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do Mosaico. Na noite de ontem (17/04) o plenário da Câmara dos Deputados aprovou por 367 votos a favor e 137 votos contra, o parecer de admissibilidade (autorização) do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Agora o impedimento vai ser julgado no Senado Federal com ritual parecido com o da Câmara. Será instalada uma Comissão Especial escolhida entre os senadores que aprovará ou rejeitará o parece de aceitabilidade através de maioria simples, 50% mais 1. Caso seja confirmado, e tudo indica que será, vai ao plenário da Casa para julgamento definitivo (afastamento ou permanência) da presidente Dilma. Essa Comissão terá 21 senadores e a admissibilidade sendo aceita, a presidente Dilma é afastada por 180 dias, recebendo metade de seu salário, até o resultado do julgamento no plenário do Senado. Para que o impeachment venha a si confirmar deverá haver 54 votos favoráveis dos 81 possíveis (2/3) dos senhores senadores. Caso esse número não seja alcançado a presidente Dilma é novamente reconduzida ao cargo. Parece que o clamor das ruas foi ouvido, e mesmo não se justificando a legalidade do procedimento, após o encerramento da votação houve manifestações de apoio ao resultado em várias cidades brasileiras, e uma espécie de sensação de alívio depois de uma luta vencida. A expectativa é que essa situação se resolva o mais rápido possível, não se arrastando por muito tempo para o bem do povo brasileiro. Caso Situação e Oposição se fechem ao diálogo assumindo posições de intolerância teremos dificuldades de sair dessa confusão política e paralisia econômica. Esperamos que o bom senso e ponderação impere nesse momento de começo de virada de página na história política brasileira e um olhar de esperança de dias melhores ao futuro de nossa nação. Período acima escrito em 18/04/2016. Aos brasileiros que estão na expectativa da votação no plenário da
Câmara dos Deputados (17/04) da admissibilidade para que o procedimento de
impeachment continue no Senado Federal para definir a permanência ou saída da
presidente Dilma; e demais leitores. Uma palavra baseada na psicologia dos
fatos, bem como em alguns eventos e personagens desse teatro do absurdo que é a
política brasileira. Não desejo passar a impressão de “profeta” ou causar uma
esperança quanto ao resultado a favor ou contra o procedimento, mas tentarei,
dentro de minha opinião mais sentimental que analítica acessar um possível
quadro dentro desse emaranhado jogo de interesses voltado ao corporativismo
“profissional” partidário e não ao bem estar geral da sociedade. Algo que nos
entristece tremendamente. É notório que desde as eleições passadas em outubro
de 2014, ganhas pelo partido da Situação, liderado pela presidente Dilma, os
Oposicionistas levantaram trincheiras e barricadas contra o atual governo. Num
entusiasmo negativo, baseado na vingança, mágoa e ressentimento tomaram conta
dos perdedores no Congresso Nacional, que insuflando as “massas”, desde então,
tem esporadicamente promovido manifestações populares de apoio ao processo de
impedimento da presidente Dilma. Esse assunto já foi largamente abordado em
alguns textos nessa página eletrônica e, sendo assim, me deterei nos eventos
mais recentes quanto a essa questão. Uma palavra pode resumir o atual momento,
confusão, e falta de direção quanto a interesses comuns para o bem do Brasil e
seu povo. A suposta nomeação do ex presidente Lula à Casa Civil foi um capítulo
que rendeu ônus (perda) ao Governo. Ela esteve atrelada ao “grampo” telefônico
feito pela PF, com duvidosa autorização do juiz Moro sem a aquiescência do STF
que pareceu um ato arbitrário e autoritário do magistrado. Estampou-se na
mídia, gravações e mais gravações de autoridades do executivo e outro poderes
num claro desrespeito a Constituição quanto ao direito fundamental a intimidade
e vida privada das pessoas. Aspectos duvidosos conforme a legislação para
justificar as supostas delações premiadas que são a base para as investigações,
inquéritos e denúncias na Justiça e no Ministério Público Estadual e Federal. O
ambiente extremamente politizado do STF com ministros expressando suas posições
políticas causa embaraço na opinião pública; dando a entender hipotética
previsibilidade de seus julgados impetrados pela Situação ou Oposição. Uma
disputa de nomenclatura acirra os ânimos quanto ao impeachment. Os Situacionistas
preconizam um Golpe a atual conjuntura em que se fala em traição, conspiração e
complô. Elementos autenticamente antidemocráticos que expõem a conduta
antiética e amoral dos protagonistas de tal movimento. Os Oposicionistas não
consideram o termo, Golpe, mas afirmam sua atitude como legal e
constitucionalmente amparada na legislação brasileira, pois segundo eles, o
trâmite é condizente com a Lei 1.079/1950 que define os crimes de
responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento. Acham que a
presidente Dilma por seus atos está incluída nesses quesitos da Lei citada.
