Editor do Mosaico. Caros amigos. Estamos em plena pandemia do codiv-19
pelo mundo. É fundamental que estejamos conscientes do altíssimo índice de
letalidade desse vírus. Por isso é imprescindível seguirmos as recomendações da
Organização Mundial de Saúde (OMS), para preservarmos nossa vida e a do nossa
próximo. Segue algumas orientações. O que posso fazer para me proteger e evitar
a transmissão para outras pessoas? 1. Lave as mãos com água e sabão e
higienizador à base de álcool em gel para matar vírus que podem estar em suas
mãos. 2. Mantenha pelo menos um metro e meio de distância entre você e qualquer
pessoa que esteja tossindo ou expirando. Quando alguém tosse ou espirra
pulveriza pequenas gotas líquidas do nariz ou da boca, que podem conter vírus.
3. Evitar tocar olhos, nariz e boca. As mãos tocam muitas superfícies e podem
ser infectadas pelo vírus. 4. Certifique-se que você e as pessoas ao seu redor
seguem uma boa higiene respiratória. Isso significa cobrir a boca e o nariz com
a parte interna do cotovelo ou lenço quando tossir ou expirar – em seguida
descarta o lenço usado imediatamente. 5. Fique em casa se não se sentir bem. Se
você tiver febre, tosse ou dificuldade em respirar, procure atendimento médico.
6. Pessoas doentes devem adiar ou evitar viajar para áreas afetadas pelo
coronavirus. 7. Os viajantes que retornaram de áreas afetadas deve monitorar
seus sintomas por quatorze dias seguindo os protocolos médicos. 8. Utilize
mascaras caseiras ou artesanais feita de tecidos em situação de saída da residência.
9. Evite abraços, beijos e aperto de mãos. 10. Higienize frequentemente o
celular e brinquedos de crianças. 11. Não compartilhe objetos de uso pessoal,
como talheres, toalhas, pratos e copos. 12. Mantenha os ambientes limpos e bem
ventilados. 13. Evite circulação desnecessárias nas ruas. 14. Se estiver
doente, não tenha contato com outras pessoa. Principalmente idosos, maiores de
60 anos e doentes crônicos. E fique em casa até melhorar. 15. Tenha uma
alimentação saudável. O isolamento social – quarentena – tem sido um dos mais
eficientes mecanismo de diminuição do contágio pelo covid-19. Portanto, fique
em casa, só saindo em extrema necessidade. Lembrando que o Brasil, já é, o
sexto país do mundo em número de mortes. Segue a triste lista: Estados Unidos
1.229.746 contaminados e 73.462 mortos. Reino Unidos 206.715 contaminados e
30.615 mortos. Itália 214.457 e 29.684 mortos. Espanha 220.325 contaminados e
25.857 óbitos. França 177.150 infectados e 25.809 óbitos. E o Brasil com
135.773 infectados e 9.190 óbitos, até agora. Quase 270.000 mortes e 3.800.000 casos
positivos para coronavirus foram registrados pelo planeta até agora, segundo a Universidade
Johns Hopkins. Nossos mais profundos sentimentos as famílias, parentes e amigos
daqueles que partiram à Pátria Celestial. Através dos Braços de Nossa Mãe
Santíssima, Imaculada Conceição Maria, foram levados ao Paraíso Divino. Lá,
agora, seguros, descansam da fadiga e atribulação desse mundo. Esperando, após
o período de repouso, disciplina e instrução realizada pelos mestres
espirituais desencarnados. Retornarem novamente a está terra, para um novo
ciclo de aperfeiçoamento da existência evolutiva. Graças a Deus por sua
infinita misericórdia para com todos os seus filhos. Amém.
Teosofia. Loja teosófica
Jehoshua. Porto Alegre – RS. Texto de Mary Anderson e tradução de Izar G.
Tauceda. Muitas vezes ouvimos a expressão: “NO MUNDO, MAS NÃO DO MUNDO” (no
evangelho de João 17,15-16 é dito: ”Não peço que os tires do mundo, mas que os
livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou”), e perguntamos:
Qual é a diferença? A diferença está somente em duas pequenas palavras, duas
preposições: “no” e “do” que fazem muita diferença! Vejamos essas preposições.
