sexta-feira, 27 de maio de 2016

Esperança para O Mundo em Crise e Assustado.

Aos leitores do Mosaico uma visão resumida dos atuais eventos políticos no mundo. A suposta volta da Guerra Fria, tem sido noticiada em tele jornais e jornais impressos de grande circulação aqui no Brasil. Os atuais fatos internacionais colocam em evidência esse pavor e medo do passado. Uma onda magnética de preocupação e expectativa perpassa as correntes inconscientes do pensamento ocidental. Fatos novos com roupagens velhas, e eventos arcaicos com vestimentas novas trazem espanto à comunidade globalizada. Na África Ocidental a manifestação do grupo JihadistaI slâmico Boko Haram, aterroriza, a população nigeriana bem como seus vizinhos Chade, Níger, Benin e Camarões. A Nigéria com sua população dividida entre cristãos e muçulmanos (sul e norte), sofre com o avanço desses terroristas que supostamente se dizem muçulmanos. O Islã é uma religião que prega a paz e a fraternidade entre os povos; repudiando toda forma de violência e opressão contra o outro. Maomé ao falar da Jihad (guerra santa) referia-se segundo teólogos muçulmanos liberais à luta que temos de travar contra nós mesmo. Nosso egoísmo, orgulho, inveja, luxúria e cobiça pelo materialismo e hedonismo mundano. Esses tais usam a religião como álibi (justificativa que se faz para que alguém si livre da culpa) para todo tipo de perversidade e intolerância, principalmente, contra os cristãos do sul do país. Oficialmente esse grupo terrorista alega que luta pela Sharia (Escritura Sagrada do Islã), combatendo segundo dizem a corrupção do governo nigeriano que atualmente é de filosofia cristã, a falta de pudor das mulheres, a prostituição e outros vícios. Eles culpam por todos esses males os cristãos, a cultura ocidental e a tentativa de ensinar algo a mulheres e meninas. Eles afirmam que as meninas sequestradas vão começar uma vida nova como servas. Na verdade serão escravas desses indivíduos truculentos e pervertidos. A Sharia virou lei no Norte da Nigéria, que tem uma maioria muçulmana. O Sul com a maioria cristã não quer a Sharia. O governo e a capital ficam no Sul, mas por causa das matanças, ameaças e o crescimento da população muçulmana, o número total dos adeptos dessa religião já ultrapassou o dos cristãos nigerianos, e por isso o Boko Haram exige a Sharia para o país inteiro. O grupo terrorista tem como objetivo acabar com a democracia na Nigéria, promovendo a educação exclusivamente em escolas islâmicas. No dia 25 de dezembro de 2011, cerca de cinco ataques à bomba em várias cidades da Nigéria causaram pelo menos 40 civis mortos e um policial ferido. O primeiro ataque aconteceu nos arredores da capital Abuja, o segundo na cidade de Jos, no centro do país, o terceiro na cidade de Gadaka, no nordeste, e os outros dois na cidade de Damaturu, no norte. Os alvos foram igrejas católicas durante a celebração da Missa do Galo após a Véspera de Natal. Em 2014 intensificaram as ações militares e terroristas. Operando com caminhões e carros blindados, cercaram vilas cristãs que ainda existem no norte da Nigéria, matando populações inteiras. Muitos conseguiram fugir, mas muitas meninas adolescentes foram capturadas vivas, sendo o número de mortos na ocasião mais de 100. Uma prova do que esses terrorista são capazes de fazer, tomando o santo nome de Aláh injusta e blasfemamente. Aláh fará com que paguem, até o último centavo, por esse procedimento desumano e monstruoso. Assim, não julguemos os fatos generalizando os conceitos muçulmanos praticados por esses terroristas africanos, que se auto promovem, usando sacrílegamente o nome de Aláh e seu profeta Muhhamad para cometerem atrocidades contra os cristãos nigerianos e de países vizinhos.  