sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

I. UMBANDA E SUAS SETE LINHAS - VIBRAÇÕES ORIGINAIS.

Religião Afro-brasileira. Texto de Yamunisiddha Arhapiagha. Mestre Tântrico Curador. Médium F. Rivas Neto. Capítulo Onze. I. UMBANDA E SUAS SETE LINHA–VIBRAÇÕES ORIGINAIS — Conceito sobre Orisha — Horário Vibratório dos Orishas: Conceito — Atividade Kármica — Atuação Mediúnica — Banhos de Ervas — Defumações — Lei de Pemba. Após o surgimento do Movimento Umbandista em quase todo o território brasileiro, surgiu, através de seus Emissários, representados inicialmente pelas Entidades da faixa vibratória espiritual que denominamos Ogum, o conceito de Linha Espiritual, o qual começou a tomar corpo e fazer parte do conhecimento, na época, dos praticantes do Movimento Umbandista. Após o início do Movimento, quando se apresentaram as Entidades da faixa vibratória de Ogum, vieram os Oxossi, os Xangô, os Yorimá, os Yori, os Yemanjá. Isso aconteceu de forma muito oportuna, lançados que foram através de mediunidade de uns e outros reais e verdadeiros veículos da Corrente Astral de Umbanda. No início do surgimento do Movimento Umbandista, foi primordial e prioritário firmar e plantar o nome vibrado-sagrado Aumbandan, que foi adaptado para o vocábulo Umbanda. Assim, esse multimilenar vocábulo, através de sua sonância envolvida em irresistível magia atrativa, atraiu vários Seres Espirituais. No início, os aflitos e desesperados de todos os matizes; a seguir, a classe menos favorecida, a que foi e continua sendo o maior contingente de adeptos do Movimento Umbandista. Mais tarde, todas as classes sociais sentiram-se atraídas, aparentemente pela curiosidade, na ânsia de saber o que realmente era esse Movimento Umbandista, que todos chamam de Umbanda. A princípio iam disfarçadamente como curiosos e depois foram em busca de soluções para seus problemas de várias ordens, quais sejam os sentimentais ou afetivos, de saúde e até de situação sócioeconômica, além de perturbações várias, que logo dizem ser mediunidade, e que precisam trabalhar, senão nunca melhorarão e seus caminhos continuarão fechados. Alguns até chegam aos terreiros dizendo-se vítimas de inveja, ciúmes, quebrantos, quando não de "trabalhos feitos", magia-negra, etc. Bem, só os bastidores de terreiro, após vários anos, darão ao Filho de Fé noções gerais sobre os consulentes, suas necessidades e carências. Assim, vemos que a maior parte das humanas criaturas que procuram os milhares de terreiros fazem-no em busca de soluções imediatistas e que atendam seus desejos, não importando a qualidade deles e nem mesmo se são ou não justos ou se são ou não prejudiciais a algum semelhante. Como veem, devemos entender que o terreiro é um AMBULATÓRIO DA ALMA e a maior parte dos consulentes são doentes da fé, sendo alguns aqueles que nunca a tiveram. Procuramos sintetizar aqui, em poucas linhas, como é a média do entendimento consciencial encontrado nos terreiros da atualidade. É óbvio que há os mais evoluídos em vários graus, como há os menos evoluídos, isso do ponto de vista humano. Salvo raríssimas exceções, todos, segundo a Lei de Afinidades, se encontram nos lugares que lhes dizem respeito e lá ficam até quando perdem a sintonia moral-vibratória. Isso não acontece só nos terreiros menos evoluídos, pois temos observado esse fato até nos mais evoluídos, em virtude de aqueles que saem não conseguirem acompanhar o tônus-evolução, que para eles já não significa absolutamente mais nada. Alcançaram determinados níveis vibratórios máximos para a atual encarnação, não sendo de direito que deixemos estourar o campo mental, emocional e moral de certos Filhos de Fé arraigados aos seus próprios interesses, aos quais falta uma maior compreensão do mundo, do karma e do destino individual de cada Ser. E comum esses Filhos de Fé, por suas condições de imaturidade, saírem do terreiro completamente chocados e criticando o mesmo e aqueles que ficaram. Enfim, dizemos: — A cada um segundo suas obras. Aguardemos, eles são muito jovens, amadurecerão e assim entenderão. Até lá (...). O Filho de Fé deve estar percebendo que, antes de adentrarmos nas 7 Linhas da Umbanda, fizemos um apanhado geral sobre a coletividade que acorre aos terreiros, pois além de atendê-la, é nela que surgem os verdadeiros médiuns de nossa Corrente, os quais também serão preparados para serem instrutores, através de suas Entidades Espirituais, nos ambulatórios da alma. Sendo muito heterogênea a coletividade dita umbandista, já deve estar imaginando o Filho de Fé e o amigo leitor o porquê de, invariavelmente, um terreiro não ser igual ao outro. Ora, nesta