segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

II. O MOVIMENTO UMBANDISTA

Religião Afro-brasileira. UMBANDA. Texto de Yamunisiddha Arhapiagha. Mestre Tântrico Curador. Médium F. Rivas Neto. Capítulo Dez. II. O MOVIMENTO UMBANDISTA – Ressurgimento do Vocábulo Umbanda no Solo Brasileiro – Movimento Astral – Os Tupy-nambá e seu Reencontro Kármico com os Tupy-guarany. Não olvidamos a Sabedoria de um Fo-Hi, de um Lao Tsé, a pureza nirvânica de Sidarta Gautama — o Buda — e nem também o Vedantismo, o Bramanismo e as fontes yogues. Todas, sem nenhuma exceção, são merecedoras de nossa mais alta estima e compreensão e muito estamos fazendo nós, Seres Espirituais astralizados, para que o povo amarelo reencontre a Síntese e reencontrará, pois seus condutores no Astral já se filiaram às Ordens das Santas Almas do Cruzeiro Divino, onde renasceu o magnífico Verbo-Luz, a Proto-Síntese Cósmica — o Aumbandan. Aguardemos e vibremos por todos. A Raça Branca, dita CRISTÃ, ainda se arrasta no convencionalismo do culto exterior, em desacordo com os ensinamentos de Oxalá, o Cristo Jesus. Os desregramentos iniciaram-se quando houve a separação judeu-cristã. Ainda hoje vemos vários cultos, alguns não conscientes de seus compromissos para com seus fiéis, dizerem-se cristãos e atacarem-se uns aos outros. Ficamos a pensar se o Cristo Jesus, nosso Oxalá, traria realmente a espada e a dissensão, pois é isso que exemplificam a todos esses pobres Filhos de Fé. Um dia eles amadurecerão, a morte tirar-lhes-á os véus. Sabe Deus quantas mortes despertadoras precisarão? Sabe quantos nascimentos necessitarão para acordar? Que a misericórdia do Senhor Jesus, Oxalá, abençoe os e nos dê forças para guiá-los na linha justa do verdadeiro cristão. Se a Igreja Católica Apostólica Romana se propuser a ser Católica ou Universal, que o seja, lidere e pastoreie seu rebanho, que infelizmente está "doente". No entanto, infelizmente, seus pastores também foram infectados pelas doenças, tornando-se os mais necessitados de auxílio e medicação espiritual. Assim, o grande rebanho católico está acéfalo, em virtude da contaminação de seus pastores com as doenças de seus rebanhos. Ergamos o católico, é nosso Filho de Fé, é irmão em Oxalá. Vibremos por novos dias mais límpidos e brilhantes para o clero romano e seus rebanhos. Se citamos o católico romano, que é merecedor de nossa simpatia e afeto, não poderíamos deixar de citar as "religiões de cultos reformados", o Protestantismo, em toda a gama de cultos que o compõem. O grande Lutero, assim como Calvino, foram espíritos abnegados, que de forma contundente dissociaram e cindiram a Igreja Católica, sendo fundadores de cultos cristãos melhorados, embora distantes, da real pureza do primitivo cristianismo. Todas as demais derivadas cristãs, ligadas ao ensino da Bíblia, tanto do Velho como do Novo Testamento, não cogitam e até discutem sério quando lhes falam de reencarnação e de outros fenômenos que para muito breve serão explicados pela Ciência oficial. No século XIX, sem dúvida, tivemos uma grande revolução nos cultos ou seitas tidas como cristãs. Veio-nos da Europa, da França, a Codificação da Doutrina dos Espíritos", através das irmãs Crookes, por Allan Kardec. Interessante que, segundo nossa humilde contribuição à coletividade umbandista da atualidade, já expusemos que o poderio da Raça Vermelha tinha se estendido à Índia através das migrações espirituais dos Tupy-guarany, o que dá a pensar do porquê do pseudônimo "Allan Kardec (1804-1869)", que é de origem hindu. Claro que Allan Kardec, assim como disse Jesus, "não veio destruir a Lei e nem os profetas, mas sim cumpri-los". E foi o que fez, através de um trabalho de compilação e de caráter externo, visando ao soerguimento moral da grande massa que se arrastava presa a conceitos estáticos sobre