Esse fato, na região ocidental da África, não tem tido uma cobertura particularmente notável da mídia internacional. Mas as ações do famigerado e repugnante estado “islâmico” tem sido recorrentemente noticiado nos telejornais e imprensa escrita do ocidente. Execuções sumárias de pessoas e grupos de estrangeiros e opositores são gravadas em vídeos, acessamos via rede mundial em nossos celulares, smartphones, note books e tablets. Têm o atrevimento de estampar decapitações em séries, remetendo-as pela Web. Os USA e aliados franceses, ingleses e mais quarenta países, inclusive o Irã e Arábia Saudita combatem esses criminosos no Curdistão, Síria, Líbia, Iraque e norte da África onde estão amotinados, planejando criar um Califado, “império islâmico”, que tem a pretensão de espalhar-se a partir da região do Iraque, Síria, Marrocos, Índia, partes da China, todo o Oriente Médio e norte da África. A América para, “esses islâmicos”, é território aborígene devendo ser despovoada. Tudo começou com a Primavera Árabe em 2010, quando por algum motivo desconhecido o povo ocidental acreditou que a democracia faria bem para os países árabes que estavam governados por imperadores perpétuos. Os terroristas fanáticos jihadistas foram então carinhosamente apelidados de “protestantes” ou “revolucionários” enquanto depuseram os antigos presidentes um atrás do outro. No meio dessa confusão política surgiu um grupo de malucos no norte do Iraque dissidentes da Al Qaeda (que para eles se vendeu) conhecidos por terem barba no pescoço. Eles começaram a vestir preto no meio do deserto de 60ºC e ficaram por lá morrendo de calor e ganhando respeito e popularidade por aguentarem isso. Enquanto eles compravam armas no mercado negro, a mídia só falava do Egito, da Crimeia e de como Bashar al Assad (1965-    ) era malvado, mimado e apegado ao poder. As Cruzadas dos Tempos Modernos realizada pelos ocidentais no Oriente Médio na primeira década do século XXI foram um grande sucesso. George W. Bush (1946-    ) e seu sucessor Barack Obama (1961-    ), além de outros líderes como Tony Blair (1953-    ), ajudaram a depor Muammar al Kadafi (1942-2011), Hosni Mubarak (1928-   ), Zine El Abidine Ben Ali (1936-    ). Além dos temíveis vilões Saddam Hussein (1937-2006), executado em praça pública e Osama Bin Laden (1957-2011), morto no Paquistão por forças especiais da marinha americana. Infelizmente essa atmosfera de “liberdade” e despretensão institucional permitiu a criação de um suposto país “islâmico”, que pretende converter o mundo para sua ideologia religiosa, que claramente não se baseia no sagrado livro do Alcorão, pois cometem as maiores atrocidades degolando jornalistas estrangeiros, estuprando meninas menores de idade, metralhando gente na rua, crucificando pessoas, matando crianças cristãs e explodindo coisas. Em 2014 o estado “islâmico” encontrou seu auge ao aproveitar-se da "ausência" de governos no Iraque e as conturbações na Síria. Gananciosos tentaram atacar o Líbano, mas não conseguiram, sendo rechaçados, todavia alegam mesmo assim autoridade sobre todos os muçulmanos do planeta, uma intenção descabida e dissimulada, pretendendo também invadir o Iraque e a Síria. Esse estado terrorista “islâmico” subiu ao poder sob a liderança de um muçulmano que se diz aiatolá, aproveitando-se do caos da guerra civil Síria. Estima-se que existam 80 mil soldados desse hipotético Estado, dentre combatentes na Síria 50 mil e no Iraque 30 mil. Esse contingente de insurretostêm aterrorizado o Oriente Médio um território que se estende desde o leste do Mediterrâneo até o Golfo Pérsico. O presidente Barak Obama pediu autorização ao Congresso Nacional, para usar  a força bélica (soldados, blindados, aviões e todo o arsenal armamentista) contra esses terroristas, nos redutos nacionais onde se encontram. Também o Egito pediu uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, para condenar esses extremistas, usando a força militar das Nações Unidas contra eles. O Papa Francisco, (Jorge Mario Bergoglio 1936-   ) em recente discurso no Vaticano aceitou formalmente o uso da força militar contra esses extremistas do "estado Islâmico", desde que referendado pela ONU, principalmente, devido a execuções sumárias de estrangeiros e decapitação de cristão realizada por esses terroristas. Esse bando de criminosos aproveitando-se do desgoverno da Líbia, onde várias facções de etnias diferentes lutam para tomar posse do governo central, infiltrando-se no país conseguindo aliciar um enorme contingente de simpatizantes, desse modo, praticando atos terroristas no vizinho Egito. A força aérea egípcia contra atacou bombardeando posições estratégicas desse suposto estado islâmico em território líbio. A União Europeia sofre com os aliciadores  (traficantes) dessas milícias paramilitares que atuam no continente, seduzem os jovens europeus, com promessas ilusórias de um novo céu e uma nova terra onde reina a justiça, persuadindo-os à ingressarem em suas fileiras como combatentes da jihad (guerra santa). Mais de três mil jovens já foram enganados, permanecendo entre esses criminosos; sendo usados para cometerem as maiores barbáries que vemos na internet e na TV. As famílias desses jovens sofrem terrivelmente, perdendo contato com eles, muitos são adolescente, e alguns milagrosamente, voluntária, ou com a ajuda de terceiros, conseguem retornar, sendo presos pelos seus governos nacionais; em alguns casos considerados traidores de suas pátrias.   