terça-feira, 9 de janeiro de 2018

O MOVIMENTO UMBANDISTA.

Religião Afro descendente. Umbanda. Texto de Yamunisiddha Arhapiagha. Mestre Tântrico Curador F. de Rivas Neto. Capítulo X. O MOVIMENTO UMBANDISTA-  RESSURGIMENTO DO VOCÁBULO UMBANDA NO SOLO BRASILEIRO – MOVIMENTO ASTRAL  - OS TUPY-NAMBAS E SEU REENCONTRO CÁRMICO COM OS TUPY-GUARANIS – OS TUBAGUAÇUS – O EGITO E A ÍNDIA. O VOCÁBULO TRINO-SAGRADO AUM-BAN-DAN, que foi revelado à portentosa Raça Vermelha através de seus Condutores Kármicos (Pais da Raça, tubaguaçus), designava a Proto-Síntese Cósmica, na qual está implícita a Proto-Síntese Relígio-Científica. Claro está que, naqueles idos tempos, tínhamos o Conhecimento Uno, indivisível, que abrangia o que hoje conhecemos como RELIGIÃO, FILOSOFIA, CIÊNCIA e ARTE. Como também já explicamos, o AUMBANDAN foi sendo revelado gradativamente, para, na 3a Raça Raiz, a Raça Lemuriana, alcançar seu apogeu, isto é, ser o CONHECIMENTO TOTAL, integral, que abrangia conhecimentos do Reino Natural e conhecimentos das Coisas Divinas num único bloco. Não se poderia entender a physis (assim fonetizaram muito mais tarde, milhares de anos depois, os gregos), isto é, a Natureza e tudo que dela fazia parte, sem se entender a Divindade e seus atributos; tudo isso era o Aumbandan — a 1a SÍNTESE ou a Síntese das Sínteses, a Proto-Síntese Cósmica. Infelizmente, em virtude de várias cisões, iniciadas na 4a Raça Raiz (na metade de sua passagem pelo planeta), a Raça Atlante, houve degenerações, interpolações e inversões de valores, fazendo com que o Aumbandan fosse se apagando e finalmente acabasse esquecido pela grande maioria da humanidade. Mesmo as disciplinas que constituem o atual conhecimento, já fragmentado, desassociado, segundo os métodos cartesianos, desconhecem por completo a forte TRADIÇÃO DO SABER que representava o AUMBANDAN, embora não raras vezes reencarnem no meio científico abnegados emissários da Confraria dos Espíritos Ancestrais que de todos os meios tentam incrementar e direcionar as Ciências para rumos mais justos e seguros. Alguns resultados, ainda imperceptíveis, já foram conseguidos. Aguardemos (...). Mas dizíamos que o Aumbandan, pelos motivos já expostos, foi sendo esquecido pela maior parte, ou melhor, por quase toda a humanidade, só sendo relembrado, onde aliás nunca foi esquecido, no interior de raríssimos Santuários ou Academias Divinas, os quais tinham velado e fechado a 7 chaves ao olhar de profanos e aproveitadores vários, todo o conhecimento integral — o Aumbandan. Esses Magos da Luz, os Sacerdotes dos Santuários que velaram o AUMBANDAN, como já visto em outro capítulo, deram-lhe vários sinônimos que se adaptavam à sonância sagrada dos vários locais do planeta, adaptando-se aos processos linguísticos de cada povo, mas que em uma análise quantitativa e qualitativa, através de pequenas chaves de interpretação, retornavam ao excelso, trino, vibrado e Sagrado vocábulo — AUMBANDAN. Assim, todas as Escolas Iniciáticas de Tradição no passado guardaram seus ensinamentos que, como dissemos, já haviam sido adulterados no seio da grande massa humana, para depois também sofrer severas e cruéis perseguições, traições etc, no interior dos Templos ou Ordens Iniciáticas. Dessa forma iniciou-se a dissolução do PRINCÍPIO ESPIRITUAL, a queda do TEMPLO DA RELIGIÃO CÓSMICA e com ele seus Sacerdotes e seus Conhecimentos consubstanciados na Proto-Síntese Relígio-Científica. Salvo raríssimas exceções, a Proto-Síntese Cósmica foi cultuada e velada, mesmo já disfarçada e modificada, adaptando-se através do MITO, ao conhecimento ainda fragmentado de muitos tidos como Iniciados. Bem, Filho de Fé, sucintamente avivamos sua memória. Fizemo-lo desde as sub-raças atlantes, faltando citar os tempos mais modernos, isto é, de 60 a 100 séculos até os dias atuais. Antes de recuarmos perto de 8.000 anos em nossa viagem que respeitosamente devassa o tempo, não podemos deixar de reavivar a memória do leitor amigo sobre o surgimento do Aumbandan, em pleno solo do Planalto Central Brasileiro, nas terras do Baratzil, no seio da valorosa Raça Vermelha, desde a 2a Raça Raiz, a Adâmica, alcançando o apogeu na 3a Raça Raiz, a Lemuriana, indo se extinguir, por motivos já aludidos, no final da 4a Raça, a Raça Atlante. Claro está que mesmo após a 4a Raça, a sua sucessora, a 5a Raça, a atual Raça Ariana, guardou resquícios da Grande Síntese, do Aumbandan, o qual, desde o seu esquecimento, tende a ser relembrado através de Emissários da Luz ou Guardiães da Tradição, que ao encarnar deixam fortes mensagens e vislumbres à grande massa humana que ainda anda perambulando sem rumos certos e seguros. Vejamos como iniciou-se seu RESSURGIMENTO. Digo iniciou-se, pois ainda estamos em fases iniciais do processo. Mas algo é certo: se tínhamos descido até os últimos degraus na queda que tivemos, hoje, lentamente, estamos subindo degrau por degrau e com determinação no Bem e na Luz conseguiremos retornar ao PARAÍSO PERDIDO — a TERRA DAS ESTRELAS ou da LUZ; o BARATZIL-MUNDO; o BARATZIL-PLANETA. Caminhemos sem esmorecer. Antes de citarmos e vivermos as fases do ressurgimento do vocábulo Aumbandan, vejamos como estava a humanidade há 8.000 anos e como se entrosavam as deturpações e cisões da sombra com o esclarecimento e a reunião do conhecimento da Luz. Por volta de oito a dez milênios atrás, segundo os arquivos do astral superior, na Babilônia, tentava-se reunir as várias Sínteses, as concepções filorreligiosas de todos os povos. Na realidade, o Conhecimento, que já estava adulterado, adulterou-se ainda mais, em virtude de nenhuma das partes integrantes ter cabedal tradicional-moral para tomar a dianteira e sanear e separar o joio do trigo. Viu-se um baralhamento ainda maior do Conhecimento Integral. Esse movimento, o da Torre de Babel, na verdade foi uma investida muito séria das hostes do submundo, tanto encarnado como desencarnado, pois, como devemos nos lembrar, nesta época o mediunismo já era vigente e os médiuns eram pontes vivas entre o plano astral e o plano físico. Se eram pontes vivas, segundo suas afinidades e evolução conseguidas, ligavam-se através da sintonia vibratória e moral à Luz ou às Sombras. Muitos deles eram pontes vivas entre o plano físico e o