Judaísmo. www.morasha.com.br. AS DEZ PRAGAS DO
EGITO. Dez calamidades castigaram o Egito antes da saída dos filhos de Israel
desta terra. Através delas, D-us demonstrou a toda humanidade o seu infinito
poder. O episódio das Dez Pragas, chamadas em hebraico de Makot Mitzrayim,
literalmente Pragas do Egito, relatado e elucidado na Hagadá de Pessach, consta
no Livro do Êxodo. Numa primeira leitura, a aparente razão para tais
calamidades foi a obstinada recusa do Faraó em obedecer a ordem do Eterno de
libertar Israel. No entanto, se este fosse o único propósito, um único golpe
devastador teria sido suficiente. Por que, então, D'us optou por dez calamidades?
Porque, através das Dez Pragas, o Eterno demonstrou não apenas ser O Criador do
Universo, mas Senhor Único e Absoluto dos Céus e da Terra, Juiz Supremo e Força
Regente da Natureza. No Egito, a contundente revelação da Onipotência Divina
fez com que mesmo os mais incrédulos entre os Filhos de Israel fossem obrigados
a reconhecer o ilimitado Poder Divino. O principal objetivo das múltiplas
pragas foi, portanto, demonstrar a Israel que D'us de seus ancestrais, D'us de
Avraham, Yitzhak e Yaacov, é D'us Único, Senhor sobre a natureza e sobre as
outras nações, e que não há outro além Dele. As pragas serviram também como o
grande castigo pela escravidão, tortura e campanha de genocídio perpetrada
pelos egípcios contra o Povo Judeu. Mas a Torá não é um simples compêndio de
história judaica e o judaísmo não permite celebrar o sofrimento alheio, ainda
que seja o dos inimigos de Israel. As Dez Pragas são relatadas na Torá e na
Hagadá não como celebração da Justiça Divina, mas como fonte de lições
espirituais. A Criação e as Dez Pragas. O primeiro dos Dez Mandamentos
afirma: "Eu sou o Eterno, teu D'us, que te tirou do Egito da casa da
escravidão", e não, "Eu sou o Eterno, teu D'us, que criou o
universo". Explicam nossos Sábios que, através deste primeiro mandamento,
D'us alerta os homens de que Ele não é apenas o Criador, mas está presente e
profundamente envolvido em cada detalhe da vida de cada uma de suas criaturas. O
conceito do Criador do Universo é extremamente abstrato e a Criação é um dos
grandes segredos do universo. O pouco que se sabe a respeito faz parte da
Cabalá e vem sendo transmitido, de geração em geração, para uns poucos
escolhidos entre os líderes espirituais do Povo Judeu. Em geral, o assunto é
inacessível, mesmo aos mais eruditos. Já o episódio das Dez Pragas pode e deve
ser aprendido por todos, inclusive as crianças. A razão é que, ainda mais do
que a Criação, as Dez Pragas demonstram a Onipotência Divina em Suas diferentes
manifestações. E, se durante a Criação, somente o próprio Criador estava
presente, quando dos acontecimentos no Egito, milhões de judeus e egípcios
testemunharam e vivenciaram os milagres realizados por D'us. E para os mais
céticos que não aceitam a Torá como a Palavra de D'us, há documentos egípcios e
evidências históricas e arqueológicas que atestam as terríveis catástrofes que
se abateram sobre o Egito, na época em que ocorreu o Êxodo. No decorrer das Dez
Pragas, o Eterno revelou Seu controle absoluto sobre a natureza. Utilizando-se
de pragas naturais, manifestas, no entanto, de forma sobrenatural, demonstrou,
que está simultaneamente na natureza e acima desta, pois Ele não é limitado por
qualquer elemento de Sua criação. E, não foi simples coincidência o fato de ter
optado por castigar o Egito com pragas relacionadas à natureza, pois, para os
egípcios, o rio Nilo, os animais e o próprio Faraó eram considerados
divindades. O Eterno quis demonstrar que nenhuma suposta divindade poderia
deter Sua vontade, pois que cada elemento da natureza era Seu servo. D'us
queria tirar dos judeus qualquer vestígio de paganismo porventura assimilado em
sua longa permanência naquela terra. Além do mais, no Egito, idolatrava-se a
matéria - a abundância e a fartura - e, ao transformar o Nilo em sangue, ao
destruir as colheitas e os bens egípcios, D'us provou que a Terra inteira Lhe
pertence e que tudo que o homem possui advém Daquele que a tudo criou. Os
castigos que se abateram sobre todo o Egito não atingiram os judeus que lá
viviam ou a terra de Goshem onde habitavam. Ao fazer esta distinção entre o
opressor e o oprimido, manifestou-se no mundo terreno a Justiça Divina. Foi
revelado ao homem que todos seus atos têm consequências, sejam bons ou ruins.
