Cristianismo.
Texto de Ian Hookker. CRISTIANISMO E TRANSFORMAÇÃO. A contribuição para a
TRANSFORMAÇÃO dos seres humanos é um assunto vasto, e, lamentavelmente, os
modos como o Cristianismo tem impedido a auto realização humana é também um
tema bastante substancial. Para os propósitos atuais tracemos algumas das
influências positivas e discorramos rapidamente sobre algumas delas. Temos de
começar com o Pai, o Fundador; temos de começar com a pessoa de Jesus. Existe
muito pouco evidência histórica ou literária fora das escrituras cristãs a respeito
da vida de Jesus. Desse modo, as quatro breves descrições dos Evangelhos são de
grande importância para os cristãos de todas as tendências eclesiásticas.
Geração após geração, pessoas sentiram pelas descrições escriturais de Jesus,
estar na presença de um personagem eletrizante, de grande poder, encanto e
enlevo. Não há como estimar a quantidade de pessoas cujas vidas foram
profundamente modificadas por meio da leitura dessas escrituras que remetem à
reflexão, e à aspiração. Jesus é claramente revelado, mesmo nessas narrativas
breves e fragmentadas, como uma figura arquetípica, um homem de rara estatura,
um gigante espiritual; não o único gigante da longa história da humanidade,
certamente, mas verdadeiramente um Ser de grande estatura. Diferentemente dos
estudiosos sérios das escrituras de persuasão ortodoxa, com suas engenhosas
análises de contexto, de estilo e de evidência arqueológica, aqueles entediados
na Tradição da Sabedoria Teosófica têm o recurso de uma fonte adicional de
informação, de imensa importância. As autoridades escriturais pertencentes à
corrente dominante rejeitaram esta fonte de imediato. A ideia da memória da
Natureza, ou dos registros akashicos, acessíveis àqueles com o apropriado
treinamento yogue é, tenho certeza, uma noção comum à maioria de nós. Muitos
terão estudado com máximo cuidado e atenção. E aprendido a apreciar os
relatórios de tais investigações. Acredito que é um conceito familiar. No
capítulo “O Cristo Histórico” do livro da doutora Annie Besant, Cristianismo
Esotérico, ao lermos o que ela diz a respeito da pessoa de Jesus. Temos a
impressão de que ela não está falando de uma posição teológica, nem citando as
escrituras. Na realidade, está se esforçando por transmitir sua própria
experiência profunda, interior, de observar a impressão indelével no akasha das
ações mesmas e da conduta do próprio Jesus. Na verdade, você pode ter lido,
estudado atentamente a narrativa a que me refiro, e também, outros trechos que
têm origem semelhante. Será que a autora não fala com convicção contagiosa
desse Ser Luminoso, da benevolência com que ele recebia as pessoas, e do
tremendo poder com o qual curava e inspirava? Na história de Paulo, o grande
emissário do Cristianismo ao mundo não judeu, temos, primeiramente, o registro
extraordinário de sua conversão, sua total e súbita reviravolta, como é bem
sabido. Saulo, como era originalmente chamado, viajava de Jerusalém para
Damasco alguns anos após a passagem de Jesus da encarnação física. Você
lembrará, também, que Saulo tinha a intenção de suprimir o que ele via como a
heresia cristã. Ele era um judeu ortodoxo de persuasão farisaica, com a ardente
determinação de aniquilar o que acreditava ser uma nova ameaça que se estava
espalhando. Quando se aproximava de Damasco – Síria, ele foi completamente
dominado pelo que é descrito no Livro dos Atos como uma grande luz oriunda do
céu. Tão brilhante que lhe fez faltar a visão, e ele caiu do cavalo.