nascimento e morte, reencarnação, mediunismo, planos de evolução e Lei Kármica (por ele chamada de causa e efeito). O corpo astral foi identificado para esses cristãos novos e outros que se diziam cristãos. Chamam o corpo astral de perispírito. A Lei das Consequências, a Lei das vidas sucessivas para evoluirmos, a negação da condenação eterna, a infinita misericórdia dos Prepostos de Jesus e a aplicação correta dos Evangelhos de Jesus formam a base de todo esse sistema filo religioso científico chamado kardecismo. No Governo do Mundo surgiu o Kardecismo, não como uma nova revelação, mas sim como uma compilação popular, para a grande massa, dos conceitos que acima expusemos. Faz parte dele, assim como outros, pregar com veemência e cristalinamente que a MORTE NÃO EXISTE. Viver, nascer e morrer são fenômenos tão necessários quanto salutares ao Espírito, que necessita evoluir, caminhar para novos rumos. Claro que os Senhores D'aruanda não iriam abrir espaço vibratório para mais um inócuo e improfícuo sistema filorreligioso. Esse sistema, na verdade, vislumbrou de forma ainda empírica a necessidade da proto síntese relígio-científica, veio preparar o advento do Aumbandan na Terra da Luz — o Baratzil. Assim, vimos que o Kardecismo veio despertar a Alma indolente para as realidades da vida que a aguarda, relembrando-lhe que a vida é eterna e que cada um colhe o que semeia. Iniciou-se o Religare Verdadeiro. Esse movimento teve e tem o controle direto da "Corrente das Santas Almas do Cruzeiro Divino". Bem, Filho de Fé, estamos bem no âmago de nosso caminho, através do qual chegaremos frente a frente com a SAGRADA CORRENTE ASTRAL DE UMBANDA, através de seu Movimento e do ressurgimento do vocábulo sagrado AUMBANDAN. Estamos no final do século XV e no limiar do século XVI. A majestosa Europa da época era dominada por dois grandes povos da península ibérica — Portugal e Espanha. Na época, tanto os lusitanos como os espanhóis disputavam a hegemonia nas grandes conquistas, fazendo-se exímios comerciantes, tal qual eram em tempos idos os fenícios, os quais estavam reencarnados no seio das nações portuguesa e espanhola. Visando a uma expansão marítima, claro que orientada por digníssimos e elevados mentores da Confraria dos Espíritos Ancestrais, os portugueses alcançaram em 1500 as costas brasileiras. Deu-se nesse instante um verdadeiro "balanço cósmico", em que se reuniram novamente os povos. O Baratzil seria um miniuniverso, albergaria brancos, negros, vermelhos e amarelos, e assim aconteceu. Não demorou quase nada para que muitos cativos em suas próprias Pátrias fossem trazidos até nós, como os africanos — negros escravos. O branco tinha domínio sobre o negro e sobre o índio degenerado, e através de algemas pesadíssimas, do ponto de vista astral, negros e vermelhos se reuniram, visando opor resistência ao agressor, ao algoz, ao povo da Raça Branca. Em favor da monocultura do café, da cana de açúcar, nos ditos engenhos, o branco sacrifica e animaliza seus irmãos de pele negra, passando a vê-los e a tratá-los como subumanos. Momentos terríveis viveu a Terra da Cruz. Dores atrozes, sentimentos destruídos, sangue derramado, ódio consubstanciado na agressão de todas as formas. O ressurgimento do vocábulo AUMBANDAN estava prestes a eclodir. Antes, vejamos como foi precipitado esse momento em sua acepção externa. Na tormentosa escravatura, em pleno século XVI, neste Baratzil, Terra da Cruz, os africanos aportados aqui, em comunhão com o indígena nativo (degenerações dos Tupy-nambá e Tupy-guarany), firmaram na luta pela liberdade os seus sentimentos e desejos, através de seus ritos religiosos-mágicos degenerados. Dessa fusão surgiram e permanecem até os nossos dias os mais variados ritos, os quais refletem os sentimentos e ideais de seus "fundadores" na época. Nem todos