As pragas revelaram, também, o poder e eficácia da oração e da ligação com
D'us, pois foram as orações de Moshê que puseram fim a cada uma das
pestilências. Por que dez? As Dez Pragas castigaram o Egito durante
praticamente um ano, iniciando-se no fim do mês de Iyar e terminando apenas no
dia 15 de Nissan. As primeiras sete pragas constam no Livro do Êxodo, na porção
Va'eirá (7:19-9:35), e as últimas três na porção Bô (10:1-12:33). A sequência
de eventos que antecedem as pragas tem início quando o Faraó se recusa a
obedecer à ordem Divina transmitida por Moshê e Aharon: "Envia Meu povo
para que festejem para Mim no deserto" (5:2). O rei do Egito responde com
insolência: "Quem é o Eterno para que eu escute Sua voz e deixe partir o
Povo de Israel? Não conheço o Eterno e também não despacharei Israel"
(5:2). E, num gesto desafiador, decide afligir ainda mais os Filhos de Israel.
Ordena a seu povo que não mais entreguem aos judeus a palha necessária para a
confecção dos tijolos; a partir de então lhes caberia o esforço adicional de
buscar a matéria-prima para cumprir suas cotas diárias. O não-cumprimento era
punido com tortura física. Seu sofrimento tornara-se ainda mais insuportável e,
ao ser questionado por Moshê, D'us responde: "Agora verás o que farei ao
Faraó". Nosso profeta e toda a humanidade iriam testemunhar como o Eterno
redimiria o Seu povo. A pergunta, porém, permanece: Por que, ao invés de
atingir os egípcios com um único golpe, D'us optou por um processo gradual e
crescente? Por que foram necessárias Dez Pragas? Segundo nossos Sábios, são
inúmeros os motivos. O Midrash revela que cada praga foi consequência direta de
uma ação específica e equivalente mau-trato, tortura ou crueldade perpetrados
pelos egípcios contra os Filhos de Israel. A Justiça Divina determinara que os
egípcios deveriam ser punidos "medida por medida" pelas crueldades
cometidas contra Seu Povo. Além do mais, a sucessão de pragas e os avisos que
as precederam eram necessários para dar ao Faraó a oportunidade e o tempo de
reconsiderar suas ações, arrependendo-se da crueldade perpetrada contra os
judeus. Somente após o rei do Egito ter "endurecido seu coração" e,
repetidamente, se recusado a libertar o povo judeu, as portas do arrependimento
finalmente se fecharam. Maimônides explica que, às vezes, o castigo que D'us
impõe a quem cometeu um grave pecado é privá-lo da possibilidade de se
arrepender. Este é o significado da expressão usada na Torá, "Endurecerei
o coração do Faraó". As Dez Pragas formam um sistema coerente, de
intensidade crescente. A cada recusa do Faraó em atender a ordem Divina de
deixar Israel partir, uma nova calamidade se abate sobre o Egito. As primeiras
nove são divididas em três séries, de três pragas cada, que se sucedem de
acordo com um plano. Cada série aumenta em progressão em direção a um clímax,
sendo que a última serve de prelúdio para a décima praga - a Morte dos
Primogênitos. Em cada série D'us manifesta Seu poder, mudando o curso das leis
da natureza em uma das três esferas da Criação - a terra, a atmosfera e os
céus. Segundo Rabi D. Isaac Abravanel, um dos objetivos das pragas era
convencer o Faraó, seu povo e, consequentemente, toda a humanidade de três
verdades fundamentais sobre D'us: Sua Existência, Sua Divina Providência - ou
seja, que a Mão de D'us está presente em tudo o que acontece na vida dos homens
e das nações - e Sua Onipotência. Por isto, a primeira praga de cada grupo é
