segunda-feira, 9 de julho de 2018

O SUICÍDIO NA VISÃO ESPÍRITA E SUAS CONSEQUÊNCIAS.


www.estudanteespirita.com.br. O SUICÍDIO NA VISÃO ESPÍRITA E SUAS CONSEQUÊNCIAS. Não temos dúvida que o suicídio é uma transgressão às Leis de Deus e que, ao cometer o infeliz ato, em muitos casos, porém nem todos, leva o espírito do suicida à condições de intensa perturbação temporária. Deus, em sua infinita bondade e misericórdia, jamais abandonaria um filho, mesmo tendo transgredido uma lei. Porém a perturbação é necessária para o seu refazimento, ajudando-o a compreender a infelicidade do ato do suicídio. Segundo O Livro dos Espíritos, as decepções, os infortúnios, as afeições contrariadas são as causas mais frequentes de suicídio. O suicídio na visão espírita é um infortúnio grave, e o que vem depois é algo pior do que o momento pelo qual se está passando. Dessa forma, seria de fundamental importância que a pessoa frente ao impulso das ideias suicidas, pudesse conhecer a filosofia espírita, seus ensinamentos e o seu modo de pensar sobre o assunto. O espírita sabe que “as amarguras da vida são provas úteis ao seu adiantamento, se as sofrer sem murmurar, porque será recompensado na medida da coragem com que as houver suportado. Suas convicções lhe dão, assim, uma resignação que o preserva do desespero e, por conseguinte, de uma causa permanente de loucura e suicídio” (O Livro dos Espíritos). Você que está lendo essas palavras neste momento, se por acaso você está se sentindo influenciado por algum sentimento depressivo e, portanto, pensando em um impulso autodestrutivo, não faça isso. Sentindo-se exausto e pensando que você está cansado da vida e está buscando alívio ao sair da vida material, tente ler este breve texto até o final por alguns minutos mais, e depois, por favor, faça um breve exercício de reflexão. Os sentimentos autodestrutivos não podem resolver qualquer tipo de problemas, sejam eles quais forem. Pelo contrário, esses sentimentos apenas aumentam a frustração pessoal porque insinuam a ideia errônea de que você não conhece uma maneira de resolver a situação por conta própria e, além disso, não valerá a pena procurar uma ajuda de ninguém. A VISÃO DO SUICÍDIO NO ESPIRITISMO – AS CONSEQUÊNCIAS DO SUICÍDIO. Para explicar as consequências do suicídio segundo o Espiritismo, citaremos um outro trecho de O Livro dos Espíritos, que deixa claro a resposta dos espíritos sobre o assunto: Quais, em geral, com relação ao estado do Espírito, as consequências do suicídio? “Muito diversas são as consequências do suicídio. Não há penas determinadas e, em todos os casos, correspondem sempre às causas que o produziram. Há, porém, uma consequência a que o suicida não pode escapar: o desapontamento. Mas, a sorte não é a mesma para todos; depende das circunstâncias. Alguns expiam a falta imediatamente, outros em nova existência, que será pior do que aquela cujo curso interromperam”. A observação, realmente, mostra que os efeitos do suicídio não são sempre os mesmos. Alguns há, porém, comuns a todos os casos de morte violenta e que são a consequência da interrupção brusca da vida. (…) As consequências desse estado de coisas são o prolongamento da perturbação que se segue à morte e da ilusão em que, durante mais ou menos tempo, o Espírito se conserva de que ainda pertence ao número dos vivos. A afinidade que permanece entre o Espírito e o corpo produz, nalguns suicidas, uma espécie de repercussão do estado do corpo no Espírito, que, assim, a seu malgrado, sente os efeitos da decomposição, donde lhe resulta uma sensação cheia de angústias e de horror, estado esse que pode perdurar pelo tempo que devia durar a vida que sofreu interrupção. Não é geral este efeito; mas em nenhum caso o suicida fica isento das consequências da sua falta de coragem e, cedo ou tarde, expia, de um modo ou de outro, a culpa em que incorreu. Assim é que certos Espíritos, que foram muito desgraçados na Terra, disseram ter-se suicidado na existência precedente e submetido voluntariamente a novas provas, para tentarem suportá-las com mais resignação. Em alguns, verifica-se uma espécie de ligação à matéria, de que inutilmente procuram desembaraçar-se, a fim de voarem para mundos melhores, cujo acesso, porém, se lhes conserva interditado. A maior parte deles sofre o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois que só decepções encontram”. O SUICÍDIO PARA OS ESPÍRITA – O COMPLEXO DE CULPA E OS TORMENTOS IMEDIATOS. Como todos somos transmissores e receptores de vibrações mental-espirituais, permanecendo com essa postura mental, você acaba atraindo e sendo cercado por espíritos grosseiros