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Texto de Samael Aun Weor (1917-1977). QUARTA CÁTEDRA – MAIS ABSURDOS DA ANTROPOLOGIA
MATERIALISTA. Antes de tudo, convém saber que os antropólogos não falam de três
épocas importantes: os períodos Paleozoico, Mesozoico e Cenozoico. Afirmam eles
de forma enfática que durante o período Paleozoico existiram apenas sobre as
águas da vida os primeiros seres unicelulares, os micro-organismos, os
moluscoides, os moluscos, peixes e os primeiros répteis. Os antropólogos
materialistas afirmam isso com uma segurança incrível, como se eles tivessem
estado presentes nas épocas arcaicas, como se tivessem podido ver, cheirar,
tocar e até ouvir ao que aconteceu naquelas idades. No entanto, como já foi
dito em passadas cátedras, os antropólogos do materialismo afirmam sempre que
não creem senão no que veem, que jamais aceitariam o que não viram com seus
olhos ou não tocaram com suas mãos. Ainda que tenha de reiterar várias vezes,
declaro que tal afirmação é absurda e completamente falsa, porquanto eles estão
crendo em coisas que nunca viram e estão divulgando suposições falsas de uma
maneira absolutista. Quando viram a era primária? Quando estiveram presentes no
período Paleozoico? Viveram no período Mesozoico? Por acaso existiram no
Cenozoico? Estão afirmando meras hipóteses que não lhes consta. Afirmam o que
nunca viram e no entanto julgam-se eminentemente práticos. Nunca viram o
período Paleozoico! Que sabem dele, das formas de vida que existiram nessa
primeira idade, dos acontecimentos dessa época arcaica do nosso mundo? Falam
também do período Mesozoico, a época dos grandes répteis antediluvianos. Nós
não negamos que os répteis tenham existido na Terra. É claro que houve a época
dos répteis; foi um fato. Que nossa Terra esteve povoada por enormes répteis é
inegável. Recordemos o estegossauro, o plesiossauro, o pterodáctilo etc. Todos
esses sáurios foram realmente gigantescos, enormes, monstros que tinham uma e
até duas quadras de tamanho. Porém, consta aos senhores da falsa ciência ter
visto todos os répteis do período Mesozóico? Como se reproduziam? Como viviam?
Foram testemunhas disso? Depois vem o período Cenozoico. Diz-se que muitos
répteis evoluíram até o estado de mamíferos. Assegura-se que dos primatas
vieram os hominídeos, antecessores do animal intelectual equivocadamente
chamado homem. Não há dúvida, dizem eles, que os primatas nasceram os
hominídeos que deram origem ao homem e, por outro lado, àquele ramo dos grandes
gorilas, chimpanzés, etc. Ao falarem assim, praticamente põem-se ao lado de Charles
Darwin (1809-1882). Bem sabemos que Darwin de modo algum declara que o homem
descenda do macaco. Apenas esclarece que o homem e o macaco têm um antecessor
comum. Os antropólogos do materialismo dizem que esse antecessor comum são os
primatas. Que dos primatas nasceram os primeiros hominídeos e também os grandes
símios do período que poderíamos chamar de Cenozoico. Assim, pois, é como
arranjam suas teorias para que de alguma maneira coincidam com os planejamentos
de Darwin. Mas, será que esses primatas existiram? Os antropólogos viram alguma
vez aos primeiros hominídeos? Poderiam jurar que desses hominídeos nasceram por
um lado os símios gigantescos e por outros homens? Poderiam provar que dos
primatas tivessem nascido os hominídeos que são os antecessores do homem? Será
que se atreveriam a dizer que desses primatas nasceram todas as espécies de
gorilas da Terra em épocas arcaicas? Que sabem disso os senhores do
materialismo? Por outro lado, Haeckel, como sempre com suas teorias, atribui ao
humanoide atual umas 17 ou 18 genealogias. Que estas provêm de marsupiais, de delfos
mamíferos (…) e fala com tanta segurança como se de verdade o tivesse visto.