precedida por uma declaração que caracteriza um desses princípios. A
primeira série: sangue, rãs e piolhos. "Assim falou D'us: 'Nisto
saberás que sou o Eterno'" (7:17). A afirmação indica que o objetivo da
primeira série é estabelecer a inegável existência de um D'us Único, Criador
Absoluto e Senhor do Universo. A primeira praga atinge o Nilo - considerado
pelos egípcios uma divindade. Rashi, o comentarista clássico da Torá, explica
que, como havia escassez de chuvas no Egito, a principal fonte de água era este
rio que, ao extravasar, irrigava a terra. Por isso os egípcios o consideravam a
divindade responsável pelo seu sustento. Quando, seguindo a ordem Divina,
Aharon golpeia o Nilo com seu cajado, não só suas águas, mas as de todo o
Egito, transformam-se em sangue. A primeira praga veio para demonstrar aos
egípcios que sua "divindade, o rio", não era capaz de deter a Vontade
do Criador. O Midrash explica que, para os judeus, a transformação das águas do
Nilo em sangue foi muito significativa, pois compreenderam que D'us estava
punindo os egípcios por terem jogado nas águas daquele rio o sangue de seus
filhos. Pela segunda vez o Faraó se recusa a libertar Israel. D'us, então,
ordena a Aharon que estenda novamente a mão sobre o Nilo. Rãs, cujo coaxar
enchia os ares, emergem do rio e se multiplicam incessantemente, invadindo as
casas egípcias. A segunda praga era a prova de que não só o Nilo não conseguira
deter a Vontade do Criador, mas que, ao produzir as rãs, o próprio rio estava a
Seu serviço. Uma terceira praga castiga o Egito, após nova recusa do Faraó em
se dobrar perante D'us. Após Aharon ter golpeado o pó com o cajado, seguindo a
ordem Divina, a terra de todo o Egito se transforma em piolhos e pequenos
insetos, que picam mortalmente os egípcios e seus animais. Foi no decorrer
desta terceira praga que os feiticeiros egípcios alertam seu rei que Moisés e
Aharon não eram magos nem tampouco eram "as ocorrências" fruto de
algum tipo de feitiçaria. Eram enviados de D'us. Segundo o Midrash, foi no
final dessa praga que os judeus pararam de trabalhar para os egípcios. Esta
primeira série de pragas foi lançada por Aharon e não por Moshê, porque este
tinha um débito de gratidão com as águas do Nilo e com a terra do Egito. Quando
Moisés nasceu, sua mãe, para salvá-lo do édito infanticida egípcio, colocou-o
numa cesta sobre o rio e as águas o mantiveram vivo, conduzindo-o até Batia,
filha do Faraó, que o resgatou. A terra também o ajudou, pois encobriu o corpo
de um algoz egípcio, que Moshê matara para salvar a vida de um judeu. D'us,
portanto, incumbiu Aharon de lançar as primeiras três pragas, porque, como Ele
próprio afirma, "as águas que cuidaram de ti quando foste lançado ao
Nilo...e a terra que veio em teu auxílio quando mataste o egípcio...não é justo
que por ti sejam amaldiçoadas". Segunda série: animais selvagens, peste
e sarna. Iniciando o segundo grupo,
a quarta praga é precedida pela declaração Divina: "Para que saibas que
sou o Eterno no meio da terra" ( 8:18). Por todo o Egito, bandos de
animais selvagens, cobras e escorpiões atacam os egípcios, mesmo dentro de seus
lares, e destroem tudo que encontram pelo caminho. Mas, como D'us afirmara,
"Separarei nesse dia a terra de Goshem", nenhum destes animais
adentrou na terra onde habitavam os judeus. Segundo Rashi, numa clara
demonstração de Seu Poder, mesmo os judeus que estavam em outros lugares não
foram atacados. A quinta praga é uma peste fatal que mata os animais domésticos