plano astral inferior, quando não das zonas abismais, com seus ataques vorazes através de seus magos-negros que de todas as formas não queriam, como não querem, a reconstrução da Síntese, pois com Ela não haverá mais ignorância, ódio, competição, poder, que são os alimentos indispensáveis aos magos da face negra. Então, como dizíamos, Babel, é claro, não foi uma torre que ligaria a Terra aos Céus, no sentido de "ter sido construída uma torre". Visava sim ligar o plano inferior ao superior, mas por motivos já aludidos fracassou fragorosamente. Assim, desde aquelas épocas, ficou Babel como sinônimo de anarquia, deturpação, confusão, militarismo, poder, etc. Era a desorganização total. Assim se arrastava naqueles tempos, a humanidade, embora no interior dos Templos Sagrados, orientados por portentoso enviados da Confraria dos Espíritos Ancestrais, a TRADIÇÃO era velada e cultuada. Neste momento pode perguntar o Filho de Fé ou o leitor amigo: Mas para que deixar-se um CONHECIMENTO INTEGRAL no interior dos Templos, se a humanidade está se digladiando e triturando? Afinal, a Lei Divina é para uma pequena minoria elitizada ou é para todos? Ou nesta Lei Divina há os privilegiados? Bem, Filho de Fé, raciocine conosco serenamente. Você mesmo, Filho de Fé, já disse que a humanidade estava se arrastando e se enlameando cada vez mais nos seus próprios erros, que vinham desde as grandes cisões e desde o surgimento das reencarnações dos marginais do universo de todos os tempos. Mais uma vez pedimos que redobre sua atenção, Filho de Fé. Ao permitir que descessem (encarnassem no planeta Terra) muitos Seres Espirituais delinquentes, as CORTES DE OXALÁ visavam novos prenúncios a vários Seres Espirituais encarnantes, os quais, através de seus próprios erros, teriam que se soerguer. Para que isso não ficasse tão difícil ou impossível, gerando um círculo vicioso em que novos débitos sempre seriam contraídos, impulsionando-os para maiores cobranças, é que no seio deles surgiram sempre e de maneira muito oportuna os vários Enviados das Cortes de Oxalá, os quais procuravam, segundo o alcance médio de entendimento das humanas criaturas, lançar o esclarecimento, a evolução e a Luz para níveis de entendimentos mais refinados, dando-lhes condições para subir novos degraus. Mas se alguns quiseram subir os degraus do entendimento que os libertou, outros, por sua vez, se enlearam ainda mais nos desmandos e desatinos que suas mentes e concepções estreitas ainda pediam, tornando-se joguetes de forças inferiores com as quais tinham afinidade e se prendiam em verdadeiras algemas cativas. Enfim, eram escravos de si mesmos, pois a quem vamos culpar por nossos próprios erros? Mas dizíamos dos Emissários ou Enviados das Cortes de Jesus ou Oxalá que eram, por sua vez, a maior parte deles, originários da pura Raça Vermelha, estando radicados na Confraria dos Espíritos Ancestrais. Quando encarnados, embora se ligassem aos Templos Iniciáticos, velando a Tradição, também saíam para pregar e ensinar a grande massa humana e é claro que seus ensinamentos não poderiam ser de pronto sobre a Proto-Síntese Cómica, sobre o Conhecimento Total. O povo, a grande massa, estava faminta e sedenta de Luzes, mas não se poderia dar a Luz sem os véus, pois a mesma poderia cegá-la ou enlouquecê-la. E assim foram feitas adaptações e mais adaptações, visando incrementar a evolução das grandes massas populares nos 4 cantos do orbe terreno. O terráqueo se ergueria, como se erguerá, mas de forma bem suave, que não venha ferir seu consciencial, o que sem dúvida traria graves consequências aos seus organismos mais sutis. Vimos, pois, os Iniciados saírem do Templo; aliás, só tinham entrado para preservar a própria humanidade e não a Tradição, pois a mesma existe em toda a sua pureza e originalidade nos planos mais elevados do universo astral, bem distante do ataque ou saque das Forças Negras ou dos Magos-Negros de todos os tempos e locais. Em verdade, os Templos Iniciáticos guardam, velam a Tradição e não a escondem para si como monopólio divino ou intelectual, e sim para que não seja adulterada, como já foi quando eram seus fundamentos abertos a todos. As ORDENS INICIATICAS ou os TEMPLOS INICIÁTICOS, portanto, são fiéis depositários da Lei Cósmica ou Proto-Síntese Cósmica, até o momento em que a humanidade, como um todo, esteja preparada e queira evoluir mediante está. Voltando, dizíamos que muitos Iniciados* saíram do Templo Sagrado e o ensinamento que deveriam transmitir à grande massa popular carente em todos os setores deveria ser o mais próximo do real, sendo inteligível a todos os graus de Consciência, tomando-se por base a média de maior ou menor aprofundamento nos ensinamentos. Quando se depararam com Seres Espirituais que entendiam bem o que ministravam e que perguntavam se não havia algo mais profundo atrás daquelas Verdades, eles, os Iniciados, encaminhavam esses Seres Espirituais ao Templo Iniciático, onde poderiam ser Iniciados dentro de seus graus afins e tornarem-se, no futuro, novos pontas-de-lança das VERDADES IMUTÁVEIS para a grande massa popular. Realmente assim era feito, através de um rigoroso selecionamento. O Iniciando era aceito no Templo e dava curso a sua Iniciação. Observaremos que a finalidade primeira dos Templos Iniciáticos ou Ordens Iniciáticas era e é preparar, através da Iniciação, numa primeira instância, Iniciados que levem à grande massa popular a Luz do esclarecimento, a Luz do Entendimento. Esse ensinamento só pode ser de caráter moral, impulsionando-os ao domínio das torpes paixões e vis sentimentos, que aliás são os responsáveis diretos pelos desatinos e desequilíbrios em que se arrasta a nossa humanidade. Após a catástrofe da Raça Atlante, os Senhores da Confraria dos Espíritos Ancestrais incrementaram a evolução através de seus membros integrantes agora encarnados no planeta como verdadeira CONSTELAÇÃO DA LUZ a iluminar e abrandar a fúria das Sombras, a aplacar a ignorância que infelizmente assola a humanidade. Ao aprenderem os aspectos morais que devem ser alcançados, eles se livram das garras dos Seres das Sombras, cortam-se ou anulam-se os efeitos-pontes pela falta de sintonia moral e mental vibratória, pela mudança de atitudes e pensamentos. Como