primeira fase pretendemos, num menor espaço de tempo, chamar o maior número de pessoas possível. Assim foi feito e assim ainda estamos fazendo. Claro está que não poderíamos centralizar, monopolizar ou impor um tipo de ritual ou um padrão doutrinário a todos, algo que, além de ser impossível, é totalmente absurdo, ilógico e desumano, sendo que quem assim pensa não está imbuído do sentido de coletividade e muito menos da caridade e fraternidade. Com essas citações, entende-se como deve ser difícil escrever sobre as 7 Linhas ou 7 Vibrações Originais, pois elas são encaradas pelos Filhos de Fé segundo o alcance de cada um. É como se os Filhos de Fé "construíssem-nas" de acordo com o grau de entendimento e alcance moral, intelectual e principalmente espiritual que lhes é próprio. No entanto, escreveremos sobre as 7 Vibrações Originais de acordo com o conceito aceito e ensinado pelas Escolas Iniciáticas do astral superior. Nesta hora, poderá perguntar o Filho de Fé e o leitor amigo: —Se as 7 Vibrações existem em seu conceito puro e verdadeiro, por que não ensiná-las e por que todos os Mentores da Umbanda não ensinam as mesmas 7 Linhas a seus Filhos de Fé em todos os terreiros? A pergunta não é perfunctória, é profunda e requer uma resposta bem explícita. Dissemos que o grau de heterogeneidade mental é máximo na "corrente humana" do Movimento Umbandista da atualidade, o que de forma alguma seria verdadeiro no que se refere à Corrente Astral de Umbanda. O grau de variedade de entendimento das humanas criaturas fez e faz com que as várias Entidades Espirituais militantes na Corrente Astral de Umbanda adaptem conceitos segundo o alcance de seus Filhos de Fé e sempre que podem lançam um conceito superior ao dado anteriormente, mas tudo de forma bem sutil e numa profunda e criteriosa ação psicológica. Isso acontece quando encontramos dentro do próprio terreiro um ou outro que seja cavalo de fato e de direito, muito sutilmente vamos lançando, segundo o alcance da coletividade-terreiro, os conceitos mais próximos do real. Nem sempre a tarefa é fácil, pois além das humanas criaturas com seus arraigamentos espiríticos vários, temos também suas contrapartes de ordem astral, do astral inferior, as quais, por afinidade vibratória e mesmo moral, se ligam a esses locais e praticamente dão as ordens a todos e em tudo o que lá se faz. Aí sim, nesses locais, cometem-se verdadeiras barbaridades, frutos dos mais vis e baixos sentimentos, os quais passam longe da verdadeira caridade. Aí, o que manda é a luxúria, a discórdia, o ódio, a vingança, a violência, a marginalidade. Dão-nos esses locais muito trabalho, através de nossos Prepostos da Luz para as Sombras e na maior parte das vezes deixamo-los à própria sorte, já que assim o quiseram e, mesmo assim, somente depois de muitas tentativas de melhorá-los. Não é da Lei que se agrida ninguém e muito menos graus de entendimento daqueles que deliberadamente se comprazem em viver no "lodo astral". Amanhã, cansados e doentes, pois viveram no lodo astral, consequentemente se contaminando, procurarão um verdadeiro terreiro e encontrarão médiuns bons, limpos, decentes e verdadeiros, que os orientarão e debelarão suas chagas e doenças. Quem sabe poderão eles, ainda nesta vida, ingressar nas fileiras dos abnegados ao próximo, através da Sagrada Corrente Astral de Umbanda. Após essa ligeira conversa com o Filho de Fé, voltemos às 7 Linhas. Como dissemos, descreveremos primeiro aquelas que são aceitas e ensinadas nas Escolas Iniciáticas do Astral e a alguns Filhos de Fé, hoje já milhares, em agrupamentos ou templos bem orientados por seus dirigentes materiais. Partindo do setenário, condensamos ou centralizamos em 1a ordem no ternário, para a posteriori centralizarmos em 2a ordem no unitário ou unidade; essa explicação torna bem clara a definição hierática dada sobre a Umbanda. Ensinamos aos nossos Filhos de Fé que o vocábulo Aumbandan, auto logicamente, faz surgir as 7 Vibrações Originais ou as 7 Linhas. Assim, a Umbanda reconhece 7 Potências Cósmicas. Vejamos pois como surgiram ou como realmente são as 7 Vibrações Originais. Partamos do vocábulo Aumbandan. Antes, porém, teremos que mostrar os sinais ou letras do alfabeto adâmico ou devanagárico, que em verdade é originário do Alfabeto Sagrado da Raça Vermelha (da língua Abanheenga). No início dos processos gráficos da língua Abanheenga, foram os mesmos formados por 5 sinais geométricos básicos: Assim, temos o PONTO, que é a unidade em geometria, sendo associado ao número 1. A LINHA, para ser delimitada, necessita de 2 pontos; assim, à linha foi associado o número 2. O ÂNGULO