Apesar da imprensa em todos os seus âmbitos afirmar que a maioria dos
brasileiros preferem o impeachment, tendo por base os institutos de pesquisa,
me parece que, não é bem assim. Vejo quando há manifestações pro e contra, um
número expressivo dos dois lados, chegando a paridade estatística, colocando em
dúvida aquilo que a mídia recorrentemente menciona em seus noticiários. Está
claro que o poder da imprensa em veicular sua opinião a favor do impedimento,
bombardeando o telespectador dia e noite com esse principal assunto, cria
subliminarmente na mente deste, o desejo de revoltar-se contra a posição
Situacionista. Outro aspecto é que desde meses os veículos de comunicação pouco
ou quase nada transmitem sobre as realizações do Governo Federal. A ideia
passada é que os Situacionistas não tem nada de produtivo a acrescentar a
economia brasileira. É uma enxurrada daquilo que eles não fazem e que deveriam
fazer à mudar a realidade nacional. Fica implícito aos observadores mais
atentos que a mídia manufatura e retroalimenta a crise em muitas de suas
facetas. Ela com essa atitude também contribui à que o país continue estagnado,
sem crescimento. Não se fala que esta crise econômica que enfrentamos teve sua
origem em 2008, antes do governo Dilma, e envolve situações das quedas dos
preços das commodities e barril de petróleo no mercado internacional. A bolha
imobiliária americana, o receio nos investimentos no Pré Sal quanto a sua viabilidade
e retorno financeiro. As economias mundiais, em grande parte estão beirando a
recessão, com crescimentos inferior a 2% ao ano, exceção são os USA. Alemanha,
Inglaterra e China que cai drasticamente, todos os anos, o índice de seu PIB. O
mundo está em crise e a recessão bate a porta de todas as nações capitalista,
reclamando um novo modelo de gestão econômica participativa. Os recentes
acontecimentos protagonizados pelo vice presidente Michel Temer demonstram os
vulgares artifícios utilizados, quando se deseja ansiosamente um cargo público
antes do tempo. Achei constrangedor a atitude do Temer ao veicular pelo celular
mensagem a seus correligionários como se já estivesse empossado como Presidente
da República e o impeachment havia sido aprovado pela Câmara e o Senado
Federal. A ansiedade de ser o mandatário nacional causou-lhe um descontrole
emocional e vontade mesquinha e egoísta, criando um mal estar entre os
Situacionistas e a sociedade civil em geral. Um político sem equilíbrio,
destemperado e duvidoso em suas ações e reações não produzindo certeza nem
firmeza naqueles que possivelmente venha a governar, não merece o crédito e a
confiança dos seus eleitores e dos demais. Temer intempestivamente já articula
ministérios e recebe indicação de nomes para as respectivas e futuras pastas.