com ideais e sentimentos nobres. Muitos deles com sentimentos de ódio e vingança, que se consubstanciaram em rituais pesados, com um baixíssimo sistema de oferendas (solidificação de elementos vibratórios para que seja movimentada a magia). Esse sistemático conflito racial, que perdurou até no astral, fez com que os TRIBUNAIS PLANETÁRIOS resolvessem incrementar sobre essa coletividade em litígio um Conjunto de Leis Regulativas que viriam disciplinar os rituais nefandos e retrógrados que eram vigentes na época. Em poucas palavras, assim surgiu o Movimento Umbandista. Neste momento, queremos frisar que o escravagismo, bem como o massacre dos indígenas, não foi somente praticado no Brasil. Interessante ressaltar que nos EUA, Cuba, Haiti e outros, também tivemos a escravatura, e por essas plagas o vocábulo Umbanda não surgiu. Como se explica esse fato? É o que tentamos explicar até agora em nosso humilde trabalho. Isso se deveu à supremacia da Raça Vermelha, a qual tinha se radicado no astral brasileiro, onde teve início o processo reencarnatório no planeta Terra. Como o vocábulo Aumbandan, ou seja, a Proto-Síntese Cósmica, aqui tinha sido revelado, aqui mesmo ressurgiria, e ao ressurgir teria de vir como sendo bandeira, a priori, de um movimento que atingisse as grandes massas populares que aqui no Brasil, por motivos vários, se encontravam em litígio. A oportunidade era inadiável. Aproveitar-se-ia para lançar no seio da grande massa o vocábulo Aumbandan, que serviria de escopo para a formação de um sentimento inter-racial uno, acabando com os conflitos entre Seres Espirituais irmãos, independentemente da vestimenta cutânea que usassem. Outrossim, o Baratzil, como vimos, é a Terra predestinada a ser o celeiro espiritual do mundo, a Pátria Universal, a Pátria Una, onde todos os povos se reuniriam. Também seria o local onde a Proto-Síntese Cósmica ressurgiria, aproveitando-se da ocasião de discórdias raciais tanto no plano físico, como no plano astral inferior. Assim somos forçados, desde já, a entender que o que se pratica hoje, generalizado como Umbanda (Aumbandan — nem se cogita do termo, a não ser raríssimos Filhos de Fé Iniciados), seria melhor denominado Movimento Umbandista, o qual visa fazer ressurgir ou restaurar o Aumbandan. Mas, para que isso seja conseguido, tem e terá de fazer a união racial em nossa terra, a qual é predestinada a ser o CORAÇÃO ESPIRITUAL DO MUNDO. Estamos muito longe do Aumbandan revelado aos Seres terrenos pelos Condutores da pura Raça Vermelha, a qual ainda hoje, no astral, detém esse direito que através do Movimento Umbandista é exercido de fato, em participação com Seres Espirituais que se radicaram nas Raças Negra, Amarela e Branca. E a Corrente Astral de Umbanda uma confraria que reúne os ancestrais do planeta Terra, Seres Espirituais que, em primitivas eras, foram os grandes Condutores das raças que por aqui passaram, em especial da Raça Vermelha e dos troncos raciais dela originados. Tal é o estágio evolutivo em que se encontram, que hoje muitos desses Seres Espirituais formam uma Corrente diretamente ligada às Correntes de Oxalá, o Cristo Jesus, constituindo o Governo Oculto do Planeta Terra. Ela própria, a Umbanda, encerra a Verdade Universal sintetizada na Proto-Síntese Cósmica. Muitos de seus mais altos expoentes e militantes são ligados à Corrente das Santas Almas, a qual é de ação e execução das Leis Divinas no planeta Terra. A própria palavra Umbanda, como ficou conhecido o Aumbandan, pode ser traduzida como CONJUNTO DAS LEIS DE DEUS. Portanto, em sentido oculto, a Umbanda não é apenas um sistema religioso, mas sim a própria Lei Divina, origem de todos os sistemas religiosos, filosóficos, científicos e artísticos de todos os tempos, motivo pelo qual, como já dissemos e repetimos, é a Proto-Síntese Cósmica, que