que estão satisfeitos em envolver alguém que esteja passando por necessidades amargas e impulsos de suicídio. A literatura espírita é pródiga nas narrativas que retratam a situação daqueles que se permitiram ceder ao impulso suicida, porque acreditavam que, deixando a vida por sua própria vontade, estariam se livrando de problemas. No entanto, uma triste surpresa está esperando por eles: eles não se livraram de seus problemas; seus problemas são aumentados; seu peso do sofrimento é aumentado. Eles vieram da vida material para serem reentrados na Vida Real, a Vida Espiritual, onde nada está escondido dos espíritos guardiões. Eles sofrem ainda mais, porque eles acordam em um lugar onde há choro e ranger de dentes e agora experimentam seus momentos finais pela repetição do último ato extremo com o qual eles terminaram sua existência. Este ato extremo é reagido segundo a segundo. É como se o espírito suicida ficasse revivendo o momento do suicídio diversas vezes sem parar (segundo algumas obras espíritas que nos mostram esse fato). Grande parte desse tormento deriva do complexo de culpa que esses espíritos carregam, por perceber o tremendo engano o qual caíram. O tormento imediato do suicídio é um tormento que parece ser infinito, eterno, para ele ou ela. Seu último ato fatal na vida material, que foi a ação que causou o extermínio da vida, é revivido repetidamente. É o gatilho desencadeado pelo golpe da arma; o salto do edifício ou a ponte e a visão panorâmica de sua vida nos últimos segundos antes do impacto; e a sensação de seu corpo voando sobre os trilhos da estrada de ferro ou do veículo. Além disso, eles sofrem, repetidamente, nesse momento, como se fosse um filme sem qualquer interrupção. O SUICÍDIO E O ESPIRITISMO – EXPLICANDO A PERTURBAÇÃO DO ESPÍRITO APÓS O SUICÍDIO. De acordo com o que já foi dito, o suicídio segundo o Espiritismo, nos colocaria numa situação de perturbação espiritual, mas como explicar isso sob a ótica espírita? As instruções expostas aqui fazem referência aos comentários da questão 165 de O Livro dos Espíritos (Allan Kardec(1804-1869): “Essa perturbação apresenta circunstâncias especiais, de acordo com os caracteres dos indivíduos e, principalmente, com o gênero de morte. Nos casos de morte violenta, por suicídio, suplício, acidente, apoplexia (derrame de sangue no interior de um órgão), ferimentos, etc., o Espírito fica surpreendido, espantado e não acredita estar morto. Obstinadamente sustenta que não o está. No entanto, vê o seu próprio corpo, reconhece que esse corpo é seu, mas não compreende que se ache separado dele. Acerca-se das pessoas a quem estima, fala-lhes e não percebe por que elas não o ouvem. Semelhante ilusão se prolonga até ao completo desprendimento do perispírito. Só então o Espírito se reconhece e compreende que não pertence mais ao número dos vivos”. SUICÍDIO NA VISÃO ESPÍRITA – A AJUDA DOS ESPÍRITOS AMIGOS. É, necessário perseverar na luta em busca de soluções – que existem! – e sempre chega através de amigos; Por mensagens escritas ou por outros meios. Não se pode esquecer que o Amigo de Todas as Horas – Jesus! – está atento às nossas necessidades e sempre envia os recursos que precisamos para superar as aflições. Evidentemente, aqueles que sucumbiram eram porque não podiam identificar o alívio enviado. Quando surge um problema, uma aflição, se alguém se rende e permite um desequilíbrio interno, isso emite sinais perceptíveis para o Plano Espiritual. Com a mesma rapidez, que os Amigos do Mundo Maior enviam ajuda, entidades de padrão vibratório muito baixo que caracterizam os espíritos obsessivos, também se aproximam do sofredor encarnado e iniciam os cerco. O espírito reencarnado, sem estar vigilante na fé, não percebe os fluidos benéficos sobre si mesmo e adere à pressão das vibrações inferiores, desanimadas. Com isso, parece-lhe que sua situação é ainda mais complicada porque essas entidades obsessivas apenas apresentam imagens sombrias. Naquele momento, quando cercado de pressões antagônicas, a decisão dependerá do livre arbítrio do Espírito encarnado. Cabe a ele decidir qual força vai ganhar. No entanto, o Senhor adverte que, com a observação e a reza, será mais fácil evitar aflições. Então, querido leitor, é melhor pensar bem e duas vezes. Reagir! Não se desencoraje, porque a resolução do seu problema já foi encaminhada para você. Embora você simplesmente não tenha percebido isso, está aguardando sua aceitação assim que você mudar de ideia. Revise as últimas ocorrências. Levante a cabeça e diga a si mesmo: “Eu vou enfrentar isso! Eu vou ganhar! “E jogue fora seus pensamentos obscuros”. Em caso de dúvida, não tenha vergonha nem medo por pedir ajuda e alguém será encaminhado para ajudá-lo. Então, não desista. Seus melhores amigos do mundo espiritual estão apenas esperando sua decisão e então eles começarão a tratar suas feridas internas. O Senhor ama você e Seu Amor nunca o deixará sozinho. www.estudanteespirita.com.br. Abraço. Davi