Instintivamente ele reconheceu uma presença. Em vez de protestar a respeito do
que estava acontecendo, ele gritou: “Quem sois, Senhor”? E a resposta foi “Eu
sou Jesus, a quem estás perseguindo. Mas levanta-te e entra na cidade, e te
será dito o que deves fazer” Atos 9,5-6. É uma história conhecida. Parece que
Paulo viu uma grande luz e sentiu a presença de Jesus, mas não o viu. A
história se desenvolve a partir daí, falando do recebimento de instruções, da
recuperação da visão, de seus heroicos esforços missionários pelo Mestre que se
tinha revelado e que o guiava de perto, mesmo dia após dia. Uma leitura
cuidadosa do Livros dos Atos dos Apóstolos revelará algo da intimidade e da
frequência da orientação super física oferecida a Paulo. É interessante
refletir sobre os comentários a respeito de Paulo feitos por William James
(1842-1910), o célebre psicólogo americano e autor de The Varieties of
Religious Experience (1902), um livro notável que ainda é impresso um século
depois. Nessa obra, James insistia que não existe algo chamado conversão
súbita, mas uma gradual reorientação ocorrendo subliminarmente, pode
subitamente se tornar realização consciente. Esta não é uma explicação total da
conversão de São Paulo, uma vez que deixa de lado a iniciativa crucial por
parte do Mestre ascendido. No entanto, parece-me um insight útil, que conta
parte da história. Uma outra história dramática nos primeiros capítulos de Atos
dos Apóstolos refere-se a Pedro, que, na sequência da morte e ressurgimento de
seu Mestre, fora advertido pelas autoridades de que não deveria pregar a
respeito de Jesus. Pedro há pouco recusara reconhecer sua submissão a Jesus, e
tinha negado três vezes que o conhecia. Agora ele desafiava as autoridades
abertamente. Num discurso inflamado, ele acusava as autoridades religiosas do
crime de condenar à morte um grande profeta, o homem designado por Deus para
ser instrutor de seus discípulos – Atos 2. E, diz o escritor dos Atos, cerca de
três mil pessoas juntaram-se ao seu grupo naquele dia. Algo muito dramático
tinha acontecido aos discípulos em Pentecostes, algo misterioso e poderoso.
Eles que se haviam escondido com medo, subitamente tornaram-se defensores
imperiosos e eloquentes da mensagem de seu Mestre. TRANSFORMAÇÃO, deveras.
Contudo, MUDANÇA na direção de uma convicção religiosa aprofundada, que leve ao
longo do tempo a uma TOTAL TRANSFORMAÇÃO, pode ocorrer gradualmente sem a
catarse emocional tradicionalmente aplaudida. William James refere-se a essas
pessoas como os uma vez nascidos, e aqueles cuja experiência é mais da natureza
de uma grande elevação, como os duas vezes nascidos, expressando sua visão de
que esse último tipo de experiência é a mais profunda. Do conhecimento que
temos da Tradição Sabedoria, acredito que podemos ver como o firme esforça
meditativo e o serviço ativo durante um longo período podem, gradualmente,
produzir mudanças na consciência que levam à TRANSFORMAÇÃO. Pessoalmente posso
não ver razão para designar a MUDANÇA deste tipo como, de algum modo, sendo
menos significativa do que as conversões mais dramáticas experimentadas por
pessoas tais como Santo Agostinho (354-430) e Martinho Lutero (1483-1546). As
Cartas de São Paulo sugerem que ele teve apenas um conhecimento limitado do
Jesus Histórico, porém não há dúvida de que ele tinha uma irresistível
percepção da presença desse Instrutor em sua vida. Se buscarmos nos Atos dos Apóstolos
encontraremos um número extraordinário de referências ao contato imediato e
íntimo de Paulo com Jesus. Além da primeira experiência em Atos 9, Atos 22 diz
como, após Paulo ter retornado a Jerusalém, ele caiu em transe enquanto orava
no templo, e como Jesus lhe apareceu e lhe advertiu para deixar Jerusalém. Numa
outra ocasião, pouco depois, o Senhor aproximou-se dele e disse: “Mantém tua
coragem! Pois assim como testemunhaste para mim em Jerusalém, deves prestar
testemunho também em Roma” – Atos 23. Anteriormente, Paulo e seus companheiros
tinham tentado seguir para o Norte partindo do interior da Ásia Menor – atual
Turquia – para Bitínia, aproximando-se da costa do Mar Negro (...) mas o
Espírito de Jesus não lhes permitiu” – Atos 16. Numa outra ocasião o Senhor
disse a Paulo numa visão: “Não tenhas medo, mas fala e não permanece em
silêncio, pois estou contigo e ninguém porá a mão em ti nem te fará mal.