O profeta Muhammad (Maomé) ao receber a revelação divina de Aláh, descrita no sagrado Alcorão que em suas palavras expressam o amor, a paz e o fraternidade entre os povos, não imaginou que seus preceitos tivessem um desvio tão deturpado e nocivo, feito por esses infiéis de mente mesquinha e maligna. O Alcorão enfatiza dar esmolas, suprir as necessidades dos pobres e cuidar das viúvas, velhos e crianças desamparadas. A compaixão, gratidão e altruísmo  para com todos os povos é uma tônica do sagrado Alcorão. Assim grupos extremistas, radicais e intolerantes não se fundamentam nos escritos da Suna, Sharia eHadith, escritos também revelados por Aláh ao Profeta. A questão da Rússia e Ucrânia é a grande preocupação internacional atualmente. Um assunto complexo e de difícil compreensão, pois envolve situações históricas, econômicas e sócio culturais. Não sou analista político e nem tenho pretensão de fazer um comentário nesse viés, mas procurarei evidenciar aspectos e fatos humanos, imprescindíveis a vivencia comunitária. A Rússia é um grande produtor de petróleo e gás natural, sendo que no caso do segundo produto, ele é encaminhado aos países europeu que o compram; o transporte é realizado através de tubulações subterrâneas. A Ucrânia precisa do gás adquirido da Rússia, mas como têm uma frágil economia, como o resto da Comunidade Europeia, exceção da Alemanha, Inglaterra, Itália e França passa por uma terrível recessão, atrasando assim seus compromisso financeiros internacionais. Essa situação a leva (Ucrânia) para uma dependência econômica quase completa da União Europeia, que emprestando dinheiro aos ucranianos em elevados juros, sufoca sua economia, deixando-os a mercê de suas ordens e politicamente mudos quanto a decisões importantes para seu povo, fazendo apenas o que as potência hegemônicas (Alemanha, França e Inglaterra) da Europa desejam. A Rússia pressiona a Ucrânia à honrar seus compromissos de pagamentos em relação ao gás, pois ela percebe que essa situação é usada pelos ucranianos como arma política. Outro complicador está em que grande parte da população ucraniana é de fala, origem e tradição russa, simpatizando-se, muitas vezes, às decisões vinda do Kremlin moscovita. A Ucrânia sofre, desde alguns anos, com oposições e movimentos separatistas, exatamente essa população de origem russa, insatisfeita com as decisões e os rumos tomados pelo governo atual enfraquecido politicamente, devido ao pouco apoio popular. Assim, parece, que isso foi um dos motivos pelos quais a Criméia se desvinculou do governo central ucraniano e também foram constituídas as repúblicas autônomas deDonetsk e Lugansk. A Criméia, agora sob a influência russa, é rica em petróleo e outras matérias primas, produzindo o precioso dióxido de titânio, um importante componente industrial, e numa posição estratégia, com sua capitalSebastopol as margens do mar Negro, sendo a base da frota da marinha russa nessa região. Lembrando que 60% da população da Criméia é de origem russa. O Kremlin moscovita justifica essa posição como contraponto ao avanço da zona de influência da OTAN (Tratado Militar do Atlântico Norte) liderado pelos USA e aliados europeus. Os combates entre forças separatistas das recentes repúblicas criadas e o governo ucraniano fizeram, até agora, milhares de baixas. Assim, a União Europeia, liderada pela Alemanha de Angela Merkel (1954-    ) juntamente com França de Françoise Holland(1954-    ); tendo a participação da Ucrânia do líder Petro Poroshenko, Rússia do líder Wladimir Putin (1952-    ), e o secretário de Estado americano John Kerry (1943-    ) realizam rodadas de negociações, conseguindo um frágil acordo entre as parte, que aparentemente não será duradouro. Obama endurece o discurso contra o Kremlin moscovita, aludindo que é inadmissível um redesenho das fronteiras da Europa, ameaçando aumentar as sanções econômicas, situação seguida pela