encerra em si a ProtoSíntese Relígio-Científica. Reavivando a memória dos Filhos de Fé e dos leitores amigos, resumamos: Em primitivas eras, os conhecimentos e concepções que direcionavam a vida e a evolução da humanidade eram plenamente integrados entre si e consoantes à Lei Divina, constituindo a dita Proto-Síntese Relígio-Científica. No entanto, através dos tempos, esses conceitos foram fragmentados, deturpados e perdidos, permanecendo vivos apenas no seio das Confrarias Espirituais do mundo astral, ou seja, no seio da própria Corrente Astral de Umbanda e também em raríssimos Templos ou Ordens. Eis o porquê de dizermos que essa Corrente é a Guardiã dos Mistérios que encerram a VERDADE UNIVERSAL. Como dissemos, a Corrente Astral de Umbanda constitui o Governo Oculto do planeta Terra. Dessa forma, ela achou por bem lançar mão de um Movimento que viesse restaurar gradativamente esses conceitos, fazendo a humanidade retomar um caminho evolutivo o mais reto e seguro possível. Assim, tivemos o ressurgimento do vocábulo AUMBANDAN, adaptado como UMBANDA e o surgimento do Movimento Umbandista, ocorrendo o mesmo no Brasil. O surgimento da Umbanda ou Movimento Umbandista em terras brasileiras certamente não se deve ao acaso. Vimos que o Brasil é o berço da primitiva Síntese. Logo, nada mais natural que seu ressurgimento ocorra no local de sua origem, principalmente porque aqui se encontram plasmadas as condições astrais mais propícias para tal. Assim, as Entidades integrantes da Corrente Astral de Umbanda foram, aqui e ali, através de seus veículos mediúnicos (médiuns), lançando as bases do Movimento Umbandista, que numa primeira fase visa abarcar o maior número de pessoas no menor espaço de tempo possível. Devido ao rápido crescimento do Movimento, o que realmente era esperado, o mesmo se deu de forma aparentemente desordenada, originando certas confusões que devem ser consideradas até certo ponto naturais e mesmo necessárias, devido à necessidade de adaptação aos diferentes graus de entendimento que o Movimento Umbandista pretende abarcar. Outros fatores também colaboram para que ocorra essa desorganização, sendo alguns deles bastante perniciosos, originários da atuação das correntes do baixo mundo astral que, como vimos, pretende criar uma forte oposição ao ressurgimento da Umbanda. Após essas ligeiras elucidações, queremos citar como na realidade humana aconteceu o Movimento Umbandista, já que de ordem astral já explicamos. Aqui nas terras brasileiras, tínhamos já observado a miscigenação de cultos que atendiam aos anseios raciais afins. Já vimos como e por que tivemos a união de cultos e ritos e, nessa mistura, embora aparentemente deturpada, estávamos nos aproximando do surgimento do Movimento Umbandista. A par da miscigenação entre vermelhos e negros, ou melhor, de seus resquícios religiosos e místicos, tivemos a influência do branco através do catolicismo e logo a seguir do kardecismo. Note, Filho de Fé e leitor estudioso, que a miscigenação de cultos propiciou uma miscigenação cultural e até racial, também prenunciando a RAÇA UNIVERSAL FUTURA. Essa é uma das funções primeiras da Corrente Astral de Umbanda, através de seu Movimento atual, o qual abarca a todos independentemente da cor, credo ou raça. Com as raças já delineadas, dentro do Movimento Umbandista, não podemos nos esquecer de nossos Filhos de Fé ligados aos cultos de nação africana, vulgarmente chamados de candomblecistas, ou seja, adeptos dos Candomblés. Todos esses Filhos de Fé são merecedores de nossas mais altas expressões de carinho e respeito, mas devem procurar suas verdadeiras raízes, pois tanto falam em manter a Tradição e a cultura negra, que se fizerem uma pesquisa aberta e honesta, com toda isenção de ânimo, verão que de há muito seus fundamentos já estão deturpados, sendo que os