os Filhos de Fé podem ver, tudo era feito através de uma profunda ação psicológica e muito mais cosmológica. Sim, pois visamos à melhora moral do planeta Terra, nosso cosmo momentâneo. Visa-se acabar com o intercâmbio clandestino das Sombras que se utilizam de Seres Espirituais carentes e que infelizmente se encontram ignorantes diante desses fatos. Essa ação da Luz nas Sombras não acontece apenas aqui no plano físico, mas muito mais no plano astral, onde ajustam-se e inclinam-se mentes deturpadas para o reequilíbrio e reajuste. Conseguindo-se isto, a reencarnação é o próximo passo, que seguramente será dado. Então, Filho de Fé, entendeu como a Lei Divina ajusta seus filhos caídos? Percebeu que não há privilégios e nem privilegiados? Existem sim a justiça e a misericórdia, aplicadas nas suas mais puras essências. Assim, caro Filho de Fé, é que desde os tempos longínquos existem as Ordens Iniciáticas, os Templos, as Academias de Deus, os Santuários, todos visando incrementar a Lei perdida e de há muito esquecida. Entendemos agora o porquê do ensinamento velado no interior do Templo, o ensinamento hermético ou esotérico e o ensinamento mítico ou popular, que como vimos visa atingir as grandes massas, o povo, preparando-o para o futuro não distante em que as realidades se reapresentarão e todos precisarão estar preparados. E do preparo e das condições desse preparo que se preocupam os Condutores Raciais ou kármicos da atual humanidade. Para isso, de todas as formas, a Lei tem sido levada às grandes massas populares, tal qual o Movimento Umbandista da atualidade. Vejamos como desde os mais remotos tempos tem sido tentada e executada a reimplantação da Proto Síntese Cósmica no seio das massas populares e quais os entraves de vários matizes que surgiram e surgem para que esse processo encontre pleno êxito. Após a catástrofe da Raça Atlante, os Senhores da Confraria dos Espíritos Ancestrais incrementam a evolução através de seus membros integrantes agora encarnados no planeta como verdadeira Constelação de Luz a iluminar e abrandar a fúria das Sombras, a aplacar a ignorância que infelizmente assola a humanidade. Vamos ver nos 4 cantos do planeta, como estrelas cintilantes, os Emissários da Confraria dos Espíritos Ancestrais tentando iluminar os entendimentos rudimentares e embaralhados da humanidade já corrompida e corroída pelas paixões e bárbaros costumes, os quais cada vez mais faziam com que o planeta abrisse brechas enormes e incontroláveis ao ataque das Trevas. Nesse ciclo vicioso, víamos nossa casa planetária transformada em casa planetária degenerada, pois as finalidades, às quais se propunha, as de albergar todos os filhos desgarrados do Universo, já não mais estava se prestando, em virtude da grande saturação fluídico-mental que ocasionaria, como ocasionou, verdadeiras hecatombes e mortes em massa. Era o desatino do homem pagando seu tributo segundo a Lei, que embora seja misericordiosa é limpidamente justa. Foi diante dessas convulsões que vários povos, não mais os Vermelhos, se sucederam no domínio do planeta sempre assaltado pelo terror e discriminações várias, que culminavam sempre em injustas sanções. Entre dominadores e dominados é que veremos surgir GRANDES CONDUTORES, PATRIARCAS TAUMATURGOS, enfim, GRANDES REFORMADORES, como RAMA, KRISHNA, SIDARTA GAUTAMA (O BUDA), JETRO, ZOROASTRO, LAO-TSÉ, FO-HI, MOISÉS e tantos outros, que vieram preparar a descida de OXALÁ — o CRISTO JESUS. E o que ensinavam todos eles? Ensinavam o bem como único caminho para a humanidade sofrida e corrompida. E como conseguir este bem. Com o amor. E como conseguir o amor? Com a educação sobre as coisas divinas, com a certeza da existência da divindade que precisou ser travestida de várias formas para ser aceita pelos diversos graus conscienciais que ainda hoje em verdade se encontram em nosso planeta. Nessas fases evolutivas de nossa humanidade, já havia florescido o povo de cútis branca na Europa, bem como todo o Oriente já se saturava de cisões e deturpações várias, o mesmo acontecendo no continente africano. No continente africano, tínhamos os egípcios, povo remanescente dos atlantes, os quais iluminavam com sua cultura todo o Oriente, para não dizermos todo o mundo. Tinham também, por sua vez, recebido grandes acréscimos dos caldeus, embora esses não tivessem o alto padrão moral que predominava nos egípcios. Os egípcios tinham no seio de seu povo, como Seres Espirituais encarnados, os Tupynambá da pura Raça Vermelha, os quais tinham-lhes transmitido a Proto-Síntese Cósmica. Os Sacerdotes de Osíris e mesmo os de Ísis, com seus Templos famosos, velavam e transmitiam a Tradição ocultada que, como vimos, para eles foi chamada de ITARAÔ ou TARÔ. Foi no seio da civilização egípcia que um de seus Iniciados, cujo nome era Assarsif, reuniu várias tribos cativas para formar o povo hebreu. E quais eram os ensinamentos de MOISÉS? Os mesmos de Rama, já que Rama tinha deixado seus fundamentos no Egito, nos Templos de Ísis ou Yoshi e nos de Osíris ou Yoshirá. Venerava-se o VERBO DIVINO através do CARNEIRO (AMON-RÁ). Assim, a Tradição no Egito havia sido implantada pelos Tupy-nambá reencarnados, os quais também já tinham reencarnado na Índia e na Europa. O próprio RAMA era um enviado da pura Raça Vermelha, haja vista que sua pregação foi toda calcada nas Sínteses ou na Proto-Síntese Relígio-Científica, por meio de seu Livro Estrelado, que velava o Aumbandan, que entre os egípcios era o dito Tarô. Nesse instante, queremos que os Filhos de Fé vão entendendo como aconteceu o RESSURGIMENTO DO AUMBANDAN. Assim, resumamos esse importante fato. Na África, encontraremos os egípcios com todo o seu acervo relígio-científico calcado na transmissão de seus altos sacerdotes que eram reencarnações dos Tupy-nambá (no seio da civilização egípcia). No próprio Egito encontraremos um alto sacerdote que aparentemente tinha sido revolucionário, pois reuniu várias tribos e retirou-se para o deserto. Claro que estamos falando de Assarsif, Moisés, o qual implantaria a Lei Divina a esses povos que mais tarde se espalhariam por toda a Europa, também levando a PALAVRA DIVINA, a LEI — O TORAH. Anteriormente, na Ásia, Rama já havia firmado uma sólida Tradição que