Contatou o economista Armínio Fraga para ser o novo ministro da Fazenda e fala
que ao ser empossado conclamará um governo de salvação nacional. Os
parlamentares pró impeachment contabilizam seus placares e dizem que, já ultrapassaram
o número de votos (342) suficientes para autorizarem o impedimento da
presidente Dilma. Nessa perspectiva a mídia jornalística, solta em seus
noticiários eletrônicos, diariamente, os números que já chegam a mais de 360
garantindo assim o prosseguimento do processo no Senado Federal. Todos estão
com absoluta certeza que esse pleito já está antecipadamente ganho. A
presidente disse ontem (13/04) que se perder no Senado Federal é “carta
fora do baralho”. Os Oposicionista interpretaram essa frase como fraqueza da
presidente e admissão da derrota. No meio dessa “anarquia” política percebo que
a presidente Dilma é uma das poucas pessoas que mostra autocontrole e
ponderação em sua fala. Firme em seu comportamento e agindo como estadista
republicana e democrática, mesmo em meio a tanta pressão psicológica da
imprensa com seus noticiários, politicagem barata e outros subterfúgio daqueles
à esquivar-se das dificuldades que o país enfrenta. Por essas e outras
situações que não foram enumeradas, concluo que a presidente Dilma não sofrerá
o impedimento. Mesmo que a Comissão Especial da Câmara tenha aprovado o
requerimento de autorização para ir ao plenário da Casa por 38 votos a favor
contra 27. Matematicamente não foi alcançado os 2/3 a autorização, nesse primeiro
momento, que seria de 58 votos favoráveis. Assim presumo que não se alcançará
os 342 votos dos 513 possíveis no plenário nesse domingo (17/04). Além do que,
os fatos são lidos pela Natureza como ações e reações na mesma proporção do
mérito ou demérito. Nesse juízo, acho que, a presidente Dilma não será impedida
de governar. Um fato novo ocorrido nessa tarde (14/04) poderá adiar a votação
no plenário neste domingo. O Advogado Geral da União impetrou mandado de
segurança contra a decisão da Comissão Especial da Câmara. Os ministros do STF
julgarão ainda hoje, as cinco ações protocoladas na Corte sobre o
questionamento do processo de impedimento da presidente. Os ministros do STF concluíram nesta madrugada
(15/04) que não procede os argumentos do Advogado Geral da União sobre o
resultado da Comissão Especial. Assim está mantida a votação no plenário da
Câmara quanto a autorização do impeachment para domingo (17/04). Caso aprovado
no plenário da Câmara irá ao Senado Federal para julgamento dos representantes
dos Estados da Federação. A presidente Dilma esteve a frente do Conselho de
Administração da Petrobras de 2003 a 2010, saindo para concorrer as eleições
presidenciais. Até agora, nada absolutamente foi provado contra ela que envolva
ilicitudes praticada nessa gestão. Além de nenhuma suspeita em relação a
equivocada compra da falida refinaria de Pasadena na Califórnia dando prejuízo
de quase US$ 1 bilhão de dólares aos cofres públicos. Seus atos pessoais até
aqui estão ilesos de culpabilidade, e considero isso, ponto positivo no juízo
que a Natureza fará de todo esse processo. Esperemos o desenrolar dos
acontecimentos para confirmar ou refutar minhas observações que têm cunho
especulativo dentro da ordem nominal dos eventos, pensando, na interação do mundo
visível conjuntamente com o invisível. Temos estudado no Mosaico que as
projeções negativas que emitimos acabam replicando em nossa natureza e caráter,
influenciando e impedindo que as supostas realizações positivas venha se
concretizar. Mas quanto a virtude e meritoriedade ela tem retribuição no mundo
físico, no presente, e nos futuros renascimentos quando realizada com renúncia
e desapego de retribuição. Desse modo, aqueles que trapaceiam e ludibriam sua
consciência e a dos outros, serão penalizados a medida em que as ações
alcançarem patamares de comprometimento pessoal e público. Isso vale pra todas
as pessoas pois a lei do carma é justa e equânime em seus resultados para o
benefício ou prejuízo de nossas atitudes, pensamentos e comportamentos. Assim temos
um “parâmetro” para vislumbrar uma direção aos acontecimentos, mas isso não
significa que os argumentos apresentados sejam “reais” e representem a
totalidade da possibilidade. Agimos numa suposta verossimilhança que não nos dá
condições de prever com certeza o que pode ocorrer, mas essa análise
psicológica espiritual nos aproxima da “verdades” que podem ser averiguadas no
contexto esotérico e zodiacal. Um dos vícios mais odiados no mundo espiritual é
a injustiça realizada premeditada e intencionalmente contra os oprimidos e
necessitados, além do engano e a infidelidade (perfídia) demonstrada para
benefício próprio em detrimento de prejuízo ao próximo. Caso essa autorização
do impeachment não passe no plenário da Câmara dos Deputados haverá grande decepção
nacional, pois muitos aguardam ansiosamente o desfecho positivo dessa votação.