União Europeia, acrescentando isolar o regime de Wladimir Putin (1952-    ), que é acusado de incitar os separatista em suas incursões ao território ucraniano. A Europa está claramente dividida, sem um comando para decidir e enfrentar seus problemas domésticos que são graves. Vê-se isso nessa questão abordada acima, pois debaixo de uma severa crise econômica, onde a maioria dos países arrastam-se para alimentar e dar trabalho e segurança a seus nacionais, sem falar na ameaça constante dos terroristas jihadista do “estado islâmico”, pensa, em isolar um importante parceiro comercial (Rússia) nesse momento em que as mãos precisam ser dadas, e as diferenças compreendidas e assimiladas. A Rússia sofre uma recessão, e segundo o governo do Kremlin o crescimento econômico nos próximos dois anos será pouco mais de 0%. Parece injusto, contraditório e irracional uma medida desse porte (isolamento) numa situação delicada em que vive a economia russa e a de todas as nações europeias. Percebo também, perigosa essa atitude, que manifesta insegurança em todo o continente, desestabilizando as frágeis economias da União Europeia. A crise econômica da Grécia é um reflexo desse estado infeliz em que vive o continente. Ela teve início a partir do final do ano de 2009 e início de 2010, quando várias agências de classificação de risco de crise deflagraram problemas na Grécia sobre o crescimento do déficit público, o que significa que a Grécia aumentava suas dívidas e diminuía sua arrecadação, e alertaram sobre o não pagamento de sua dívida externa. O risco de uma moratória (o não pagamento da dívida) poderia afetar toda a União Europeia. Com isso, a partir do ano de 2010, o governo grego anunciou a execução de um plano de austeridade, que consiste em tomar medidas para controle de gastos públicos e aumento da arrecadação. Isso implica na redução de benefícios (como a aposentadoria), de salários, no aumento de impostos e em demissões em massa em órgãos públicos. Diante disso a população grega entrou em choque. O aumento do déficit público, entretanto, continuou aumentando. Assim, o governo da Grécia solicitou um empréstimo em abril de 2010 de 45 bilhões de euros a União Europeia. No mês seguinte, o Fundo Monetário Internacional, a União Europeia e o Banco Central Europeu anunciaram um empréstimo de 110 bilhões de euros, divididos em várias parcelas que seriam depositadas à medida que a Grécia cumprisse as exigências impostas por esses órgãos, como a implantação de novas medidas de austeridade. Essas medidas, então, revoltaram a população grega que foi às ruas em protesto contra a redução de salários, aumento de impostos, aumento da inflação e planos de privatizações. Muitas das manifestações acabaram em conflito com a polícia e geraram algumas mortes, o que ampliou a repercussão internacional sobre a crise. Como à Grécia prossegui com a política exigida pelo trio FMI, UE e BCE, foi concedido um novo empréstimo de 109 bilhões de euros, sob a exigência de novos planos de austeridade e redução do déficit. Com isso, o Primeiro Ministro George Papandreou (1952-   ) decidiu levar essa decisão para um referendo popular que, entretanto, não foi realizado em razão das pressões externas, o que culminou em sua renúncia no dia 09/11/2011. Em 02/2012, o empréstimo foi finalmente executado, agora no valor de 130 bilhões de euros. Em 06/2012, Antonis Samaras (1951-   ) foi eleito como o novo primeiro ministro, em uma eleição marcada pelo enfraquecimento dos partidos populares e o fortalecimento de setores da extrema esquerda e de partidos da extrema direita, como o partido neonazista Chryssi Avgui (Aurora Dourada). Em 26/01/2015, tomou posse como primeiro ministro Alexis Tsípras (1974-   , mas a crise grega segue ainda em um cenário obscuro, sem a previsão de uma completa recuperação. Entretanto, duas questões são bastante levantadas pelos analistas: a primeira é a de que a crise é fruto de questões históricas de erros econômicos (como a adoção do euro sem um prévio estudo) e de que não é propriamente grega, mas do capitalismo como um todo. Assim, os gregos continuam reféns das corporações econômicas europeia, que ditam os rumos de sua economia, e eles ficam sem saber o que fazer, se priorizam seus interesses nacionais ou tentam saldar os compromissos financeiros acordados desde 2009. O risco da moratória está presença, uma situação que as instituições financeiras europeias não desejam, indisponibilizando assim, o governo grego para futuro créditos internacionais.  