surgiu da mesma forma: 3 pontos não co-lineares, isto é, que não estão na mesma linha, relacionando-se com o número 3. O QUADRADO também surgiu pela união de 2 ângulos ou 4 pontos, 2 a 2 não co-lineares, isto é, 2 linhas não coincidentes mas paralelas, relacionando-se com o número 4. Neste instante, observamos que os 4 sinais estavam e estão intimamente ligados ao sistema numerai e à geometria, importantíssimos fatores necessários para entendermos melhor os vocábulos litúrgicos ou sagrados das 7 Linhas ou 7 Vibrações Originais. Está faltando o quinta sinalletra. Vejamos como surgiu: Os valores numéricos dos 4 primeiros sinais são os que se correspondem com os 4 pilares do conhecimento humano, com os 4 elementos radicais da Natureza, com os 4 sinais sagrados que milhares de anos depois deram origem ao Tetragrama Sagrado de Moisés — EVE-I. Então, somam-se os quatro numerais, formando uma síntese de: 1 + 2 + 3 + 4 = 10. Como resultado, obteve-se o máximo da década, o próprio número 10. Qual seria a figura geométrica que traduziria a Síntese dos 4? Outra não é senão o CÍRCULO, o qual encerra o TODO, infinitos pontos. Bem, vejamos, de forma resumida, o que expusemos: Fazemos a ligação do sinal geométrico com seu valor numérico e seu som. Temos pois a forma, o som e o número, trilogia básica para a formação de termos litúrgicos sagrados, antológicos, ou seja, que surgem naturalmente. Estando de posse desse conhecimento, não nos fica difícil entender como do próprio vocábulo Aumbandan surgem os vocábulos que vão denominar as 7 Potências Sagradas ou Vibrações Originais. Assim, o que pretendemos é mostrar como de Aumbandan surgem: Orixalá, Ogum, Oxossi, Xangô, Yorimá, Yori e Yemanjá, que são as 7 Linhas do Aumbandan. Assim, podemos traduzir Aumbandan como — Conjunto das Leis Divinas — as Leis Regulativas do Universo Astral, na atualidade aplicadas, em especial, sobre os adeptos do Movimento Umbandista. Bem, Filho de Fé, vejamos agora como esses 3 conjuntos de sinais se entrosam em outros sinais condensados geometricamente, para então chegarmos nos 7 Termos Sagrados que denominam as 7 Vibrações Originais ou as 7 Linhas. Bem, chegamos no O X Y — ou Y X O (o Verbo Divino) — o qual tem toti potência para nos fornecer auto logicamente os 7 Termos Sagrados, mantrâmicos, das 7 Vibrações Originais ou 7 Linhas. Vamos a eles: Após essa demonstração, a qual foi feita pela 1a vez através das obras de Pai Guiné e seu veículo mediúnico, o Filho W. W. da Matta e Silva (no livro Umbanda de Todos Nós, 1a edição, 1956), esperamos ter deixado claro que dos 3 conjuntos geométricos (O X Y) surgiram auto logicamente os 7 Termos Litúrgicos das 7 Potências Espirituais ou das 7 Linhas. Queremos frisar que na antiga e possante civilização da Raça Vermelha, a primeira letra era a que representava o vocábulo sagrado, era o seu princípio, o início; portanto, era a chave articuladora para o som do termo total. Por isso é que fizemos a demonstração do surgimento dos 7 Termos Sagrados através das letras iniciais. Após essa demonstração, podemos citar as 7 Potências representativas da Sagrada Aumbandan ou Umbanda: ORIXALÁ, OGUM, OXOSSI, XANGÔ, YORIMÁ, YORI, YEMANJÁ. Note-se que, das 7 Vibrações Originais, as três primeiras se relacionam como a letra O, a do centro com a letra X e as 3 últimas com a letra Y Agora, façamos mais uma centralização do vocábulo Aumbandan, Umbanda da atualidade: Chegamos assim ao conjunto Uno, Unitário, o qual também geometricamente e numerologicamente representa e traduz o vocábulo Aumbandan, sendo portanto seus sinais ou conjunto geométrico um valioso talismã, após ser devidamente imantado, é claro. Em outros capítulos, explicaremos pormenorizadamente sobre guias, talismãs etc. Após essa demonstração, enunciemos a frase mater que define hieraticamente, hermeticamente, o Aumbandan ou Umbanda. UMBANDA É A LEI; ESTA É O CÍRCULO OU A UNIDADE QUE ENCERRA O TRIÂNGULO. Partindo do setenário, condensamos ou centralizamos em 1a ordem no ternário, para, a posteriori, centralizarmos em 2a ordem no unitário ou unidade; essa explicação torna bem clara a definição hierática sobre a Umbanda. Para completarmos nossos estudos, lembremos ao Filho de Fé que em outro capítulo já expressamos que no início do mediunismo, já na Raça Atlante, os mensageiros do astral se manifestavam na mecânica de incorporação de 3 formas diferentes, aparentando formas distintas na apresentação. Dissemos que o lª aspecto é o que produzia vozes infantis, devido à vibração no chacra laríngeo, o 2º aspecto é o que produzia no médium a posição ereta e a voz inflamante, devido à vibração no corpo astral