se fundamentaria nas Leis Divinas. Tínhamos um movimento que visava ao restabelecimento do Aumbandan, ainda velado. Os ensinamentos de RAMA eram os mesmos dos egípcios, os quais foram levados à Ásia e também a toda a África. Somos sabedores que a Tradição do Conhecimento — via Tupy-guarany — havia chegado à Índia e às plagas tibetanas e lá, através das migrações espirituais, refletir-se-ia para o Ocidente, onde na verdade havia surgido. Ensina-se que o povo himalaio refletiu essa Síntese do Conhecimento, isso em sentido figurado, em virtude da "cor branca" do LAR DAS NEVES (HIMALAIA) ser refletora da Luz, o que de fato aconteceu através das migrações espirituais para o Egito. Perguntará o leitor atento: — Mas o Egito já não era Guardião da Lei Divina, do AUMBANDAN? Respondemos: Sim. Toda a TRADIÇÃO DO SABER, do CONHECIMENTO TOTAL, estava velada, como vimos, nas 78 Lâminas Sagradas que compunham o TARÔ e esse Conhecimento era de curso único e exclusivo aos Iniciados mais graduados ou magos. RAMA, por sua vez, além de conhecer em sua pureza a Tradição do Saber, também segredou-a através de seu Livro Estrelado, de um ensinamento exotérico, público, que atendesse ao entendimento das massas populares. Assim, divulgou um Conhecimento calcado na mais forte e pura Tradição do Saber, que já conjugava as Ciências, Artes, Filosofia e Religiões. Divulgou esse Conhecimento a raríssimos Iniciados, nas ditas Academias do Cordeiro ou Carneiro. Assim, tínhamos os lamas ou ramas como Sacerdotes do Cordeiro, precursores do advento do CRISTO JESUS e da restauração da Proto-Síntese Cósmica, através de seus discípulos nos mais variados locais do Universo. Além desse Conhecimento que ficou concentrado nos Colégios de Deus (Ordens Iniciáticas), tivemos uma popularização desses mesmos Conhecimentos através de KRISHNA, o qual transmitiu as grandes verdades de forma alegórica, para que atingissem mais o coração e os atos das massas populares. A par disso, tivemos grandes variedades de cultos com seus panteões de deuses e deusas, tão bem retratados nas diversas mitologias. As Ordens Sagradas seriam as formadoras do sacerdócio organizado e fonte de conhecimento em que a humanidade beberia, segundo as épocas e os diversos graus de entendimento ou conscienciais. Nessas épocas, as filiações templárias eram as guardiãs do Saber, principalmente na ORDEM DE MELQUISEDEQUE, a qual era também denominada a ORDEM DE RAMA, e seus sucessores e adeptos. Dizemos das filiações, pois muitos filiados Iniciados dessa Ordem é que foram os vanguardeiros dessa Tradição do Saber nos 4 cantos do Universo. Era a Ordem de Melquisedeque que reunia as várias Sínteses que havia no Oriente, na África, etc. Na Europa, ficaria conhecida como Ordem Dórica, a Ordem do Princípio Uno — da Unidade do Conhecimento — do Espírito de todas as coisas. Por isso chamam-na de Ordem do Princípio Espiritual, Solar, Direito, Masculino, Sinárquico, da Não violência, etc, ao contrário da Ordem Yônica, que combateu a ferro e a fogo a Ordem Dórica, muito principalmente através do Cisma de Irshu, na Índia, há 60 séculos mais ou menos. Combateu e aparentemente destruiu a Ordem de Melquisedeque ou Ordem Dórica. A Ordem Yônica pregava o contrário da Ordem Dórica, isto é, seu princípio era o natural ou do conhecimento fragmentado, da heterogeneidade e destruição do conhecimento. Por isso foi chamada de Ordem que venerava a Natureza e repudiava o Espiritual. Necessário que fique bem claro que, a princípio, eles repudiavam o Conhecimento Integral, a Síntese do Conhecimento, sendo que posteriormente começaram a repudiar o Princípio Espiritual. Temos assim que a Ordem Yônica de Yoná (pomba — representação da natureza feminina) — pregava o princípio da natureza como princípio de tudo. Era assim Lunar, Feminina, Esquerda, Anárquica e Militarista. Fica claro que a Ordem preconizada por Rama era a Dórica, ou seja, a mesma da pura Raça Vermelha, da qual encontramos vestígios nas construções arquitetônicas do Baratzil e de outros locais em que a Raça Vermelha também firmou seu conhecimento, tal como os quíchuas, maias e mesmo no Egito. Era uma Ordem essencialmente teocrática, ao contrário da Yônica, que era essencialmente "naturocrática". Rama e sua Ordem, firmada em toda a sua pureza no Egito, era essencialmente monoteísta, como era monista a Síntese de seu Conhecimento. A Ordem Yônica era politeísta, panteísta e já não mais monista, pregando a diversidade e separação do Saber. Bem, acreditamos que o caminho que traçamos até agora nos levará aonde queremos chegar. Queremos chegar ao RESSURGIMENTO DO VOCÁBULO AUMBANDAN e ao SURGIMENTO DO MOVIMENTO QUE VISA A RESTAURAÇÃO, em sua totalidade, da Proto-Síntese Cósmica — a Tradição do Saber Integral — a Religio Vera. Para delinearmos a trajetória final de nosso caminho, precisamos remontar a Moisés e dele partir com clareza ao encontro do Movimento Umbandista. Dizíamos que Rama havia velado no Templo a Proto-Síntese Cósmica, enquanto KRISHNA também velava a Proto-Síntese, mas dava um ensinamento popular através do mito e do véu deliberadamente colocado sobre certos pontos chaves. Moisés também fê-lo da mesma forma, só que popularizou certos aspectos da Proto-Síntese Cósmica, transmitindo-a através de um inflexível Monoteísmo. A Divindade Suprema em verdade não era pronunciada, somente muito tarde é que denominaram-lhe de YEOVAH ou JEOVAH. Em verdade, o que Moisés velava no seu Yeovah (babilônico) ou Yahuah (sânscrito bramânico) eram os quatro pilares em que se apoiava o conhecimento humano; era o seu Tetragrama Sagrado EVE-I, que também podia ser representado pelo X algébrico, ou segundo o alfabeto vatânico ou devanagárico (alfabeto originado do Abanheenga, que como vimos grafava a fonetização dos objetos e seus fenômenos, ou seus sons, através da onomatopeia) pelo K (qualitativo e quantitativo — o que acoberta, o que vela — o numerai 20). Assim, o EVE-I de Moisés era a Proto-Síntese Relígio-Científica, era o monismo do conhecimento, o dito depois monoteísmo. EVE-I era e é a Ciência, a Filosofia, a Arte e a Religião. Moisés preparou uma nova fase para o planeta. Preparou, sem dúvida, o advento do mago dos magos, do rei dos reis — o SENHOR E AUGUSTO OXALÁ — O CRISTO