Então acreditando em utopismos fantasmagóricos da mente que não têm
demonstração alguma. Os mamíferos, os marsupiais e todas essas genealogias de
Haeckel resultam tremendamente absurdas. Entre as genealogias, os antropólogos
não descartam os famosos lêmures com placenta discoidal. Mas, onde está a
placenta dos lêmures? Nos tempos atuais, afirma-se que viemos dos lêmures e não
falta por aí certo pseudo sapientes que apregoam que nosso antecessor é o
ratão. Francamente, os cientistas materialistas desta época dedicaram-se a
zurrar afinadamente. É vergonhosa essa cacarejada cultura materialista do
século 20. Tão depressa descendemos dos lêmures como do irmão ratão. Sabemos
muito bem, por tradições antigas, que a raça humana esteve formada pelos
gigantes da Atlântida, da Lemúria, da raça hiperbórea e da raça polar. Para se
fazer essas asseverações de que somos descendentes do ratão tem de haver uma
excessiva ignorância. Nem mesmo o ratão era tão pequeno na Atlântida quanto o é
agora! Dizer que o ser humano era pequenininho e que foi crescendo, afirmar que
é de baixa estatura porque é filho do ratão, resulta no fundo espantosamente
ridículo. Estamos vendo como esses cínicos do materialismo se movimentam. Tão
logo dizem que somo oriundos dos primatas como já dizem outra coisa. Quando se
cansam do irmão ratão, apelam para o irmão mandril devido a que o pobre animal
tem as nádegas vermelhas. Que ignorantes são esses pseudoantropólogos! Foram
eles que precipitaram o mundo pelo caminho da involução e da degeneração. São
eles os que estão degenerando a humanidade, os que estão tirando dela os
princípios e valores espirituais eternos. Quando se tira do ser humano os
valores espirituais, ele degenera espantosamente. São eles que mandam seus
sequazes, os velhacos do materialismo, ensinar à gente do campo todas essas
tolices. Eles converteram-se nos instrutores dos pobres seres que vivem nas
cidades. Poderíamos considerá-los corruptores de menores porque corrompem gente
humilde do campo com seu grande desenvolvimento de falácias que estruturam os
planos educacionais e que deles excluem tudo o que tenha sabor de
espiritualidade. Eles não têm bases suficientes para se pronunciarem contra os
ensinamentos místicos da humanidade! Asseverar que viemos do mandril, do ratão
ou dos primeiros primatas da época cenozoica é por demais ridículo! Os senhores
materialistas riem-se do pai de Manu, de quem se originou toda a raça humana,
tanto no norte, como no sul ou em diferentes regiões da Terra. Riem-se do
Dhyanchoham, o qual lhes parece um personagem utópico. No entanto, não veem
inconveniente algum em acreditar na insipidez de Haeckel, uma espécie de
pitecoide estúpido com uma capacidade falante, mil vezes mais fantástica que a
afirmativa do Manu ou do Dhyanchoham. Contudo, a humanidade ainda crê no
Dhyanchoham, ainda que isso aborreça os insignes materialistas. Há milhões de
pessoas que aceitam o pai de Manu; acreditam nele na Ásia. Ainda se acredita no
homem-espírito, no homem protótipo, colocado em um nível de ser muito superior.
Se fizéssemos investigações retrospectivas com procedimentos diferentes dos do
carbono 14 ou do potássio argônio, descobriríamos que os protótipos desta
humanidade vêm das dimensões superiores da natureza e do cosmos. Temos de
analisar judiciosamente o que é essa cultura materialista, que está servindo de
base aos povos e às nações. Devemos buscar a origem de tanta corrupção e de
tanta perversidade. Não é possível que a humanidade siga sendo vítima da
ignorância; isto é, cem por cento absurdo. Dizer, que aqueles lêmures, pequenos
animais de olhos muito vivos, tivessem placenta e que contassem entre os nossos
antecessores é absurdo porque os lêmures nunca tiveram placenta. Este é um erro
zoológico imperdoável. De fato, Ernst Haeckel (1834-1919) causou um grande dano à sociedade. Por
isso, certa vez dissemos, parodiando o profeta Jó: Que se esqueçam suas
memórias e que jamais se ponha seus nomes nas ruas. Na época de Haeckel, ainda
não conhecia a embriogenia. Como se atreveu ele a falar de lêmures com
placenta, sendo isso incongruente? Quando alguém investiga este tema, não pode
deixar de sentir repugnância por essa escola materialista, a qual está
corrompendo a cultura atual e tirando-lhe os valores eternos; está
precipitando-a no caminho da perdição. Qual é na realidade o antecessor do
homem da época Cenozoica? Quais são os antecessores do homem paleolítico e
quais são seus descendentes? Os conheceu alguma vez Darwin? Os conheceu Haeckel
ou Aldous Huxley (1894-1963)? Em que se baseia a antropologia materialista para
falar com tanta autoridade sobre o homo sapiens, sapiens? Huxley tentará em vão
buscar entre as camadas subterrâneas da época quaternária os restos fósseis do
homem primordial. Não os achará nunca! Acontece que o homem é bem mais antigo
do que o supõem os porcos do materialismo. O homem do período cenozóico
existiu, como existiu o do Mesozoico e o do Paleozoico. Os materialistas não
aceitam isto. Eles querem que o homem venha exclusivamente da era quaternária e
de modo algum admitem que tenha existido durante o período Cenozoico. Chegou o
instante das grandes reflexões e das análises máximas. Que sabem os pseudo
antropólogos da vida? De como foi se processando durante as eras primária,
secundária, terciária e quaternária? Dote-se a todos os seres humanos de sua
mônada e veremos todo o teatrinho da Haeckel, Huxley, Karl Marx (1818-1883) e demais sequazes
cair feito poeira. A antropologia oficial é um edifício levantado sem cimento. Na
terceira cátedra falei sobre o umbigo do universo. Seria que a nossa Terra
teria também um umbigo? Porque não? Se nós quando nascemos, quando viemos ao
mundo, também tínhamos. Assim como é no macrocosmo é no microcosmo. Assim como
é em cima, é embaixo. Comentei na cátedra passada sobre o Omeyocan. Porém, o
que é o omeyocan? Nada menos do que o umbigo do universo. Uma vez a Terra-Lua
teve mares e montanhas cheias de vida e vegetação. Ademais, teve seus períodos
paleozóico, mesozóico e cenozóico. Todos os mundos que são, foram e serão,
nascem, crescem, envelhecem e morrem. A matéria meramente física da Lua morreu.