dos egípcios que pastavam nos campos, inclusive os carneiros, que eram
considerados um de seus deuses. No entanto, nenhum animal de qualquer judeu foi
atingido. Segundo Rabi Alkabetz, a partir daquele momento o sofrimento egípcio
se tornou tão intenso, que até o Faraó já estava disposto a ceder. D'us, no entanto,
endureceu-lhe o coração, pois queria que os Filhos de Israel vissem a
totalidade e abrangência de Sua Força e aprendessem a Nele ter fé. A sexta
praga que atinge os egípcios e seus animais, geralmente chamada de sarna, era
na realidade, bolhas que se transformavam em úlceras, causando grande
sofrimento físico. Mesmo os feiticeiros egípcios foram atingidos pela doença. Esta
segunda série de pragas foi uma clara demonstração de que a Providência Divina,
a Mão de D'us, está presente em tudo o que acontece. O fato de nenhum judeu ter
sido atingido era mais uma prova de que D'us controla tudo que ocorre no mundo,
inclusive o comportamento dos animais e as aflições físicas. O terceiro
grupo: granizo, gafanhotos e escuridão. O objetivo desta última série de
pragas, anunciado pela declaração "Para que saibas que não há ninguém como
Eu, em toda a Terra" (9:14), foi demonstrar o infinito poder de D'us. Um
outro propósito para a ação Divina é revelado por Moisés, quando informa ao
Faraó que, apesar de merecer morrer, sua vida fora poupada para que ele
reconhecesse a grandeza de D'us Único e Verdadeiro. "Para que Meu Nome
seja anunciado em toda a terra" (9:16), afirma D'us. E para que fosse
transmitido, de geração em geração, o relato do que estava ocorrendo no Egito,
ou seja, a manifestação explícita de Sua Vontade. Na sétima, uma violenta
tempestade de granizo assola o país. O mundo nunca vira algo igual. Muito menos
o Egito, onde, devido à escassez de chuva, este fenômeno meteorológico era
desconhecido. Havia um aspecto sobrenatural nesta praga: o granizo vinha
acompanhado de fogo. Dois elementos opostos - o fogo e a água - conciliados a
fim de mostrar a Onipotência Divina. Antes da sétima praga, D'us alertou os
egípcios para procurarem abrigo durante a chuva de granizo, pois, nenhum ser
vivo e nenhum vegetal escapariam incólumes. E os que acreditaram nas palavras
de Moisés procuraram abrigo, tanto para si como para seu gado. Na oitava praga,
um vento do leste trouxe em seu bojo nuvens de gafanhotos, que escureceram os
céus. Os insetos devoraram cada folha verde que, porventura, sobrevivera ao
granizo e às pragas anteriores. Invadiram os lares e os campos egípcios e
trouxeram ruína total ao país, já praticamente destruído pelas catástrofes
anteriores. Pela primeira vez, o Faraó reconhece seus erros, mas ainda
permaneceu firme na determinação de não deixar partirem os judeus. Quando a nona
praga se abateu sobre o Egito, uma "escuridão tangível",
impenetrável, tão densa que apagava qualquer luz, envolveu o país por seis
dias. Mais uma vez, um fenômeno natural - a escuridão - se manifestou de forma
sobrenatural, pois enquanto nos lares egípcios não era possível acender uma
luz, nos lares judaicos, havia luz abundante. Os egípcios, tomados de pavor,
permaneceram imóveis onde se encontravam. Ao descrever a praga, a Torá menciona
"escuridão e trevas": escuridão no sentido físico e trevas no sentido
espiritual. A Torá nos ensina que esta praga refletia o egoísmo prevalente no
Egito: "Não via nenhum homem a seu irmão", pois cada egípcio via
somente a si próprio; assim aconteceu durante a praga da escuridão, ninguém se