É triste reconhecer que na hora de mais necessidade de união e harmonia entre os europeus, eles se trancam, deixando que interesses políticos superem seus terríveis problemas sociais e econômicos. Todos esperamos que as iniciativas de paz e acordos bilaterais tenham o sucesso desejado. Que a paz retorne as fronteiras ucranianas, sendo novamente estabelecida uma parceira importante e atuante no continente europeu integrada pela Rússia; com sua tradição e competência nos vários aspectos sócio econômicos e científicos, para, trazerem a harmonia, equilíbrio e condescendência para os povos europeus e asiáticos. Que o bom senso e a diplomacia responsável e imparcial, triunfe sobre as ideologias e interesses particulares de cada nação, acabando com essa “nuvem de gafanhotos” que tenta pairar sobre a Europa, ameaçando outros continentes. Resumidamente falarei sobre o conflito árabe-israelense, que interessa diretamente aos cristãos, que tem nessa beligerância comparações quanto a segunda vinda de Cristo. Alguns renomados teólogos cristãos costumam dizer que Israel é o ponteiro do mundo, e precisamos estar atentos a tudo o que diz respeito a esse povo, incluindo detalhes dos seus movimentos políticos, econômicos e sociais. Acho, hoje, depois de tudo o que tenho lido, que esta presumível posição ortodoxa me parece pretensiosa, pois omilenarismo teológico desde Santo Agostinho (354-430), em tempos de crise, em todas as épocas, tenta trazer aos coração dos fieis cristãos, a suposta esperança (ilusão) do advento do Messias, como uma dose de “intorpecente”, aliviando a tensão e ansiedade desses tempos difíceis em que estamos atravessando. Como diz as Sagradas Escrituras em Mateus 24:36,43 “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente o Pai. “Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a casa”. Assim a hora, dia e ano desse advento não foi revelado e todas as tentativas com essa finalidade, são apenas suposições e conjecturas vazias e inverossímeis. Os judeus com sua sensatez e comedimento, não exploram e nem especulam o tema da volta do Messias, como algo urgente; emaranhado em ilusões de fatos e acontecimentos. Seu calendário religioso data o ano de 2015, como sendo o ano de 5775. Assim, segundo o Gênesis, o Criador descansou no 7º dia da obra que fizera. Numa soma e subtração hipotética diríamos que falta 1224 anos no calendário judaico para que o descanso comece a partir do ano 7000. E o Messias vem estabelecer o reino (milenar) de justiça e paz sobre a terra, restaurando o reino de Israel, mas também os judeus não preveem quando esse evento ocorrerá. Uma outra visão, agora de uma das mais antigas religiões do mundo o Jainismo, é dito que, a 5ª raça raiz, a Ariana, a que estamos vivendo, percorrerá sete rondas e ao final da última ronda, serão percorridos 21 mil anos, para que se inicie a 6ª raça raiz. Mas antes disso haverá um intervalo de tempo, onde as antigas monadas da raça anterior, serão recolhidas, havendo assim, o florescer das novas monadas, germinadas pelo Atma a Consciência Universal. Esse interlúdio será o correspondente cristão do reino de justiça e paz. No budismo e hinduísmo chamamos devachan, ou pré nirvana a esse período, onde as almas estarão num plano cósmico elevado, algumas descansando, outras mais evoluídas, por opção voluntária, servindo pela fraternidade os seres em mundos terrenos ou planetários; trabalhando pela harmonia e entendimento dos vários reinos, tanto os subterrâneos inferiores como os sutis e invisível superiores. Desde a criação do Estado de Israel em 14 de maio de 1948 pela ONU, diga-se de passagem, que a resolução incluía também a criação do Estado da Palestina, mas manobras políticas impediram a segunda opção de ser levada ao plenário da ONU, assim, apenas a primeira foi aprovada. A região sempre foi motivo de conquistas e lutas à sua posse, exemplo, temos os turcos otomanos e no início do século XX os ingleses (1920), que se apossaram da região até a criação do Estado Hebreu. A diáspora (dispersão dos judeus pelo mundo) terminou em 1948 e os judeus do mundo inteiro regressaram, segundo as profecias bíblicas, também os sagrados escritos da Toráh que asseveravam o retorno deles a sua antiga pátria. Mas, os