JESUS. A vinda de JESUS, sem dúvida, foi um grande marco evolutivo para o planeta Terra. A Sua vinda foi preparada durante milênios. Assim como outros da Hierarquia Crística, sua descida foi marcada por grandes convulsões mesológicas, além das de caráter moral e essencialmente espiritual. Já dissemos que o CRISTO Cósmico é o VERBO DIVINO em qualquer plano ou casa cósmica no reino natural ou Universo Astral. Esse CRISTO Cósmico, através de sua Hierarquia, enviou-nos o CRISTO JESUS como SENHOR do Planeta Terra, como tutor máximo de nossa casa planetária, a qual guarda nos céus o símbolo cosmogônico de sua missão e compromisso redentor sobre o planeta e sua humanidade cósmica. Assim, o CRISTO JESUS nasceu no seio do povo hebreu, pois havia sido o único a levar em caráter popular o monoteísmo, um grande avanço para uma humanidade que vivia se arrastando e subjugando se a deuses sanguinários e inimigos do homem, bem como de outros seus iguais — (outros deuses). Deveu-se também o nascimento de Cristo Jesus — Yoshi (YESHUA) ou YOSHILA — no seio do povo hebreu pois o mesmo cumpria forte Tradição, começando pelo seu nome, que era diferente do preconizado pelos sucessores de MOISÉS (EMANUEL), os quais já também achavam-se o povo escolhido de JEOVAH ou da Divindade Suprema, sendo possuidores de feroz orgulho, vaidade e egoísmo destruidor, que infelizmente até hoje se estendem no seio desses amados Filhos de Fé tidos hoje como judeus semíticos. Judeus sim, mas semíticos é inverídico, pois o povo que saiu com Moisés do Egito era descendente dos celtas. Em boa hora é bom que frisemos que quando Moisés esteve no Monte Sinai, na verdade transcreveu a Tradição em placas, em petróglifos, de forma a ocultá-la. Mais tarde, conforme consta de forma alegórica nas ditas Sagradas Escrituras, essas placas foram destruídas e Moisés transmitiu às massas populares o ensinamento de caráter externo, exotérico, na forma dos chamados 10 MANDAMENTOS. Claro está que o que era guardado na ARCA eram as 78 placas já escritas em Aramaico. Tanto é verdade que a mencioda Arca era cercada por verdadeiros elementos naturais que produziam elementos ígneos, os quais contundiam os usurpadores com curiosos encantos — o fenômeno era o da eletricidade estato dinâmica que por Moisés era conhecida. Após citarmos o Grande Reformador e Condutor do Povo Hebraico, retornemos ao apostolado do Senhor Jesus, nosso Oxalá, o qual não mediu esforços para que a Religio Vera fosse reimplantada, pois o AUGUSTO SENHOR disse em voz lirial e humilde — Eu não vim destuir a lei e nem os profetas, mas sim cumpri-los. Com isso afirmava-nos o Mestre Jesus, Pai Oxalá, que desde há muito Seus Enviados já tinham preconizado a Lei Divina, e Ele só vinha cumpri-la, já que a mesma, na época, havia sido postergada em seus valores morais espirituais, ficando ao bel-prazer dos sacerdotes politiqueiros e interessados em projeções pessoais e na ganância do vil metal. Já haviam sido e ainda seriam pontes vivas dos mais baixos e torpes desejos, tão comuns aos Seres Espirituais ligados ao submundo astral ou zonas condenadas abismais, os quais, através da cristalização no mal, não reconhecem o CORDEIRO DIVINO como o VERBO SAGRADO e sim o dragão como seu MESTRE. Por tudo isso é que o Mestre Jesus, Pai Oxalá, o VERBO DIVINO simbolizado pelo Sol, veio resgatar as deturpações, cisões e amalgamações que já estavam cristalizadas no planeta Terra. Com a passagem vibratória de Oxalá pelo planeta Terra, inclusive em suas Zonas Sub crostais, há mais ou menos 2.000 anos, deu-se forte influxo para a mudança da mentalidade do homem futuro. A PAZ, o AMOR, a JUSTIÇA, a VERDADE, o PERDÃO, a FRATERNIDADE e a IGUALDADE, são os portentosos VOCÁBULOS-LUZ que iluminariam e iluminarão a humanidade. Bem poucos de seus ensinamentos foram aprendidos e, infelizmente, quase todos esquecidos. Passaram-se os tempos e os mesmos desvios de sempre, o orgulho, a vaidade e o egoísmo continuaram fazendo do homem um ser primitivo, distanciado da COROA DIVINA. Impérios e mais Impérios surgiram e surgem. Os romanos, antes de CRISTO e após, tiveram tudo para unificar o mundo, mas perderam a oportunidade, calcados que estavam no orgulho e egoísmo destruidor que lhes trouxe a morte e a destruição de sua civilização. No pensamento helênico tivemos grandes Almas, mas que não encontraram eco num povo que estava mais interessado nas guerras fratricidas entre espartanos e atenienses e na sua pseudocultura. A Ásia desarticulada desde o Cisma de Irshu não foi diferente dos povos latinos e gregos, encolhendo-se na sua dor e passando a viver de per si. Os africanos, completamente dominados, encontravam-se já em plena e total decadência, mormente os povos de pele negra, cuja origem sem dúvida é a Ásia. Incursionaram para a África, onde foram poderosos em suas civilizações, adiantadíssimos em plena Era da Raça Vermelha. Pregaram a Proto-Síntese Cósmica que haviam recebido dos povos de pele vermelha, através dos egípcios. Quando receberam esses Conhecimentos, muitos de seus sacerdotes velaram e guardaram a Tradição e para os que entravam em processos iniciáticos era proferida oralmente. Com o decorrer do tempo foi corrompida, deturpada e completamente esquecida. Para que fique claro, mais avante em nossos apontamentos diremos que os bantos atuais foram os que tiveram contato com os egípcios, sendo que os Yorubanos ou Sudaneses tiveram contatos também, mas muito mais com povos iranianos — e já Muçulmanos. Sua Teogonia não é original, é um totemismo calcado em mitos milenares dos egípcios, caldeus, hindus e outros povos. Não vejamos aqui algo de inferior ou retaliações. Podemos entender como uma tentativa de reencontrar a Síntese perdida, o que é verdade, pois os grandes condutores da Raça Negra de há muito vêm lutando para incrementar em seu povo um sentimento de unidade e reconstrução do Conhecimento, que por ora está no culto do Orisha, no culto dos Ancestrais (Eguns) e na ilusão de ligarem-se à Essência do Orisha, nas ditas "feituras de cabeça", com seus rituais ainda que simples, mas perigosos por se aproveitarem de entidades inferiores do astral que ficam como que vampirizando o dito "Filho de Santo" ou "Yaô" que passou pelo ritual de um simples