Infelizmente não estão preparados para um resultado negativo que pode
perfeitamente ocorrer, principalmente, em se falando de política. Coluna do
jornal Estado de São Paulo. “Impeachment é liderado por políticos acusados de
corrupção e há hipocrisia, diz The New York Time. O mais importante jornal dos
Estados Unidos, publica grande reportagem na edição desta sexta-feira (15/04)
em que destaca que o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff
está sendo liderado por políticos que enfrentam uma série de acusações como
corrupção, fraude eleitoral e até abusos de direitos humanos. “O que destampa o
debate nacional sobre a hipocrisia entre os líderes brasileiros”, diz o texto
que ressalta que a presidente não é acusada de roubar dinheiro público. “Uma
raridade”, diz o jornal. Como o título “Dilma Rousseff alvo no Brasil de
legisladores que enfrentam seus próprios escândalos”, a reportagem nota que, no
processo de impeachment, a presidente brasileira “não enfrenta acusação de
corrupção”. “Em vez disso, ela é acusada de usar dinheiro dos gigantescos
bancos públicos para cobrir lacunas no Orçamento Federal, danificando a
credibilidade econômica do Brasil”. “A senhora Rousseff, então, é uma raridade
entre as grandes figuras políticas: Ela não é acusada de roubar dinheiro para
ela mesma”, diz a reportagem do Time. Em contraponto, a reportagem cita vários
parlamentares favoráveis à saída de Dilma que enfrentam problemas nesse tema. O
deputado Eduardo Cunha, por exemplo, é classificado como “o poderoso presidente
da Câmara dos Deputados que está liderando o esforço pelo impeachment está em
julgamento no Supremo Tribunal Federal sob a acusação de que embolsou US$ 40
milhões em propinas”. A reportagem também lembra de acusações de corrupção que
envolvem outros personagens centrais no processo, como o vice presidente Michel
Temer e Renan Calheiros. A reportagem também cita casos de parlamentares que
não estão envolvidos diretamente no processo, mas que apoiam a saída de Dilma
Rousseff. O New York Times dá como exemplo o deputado Éder Mauro (PSD-PA), que
é investigado por tortura e extorsão, e o deputado Beto Mansur (PRB-SP), que é
acusado de manter 46 empregados em fazendas de soja em condições deploráveis e
comparadas a uma escravidão moderna. O texto da reportagem, inclusive, começa
com o ex prefeito paulistano. “Paulo Maluf, um congressista brasileiro, que
está tão mal pelos próprios escândalos de corrupção que os seus próprios eleitores
o descrevem como o slogan: “Rouba mas faz”. Mas, como uma série de outros
membros do Congresso do Brasil atingidos por outros escândalos, o senhor Maluf
diz que eles estão tão farto de tanta corrupção no País que apoia a saída da
presidente Dilma Rousseff”. http//www.estadao.com.br. Achei criterioso o
comentário do jornal americano. A sociedade brasileira através de seus
representantes cometerão, caso aprovem no plenário da Câmara a autorização do
impeachment, uma suposta injustiça contra a presidente Dilma. Já que ela não
tem nenhuma suspeita, investigação ou denúncia de ilicitude que comprove crime
ou ilegalidade envolvendo dinheiro público. Uma parcela significativa dos
políticos que querem sua saída estão todos maculados (sujos) por lavagem de dinheiro,
corrupção ativa e passiva, propina, tráfico de influência e alguns formação de quadrilha. São esses a maioria
dos protagonistas desse injusto cenário, que tenta punir uma mulher sem nenhuma
prova concreta de suspeita ou desconfiança de sua veracidade. Ainda tenho
esperança que a Natureza, caso aja justiça como estou presumindo, intervenha
para o bem do Brasil e de seu povo. Abraço. Davi.
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