palestinos como sabemos sempre estiveram nessas terras, mesmo antes dos judeus retornarem; assim os judeus convivem, com dificuldades, entre as etnias árabes dessa conturbada região. Legalmente eles (judeus) detêm o direito jurídico e verossímil religioso pelas terras, mas os palestinos o direito histórico, pois estão por lá desde que Israel saiu após a destruição do Segundo Templo de Salomão no ano 70 de nossa era. Os árabes palestinos lutam incessantemente para terem o reconhecimento da ONU sobre suas terras atuais. Isso foi um longo processo culminando com a separação de duas regiões para esses povos, uma no sul de Israel a chamada faixa de Gaza, (conquista pelos judeus em 1967 na chamada Guerra doYom Kippur, quando derrotaram os exército egípcios) dirigida pelo grupo radical Hamas, comandado por Kaled Messhal (1956-    ), e a outra na região ao norte de Israel na chamadaCis Jordânia, comandada pelo antigo movimento Fatah (hoje Autoridade Nacional Palestina - ANP) do líder moderado Mahmoud Abbas (1935-    ). Esse líder árabe, em minha opinião, tem sido o fator de “equilíbrio” entre as duas partes (israelenses e árabes na palestina), quando surgem divergências e acirramentos das questões em pauta relacionadas aos dois lados. Abbas com sua retórica eficiente consegui dialogar com os israelenses com respeito e consideração, mas não abrindo mão dos ideais e conquista já alcançadas pelo povo palestino. Tanto que essa região raramente é atacada pelo exército israelense; a Jordânia é uma das poucas nações árabes que tem relações diplomáticas com o Estado Hebreu. Israel atualmente liderado por Benjamin Netanyahu (1949-    ) está em constante “alerta vermelho”, pois o Hamas com seus foguetes, surgindo situações que o grupo se sente ofendido ou ameaçado, despeja seus projéteis sobre o território israelense, e os judeus não deixam por menos, atacando seu territórios com artilharia pesada deixando muitos civil árabes mortos; uma condição deplorável e desumana. No Líbano está o grupo extremista Hezbollarhdirigido pelo clérigo Hassan Nasrallah (1960-    ) apoiado pelo Irã, tendo representação no parlamento libanês, sendo que um dos bairros da cidade de Beirute é habitado por maioria xiita desse partido; desafeto de Israel. Parece não haver entre o Hezbollah e Israel, possibilidade de diálogo, sempre, um constante estado de tensão, com possíveis enfrentamento. Eles também costumam atirar foguetes para o território israelense quando as tensões aumentam, e Israel prontamente responde atacando com blindados e artilharia o sul do Líbano. Inclusive, forças da ONU patrulham uma zona desmilitarizada entre Israel e o Líbano. Uma situação recorrentes entre esses dois povos, mas um novo complicador surgiu, o suposto estado “islâmico”, que conquistou uma fatia do território da Síria, Iraque, Curdistão e Jordânia, estando próximos da fronteira com Israel. Assim o Estado Hebreu terá mais um inimigo com quem se preocupar, bem perto de seus limites. Os USA agora têm “justificativas” para atacar esse estado terrorista, pois provavelmente ameaçarão, se não atacarem Israel, que historicamente são aliados dos americanos, sendo que os judeus americanos formam uma forte comunidades nos USA com mais de 6 milhões de pessoas, influenciando no Congresso, no Banco Central, bancos particulares, indústria e áreas financeiras privadas e federais. Assim, a situação é pelo menos preocupante, modernamente no mundo. Na América do Sul, as recentes questões assumem conotações de instabilidade civil. Na Argentina Cristina Krischner (1962-   ), está sendo acusada de acobertar o atentado terrorista a Associação Israelita (1994), causando a morte de quase 100 pessoas. O promotor de justiça do caso, Alberto Nisman (1963-   ) foi encontrado morto no banheiro de seu apartamento com um tiro na cabeça. As suspeitas recaem sobre seus guardas costas, mas a investigação desse fato ainda não foi concluída. Cristina está sendo acusada pelo judiciário argentino, de esconder os nomes daqueles que praticaram aquele ato hediondo; em contrapartida, levando vantagens em acordos comerciais "benevolentes" com o governo desses terroristas. A Argentina atravessa uma grande crise econômica, com disparada de preços, alta do dólar, desabastecimento de alguns produtos, desconfiança dos investidores internacionais e moratória em várias áreas por não ter