Hoje ela é um cadáver como ficou demonstrado pelos astronautas que desceram em
seu solo. Agora a vida em si mesma, a substância viva da matéria não morreu.
Ela continuou processando-se em uma quarta coordenada, em uma quarta vertical,
junto com as sementes de todo o existente. Essa substância processou-se mais
tarde em uma quinta coordenada, depois em uma sexta e finalmente em uma sétima.
Quando caiu nesta última, submergiu no seio do Espaço Abstrato absoluto. Essa
substância homogênea, esse mulaprakriti dos orientais, essa Terra primitiva,
continua existindo. Era uma semente que não poderia se perder, que estava
depositada no espaço profundo. Nessa semente, a vida continuou latente. Sete,
eternidade, dormiu tal semente no caos, no espaço profundo, para ser naus
claro. Muito mais tarde, o torvelinho elétrico, o furacão elétrico, as trevas e
o vento, como diz o povo de Anahuac, habitaram aquele mundo primitivo, também
chamado de Iliaster. Foi então que o dois funcionou com seus opostos positivo e
negativo, masculino e feminino. Do Iliaster surgiu o caos, por isso se diz que
no Omeyocan prevalece o furacão, a tempestade e as trevas. Yoali Ehecatl é o
Deus do vento, dos furacões, do movimento elétrico, do macrocosmos transformado
no microcosmos; tudo em incessante atividade. Assim é o caos. Existiu no
Omeyocan e foi o próprio Omeyocan. No entanto, ali estarão todas as
possibilidades a espera de que o Todo possa tornar o caos fecundo. Quando o fez
fecundo, apareceu, o limbus, esse limbus extraordinário deu origem a tudo é,
foi e será. Desde então, o umbigo do universo teve sucessivos desdobramentos
através de várias dimensões e o homem meramente germinal passou ao protoplasma
e a vida, evolutiva e involutiva, através de várias dimensões, veio a se
cristalizar por fim na Terra protoplasmática. Existiu uma primeira manifestação
no mundo da mente, na região da mente cósmica ou da inteligência universal. Uma
segunda manifestação de tudo o que é, foi e será num segundo período. Como
resultado, apareceu uma terceira manifestação numa dimensão posterior. A vida
desenvolveu-se e involuiu em três dimensões extraordinárias antes de aparecer
neste mundo físico. É óbvio que, antes de a vida humana aparecer em nosso mundo
protoplasmático, havia surgido entre as espécies animais existentes uma
criatura bastante semelhante a qualquer mamífero ou a qualquer símio, porém, na
realidade, muito diferente dos símios. O homem original ou primitivo, quando
conseguiu se cristalizar na forma densa, passou por uma transformação
morfologia e apareceu sobre a calota polar do Norte, a qual outrora estivera
localizada no zona equatorial. Em minha próxima cátedra, falarei sobre os
movimentos dos continentes. Então, diremos realmente ao mundo o que é a Pangaea. Agora,
nos limitaremos a explanar que a vida se desenvolveu em outras dimensões antes
de se cristalizar no mundo físico. Quero pôr certa ênfase ao declarar que,
antes de o animal intelectual existir, já existia o homem real da primeira,
segunda e terceira raças. O animal intelectual, esse que surgiu na era
quaternária, não é homem e sim um animal intelectual. Na cátedra anterior,
disse que os homens reais viveram esplendidamente na Lemúria, mas alguns
degeneraram no final daquela era e se misturaram com animais, de cuja mescla
veio a resultar a humanidade atual, o animal intelectual. Este é o momento de
se entender estas questões tão delicadas. O homem é anterior ao período quaternário,
terciário, secundário e primário. Prova disso é que apesar de todas as espécies
vivas dos tempos arcaicos terem desaparecido, o homem seguiu existindo. Se o
animal intelectual equivocadamente chamado homem foi capaz de subsistir a
tantas tormentas, à revolução dos eixos da Terra, aos acontecimentos da
Pangaea; se os animais, os répteis, etc., de outras eras, não foram capazes de
sobreviver, isto está demonstrando que o homem é anterior a todos os períodos
assinalados pelos antropólogos materialistas. Reflitamos profundamente nestes
estudos. Dote-se o pobre animal intelectual de mônada, a qual se lhe tenta
tirar, e todo esse circo de Charles Darwin (1809-1882), Haeckel e Huxley cairá definitivamente.
Estes são tempos de se desmascarar a antropologia materialista. Este é o instante
de se devolver à humanidade os seus valores eternos. www.gnosisonline.com.br. Abraço. Davi
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