ogbory ou bory, ou seja, a FEITURA TOTAL DA CABEÇA, termo inapropriado pelo menos para os rituais que se fazem na atualidade. Sobre isso falaremos pormenorizadamente no capítulo Umbanda e suas ramificações atuais. Aliás, fazem parte do abarcamento que o Movimento Umbandista irá processar. Bem, após citarmos muito por alto o povo africano, citemos o povo amarelo, o qual tem fortes Tradições filo espirituais, mas que atendem ao estreitismo racial que lhes é peculiar. Não olvidamos a Sabedoria de um Fo-Hi, de um LaoTsé, a pureza nirvânica de SIDHARTA GAUTAMA — o BUDHA — e nem também o Vedantismo, o Bramanismo e as fontes yogues. Todas, sem nenhuma exceção, são merecedoras de nossa mais alta estima e compreensão e muito estamos fazendo nós, Seres Espirituais astralizados, para que o povo amarelo reencontre a Síntese e reencontrará, pois seus condutores no Astral já se filiaram às Ordens das Santas Almas do Cruzeiro Divino, onde renasceu o magnífico Verbo-Luz, a Proto-Síntese Cósmica — o Aumbandan. Aguardemos e vibremos por todos. A Raça Branca, dita CRISTÃ, ainda se arrasta no convencionalismo do culto exterior, em desacordo com os ensinamentos de OXALÁ, o CRISTO JESUS. Os desregramentos iniciaram-se quando houve a separação judeu-cristã. Ainda hoje vemos vários cultos, alguns não conscientes de seus compromissos para com seus fiéis, dizerem-se cristãos e atacarem-se uns aos outros. Ficamos a pensar se o Cristo Jesus, nosso Oxalá, traria realmente a espada e a dissensão, pois é isso que exemplificam a todos esses pobres Filhos de Fé. Um dia eles amadurecerão, a morte tirar-lhes-á os véus. Sabe Deus quantas mortes despertadoras precisarão? Sabe quantos nascimentos necessitarão para acordar? Que a misericórdia do SENHOR JESUS, OXALÁ, abençoe-os e nos dê forças para guiá-los na linha justa do verdadeiro cristão. Se a Igreja Católica Apostólica Romana se propuser a ser Católica ou Universal, que o seja, lidere e pastoreie seu rebanho, que infelizmente está "doente". No entanto, infelizmente, seus pastores também foram infectados pelas doenças, tornando-se os mais necessitados de auxílio e medicação espiritual. Assim, o grande rebanho católico está acéfalo, em virtude da contaminação de seus pastores com as doenças de seus rebanhos. Ergamos o católico, é nosso Filho de Fé, é irmão em OXALÁ. Vibremos por novos dias mais límpidos e brilhantes para o clero romano e seus rebanhos. Se citamos o católico romano, que é merecedor de nossa simpatia e afeto, não poderíamos deixar de citar as "religiões de cultos reformados", o Protestantismo, em toda a gama de cultos que o compõem. O grande Lutero (1483-1546), assim como Calvino (1509-1564), foram espíritos abnegados, que de forma contundente dissociaram e cindiram a Igreja Católica, sendo fundadores de cultos cristãos melhorados, embora distantes, da real pureza do primitivo cristianismo. Todas as demais derivadas cristãs, ligadas ao ensino da Bíblia, tanto do Velho como do Novo Testamento, não cogitam e até discutem sério quando lhes falam de reencarnação e de outros fenômenos que para muito breve serão explicados pela Ciência oficial. No século XIX, sem dúvida, tivemos uma grande revolução nos cultos ou seitas tidas como cristãs. Veio-nos da Europa, da França, a Codificação da Doutrina dos Espíritos", através das irmãs Crookes, por Allan Kardec (1804-1869). Interessante que, segundo nossa humilde contribuição à coletividade umbandista da atualidade, já expusemos que o poderio da Raça Vermelha tinha se estendido à Índia através das migrações espirituais dos Tupy-guarany, o que dá a pensar do porquê do pseudônimo "Allan Kardec", que é de origem hindu. Claro que Allan Kardec, assim como disse Jesus, "não veio destruir a Lei e nem os profetas, mas sim cumpri-los". E foi o que fez, através de um trabalho de compilação e de caráter externo, visando ao soerguimento moral da grande massa que se arrastava presa a conceitos estáticos sobre nascimento e morte, reencarnação, mediunismo, planos de evolução e Lei Kármica (por ele chamada de causa e efeito). O corpo astral foi identificado para esses cristãos novos e outros que se diziam cristãos. Chamam o corpo astral de perispírito. A Lei das Conseqüências, a Lei das vidas sucessivas para evoluirmos, a negação da condenação eterna, a infinita misericórdia dos Prepostos de Jesus e a aplicação correta dos Evangelhos de Jesus formam a base de todo esse sistema filo religioso-científíco chamado kardecismo. No Governo do Mundo surgiu o Kardecismo, não como uma nova revelação, mas sim como uma compilação popular, para a grande massa, dos conceitos que acima expusemos. Faz parte dele, assim como outros, pregar com veemência e cristalinamente que a MORTE NÃO EXISTE. Viver, nascer e morrer são fenômenos tão necessários quanto salutares ao Espírito, que necessita evoluir, caminhar para novos rumos. Claro que os Senhores D'aruanda não iriam abrir espaço vibratório para mais um inócuo e improfícuo sistema filo religioso. Esse sistema, na verdade, vislumbrou de forma ainda empírica a necessidade da proto-síntese relígio-científica, veio preparar o advento do Aumbandan na Terra da Luz — o Baratzil. Assim, vimos que o Kardecismo veio despertar a Alma indolente para as realidades da vida que a aguarda, relembrando-lhe que a vida é eterna e que cada um colhe o que semeia. Iniciou-se o Religare Verdadeiro. Esse movimento teve e tem o controle direto da "Corrente das Santas Almas do Cruzeiro Divino". Bem, Filho de Fé, estamos bem no âmago de nosso caminho, através do qual chegaremos frente a frente com a SAGRADA CORRENTE ASTRAL DE UMBANDA, através de seu Movimento e do ressurgimento do vocábulo sagrado AUMBANDAN. Estamos no final do século XV e no limiar do século XVI. A majestosa Europa da época era dominada por dois grandes povos da península ibérica — Portugal e Espanha. Na época, tanto os lusitanos como os espanhóis disputavam a hegemonia nas grandes conquistas, fazendo-se exímios comerciantes, tal qual eram em tempos idos os fenícios, os quais estavam reencarnados no seio das nações portuguesa e espanhola. Visando a uma expansão marítima, claro que orientada por digníssimos e elevados mentores da Confraria dos Espíritos Ancestrais, os portugueses alcançaram