sábado, 25 de outubro de 2014

Cântico dos Cânticos. Parte II.

"Eu sou a rosa dos campos; sou o lírio dos vales.

Como um lírio entre os espinhos, assim é a minha amada entre as outras mulheres.

Como a macieira entre as árvores da floresta, assim é o meu amado entre os outros homens. Eu me sinto feliz nos seus braços, e os seus carinhos são doces para mim.

Ele me levou ao salão de festas, e ali nós nos entregamos ao amor.

Tragam passas para eu recuperar as minhas forças e maçãs para me refrescar, pois estou desmaiando de amor.

A sua mão esquerda está debaixo da minha cabeça, e a direita me abraça.

Mulheres de Jerusalém, prometam e jurem, pelas gazelas e pelas corças selvagens, que vocês não vão perturbar o nosso amor.

Estou ouvindo a voz do meu amor. Ele vem depressa, descendo as montanhas, correndo pelos montes.

O meu amado é como uma gazela, é como um filhote de corço. O meu querido está ali do lado de fora da nossa casa. Ele está olhando para dentro pelas janelas, está me espiando pelas grades.

O meu amor está falando comigo, Venha estão, minha querida, venha comigo meu amor.

O inverno já foi, a chuva passou.

E as flores aparecem nos campos. É tempo de cantar; ouve-se nos campos o canto das rolinhas.

Os figos estão começando a amadurecer e já se pode sentir o perfume das parreiras em flor. Venha então meu amor. Venha comigo, minha querida.

Você está escondida como uma pomba na fenda de uma rocha.

Mostre-me o seu rosto; deixe-me ouvir a sua voz; pois a sua voz é suave, e o seu rosto é lindo.

Peguem as raposa, apanhem as raposinhas, antes que elas estraguem a nossa plantação de uvas, que está em flor.

O meu querido é meu, e eu sou dele. Ele leva as suas ovelhas para pastarem entre os lírios, enquanto o dia ainda está fresco e a escuridão está desaparecendo.

Meu querido, volte depressa, correndo como uma gazela, como um filhote de corço nos montes de Beter". Abraço. Davi.




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