“Em” quer dizer em algum lugar. Alguma coisa ou alguém pode estar temporária ou
permanentemente em algum lugar. Em certo sentido é um termo neutro, sem cor,
sem paixão. Mas “do” indica posse, pertencer a algo. Não é neutro, e pode até
ter uma conotação de paixão. Até mesmo uma criança fala de “meus brinquedos”,
“meu ursinho”, “minha boneca” e os defende como sua posse. Quando dizemos “no
mundo”. Quando dizemos “no mundo” e “do mundo”, como consideramos “o mundo”? A
preposição “no” ou “do” muda o significado de “mundo”. No “mundo” significa
estar localizado no mundo físico, o mundo material. Isso não é aviltante (desonroso).
Não esqueçamos que a matéria é tão divina como o espírito e não deve ser
diminuída, como é ou era por várias tradições ascéticas que dizem que “o mundo
da carne e do demônio” deve ser evitado e condenado. Por outro lado, “do mundo”
significa a identificação com certos valores chamados de “mundanos”, que não
são materiais, mas materialistas. Da mesma maneira, ao falarmos de “sabedoria
mundana” que não é sabedoria no sentido mais profundo, mas uma habilidade para
descobrir a melhor maneira, muitas vezes uma maneira impiedosa, de obter o que
se quer ou conseguir seus próprios fins, sejam eles materiais ou imaginados
“espirituais”. Quem aspira à espiritualidade pode pensar que o primeiro passo é
afastar-se do mundo e de suas tentações, retirar-se, tornar-se um ermitão
(asceta) e viver fora do mundo. Ainda assim essa pessoa ainda pode ser “do
mundo”, assaltada por tentações na solidão, mais ainda do que quando estava no
mundo, porque ser “do mundo” é um estado mental e não apenas um lugar. Às vezes
é sábio abandonar coisas e circunstâncias externas, como quando alguém está
controlando o alcoolismo e deve evitar frequentar bares. Mas, no fim, não
podemos fugir de nós mesmos. Certamente houve e ainda existem eremitas que
foram ou são santos genuínos. Contudo, não creio que evitar certos ambientes e
buscar a solidão possa ser condenado. Podemos estar em solidão, ainda que
intimamente junto a outros, solidários e não sozinhos. É um assunto de
temperamento, de nosso dharma pessoal, pelo menos nesta vida, se ficamos no
mundo ou escolhemos a solidão. Monges, monjas e ermitãos podem meditar em
solidão, podem rogar pelos outros e podem gerar impulsos de cura e de auxílio,
formas pensamento, que contribuem para mudar o mundo. Lembro-me de um poema de
uma teósofa americana, no qual ela descreve uma jovem que entra no mundo e
pratica ativamente o bem. Ela tem uma amiga que é monja e também faz o bem a
sua maneira: “Seus pensamentos, atravessando as montanhas, voavam para sua
amiga, ela tremia sob o hábito áspero enquanto meditava perto da fonte do
convento. Somente eu sabia por que, protegida por Deus, ela fazia isso. Seu
amante cuspira nela e sua família e amigos disseram: Tem medo da vida! É
insensata como um morcego. Seria melhor se estivesse morta! Ela sabia o que devia
fazer nos difíceis dias vindouros. Num mundo dedicado às ações, escravizado
pelas máquinas, os supremos dirigentes da coisa, somente uns poucos conhecem a
terrível necessidade de suprimento espiritual. Ela fará insistentes petições ao
Trono enquanto durar sua vida. Irei acima e abaixo no mundo, e onde eu for
lançarei meu amor com os ventos. Não saberemos onde cai a semente nem em quais
sulcos vamos semear. Nossa única esperança é acender lanternas semelhantes onde
e, quando podermos, e confiar que talvez, uma se torne uma estrela que brilhe
na selva para iluminar o homem que luta para voltar ao lugar de onde veio e
procura o mapa do Paraíso que perdeu em sua jornada. Uns poucos devem orar e
planejar para as enormes multidões de abandonados. Uns poucos, como lâmpadas,
devem ser úteis na escura clareira da floresta”. Evitar o mundo não deve ser
uma forma de fuga. Pois de qualquer maneira, não podemos fugir de nós mesmos.