mexeu para socorrer o outro, pois a ajuda mútua não fazia parte de sua visão de
mundo. A décima praga: a morte dos primogênitos egípcios. A décima e
última praga é amplamente anunciada por Moshê, que alerta o Faraó que, por
volta da meia-noite, D'us, Ele Próprio, passaria sobre o Egito e golpearia
todos os primogênitos - filhos de homens ou de animais. Era o clímax de todas
as anteriores. Seu aspecto de punição é imensamente mais severo do que o das
outras, cujo principal objetivo era incutir nos egípcios a fé em D'us. Durante
esta praga, D'us, Juiz Supremo, executou o castigo, "medida por
medida", pelo decreto de extermínio que o Egito lançara contra o Povo
Judeu. O Faraó, que emitira a ordem de que todo menino judeu fosse afogado no
Nilo, e os egípcios, que a haviam executado, presenciaram a morte de seus
primogênitos na noite que antecedeu o Êxodo. À meia-noite, todos os
primogênitos egípcios, inclusive o filho do Faraó, faleceram a um só tempo. A
única exceção foi o Faraó, ele próprio um primogênito. D'us poupou-lhe a vida
porque, às margens do Mar de Juncos, no episódio da abertura do mar, ele ainda
iria testemunhar, uma vez mais, o ilimitado poder de D'us. (V. Morashá - edição
48 - abril de 2005). Naquela fatídica noite nenhum judeu faleceu; D'us
postergou até mesmo a morte dos que haviam terminado seu tempo na Terra.
Demonstrava assim, mais uma vez, a clara distinção entre os oprimidos e os
opressores. Naquela noite, os Filhos de Israel vivenciaram uma nova dimensão da
Justiça Divina e tiveram a certeza que D'us Misericordioso os libertara da
escravidão. Uma dimensão mística das Dez Pragas. A Cabalá revela que a alma humana é composta
de dez pontos de energia - dez características - que correspondem aos dez
fluxos de Energia Divina, denominados de Sefirot, na Cabalá. Ao ser humano foi dado
o livre arbítrio, a opção de utilizar estas características tanto para o bem
quanto para o mal. O antigo Egito - sociedade baseada na idolatria, imoralidade
e total falta de respeito pela vida e dignidade humana - representa a corrupção
de cada uma das Dez Sefirot. Por este motivo, foram dez as pragas que atingiram
o país. As calamidades foram fruto inevitável da crueldade egípcia,
conseqüências espirituais que se manifestaram fisicamente. Por outro lado,
ensina a Cabalá, os Dez Mandamentos, outorgados 50 dias após o Êxodo do Egito,
no Monte Sinai, são o "antídoto" das Dez Pragas. Pois se as Pragas
refletiram a perversão dos dez atributos da alma humana, os Dez Mandamentos
refletem sua retificação espiritual. O relato das Dez Pragas é fonte de
inúmeras lições espirituais. A principal é que a corrupção espiritual, a
maldade e a injustiça criam entidades espirituais negativas que acabam
voltando-se contra seu próprio criador. Em contraponto, os Dez Mandamentos nos
revelam que a ligação com D'us, a bondade e a justiça são o caminho para que a
alma humana se manifeste em toda a sua harmonia e esplendor, canalizando
bênçãos naturais e sobrenaturais para este nosso mundo físico. www.morasha.com.br. Abraço. Davi
Bibliografia: Hagadá de Pessach, com comentários do Talmud e literatura rabínica,
Fundação J. Safra, 2007. The Call of the Torah - Shemot, Rabbi Elie Munk,
Artscroll Mesorah Series. The Sepharadic Heritage Haggadah, The Sutton Edition,
Rabinos Elie Mansur, David Sutton e Hillel Yarmove, Art Scroll Sepharadic
Mesorah Series, 2006
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