ser nos chacras da região tóraco-abdominal, o 3º aspecto é o que, através do chacra genésico, fazia com que os reflexos medulares, no corpo físico denso, curvassem razoavelmente o veículo mediúnico. Após essa pequena revisão, começará o Filho a entender que as 7 Vibrações Originais ou as 7 Linhas da Umbanda se entrosam com suas Entidades em 3 formas de expressão ou apresentação, ou seja, 3 "roupagens fluídicas" diferentes: A primeira, que vibra no chacra laríngeo produzindo vozes infantis, foi no Movimento Umbandista da atualidade associada aos Espíritos que usam a vestimenta fluídica de crianças. A segunda, que vibra nos chacras da região tórax-abdominal, produzindo porte ereto e voz vibrante, foi associada, no Movimento Umbandista da atualidade, às Entidades que usam a roupagem fluídica de caboclos. A terceira, que vibra no chacra genésico, fazendo com que o médium se curve e se expresse com voz calma, foi associada às Entidades que se utilizam da vestimenta fluídica de pais velhos, que mais tarde passaram a ser chamados de pretos-velhos; embora achemos essa denominação errada, pois muitos Seres Espirituais da Raça Vermelha, que mantêm sua matriz perispirítica como sendo da Raça Vermelha, "baixam" como pais velhos na adaptação aceitaram e aceitam que lhes chamem de pai preto, preto-velho, etc. Após expressarmos esse conceito, vamos entender que no Movimento Umbandista da atualidade, nas 7 Vibrações Originais, temos os caboclos, pretos-velhos e crianças, assim distribuídos: Quando citamos Raça Vermelha, devemos lembrar que essa possante raça animou vários grupos reencarnatórios, inclusive nas Raças Negra, Amarela e Branca. Assim, achamos justo dar as origens, os processos originais e não os subsequentes. No caso dos Pais Velhos, os chamados Pretos-Velhos, as Entidades no grau de Orishas Menores são da pura Raça Vermelha (estrangeiros), os Guias são das Raças Vermelha e Negra, ou seja, que compactuaram experiências nas 2 raças (terrenas). Os Protetores são da Raça Negra, que não tiveram influências da Raça Vermelha diretamente falando. Neste mesmo plano, encontramos Entidades da Raça Amarela, também velhos Condutores ou Sacerdotes, mas que pelo seu Saber e Evolução foram chamados a trabalho no processo de restauração da Umbanda. O importante é que, quando baixam, fazem-no de forma homogênea, como Pretos-Velhos, velando suas vestimentas iniciáticas do passado. Muitos insistem em querer ligá-los aos escravos que estiveram aqui no Brasil ou em outras plagas. Embora muitos desses Seres Espirituais tenham evoluído na escala espiritual através da renúncia e do esquecimento das atrocidades contra eles cometidas pelos brancos colonizadores, a maioria deles assim não fez e até hoje engrossam as colunas do submundo astral, onde ainda guardam em si o sentimento de ódio e vingança racial. Esses Seres, os antigos escravos são na verdade utilizados pelos verdadeiros Magos-Negros, que sabem evocá-los e aproveitar os sentimentos de vingança e ódio que os deixam cegos, usando-os para as mais baixas tarefas, todas é claro no prejuízo moral, físico e espiritual daqueles que eles desejam atingir. Muitos desses ditos escravos, a par de tudo isso, se redimiram, se regeneraram e atuam na causa das falanges dos Pretos-Velhos como intermediários entre os Guardiães da Luz para as sombras e das sombras para as trevas. São, quando nessa função, extremamente eficientes, formando verdadeiras blitzen contra o submundo astral encarnado e desencarnado. Além disso, muito ajudam o EXU GUARDIÃO a desempenhar suas funções, mesmo a de manter higienizado o campo astral do médium realmente atuante e que cumpre funções sérias dentro do Movimento Umbandista. Entre vários, um deles, que comanda verdadeiro exército, é o que é conhecido como BEIÇOLA. Esperamos ter deixado claro o porquê do TRIÂNGULO DAS FORMAS DE APRESENTAÇÃO em sua parte oculta, sendo que a externa visa atrair Seres da Raça Negra, através dos Pretos-Velhos, bem como através dos Índios ou Caboclos, aqueles que por motivos vários estão ligados a eles e seus movimentos espirituais desde há milênios. As Crianças atraem para o sistema vibratório da Umbanda os Seres ligados aos dois sistemas antes citados e mais os da Raça Amarela e da Raça Branca, isso de maneira bem geral. Há casos particularíssimos que, por fugir de nossos propósitos, não citaremos. Assim, Filho de Fé, o Triângulo das Formas de Apresentação é que representa o Caboclo, o Preto-Velho e a Criança, que se entrosam, como vimos, nas 7 Vibrações Originais ou 7 Linhas. Não podemos nos esquecer da mensagem moral dessa forma de apresentação. Após o Triângulo das