No outro lado da balança, do ermitão que sai do mundo para não ser do mundo, ou
que genuinamente não é do mundo, temos o Avatar o Bodhisattva ou o Messias que
não é mais do mundo, que internamente é livre, mas que está no mundo, que
limita sua liberdade apenas exteriormente para ajudar e servir os outros e ser
um farol para eles. Até mesmo grandes instrutores espirituais, sem
necessariamente serem Avatares, Bodhisattvas ou Messias podem muitas vezes dar
conselhos em assuntos práticos de todos os dias. Ramakrishna, Ramana Mahasrshi
e Krishnamurti muitas vezes o fizeram. Conscientes ou inconscientemente, não
ficaram cegos por considerações pessoais como muitos de nós. Vem claramente, e
seus corpos são cheios de luz. Não devemos ter medo de permanecer no mundo. A
verdadeira sabedoria capacita-nos a agir sabiamente, de praticar karma-yoga
como habilidade em ação. E, vice-versa, levar uma boa vida abre caminho para a
sabedoria. Já foi dito: “Viva a vida e atinja a sabedoria”. Aldous Huxley
(1894-1963) coloca desta maneira: “A natureza da Realidade Uma é tal que não
pode ser direta e imediatamente apreendida, exceto por aqueles que escolheram
preencher certas condições, tornando-se amorosos, com coração e espírito
puros”. Fisicamente não agimos sozinhos. Todas as nossas ações físicas são
acompanhadas de pensamentos, sentimentos e motivos, que também são ações. O
verdadeiro artista trabalha na matéria física criando grande beleza, edifícios,
estátuas, pinturas, movimentos de dança, poemas, sinfonias entre outros.
Trabalha no mundo da matéria, vive no mundo, contudo seu maior trabalho é
conseguido no esquecimento do eu. E assim esse artista não é “do” mundo.
Qualquer trabalho físico pode ser arte, até um arte que não seja deste
mundo. O trabalho considerado penoso pode ser criativo. O Trabalhador que cava
buracos na estrada, somente para enchê-los novamente, o trabalhador industrial
na linha de montagem, a esposa ou a empregada que limpam, tiram o pó, levam a
casa – todos eles, nesse sentido, podem ser artistas. Muito depende de nossa
atitude. O poeta George Herbert (1593-1633) escreveu: “A empregada, em sua
condição, torna o penoso divino? Quem varre a sala, seguindo tuas leis, faz
isto e a ação boas. Esta é a famosa pedra que tudo transforma em outro”. É por
isso que os monges zen usufruem do trabalho físico. Diz o ditado de algumas
ordens de monges cristãos; “Laborare est orare (trabalhar é orar)”. Em AOS PÉS
do MESTRE temos; “Pense como faria um trabalho se soubesse que o Mestre viesse
vê-lo”. Podemos fazer coisas por amor a Deus ou por amor a alguém que amamos ou
simplesmente por amor. O que importa é esquecermo-nos de nós. Podemos, então,
saber realmente o que estamos fazendo. Ai não somos “do mundo”, mas certamente
estamos “no mundo”. Somos o mundo. Quem pratica o bem ativamente no mundo pode
ser considerado um guerreiro ou um paladino como foi Annie Besant (1847-1933).
O cavaleiro europeu na Idade Média tinha um código de honra ou de cavalaria,
provavelmente semelhante ao dos Kshatriyas: praticar o bem, lutar contra os
opressores, os injustos e maus, defender os fracos, especialmente as mulheres
que eram então, e, muitas vezes, são agora, vítimas de injustiça e crueldade.