em 1500 as costas brasileiras. Deu-se nesse instante um verdadeiro "balanço cósmico", em que se reuniram novamente os povos. O Baratzil seria um miniuniverso, albergaria brancos, negros, vermelhos e amarelos, e assim aconteceu. Não demorou quase nada para que muitos cativos em suas próprias Pátrias fossem trazidos até nós, como os africanos — negros escravos. O branco tinha domínio sobre o negro e sobre o índio degenerado, e através de algemas pesadíssimas, do ponto de vista astral, negros e vermelhos se reuniram, visando opor resistência ao agressor, ao algoz, ao povo da Raça Branca. Em favor da monocultura do café, da cana-de-açúcar, nos ditos engenhos, o branco sacrifica e animaliza seus irmãos de pele negra, passando a vê-los e a tratá-los como subumanos. Momentos terríveis viveu a Terra da Cruz. Dores atrozes, sentimentos destruídos, sangue derramado, ódio consubstanciado na agressão de todas as formas. O ressurgimento do vocábulo AUMBANDAN estava prestes a eclodir. Antes, vejamos como foi precipitado esse momento em sua acepção externa. Na tormentosa escravatura, em pleno século XVI, neste Baratzil, Terra da Cruz, os africanos aportados aqui, em comunhão com o indígena nativo (degenerações dos Tupy-nambá e Tupy-guarany), firmaram na luta pela liberdade os seus sentimentos e desejos, através de seus ritos religiosos-mágicos degenerados. Dessa fusão surgiram e permanecem até os nossos dias os mais variados ritos, os quais refletem os sentimentos e ideais de seus "fundadores" na época. Nem todos com ideais e sentimentos nobres. Muitos deles com sentimentos de ódio e vingança, que se consubstanciaram em rituais pesados, com um baixíssimo sistema de oferendas (solidificação de elementos vibratórios para que seja movimentada a magia). Esse sistemático conflito racial, que perdurou até no astral, fez com que os TRIBUNAIS PLANETÁRIOS resolvessem incrementar sobre essa coletividade em litígio um Conjunto de Leis Regulativas que viriam disciplinar os rituais nefandos e retrógrados que eram vigentes na época. Em poucas palavras, assim surgiu o Movimento Umbandista. Neste momento, queremos frisar que o escravagismo, bem como o massacre dos indígenas, não foi somente praticado no Brasil. Interessante ressaltar que nos EUA, Cuba, Haiti e outros, também tivemos a escravatura, e por essas plagas o vocábulo Umbanda não surgiu. Como se explica esse fato? É o que tentamos explicar até agora em nosso humilde trabalho. Isso se deveu à supremacia da Raça Vermelha, a qual tinha se radicado no astral brasileiro, onde teve início o processo reencarnatório no planeta Terra. Como o vocábulo Aumbandan, ou seja, a Proto-Síntese Cósmica, aqui tinha sido revelado, aqui mesmo ressurgiria, e ao ressurgir teria de vir como sendo bandeira, a priori, de um movimento que atingisse as grandes massas populares que aqui no Brasil, por motivos vários, se encontravam em litígio. A oportunidade era inadiável. Aproveitar-se-ia para lançar no seio da grande massa o vocábulo Aumbandan, que serviria de escopo para a formação de um sentimento inter-racial uno, acabando com os conflitos entre Seres Espirituais irmãos, independentemente da vestimenta cutânea que usassem. Outrossim, o Baratzil, como vimos, é a Terra predestinada a ser o celeiro espiritual do mundo, a Pátria Universal, a Pátria Una, onde todos os povos se reuniriam. Também seria o local onde a Proto-Síntese Cósmica ressurgiria, aproveitando-se da ocasião de discórdias raciais tanto no plano físico, como no plano astral inferior. Assim somos forçados, desde já, a entender que o que se pratica hoje, generalizado como Umbanda (Aumbandan — nem se cogita do termo, a não ser raríssimos Filhos de Fé Iniciados), seria melhor denominado Movimento Umbandista, o qual visa fazer ressurgir ou restaurar o Aumbandan. Mas, para que isso seja conseguido, tem e terá de fazer a união racial em nossa terra, a qual é predestinada a ser o CORAÇÃO ESPIRITUAL DO MUNDO. Estamos muito longe do Aumbandan revelado aos Seres terrenos pelos Condutores da pura Raça Vermelha, a qual ainda hoje, no astral, detém esse direito que através do Movimento Umbandista é exercido de fato, em participação com Seres Espirituais que se radicaram nas Raças Negra, Amarela e Branca. E a Corrente Astral de Umbanda uma confraria que reúne os ancestrais do planeta Terra, Seres Espirituais que, em primitivas eras, foram os grandes Condutores das raças que por aqui passaram, em especial da Raça Vermelha e dos troncos raciais dela originados. Tal é o estágio evolutivo em que se encontram, que hoje muitos desses Seres Espirituais formam uma Corrente diretamente ligada às Correntes de Oxalá, o CRISTO JESUS, constituindo o Governo Oculto do Planeta Terra. Ela própria, a Umbanda, encerra a Verdade Universal sintetizada na Proto-Síntese Cósmica. Muitos de seus mais altos expoentes e militantes são ligados à Corrente das SANTAS ALMAS, a qual é de ação e execução das Leis Divinas no planeta Terra. A própria palavra Umbanda, como ficou conhecido o Aumbandan, pode ser traduzida como CONJUNTO DAS LEIS DE DEUS. Portanto, em sentido oculto, a Umbanda não é apenas um sistema religioso, mas sim a própria Lei Divina, origem de todos os sistemas religiosos, filosóficos, científicos e artísticos de todos os tempos, motivo pelo qual, como já dissemos e repetimos, é a Proto-Síntese Cósmica, que encerra em si a Proto Síntese Relígio-Científica. Reavivando a memória dos Filhos de Fé e dos leitores amigos, resumamos: Em primitivas eras, os conhecimentos e concepções que direcionavam a vida e a evolução da humanidade eram plenamente integrados entre si e consoantes à Lei Divina, constituindo a dita Proto Síntese Relígio-Científica. No entanto, através dos tempos, esses conceitos foram fragmentados, deturpados e perdidos, permanecendo vivos apenas no seio das Confrarias Espirituais do mundo astral, ou seja, no seio da própria Corrente Astral de Umbanda e também em raríssimos Templos ou Ordens. Eis o porquê de dizermos que essa Corrente é a Guardiã dos Mistérios que encerram a VERDADE UNIVERSAL. Como dissemos, a Corrente Astral de Umbanda constitui o Governo Oculto do planeta Terra. Dessa forma, ela achou por bem lançar mão de um Movimento que viesse restaurar gradativamente