Existem muitos na cidade que são o meu povo” – Atos 18,9-10. Presume-se que “e
que são o meu povo” é uma referência ao contato prévio entre essas pessoas e
Jesus – possivelmente em vidas precedentes (passadas) que levaram a esta vida
das vidas, na qual o homem Jesus parece ter sido ofuscado pelo Ser Maior – o
Cristo, uma distinção que é encontrada em alguns escritos teosóficos e em
algumas antigas heresias, contudo não nos ensinamentos ortodoxos. Esses são
apenas alguns dos muitos relatos da transformação radical de vidas humanas que
podem ser encontrados na escritura e na tradição cristã, todavia devem bastar
para os propósitos atuais. Não obstante a perseguição prolongada, a Igreja
expandiu-se rapidamente pelo mundo romano, tendo Paulo estabelecido
congregações em locais importantes nas rotas comerciais através do Império
Romano. Desse modo, a Igreja expandiu-se e, com o tempo, obteve reconhecimento
e até mesmo autoridade, quando o sistema romano de administração entrou em
colapso. O modo como o Cristianismo entrou na Idade Média foi muito limitado.
Havia alguns videntes, alguns homens e mulheres de visão nos primeiros séculos
da Igreja, no entanto, infelizmente, parece, em grande parte, terem sido postos
de lado, marginalizados, suprimidos ou martirizados. Santo Agostinho, grande
místico que foi, era doutrinariamente limitado. “Não existe salvação”, ensinava
ele, “fora da Igreja”. Homens e mulheres, insistia ele, estão predestinados à
salvação ou à condenação. Agostinho, evidentemente, conseguia defender
ardentemente esta doutrina cruel e pouco amável e engajava-se em estridentes
disputas teológicas, sem perder a capacidade de se elevar além da mente e
penetrar os profundos estados místicos. A própria luta de Agostinho, uma luta
de prolongado conflito moral e intelectual, foi finalmente resolvida em uma
intensa convulsão emocional, que levou à catarse, ao insight e à determinação.
Esse é um exemplo clássico de uma aparente conversão súbita que, na verdade,
estivera amadurecendo subliminarmente por um longo período. Na terminologia de
William James, a reversão de orientação de Agostinho estivera sofrendo um
processo de incubação subconsciente. Parece um paradoxo que, à medida que o
Cristianismo, carregando um forte cunho agostiniano, estendia-se por toda a
Europa Ocidental e começava a se deslocar até o Oriente, levasse consigo uma
poderosa influência aperfeiçoadora que ajudou a transformar vidas. Refiro-me à
atuação invisível do rito da Sagrada Eucaristia ou da Sagrada Missa, e também
aos efeitos internos dos outros sacramentos. As pessoas mais sensíveis sentiam
que algo notável estava acontecendo, no entanto não sabiam o que era. Havia uma
mística definida a qual muitos respondiam, todavia não compreendiam. Indivíduos
emocionais respondiam avidamente à atmosfera carregada dos serviços da Igreja
sem poderem explicar o que os afetava tanto. Séculos deveriam se passar antes
que viesse um vidente que pudesse observar e descrever claramente a influência
TRANSFORMADORA INTERIOR que tornava possível as formas sacramentais exteriores.
Em 1909, Charles Leadbeater (1854-1934), apresentando o tempo livre de seu
trabalho teosófico por razões mais complicadas do que podemos por ora
investigar, estava de férias na zona rural da Sicília – Itália, quando
percebeu, enquanto caminhava diariamente nos arredores de uma aldeia
particular, que a cada manhã uma grande luz difundia-se pela vizinhança.