condições de honrar compromissos econômicos externos já acordados. Na Venezuela Nícolas Maduro (1962-   ) recentemente mandou prender alguns oficiais generais acusados de golpistas. Os venezuelanos sofrem com uma grave crise econômica, onde fazem filas nos supermercados para comprarem alimentos, uma hiperinflação, escassos créditos internos, altos juros, um governo central fragilizado tentando manter a ordem e segurança a todo custo. As manifestações de rua já mataram mais de 40 pessoas em várias cidades, inclusive em Caracas a capital. Dia 19/02, o prefeito de Caracas Antonio Ledezma foi detido por ordem da Procuradoria acusado também de golpe de Estado na Venezuela, declarou o presidente Maduro. Apesar de ser um dos grandes exportadores de petróleo do mundo, o país está em recessão, e os créditos internacionais, devido a conturbada situação política e social não são liberados pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento; pois não há uma mínima garantia de serem honrados. Outra questão importante no "continente" Sul Americano é a disputa territorial entre o Peru do presidente Ollanta Humala (1962-   ) e Chile da presidenta Michelle Bachelet (1951-   ). Organizado para ser uma homenagem ao ex presidente chileno Sebastian Pinera (1949-   ), e anunciar importantes acordos comerciais, como o protocolo de redução de taxas alfandegárias, o encontro anual dos presidentes da Aliança do Pacífico (Chile, Peru, Colômbia, Costa Rica e México), realizado esta semana na cidade de Cartagena, teve seus objetivos ofuscados pela crise dos países do bloco. O evento acontece duas semanas depois que o Tribunal de Haia - Holanda, anunciou a decisão de mudar o ângulo de fronteira marítima entre o Peru e o Chile, que mantinham a causa pendente neste Tribunal Internacional desde 2008. A sentença fez o Chile perder aproximadamente 20 mil Km quadrados de território marítimo, que passarão a fazer parte do mar peruano (...). Uma situação também preocupante, esta enfrentada pelos países vizinhos do Brasil. Parece que a propalada volta da moderna "revolução bolivariana", pregada por Hugo Chaves (1954-2013), e iniciada por Simon Bolivar (1783-1830) tendo como coadjuvante Che Guevarra (1928-1963), não tem a mínima chance de ser ressuscitada; como afirmam os adeptos de uma suposta teoria da conspiração, que as vezes, ouvimos rumores nas mídias sociais, onde exércitos bolivarianos supostamente seriam organizados nos países sul americanos como Brasil, Bolívia, Venezuela, Argentina, Equador e Uruguai; tendo um comando central para estabelecer o comunismo. Esse plano, parece, inverossímil e anacrônico no contexto mundial que acabamos de vislumbrar; especificamente em nosso continente, onde os governos locais estão envolvidos em administrar seus graves problemas sociais e econômicos, também suas forças armadas estão fragilizadas com salários insuficientes, divididas ideologicamente, baixa estima moral e armamentos obsoletos e ultrapassados. Principalmente agora, começando a descomunização e desocialização do regime cubano, advinda dos futuros acordos bilaterais USA e Cuba. Acho, sinceramente, que como cristãos, nossa inquietude deve ser pela injustiça no mundo, a desarmonia ente os povos, e os interesses superficiais sobrepondo a necessidade sócio econômica das nações. Precisamos ajudar as pessoas a se entenderem, viverem em concórdia, expressarem o altruísmo e abnegação, praticando a fraternidade e o voluntariado. Tratando o outro com compaixão e gratidão. Desse modo cumpriremos nosso dahma (missão) cooperando com a Mãe Natureza e a Providência Divina no restabelecimento da ordem e conciliação universal. Rogamos que as forças ocultas da natureza, com seus seres no mundo invisível dos minerais, vegetais e animais se levantem para combater, rechaçando os opositores seres dos mundos invisíveis inferiores. Que a peleja espiritual seja reforçada pelos Forjat, Elohim e Adonai, juntamente com os seres planetários, avatares, mestres de sabedoria e mahatmas; combatendo as hostes de hierarquias malignas do mundo inferior. Que o bem triunfe sobre o mal, que a magia branca vença a magia negras. Cristãos ortodoxos e católicos, muçulmanos, protestantes, judeus ortodoxos, conservador, liberais e messiânicos elevemos nossas preces a favor da atual situação mundial. Abraço. Davi.

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