e que faça parte da minha vida agora. Obrigado
por me oferecer um relacionamento com Você”. Se você precisa de mais
informações ou ainda tem perguntas sobre quem Jesus é, por favor, nos envie um email. www.suaescolha.com.br. Abraço. Davi
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