Durante vários dias ele buscou a fonte dessa luz. Finalmente ele a rastreou até
a igreja da pequena aldeia, e compreendeu que esse grande fluxo de luz e
benção, elevando toda a vizinhança, provinha da celebração diária da missa. Ele
investigou ainda mais e descobriu que, à medida que cada serviço era concluído,
um campo de força que fora construído pelo florescente ritual de afirmações e
ações – sentido apenas fracamente pelos sacerdote e a congregação – era
vertido, sob orientação angélica, sobre a vizinhança, abençoando todos no seu
raio de alcance. Pode-se concluir com segurança, portanto, se remontamos à
Idade Média – o período de religiosidade devocional e muito frequentemente
ignorante, não obstante todas as características negativas, a estreiteza, a
superstição, o fanatismo, a ignorância, até mesmo a crueldade – que a Europa
Ocidental estava sendo diariamente banhada em graça sacramental. Melhorando a
vida das pessoas, refinando-as e purificando-as, mesmo sem o conhecimento
delas. A Eucaristia, celebrada em milhares de igrejas, estava construindo, em
cada uma delas, um espaço sagrado, e em todas as pessoas desses locais sagrados
o ato eucarístico estava diariamente concentrando um intenso campo de força,
grande ou pequeno, difundindo benção profunda no mundo. Atualmente cerca de
dois terços dos cristãos são católicos, ortodoxos ou anglicanos. Todas essas
igrejas celebram a missa ou a Sagrada Eucaristia – fato que foi possível pela
transmissão, durante os séculos, via Sucessão Apostólica, isto é, a consagração
de seus sucessores para cada geração de bispos. Aparentemente Helena P.
Blavatsky (1831-1891) afirmou que a Sucessão Apostólica era uma fraude
completa. Investigações posteriores mostraram que a cerimônia de consagração de
um bispo, corretamente realizada por um celebrante qualificado, verdadeiramente
transmitia ao candidato o poder de, por sua vez, ordenar e consagrar. Podemos,
então, presumir com segurança que em todas as igrejas, capelas e oratórios
nesses ramos da Igreja Mundial, a benção eucarística tem sido difundida durante
muitos séculos. A outra terça parte do Cristianismo, a parte protestante,
enfatiza o ministério da palavra e põe grande ênfase sobre o poder da pregação.
Todos sabemos disso. Provavelmente já tenhamos assistido aos serviços da igreja
protestante ou evangélica – alguns bastante esplêndidos, com música gloriosa,
outros nem tanto. Devo confessar ter dormido em um desses últimos, e acordei
assustado com o pastor encarando-me e gritando: “Satã, sai de trás de mim!” Um
dos proeminentes pensadores protestantes do último século, que geralmente não é
visto neste contexto, foi Carl Gustav Jung (1875-1961), o grande psicólogo
suíço, que se identificava com a tradição protestante. Em um de seus muitos
insights Jung disse: “O que deveríamos estar fazendo não é imitando Jesus, mas
sendo nós mesmos tão claramente quanto ele foi ele mesmo”. Um pensamento
interessante e útil. Esforçando-me durante alguns anos para obter uma
familiaridade com as ideias de Jung, compreendi que ele não tinha qualquer
senso de que este Instrutor ainda está aqui. Para Jung, ele era uma figura
inspiradora, uma figura simbólica, mítica, na verdade uma figura arquetípica,
todavia o grande psicólogo não parecia ter qualquer sendo de uma presença contínua,
potente, responsiva às aspirações e às orações das pessoas. E esta é uma
diferença crucial. Na literatura da Sociedade Teosófica temos descrições
inspiradoras, não apenas do Mestre Jesus e do Senhor Cristo, mas também de
outros membros do Governo Interno do Mundo. Temos algumas referências do Grande
Chefe da Hierarquia deste planeta, e de alguns daqueles que levam a cabo sua
vontade, que guiam e instruem, que ofuscam, todos invisíveis a nós humanos.