Editor do Mosaico. O suicídio tem sido um assunto discutido hoje pela sociedade tal sua relevância e aumento dos casos principalmente entre adolescentes e jovens com menos de 20 anos. Escolas, universidades, igrejas e a comunidade em geral realizam fórum com especialistas da área médica notadamente psicanalistas, psicólogos, filósofos e pesquisadores no assunto. Muito se discute as causas do suicídio que, segundo estudiosos, vão desde o isolacionismo que a moderna tecnologia individual nos confinou, robotizando o ser na mistura de cibernético emocional e humano artificial. As mídias sociais, a despeito de sua facilitação nos relacionamentos e resoluções de problemas, também engendram nas pessoas a solidão e o tédio narcisista. Passando pelo materialismo racionalista, que impõe sua cultura de consumismo descartável, onde o limite está na acumulação do ter apenas pelo simples prazer. Essas são amostras de um contexto social doentio, que mergulhado no supostamente tangível e palpável, despreza à segundo plano, seu interesse pela razão perdurável e eterna. Sabemos por estatísticas de organismos internacionais, alguns ligados a ONU, que os maiores índices de suicídio estão entre os países mais ricos e desenvolvidos. Enquanto que as nações mais pobres e carentes de tecnologias de ponta, praticamente não tem nessa questão, motivos para preocupações maiores próximas duma “síndrome”. Se bem que, esse panorama tem mudado rapidamente, pois países com IDH (índice de desenvolvimento humano) baixos como Moçambique, Suriname, Sri Lanka e outros, estão hoje, expostos a essa grave situação de mortalidade voluntária. Sinto pessoalmente, que nossa enorme deficiência quanto ao autoconhecimento, além da carência emocional e pouca afeição em compartilhar nossa fraqueza interior, expõem-nos a um quadro de individualidade influenciável e perigosamente frágil. O mestre e guru Paramahansa Yogananda disse “Precisamos substituir pensamentos e sentimentos negativos por emoções que nos tragam alegria e felicidade. Mesmo que essa atitude seja forçada no início, não nos preocupemos. Logo nossa mente mais profunda passará a aceita-las como algo possível e merecido. Da mesma forma com que nós nos habituamos a cultivar crenças limitadoras, podemos estabelecer e manter hábitos elevados e modelar nossa essência, de forma a tornar possível uma grande transformação. Cultivemos bons pensamentos e vamos dar ênfase ao bem-estar cósmico que flui. Trabalhemos nossa mente e emoções de maneira imperativa no sentido de criar uma aura reluzente e agradável a nossa volta. É importante reafirmar que NÓS ESTAMOS NO COMANDO. Mudemos o foco da nossa atenção, do mal que aprisiona, degenera e destrói, para o bem que nos coloca em alinhamento com a Fonte. A transformação de nós mesmos pode até ser difícil e demorada, mas começa no exato momento em que, decididos, nos damos o primeiro passo. Todas as coisas estão prontas para o que nós estivermos preparados. Então, o segredo de nosso êxito está em aceita o bom, o belo e o justo como realidade em nossa vida. Do mais, basta ficar com a mente alerta para os insights criativos que surgem a todo o momento”. O autoconhecimento sugerido por Yogananda é um facilitador de nossa conexão com o divino. Condição básica a que percebamos nossa real situação interior, tomando providência para curar e restabelecer nosso elo de ligação como o Eterno e Infinito. Encarnados nesse mundo físico, a ilusão de nossa existência engana-nos, fazendo que achemos de importância crucial o permanecer nesta terra apegados ao que conseguimos e a esperança de alcançar dias melhores. Esse engano faz com que finquemos raízes nesta terra, sendo que, nessa circunstância, nutrimo-nos dos elementos sólido, líquido, gasoso e etéreos da composição da matéria mensurada no tempo e espaço. Na realidade, quando praticamos o autoconhecimento complementado pela Yoga e meditação, ocorre uma inversão de posição em nossa raiz existencial. Ela se eleva da terra para o céu. Buscamos o verdadeiro prazer no desapego, amor, fraternidade e elevação espiritual. “Esse símbolo universal se faz presente num dos capítulos do Bhagavad Gita. Krishna ensina a respeito de uma árvore santa – Ashvatta, ou figueira – que possui raízes em cima e galhos embaixo. Suas folhas