Um sentido mais profundo pode ser acrescido, como no caso de Arjuna no Bhagavad
Gita. Os inimigos, os opressores cruéis, derrotados pelo cavaleiro, podem-se
referir não apenas a inimigos extremos, mas aos inimigos internos, isto é, à
própria fraqueza, aos traços negativos de caráter como ódio, covardia,
injustiça egoísmo. O espiritual não é o mundano. Não podemos prosseguir nos
reinos do espírito de acordo com meios mundanos. Como disse Jiddu Krishnamurti
(1895-1986): “Se quiser atingir a outra margem, não deve sair desta margem, mas
começar da outra margem”. Como pode ser isso, se tudo que conhecemos é esta
margem? Talvez esquecendo esta margem, esquecendo o eu, não esperar nada, estar
aberto a tudo que chegar. Se vamos atravessar a corrente, não ser mais do
mundo, não devemos deixar para trás, bem no fundo do coração, tudo o que
sabemos, tudo o que possuímos. Como disse Cristo a um homem rico que buscava o
Reino dos Céus e que já havia preenchido as qualificações de uma vida correta,
dizendo que sempre havia respeitado os mandamentos. Entretanto isso não foi
suficiente, disseram-lhe que vendesse tudo o que tinha e desse aos pobres, mas
ele não podia fazer isso “por que era muito rico” Mateus 19,20-22. Talvez rico
não apenas em bens materiais, mas talvez em conhecimento, popularidade e
autoestima. Mencionados como exemplos de quem verdadeiramente está no mundo,
mas não do mundo, citamos o Avatar, o Bodhisattva, o Messias. São seres que evoluíram
além do estágio humano, mas que por compaixão por aqueles que ainda estão no
estágio humano ou sub-humano ficam em contato com o mundo e até retomam a
encarnação no mundo. A tradição hinduísta fala de Avatares, e cito Annie
Besant: “(...) a mais sagrada das sagradas, essas manifestações de Deus no
mundo nas quais ele é divino, vêm para auxiliar o mundo que criou, brilhando em
sua natureza essencial, a forma e um fino filme que apenas esconde a divindade
de nossos olhos”. Contam que houve nove Avatares, os primeiros quatro com a
aparência de animais. Os mais conhecidos Avatares humanos foram o rei Rama e
Sri Krishna, embora o Budha também seja considerado um Avatar, o nono. No
Bhagavad Gita, Sri Krishna mostra qual é a função de um Avatar: “Sempre que
houve um declínio da retidão (...) e houver exaltação da corrupção, ai eu
apareço, de era a era, para proteger o bem, para destruir os malfeitores e para
estabelecer firmemente a retidão. Rama foi um rei perfeito, exemplo do
governante ideal, sendo puro, justo e forte. O Senhor Krishna foi e é
reverenciado como a adorável e travessa criança de uma mãe adotiva, o matador
dos demônios que aterrorizavam as pessoas, o amante irresistível das almas das
Gopis, o encantador tocador de flauta, o guia, o filósofo e amigo do guerreiro
Arjuna a quem ele revela ser a encarnação do Senhor do Universo. Como indicam
as palavras do Sri Krishna, os Avatares encarnam quando há necessidade de
reforma. Dizem que Sri Krishna deu uma lição para os Kshaltriyas, assim como o
Senhor Budha deu uma lição aos Brahmanes, que davam mais importância à forma, à
letra da Lei do que a seu espírito, esquecendo a necessidade de compaixão a
todos os seres. É dito que tanto Budha como Cristo não vieram para trazer uma
nova religião, mas reformar as que existiam, e que novas religiões surgiram em
ambas com o correr do tempo. No budismo do norte, o Bodhisattva é reverenciado
como um tipo de Avatar, alguém que chegou ao portal do Nirvana, mas recusou ter
essa felicidade até que todas as criaturas vivas também estivessem prontas para
entrar ai. Os Bodhissatvas permanecem no mundo embora não sejam do mundo. O
voto de Kwan yin diz: “Nunca procurarei ou receberei salvação individual, nunca
entrarei sozinho na paz final, mas sempre e em toda parte viverei e lutarei
pela redenção de todas as criaturas em todo mundo”. Estar no mundo não
significa, no caso de um Bodhisattva, que ele seja nosso vizinho de porta ou