mesmos, em sua total pureza, já eram do conhecimento de caldeus, egípcios e hindus, esses principalmente no que se refere ao mito e fetichismo que ficou arraigado nesses Filhos de Fé ligados aos cultos de nação africana. Isso para não irmos mais longe, pois em verdade beberam um dia as Verdades Universais reveladas pela Raça Vermelha, para depois, assim como outras raças, deturparem completamente os fundamentos verdadeiros da Proto-Síntese Relígio-Científica. Assim, precisamos muito lentamente orientar esses Filhos para alcançarem novos patamares da evolução e afastá-los do atavismo espirítico que os persegue há milênios. No capítulo Umbanda e suas ramificações atuais mostraremos como podem esses Filhos de Fé - que mais uma vez afirmamos não estamos criticando, e sim buscando ajudá-los —, erguerem-se cada vez mais. Faremos no capítulo dito acima um completo apanhado de um culto que se adapta muito positivamente aos filhos ligados aos cultos de nação africana em suas várias nações. Assim, o Movimento Umbandista da atualidade se preocupa com todos os filhos terrenos e, muito especialmente, com os Filhos de Fé ditos como adeptos dos cultos afro-brasileiros. Em uma fase futura do Movimento Umbandista, buscaremos novos objetivos que, não obstante, hoje já são supervisionados por Seres da Corrente Astral de Umbanda. Dando sequência a nossa conversa, falaremos como realmente surgiu o Movimento Umbandista. Por ordens das Cortes de Jesus, por meio de Seus Prepostos, o mediunismo já invadira os cultos deturpados e miscigenados entre os indígenas e escravos africanos, quando por volta de 1889, aproveitando-se de uma forma de governo mais justa que iniciava sua peregrinação no Brasil, o vocábulo Umbanda foi lançado em vários pontos do país. Foram pontos luminosos que, nas sombras em que estavam, logo chamaram a atenção e sem perda de tempo iniciaram a árdua tarefa. A princípio, usamos médiuns que foram nossos discípulos em longínquos tempos, ainda aqui no Brasil, fato que hoje, embora raríssimo, ainda ocorre. Assim, iniciamos com o poderoso vocábulo Umbanda, que hoje serve de Movimento abarcador a milhares de Consciências. Amanhã o Movimento Umbandista há de restaurar o Aumbandan — a Proto Síntese Cósmica, que sem dúvida trará à toda humanidade terrena a Evolução Cósmica semelhante a outras casas planetárias felizes e luminosas. Continuando nossa conversa, dizíamos que vários pontas-de-lança do astral e mesmo encarnados lançaram o vocábulo Umbanda por volta de 1889 e vale ressaltar que esse vocábulo foi lançado, em geral, em locais pouco frequentados. Quando não, diziam as Entidades atuantes que Umbanda era um Movimento novo que iria se espalhar por todo o Brasil, trazendo esperança, secando lágrimas, espargindo compreensão e amor, acendendo a Fé, centelha divina que de há muito se apagara em muitas infelizes criaturas humanas. Aí iniciou-se o Movimento silencioso mas contínuo da Luz contra as Sombras, dos magos da face branca contra os magos da face negra. O Mal já tinha encontrado o Bem, e com o mesmo disputava a supremacia das Almas. Ontem como hoje vem perdendo terreno; a Luz chegando, obviamente, dissipa as Sombras e as Trevas. Foi assim que, desde 1889, Falanges e mais Falanges de integrantes da Corrente Astral de Umbanda começaram a tarefa saneadora. Como veremos no próximo capítulo, quando citarmos as 7 VIBRAÇÕES ou LINHAS DE FORÇAS ESPIRITUAIS que compõem a Umbanda, valorosos e indômitos guerreiros cósmicos em favor da Paz já haviam soado seus clarins, anunciando a todos sua chegada, bem como convidando a todos para a grande tarefa regeneradora que se faria no planeta Terra, iniciando-se pelo miniuniverso, o Baratzil. Estamos falando da lª Vibração Espiritual a descer do Astral em seus cavalos (médiuns), a Vibração de OGUM, que trazia em seu termo de