são os hinos védicos. Krishna alerta que quem compreende esta árvore “Árvore da Vida” igualmente entenderá o significado dos Vedas. Essa árvore mítica constitui o próprio corpo humano. O arranjo espacial de galhos (voltados para baixo) e das raízes na (direção dos céus) nos convida a uma intuitiva reflexão. Quando damos atenção a distribuição dos centros de energia (chakras) ao longo do corpo, entendemos que os centros debaixo estão associados a impulsos e forças básicas da condição humana. A partir do centro cardíaco, encontramos funções mentais e emocionais e maior projeção espiritual. Na prática do Yoga, a ascensão espiritual significa a subida da força serpentina (kundalini) até chegar em sahasrara chakra, no topo da cabeça, um movimento da terra para o céu. Pode-se compreender que a origem e essência dessa Árvore da Vida, enquanto corporeidade, flui a partir do alto da cabeça, e não da terra, onde naturalmente se localizam as raízes. Mas de modo complementar e paradoxal, é na base da coluna onde repousa a energia de elevação espiritual, que chega a seu clímax na extremidade superior do corpo, próxima ao “céu”. Nessa cifra mitológica, os lugares se deslocam. No ensino do Iyengar, as raízes se fundamentam em princípios morais (não violência, verdade, não roubar etc) os quais ganham proeminência diante dos impulsos básicos como a sexualidade e o instinto de sobrevivência. Desse modo, essa topografia corporal redesenha suas coordenadas biofísicas tendo em conta o simbolismo da árvore do Yoga”. www.yogapleno.com.br. Assim, nosso objetivo é atingir esse padrão da Árvore da Vida Yoga, que canaliza a energia cósmica do universo (com as raízes para o céu), num processo de priorizar os valores espirituais em relação aos materiais. Equilibrando emocional e sentimentalmente nosso ser “renunciando a impiedade e as concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbrio, justa e piedosamente. Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” Tito 2,12-13. Uma oração. Mãe Divina, Santíssima e Amada Maternidade Cósmica. Concede-nos a graça de permanecer unidos a tua beatífica bondade e compaixão. Proteja todos nós, do egoísmo, narcisismo, masoquismo e sadismo. Elementos corruptores da vida encarnada outorgada pela divindade, tendo seu tempo de duração e suas implicações cármicas em nossas ações e disciplina na reação quando extrapolamos os limites do bom senso e integração de amor com a vidas humana, animal, vegetal e mineral. Quando abortamos a vida, ferimos mortalmente todo o processo evolucionário que adiantaria nosso progresso espiritual, regredindo em centenas de encarnações um doloroso sofrimento, que passa a tornar-se a marca ou sinal de nossa transgressão voluntária. Que será apagado posteriormente em centenas de renascimentos para saldar esse terrível e irrefletido débito. Mãe Divina, indubitavelmente temos no sofrimento o esmerilar de nosso quaternário inferior (físico, energético, emocional e mental concreto), quando passado na normalidade encarnada cotidiana. Entretanto, ele, na situação onde a personalidade não foi formalmente destruída pelos senhores do carma, devido a obstrução voluntária egoisticamente realizada é um extremo sofrimento. Podendo ser comparado ao esmagar de algumas toneladas de pedra numa bola de grafeno (um dos metais mais duros do mundo). Na mitologia temos o exemplo da maldição de Prometeu que acorrentado ao cume do monte Cáucaso, por haver roubado o fogo dos deuses e dado aos homens. Por causa desse delito, Zeus, o deus do Olimpo, ordenou que todos os dias uma águia (ou corvo) fosse ao monte é dilacerasse o fígado do Titã Prometeu, que horas depois, começava a regenerar-se. Mãe Divina, compunge nosso coração para aproveitar bem cada segundo, minuto, hora, dia, mês e ano de nossa vida. Praticando o amor e compaixão para com todos os seres, inclusive nós mesmos. Em I Samuel 2,6 é dito "O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer a sepultura e faz tornar a subir". Mãe Divina, guarde a todos nós muçulmanos, budistas, judeus, hinduístas, Hare krishnas, religião afrodescendentes, cristãos e todos os seguimentos espirituais para não atentarmos contra nossa preciosa e divina vida. Que possamos, ao término de nossos dias, oferecer a ti com honra e veneração essa existência, que gratuitamente nos oferecestes, como forma de evoluir para alcançar a completude com o Espírito Eterno. Louvado seja teu nome, Oh! Divina, Santa e Imaculada Mãe Universal. Tu que continuas intercedendo no Trono da Graça para o bem de todos os teus filhos aqui na Terra. Amém!   

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