Formas de Apresentação dos Espíritos militantes na Sagrada Corrente Astral de Umbanda, necessário se faz que definamos o que a Corrente Astral de Umbanda entende por vibração original. VIBRAÇÃO ORIGINAL: São as faixas vibratórias espirituais em que se agrupam, por Afinidades Virginais, diversos Seres Espirituais. É também a Potência Espiritual que é cabeça de toda uma faixa vibratória espiritual, promovendo legiões, falanges, sub falanges, formando as linhas. Então, LINHAS são Espíritos, carnados ou desencarnados, que compõem as legiões, falanges, subfalanges e grupamentos que se movimentam sob beneplácito, proteção e ordenação das vibrações espirituais dos ORISHAS, dentro de sua faixa espiritual afim. Pela primeira vez em nossas conversas com o Filho de Fé e leitor amigo citamos o vocábulo Orisha como sendo SENHOR ou CABEÇA de uma Vibração Original. Já tínhamos citado o vocábulo Arasha, o original de Orisha, como também citaremos ORISHI, que também é anterior a Orisha, mas todos significando Senhores da Luz ou Cabeças da Luz, o que é a mesma coisa. Não nos importam as alterações semânticas, que ocorrem devido à diferença de povo para povo, desde que não tenham sido alterados seus valores científicos, filosóficos, metafísicos, mágicos, etc. Após termos explicado o que são as 7 Vibrações Originais (por serem as primeiras, de pura energia espiritual, pois há outras), passaremos a estudá-las e entendê-las tanto em seu aspecto hermético como em seu aspecto popular. Iniciemos lembrando que a Proto Síntese Cósmica era a expressão do Aumbandan, que por sua vez, nos aspectos do Universo Astral, compreendia também a Proto Síntese Religião-Científica — o Conhecimento Uno. Essa Proto-Síntese Relígio-Científica podia ser representada pela pirâmide, sendo que cada uma de suas faces estava relacionada com uma Vibração Original, a saber: Norte — Yorimá; Sul — Xangô; Oeste — Ogum; Leste — Oxossi. O vértice da pirâmide relacionava-se com Yori. Importante lembrarmos que cada ponto cardeal também estava associado a um elemento vibrátil energético da Natureza, quais sejam o Fogo, a Água, o Ar e a Terra. Esses são as LINHAS DE FORÇA,* que são as expressões concretas das vibrações espirituais dos Orishas que, ao imprimirem suas vibrações no Universo Astral, fizeram-no na energia, a qual foi adaptada a um ciclo e um ritmo que se concretiza na Linha de Força ou Linhas de Força daquele Orisha. Então, os ciclos e ritmos vibratórios próprios da concretização do Orisha no mundo das energias é que fazem surgir as Linhas de Força. Assim, façamos um esquema que resuma nossa asserção: os pontos cardeais da maneira mostrada no esquema ao lado. Com esse despretensioso esquema, demonstramos as Linhas de Força* (forças sutis da Natureza, veiculadoras de impressões energéticas e componentes desde o Micro até o Macrocosmo), que podem ser movimentadas pelos Senhores dos Elementos, os 7 Orishas Maiores, ou as 7 Vibrações Originais. Expliquemos agora, mais detalhadamente, aquilo que fizemos só de forma esquemática. Já dissemos que os 7 Orishas Maiores ou as 7 Vibrações Originais são coordenados e comandados por um Ser Espiritual, o qual denominamos Orisha Maior. Também já vimos que o Orisha é o Senhor Vibratório de uma Faixa Espiritual sob a qual se posicionam vários Seres Espirituais, tanto desencarnados, no plano astral, como encarnados no plano físico. É também o Orisha Maior Senhor de um ou vários elementos cósmicos, os quais têm afinidade com os movimentos vibratórios desses Seres Espirituais e todos os demais que estão debaixo de sua faixa espiritual. Assim, quando dizemos que uma Entidade Espiritual é, por exemplo, da faixa vibratória de Xangô, estamos dizendo que esse Ser Espiritual está debaixo do comando vibratório do Orisha Maior Xangô, e, dentro de seu grau, tem características semelhantes ao seu "Dono Vibratório", tem vibrações que se harmonizam com as desse Orisha Maior, sendo por isso que diz ser de Xangô. Se dissemos que todos os Seres Espirituais estão debaixo de uma Vibração Espiritual Original, é claro que os encarnados também estão debaixo de uma Vibração Original, sendo comum dizer-se aos Seres Espirituais encarnados o seguinte: você é da Vibratória Original de Xangô, Ogum, Oxossi, etc. Se todos os Seres Espirituais estão debaixo de uma Vibratória Original, eles se agrupam segundo suas afinidades em 7 Vibrações Originais diferentes. O Ser Espiritual encarnado pode, numa encarnação, estar debaixo da cobertura de uma faixa espiritual e numa outra reencarnação estar numa faixa espiritual diferente da anterior. Isso se explica em virtude dos ajustes necessários a