esses conceitos, fazendo a humanidade retomar um caminho evolutivo o mais reto e deturpado e miscigenado entre os indígenas e escravos africanos, quando por volta de 1889, aproveitando-se de uma forma de governo mais justa que iniciava sua peregrinação no Brasil, o vocábulo Umbanda foi lançado em vários pontos do país. Foram pontos luminosos que, nas sombras em que estavam, logo chamaram a atenção e sem perda de tempo iniciaram a árdua tarefa. A princípio, usamos médiuns que foram nossos discípulos em longínquos tempos, ainda aqui no Brasil, fato que hoje, embora raríssimo, ainda ocorre. Assim, iniciamos com o poderoso vocábulo Umbanda, que hoje serve de Movimento abarcador a milhares de Consciências. Amanhã o Movimento Umbandista há de restaurar o Aumbandan — a Proto Síntese Cósmica, que sem dúvida trará à toda humanidade terrena a Evolução Cósmica semelhante a outras casas planetárias felizes e luminosas. Continuando nossa conversa, dizíamos que vários pontas-de-lança do astral e mesmo encarnados lançaram o vocábulo Umbanda por volta de 1889 e vale ressaltar que esse vocábulo foi lançado, em geral, em locais pouco frequentados. Quando não, diziam as Entidades atuantes que Umbanda era um Movimento novo que iria se espalhar por todo o Brasil, trazendo esperança, secando lágrimas, espargindo compreensão e amor, acendendo a Fé, centelha divina que de há muito se apagara em muitas infelizes criaturas humanas. Aí iniciou-se o Movimento Silencioso, porém contínuo da Luz contra as Sombras, dos magos da face branca contra os magos da face negra. O Mal já tinha encontrado o Bem, e com o mesmo disputava a supremacia das Almas. Ontem como hoje vem perdendo terreno; a Luz chegando, obviamente, dissipa as Sombras e as Trevas. Foi assim que, desde 1889, Falanges e mais Falanges de integrantes da Corrente Astral de Umbanda começaram a tarefa saneadora. Como veremos no próximo capítulo, quando citarmos as 7 VIBRAÇÕES ou LINHAS DE FORÇAS ESPIRITUAIS que compõem a Umbanda, valorosos e indômitos guerreiros cósmicos em favor da Paz já haviam soado seus clarins, anunciando todos sua chegada, bem como convidando a todos para a grande tarefa regeneradora que se faria no planeta Terra, iniciando-se pelo miniuniverso, o Baratzil. Estamos falando da lª Vibração Espiritual a descer do Astral em seus cavalos (médiuns), a Vibração de OGUM, que trazia em seu termo de identificação, que é vibrado e sagrado, no sufixo, o fonema UM, de Umbanda. Assim as Vibrações harmoniosas de Ogum e sua corrente contagiosa de fé, pelos novos conceitos vieram derramar-se sobre toda a coletividade afim dos cultos ditos e havidos como afro-brasileiros. Citando-se OGUM, não poderíamos deixar de citar um grande enviado de OGUM, a Entidade Caboclo Curuguçu, que preparou vários e vários anos o advento primeiro do Caboclo 7 Encruzilhadas, também da Vibratória de Ogum, que atuaria nas grandes massas populares visando tornar popular o termo Umbanda e o culto apregoado por esse portentoso enviado de OGUM. Também o Caboclo 7 Encruzilhadas veio trazer aos humildes do corpo e da alma um ritual de fácil assimilação, que de alguma forma os fizesse ascender aos degraus evolutivos. Muito lutou com seu cavalo exemplarão filho Zélio Fernandino de Morais (1891-1975) , para implantar já naquela época, 1908, a Umbanda sem as deturpações dos Filhos de Fé arraigados a níveis vibratórios inferiores que estavam ligados ao hábito infeliz do sacrifício de animais de duas ou quatro patas, para homenagear ou mesmo ritualisticamente saudar seus Orishas. O Caboclo 7 Encruzilhadas lançou a semente, ajudado por Orisha-Malé, outro portentoso emissário da Luz para as sombras da Faixa Vibratória de OGUM, já no plano mais terra-a-terra. Não poderíamos esquecer do poderosíssimo e sumamente sábio, mas não menos humilde, Pai Antônio. Não queremos citar outros nomes, pois não seria justo esquecermos uma plêiade de colaboradores, tanto de nosso lado como do lado dos Filhos de Fé encarnados. Nosso sincero e profundo respeito ao Caboclo Curuguçu e sua portentosa Corrente Cósmica. Nosso saravá à falange do Caboclo 7 Encruzilhadas, que preparou por cima vários médiuns que seriam vanguardeiros das Verdades Imutáveis que seriam trazidas como chaves de doutrina e manancial filosófico, científico, religioso e artístico, onde a Umbanda, em sua parte Iniciática, beberia de seus Fundamentos, transmitindo-os futuramente a outros. Dizemos assim que Caboclo 7 Encruzilhadas preparou por cima, no astral, o advento do Pai Guiné, sapientíssimo e poderosos, mago da luz que junto com seu aparelho mediúnico, o filho W. W. da Matta e Silva, remodelaram os conceitos sobre o Movimento Umbandista, bem como lançaram sementes riquíssimas em sua essência, a qual visa ao ressurgimento do Aumbandan — a Proto Síntese Relígio Científica. Nas obras escritas pelo Pai Guiné, encontraremos não somente o lado popular da Umbanda; nelas, encontraremos também o lado esotérico, iniciático, selecionado, que sem dúvida há de preparar sacerdotes conscientes, bem como dirigentes de verdadeiras Casas de Umbanda. Muitos Filhos de Fé perguntarão: Há alguém que ainda siga os ensinamentos do Caboclo 7 Encruzilhadas? Responderemos que, na sua pureza, não. Isso porque nada na Umbanda, ou melhor, no Movimento Umbandista, é definitivo. Sempre há novos véus a serem desvelados. Assim, diremos que, se o Caboclo 7 Encruzilhadas baixasse hoje em algum médium, daria como Fundamentos os mesmos dados pelo Pai Guiné e só. Ao término de nossa conversa com você, Filho de Fé e leitor amigo, queremos que fique registrado em sua Alma nossa vibração de PAZ e AMIZADE ETERNA. É, Filho de Fé e leitor amigo, a amizade é uma bênção que Caboclo gosta sempre de cultivar e somente pela amizade sincera, Filho de Fé, você terá para sempre seu mentor espiritual. Mediunidade talvez seja aquilo que costumamos falar com nosso cavalo: DIMENSÃO AMIZADE! Bem, ao fecharmos este capítulo, que esperamos ter sido entendido pelos leitores, Filhos de Fé ou não, abramos o próximo capítulo, que sem dúvida nos fará sentir mais de perto o âmago da Corrente Astral de Umbanda. Vamos a ele (...). Livro A Proto Síntese Cósmica. Abraço. Davi.

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