que possamos encontra-lo na rua. Na verdade, um Bodhisattva pode estar entre
nós e pode nos ajudar, mas não será reconhecido a não ser por aqueles que tem
“olhos para ver”. Entretanto seu auxílio sempre está presente. Cito Madame
Helena P. Blavatsky (1831-1891) em A Voz do Silêncio. “Condenado por ti mesmo a
viver por futuros kalpas sem o agradecimento e percepção dos homens; entalado
com uma pedra entre outras inúmeras pedras que formam a Muralha guardiã, este é
o teu futuro, se passares o sétimo portal (...) essa muralha guardiã construída
pelas mãos de muitos Mestres de Compaixão, erguida por seus tormentos,
cimentada com o seu sangue, ela defende a humanidade desde que o homem é homem,
protegendo-a de ulteriores e muito maiores misérias e aflições”. No judaísmo e
no cristianismo temos o conceito do Messias. Muitos judeus ortodoxos aguardam a
vinda do Messias. Muitos cristãos acreditam que Jesus Cristo foi o Messias em
sua encarnação na Palestina, no começo da era cristã, e algumas seitas cristãs
aguardam todos os dias seu retorno. Conheci uma moça que pertencia a essa
seita, e, aparentemente do apartamento de sua família, a qualquer hora,
ouvia-se uma voz entoando “Jesus está chegando”. Em anos recentes, foram
expostas descobertas interessantes a respeito do cristianismo, revelando que a
visão tradicional é certo tipo de “cobertura”. Na tradição judia, às vezes são
mencionados dois Messias: um Messias nobre, descendente do rei Davi, e um
Messias sacerdotal, descendente de Arão, o Primeiro Sacerdote. Algumas vezes
sugerem que os dois papeis sejam exercidos pela mesma pessoa. Eles são vistos
como dois pilares unidos por um arco, significando Shalom, paz, talvez, a paz
de Deus além do entendimento. Esses dois pilares refletiram-se e foram
deformados na última situação na Europa, onde o imperador reinava sobre o
chamado “Sagrado Império Romano”, representando o poder secular, e o Papa
representava o poder espiritual. E idealmente esse conceito corresponde ao
ideal hinduísta e budista do Chakravartin e do Budha. Cito de Filosofia da
Índia, de Heirich Zimmer (1890-1943): Existe um antigo ideal mítico – um sonho
idílico compensatório, nascido do desejo de estabilidade e paz que representava
um império totalmente universal de duradoura tranquilidade com um monarca justo
e virtuoso, o Chakraavartin (...) que conseguiu pôr fim à perpetua luta de
estados contendores”. De acordo com a concepção budista, o monarca universal é
a contraparte secular do Budha, o Iluminado, que dizem, “colocou em movimento a
roda da doutrina sagrada (...) sua roda, o dharma budista, não é apenas para as
castas privilegiadas, (...) mas para todo o Universo, a doutrina da libertação,
com o propósito de trazer paz a todos os seres vivos sem exceção”. O monarca do
mundo hinduísta, pacificando a humanidade sob sua única autoridade todos os
reinos próximos sob – “o grande rei (...) rei dos reis, que foi proclamado em
gradação igual aos Budhas redentores do mundo, que, através de suas doutrinas,
colocaram em movimento a roda”. O Sol, a luz e a vida do mundo brilham sobre
todos da mesma maneira sem distinção, e assim também brilha o verdadeiro Chakravartin.
Por quanto tempo teremos que esperar por este monarca, por este Budha? Talvez
até a próxima Idade do Ouro, que, certamente, não está logo ali na esquina. E,
enquanto isso, estaremos “no mundo”, mas não seremos “do mundo”. Assim o mundo
estará pronto no devido tempo. “Libertar-se do sentimento de posse, quer a
respeito das coisas, de pessoas, de pais, de raça, de religião e até de nossas
virtudes imaginárias, exige uma compreensão madura. Essa libertação torna a
vida simples, sem superficialidades e é eficiente na maneira de manifestar a
real beleza e natureza do Espírito em nós”. N. Sri Ram (1889-1973). Loja
Teosófica Jehoshua – Porto Alegre – RS – Brasil. Abraço. Davi
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