serem feitos no caráter, nas vibrações, na personalidade e nos atributos dos Filhos de Fé. Isso acontecerá até que seja encontrado o equilíbrio vibratório necessário, sendo que a partir desse momento entra o Ser em consonância com sua faixa afim, sintonizando-se com as vibrações de seu Orisha Original. Neste exato momento de nossa explanação, poderiam perguntar os Filhos de Fé: Como saber se estamos em nossa Vibratória Original primeira? O importante, Filho de Fé, é ter conhecimento de que se está debaixo de uma faixa vibratória e Caboclo pode garantir que pouquíssimos são os que estão em sua faixa vibratória afim, pois a maioria dos Seres Espirituais necessita de várias experiências para se autoconhecer e evoluir sem obstáculos interiores, pois não basta estar "zerado" com os semelhantes, é necessário que se esteja "zerado" consigo mesmo, e isso só é conseguido com várias passagens ou militâncias nas 7 Vibrações Originais, que em verdade não são separadas, são unidas através dos entrecruzamentos vibratórios que, como veremos, põem em funcionamento todo o sistema vibratório, tornando as 7 Vibrações uníssonas sem perderem elas suas características e finalidades individuais, isso tudo de forma essencialmente dinâmica e não estanque. Ressalvamos que o médium ou cavalo, dentro da Corrente Astral de Umbanda, pode ser de uma Vibração Original e sua Entidade Espiritual ser de outra, algo às vezes até necessário para que o trabalho do binômio médium-Entidade, no setor vibratório, se complete e cumpram ambos suas funções, na maior parte das vezes de alta relevância. Pode acontecer de a Entidade Espiritual ter a Vibração Original idêntica à de seu cavalo, o que pode ser bom em se tratando de precipitação fluídico-vibratória, facilitando um melhor ajuste moral e energético muito necessário, por exemplo, aos médiuns que estão debaixo de um karma probatório, os quais precisam se afirmar em seus equilíbrios astrofísicos, o que nessa condição é mais facilmente conseguido. Outrossim, pode acontecer que o médium esteja debaixo de um Vibratória Espiritual e seu mentor em outra, mas a VERDADEIRA Vibração Original do médium, a primitiva, ser igual à de seu mentor espiritual. Nesse caso, para se descobrir se é isso o que ocorre, necessita-se de um profundo levantamento, que deve ser realizado por quem tenha outorga para tal, ou seja, tenha ORDENS E DIREITO DE TRABALHO concedidos pelo Astral Superior. Como em outros tópicos, aqui também afirmamos que há variações infinitas. Mas, se falamos em Vibrações Originais, acreditamos que os Filhos de Fé gostariam de saber como poderiam identificar positivamente suas Vibrações Espirituais, independentemente de serem ou não veículos de Espíritos, ou seja, cavalos (médiuns). Sem perda de tempo, vamos fazer essa identificação. Todos nascem num determinado ano, mês, dia, hora, dia da semana, local, etc. E óbvio que, como já vimos, existem influências sutis e determinadas sobre a constituição mental, emocional, física, fisionômica e até sobre o biótipo do indivíduo que se encontram na dependência do signo de seu nascimento, o signo regente. É também muito claro que ninguém nasce num determinado signo por acaso, o mesmo acontecendo com o dia, hora, linha de força atuante, etc. Se considerarmos um círculo de 360°, cada faixa de 30° corresponderá a um mês, e cada grau a um dia. Vejamos: O mês do nascimento (faixa de 30°) dirá qual o signo que regerá o indivíduo. Nos 30° da faixa de seu signo também teremos influências co-participantes que também influenciarão decisivamente a vida do indivíduo. Esses 30° são divididos por 3, nos chamados decanatos (teoricamente 10 dias). A hora do nascimento é muito importante, pois dá as características astro-emotivas do indivíduo, tais como emotividade, proteções supranormais, sensibilidade, mediunismo e características de vitalidade, ou seja, características de seu corpo astral, etérico e aura. Esse horário do nascimento também qualifica o Orisha, como veremos, que dará essa cobertura. É o chamado ascendente do indivíduo. O dia da semana também é importante, pois há de produzir reforços ou debilidades, conjunções ou oposições de forças, tudo na dependência dos compromissos do indivíduo e da Lei Kármica afeta a ele. Para iniciarmos a identificação, devemos lembrar que a Terra tem seu satélite, a Lua, que lhe dá equilíbrio vibratório e, dependendo de sua fase, vitalidade a todas as coisas vivas. Não se pode ignorar esse fato, pois as fases da Lua, desde a nova até a minguante, têm funções diferentes e necessárias a toda a "gestação planetária", haja vista que a mulher é diretamente influenciada por essas fases, tanto em sua menstruação como em sua gestação, bem como em seu humor. A Natureza também é influenciada diretamente pelo processo de luz polarizada da Lua, sendo que, como veremos no capítulo sobre a Iniciação, é ela importantíssima para irmos ao encontro do "PAI DE CABEÇA", ou, como se diz vulgarmente na gíria de terreiro, na "feitura de cabeça". Bem, de posse dessas informações, vamos ao encontro da Vibração Original, válida, é claro, para a reencarnação atual do Filho de Fé interessado. 