identificação, que é vibrado e sagrado, no sufixo, o fonema UM, de Umbanda. Assim as Vibrações harmoniosas de Ogum e sua corrente contagiosa de fé, pelos novos conceitos vieram derramar-se sobre toda a coletividade afim dos cultos ditos e havidos como afro-brasileiros. Citando-se Ogum, não poderíamos deixar de citar um grande enviado de Ogum, a Entidade Caboclo Curuguçu, que preparou vários e vários anos o advento primeiro do Caboclo 7 Encruzilhadas, também da Vibratória de Ogum, que atuaria nas grandes massas populares visando tornar popular o termo Umbanda e o culto apregoado por esse portentoso enviado de Ogum. Também o Caboclo 7 Encruzilhadas veio trazer aos humildes do corpo e da alma um ritual de fácil assimilação, que de alguma forma os fizesse ascender aos degraus evolutivos. Muito lutou com seu cavalo exemplarão filho Zélio Fernandino de Morais, para implantar já naquela época, 1908, a Umbanda sem as deturpações dos Filhos de Fé arraigados a níveis vibratórios inferiores que estavam ligados ao hábito infeliz do sacrifício de animais de duas ou quatro patas, para homenagear ou mesmo ritualisticamente saudar seus Orishas. O Caboclo 7 Encruzilhadas lançou a semente, ajudado por Orisha-Malé, outro portentoso emissário da Luz para as sombras da Faixa Vibratória de Ogum, já no plano mais terra-a-terra. Não poderíamos esquecer do poderosíssimo e sumamente sábio, mas não menos humilde, Pai Antônio. Não queremos citar outros nomes, pois não seria justo esquecermos uma plêiade de colaboradores, tanto de nosso lado como do lado dos Filhos de Fé encarnados. Nosso sincero e profundo respeito ao Caboclo Curuguçu e sua portentosa Corrente Cósmica. Nosso saravá à falange do Caboclo 7 Encruzilhadas, que preparou por cima vários médiuns que seriam vanguardeiros das Verdades Imutáveis que seriam trazidas como chaves de doutrina e manancial filosófico, científico, religioso e artístico, onde a Umbanda, em sua parte Iniciática, beberia de seus Fundamentos, transmitindo-os futuramente a outros. Dizemos assim que Caboclo 7 Encruzilhadas preparou por cima, no astral, o advento do Pai Guiné, sapientíssimo e poderoso mago da luz, que junto com seu aparelho mediúnico, o filho W. W. da Matta e Silva, remodelaram os conceitos sobre o Movimento Umbandista, bem como lançaram sementes riquíssimas em sua essência, a qual visa ao ressurgimento do Aumbandan — a Proto Síntese Relígio-Científica. Nas obras escritas pelo Pai Guiné, encontraremos não somente o lado popular da Umbanda; nelas, encontraremos também o lado esotérico, iniciático, selecionado, que sem dúvida há de preparar sacerdotes conscientes, bem como dirigentes de verdadeiras Casas de Umbanda. Muitos Filhos de Fé perguntarão: Há alguém que ainda siga os ensinamentos do Caboclo 7 Encruzilhadas? Responderemos que, na sua pureza, não. Isso porque nada na Umbanda, ou melhor, no Movimento Umbandista, é definitivo. Sempre há novos véus a serem desvelados. Assim, diremos que, se o Caboclo 7 Encruzilhadas baixasse hoje em algum médium, daria como Fundamentos os mesmos dados pelo Pai Guiné e só. Ao término de nossa conversa com você, Filho de Fé e leitor amigo, queremos que fique registrado em sua Alma nossa vibração de PAZ e AMIZADE ETERNA. É, Filho de Fé e leitor amigo, a amizade é uma bênção que Caboclo gosta sempre de cultivar e somente pela amizade sincera, Filho de Fé, você terá para sempre seu mentor espiritual. Mediunidade talvez seja aquilo que costumamos falar com nosso cavalo: DIMENSÃO-AMIZADE! Bem, ao fecharmos este capítulo, que esperamos ter sido entendido pelos leitores, Filhos de Fé ou não, abramos o próximo capítulo, que sem dúvida nos fará sentir mais de perto o âmago da Corrente Astral de Umbanda. Vamos a ele. Livro A Proto Síntese Cósmica. Abraço. Davi.

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