Temos descrições especialmente desses Grandes Seres, que escolhendo permanecer
junto à humanidade, inspiraram a formação desta nossa Sociedade, e guiaram
aqueles que se tornaram seus aprendizes para levar adiante certo trabalho em
seu nome. Aprendemos deste conjunto de informações que o Ser conhecido no Ocidente
como o Senhor Cristo é conhecido no Oriente como o Senhor Maitreya – a próxima
encarnação do Budha, um nome que significa compaixão. Um nome indiano – que é
um e indivisível qualquer que seja o nome por que o chamemos, e que é visto
como a força inspiradora por trás de todo esforço religioso genuíno e sincero
neste planeta. Se ele de fato está aqui, e presente, o que dizer de sua
natureza? O senhor C. Jinarajadasa (1875-1953), numa palestra apresentada em
Londres – Inglaterra em 1933, intitulada “O Trabalho do Cristo no Mundo Atual”,
chamou a atenção para a vasta extensão de algo em torno de sessenta bilhões de
almas no nosso esquema de evolução – contando os desencarnados e os atualmente
encarnados. Ele expressou sua admiração de que “(...) Ele conhece o pensamento
das pessoas, e a tal ponto que quando alguém chama ou olha para Ele, Ele
responde. (...) Tentando imaginar a consciência que perpassa tudo isso, ele
continuou: A coisa parece incrível”. Dizem que o Senhor Cristo pronunciou as
seguintes palavras em Mateus 18,20 “Porque, onde estiver dois ou três reunidos
em meu nome, aí estou eu no meu deles”. Essa promessa é vista pelos cristãos
mais liberais como validando todas as formas de adoração sincera. Ajudando as
pessoas a elevar suas consciências durante certo tempo além do mundano, acima
da mente inferior combativa, que se auto engrandece. Isso é algo que São Paulo
entendia. Romanos 12,2 “E não sede conformados com este mundo, mas
TRANSFORMAI-VOS pela renovação da vossa mente, de modo que possais discernir
qual é a vontade de Deus – o que é bom, aceitável e perfeito”. Ele escreveu
isso em Roma – Itália. Dizem que São Paulo foi em plenos termos teosóficos, um
iniciado avançado. Isso fica evidente, acredito eu, em seus escritos, em sua
surpreendente coragem e persistência, e em seu martírio. É virtualmente
impossível que ele tenha ouvido falar de Patanjali. Este sábio indiano diz: “O
yoga é a cessação das modificações da mente (...) então o vidente estabelece-se
em si mesmo”. Contudo o chamado à ação que Paulo faz aos cristãos romanos –
“TRANSFORMAI-VOS pela renovação da vossas mentes” – fica evidente que ele
compreendia plenamente o poder transformador da mente bem direcionada.
Considerando-se a história do Cristianismo, parece que muitos o apreciaram, imitaram
seu zelo missionário, e foram inspirados
por sua ardente devoção a seu Mestre. Todavia poucos. No entanto poucos
compreenderam o que ele nos estava dizendo a respeito do poder transformador da
mente. Somos enormemente privilegiados na clareza de nossas diretrizes
teosóficas. Nós temos a escolha. A mente pôde voltar-se para o interior e para
cima, para manas superior, para budhi, e depois de longo esforço para o atma.
Esse é o poder de Deus a que podemos invocar, ou progressivamente invocar a
consciência atuante do dia a dia. Ou a mente pode permanecer unida a kama, à
paixão, à ganancia, à combatividade e assim por diante. Essa é uma escolha que
temos: podemos escolher a TRANSFORMAÇÃO OU ESCOLHER PERMANECER ONDE ESTAMOS,
até que a Vida impacte tão fortemente sobre nós que sejamos sacudidos de nossa
letargia. Obviamente o Cristianismo teve seu lado negativo. De muitas maneiras
retardou a evolução, mas este não é o tópico atual. Do lado positivo, o
Cristianismo produziu MUDANÇAS significativas nas vidas de milhões de pessoas.
A figura arquetípica de Jesus compreendida como o Cristo, tem sido
profundamente inspiradora. Os ensinamentos morais iluminados elevaram – até
certo ponto – multidões de cristãos. Evangelistas e videntes ocasionais
afetaram aqueles acessíveis a seus ensinamentos e o fluxo penetrante de benção
sacramental tem exercido uma influência invisível, porém potente, ao longo de
todos os séculos desde a época de Jesus até o presente. Extraído de The
Teosophist. Abraço. Davi.
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