1. Os signos do Zodíaco são 12: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. Não nos aprofundaremos na origem desses 12 signos, mas diremos que tem ela muita ligação com os 12 Anciãos do Templo, com as 12 Tribos Mosaicas, as quais fizeram surgir as 12 Letras Sagradas, os 12 Fonemas Combinados, e daí os 12 Signos do Zodíaco. 2. Esses signos se dividem, segundo as 4 Forças Cósmicas Básicas, em: Signos do FOGO ÁRIES, LEÃO e SAGITÁRIO Signos do AR GÊMEOS, LIBRA e AQUÁRIO Signos de ÁGUA CÂNCER, ESCORPIÃO e PEIXES Signos da TERRA TOURO, VIRGEM e CAPRICÓRNIO FOGO e AR são considerados signos positivos ÁGUA e TERRA são considerados signos negativos Os termos positivo e negativo dizem respeito à questão de polaridade para que haja fluxo de correntes, e não que o signo seja benéfico ou maléfico. Os 4 Elementos, ditos Elementais ou Forças Vibratórias Naturais, são: FOGO elemento RADIANTE AR elemento EXPANSIVO ÁGUA elemento FLUENTE TERRA elemento COESIVO Após terem sido dadas essas pequenas chaves, identifiquemos as datas dos signos. TABELA I ÁRIES 21 de março a 20 de abril TOURO 21 de abril a 20 de maio GÊMEOS 21 de maio a 20 de junho CÂNCER 21 de junho a 21 de julho LEÃO 22 de julho a 22 de agosto VIRGEM 23 de agosto a 22 de setembro LIBRA 23 de setembro a 22 de outubro ESCORPIÃO 23 de outubro a 21 de novembro SAGITÁRIO 22 de novembro a 21 de dezembro CAPRICÓRNIO 22 de dezembro a 20 de janeiro AQUÁRIO 21 de janeiro a 19 de fevereiro PEIXES 20 de fevereiro a 20 de março. Após essa chave, vejamos os Senhores Vibratórios dos signos, ou seja, os Planetas e Luminares. Os astros ou planetas chamados Regentes ou Governantes são: As regências que demos são as consideradas "antigas" pela Astrologia moderna, pois atualmente consideram outros planetas como regentes em alguns signos. Por exemplo: Netuno rege o signo de Peixes, Urano rege Aquário, Plutão rege Escorpião. Não discutiremos essas modificações, pois achamos que há influências reais mas insignificantes em relação aos considerados "regentes velhos" e vamos ficando por aqui mesmo. Após essa explicação, relacionemos os signos com as 7 Vibrações Originais, os dias da semana, as cores correspondentes, os elementos vibratórios e os pontos cardeais por onde vem a corrente das Linhas de Força. De posse dessa chave, já fica o leitor amigo e o Filho de Fé sabendo como levantar sua Vibração Original, bem como os elementos da mesma, cor vibratória, dia da semana, etc. Que o Filho de Fé e leitor amigo não veja contradição nos Elementos ou Forças Cósmicas que demos em páginas anteriores com essa divisão das Vibrações dos 4 Elementos Básicos Cósmicos. Para facilidade de entendimento, colocamos os Orishas como Senhores primazes, secundários, terciários e quaternários, pois em verdade nunca se pode movimentar um só elemento; o que há é uma predominância do ELEMENTO BÁSICO DO ORISHA, mas os demais, em maior ou menor escala, também são movimentados. Falta-nos ainda dar os Orishas regentes dos decanatos, o que faremos agora. Após tabelas e mais tabelas, daremos apenas mais uma, que corresponde ao horário vibratório eletromagnético em que os Orishas comandam certas Linhas de Força, como também correntes de força de entrada e saída do planeta. Para simplificar o que até aqui falamos, daremos um exemplo, o qual fará o Filho de Fé entender sem muitas dificuldades, possibilitando o levantamento da sua própria Vibração Original. Exemplo: Indivíduo nascido no dia 7 de maio, às 17 horas, uma 2a -feira de Lua nova. 1º) Qual o signo do indivíduo? Nascido no dia 7 de maio, indo-se à tabela I, encontraremos o signo de TOURO. 2º) Qual o astro regente? Nascido no signo de Touro, indo-se à tabela II, encontraremos o planeta VÊNUS. 3º) Qual a Vibração Original? Nascido no signo de Touro, cuja regência é dada pelo planeta Vênus, indo à tabela III encontraremos a Vibração Original de OXOSSI. 4º) Qual o decanato em que nasceu o indivíduo e quais as influências secundárias? O indivíduo nasceu no 2º decanato do signo de Touro. Indo-se à tabela V, veremos que no 2º decanato há influência da Vibração Original de YORI. 5º) Qual o Orisha que estava dominando na hora do nascimento do indivíduo? Se o indivíduo nasceu às 17 horas, indo-se à tabela VI, encontraremos o Orisha ou Vibração Original de XANGÔ. 6º) Segundo o dia da semana, quais as influências sobre o indivíduo? Sendo esse um aspecto que exigiria explicações mais minuciosas, diremos apenas que o indivíduo tem uma cobertura importante da Vibração Original de YEMANJÁ. 7º) Se o indivíduo nasceu na Lua Nova, quais as influências desse fato? Não poderemos nos aprofundar nesse item, em virtude de ser o mesmo de caráter iniciático, reservando-se esse conhecimento aos Iniciados. Diremos apenas que o indivíduo tem razoável energia vital que vem pela corrente dos elementos movimentados principalmente por Ogum. O fator da Lua é muito importante para que o médium dirigente, ao fazer o levantamento da Vibração Original do Filho de Fé, possa elucidar corretamente proteções, faculdades mediúnicas, poderes supranormais e personalidade do médium, com suas deficiências ou debilidades, suas tendências tanto positivas como negativas. O médium dirigente Iniciado também saberá, através das combinações do levantamento feito, orientar e adestrar o médium iniciante a levar avante seu mediunismo, como também o alertará sobre os percalços do caminho, sobre as ciladas que poderão surgir. Poderá também dizer se o médium está em reencarnação probatória, evolutiva ou missionária, quais os rituais que fará para que ele consolide suas faculdades medianímicas e até se o médium, por meio de suas conquistas no passado, no hoje alcançou o grau de ser um Médium Iniciado, um Mestre de Iniciação ou mesmo Médium Magista. O seu Iniciador levantará os rituais seletos corretos, até o exato momento do ritual final da Iniciação, onde o médium, já Mestre de Iniciação, encontrará o ORISHA INTERIOR, encontrará sua verdadeira Vibração Original, que é na realidade o seu Pai de Cabeça. Como se diz na linguagem de terreiro, isso se faz através do ritual de "fazer a cabeça". É óbvio que não estamos nos referindo à forma vulgarizada ou deturpada como se vem fazendo atualmente. Mas, enfim, a Natureza não dá saltos, aguardemos. O tempo é mestre e ensina a todos... Antes de continuar, devemos frisar que essas fases são raríssimas na Umbanda da atualidade, ou seja, os verdadeiros Mestres de Iniciação ou BABALAWÔS (os Pais dos Segredos Cósmicos ou Senhores dos Mistérios) estão no interior do Templo Umbandista, caracterizados de médiuns normais e não ostentam nunca o título de Babalawô, podendo até levar o de Mestre de Iniciação. Assim, todo Babalawô é Mestre de Iniciação, mas nem todo Mestre de Iniciação é Babalawô. Aliás, quase não existem mais Mestres de Iniciação, quanto mais Babalawôs, embora um ou outro possa existir. Mas, o que nos importa é mantê-los ativos, imunizados e longe do assédio das correntes inferiores, pois pelos seus poderes conquistados nas lides do Mediunismo, da Magia, da Clarividência apuradíssima e da manipulação do Oponifá Verdadeiro e da Lei de Pemba, são vítimas constantes de pertinazes e ferozes ataques das sombras, além de toda sorte de traições, invejas, ciúmes, ciladas e armadilhas que vêm pelas humanas criaturas. Em vez de preservarem o Mestre de Iniciação, muitos Filhos de Fé começam a querer sabotá-lo, criticá-lo, invejá-lo e é nessas condições que fazemos prevalecer aqueles que em verdade podem errar, tombar, mas são verdadeiros médiuns, enquanto outros, que os criticam ou invejam, não têm a capacidade que os mesmos têm. Não conseguindo alcançá-los e muito menos igualá-los, se retiram blasfemando e até dizendo que nunca conheceram uma Casa de Iniciação Umbandista. Pobres almas... a vida se encarregará, pois um dia eles precisarão amadurecer, e sem dúvida amadurecerão; que Pai Oxalá os abençoe sempre e permita que eles nunca se aproximem dos verdadeiros Babalawôs, algo que os atormenta, por não conseguirem entender como o Babalawô conhece e consegue se livrar de tantas demandas, perseguições, invejas, etc. Nós lhes respondemos que eles, os verdadeiros Babalawôs, têm a nossa cobertura. Sempre que possível mantemo-los de pé e de cabeça erguida, por meio da cobertura espiritual que fazemos descer sobre eles, e mesmo por meio das escoras que lhes são dadas pela força de demanda, por intermédio do verdadeiro Exu Guardião Cabeça de Legião, o vulgarmente chamado CABEÇA GRANDE. Após termos firmado o conceito de que a Corrente Astral de Umbanda reconhece 7 Potências Espirituais, que todos os Seres Espirituais se encontram, segundo suas afinidades, debaixo de uma delas, e após termos também dado os nomes sagrados vibrados e litúrgicos que foram revelados na Raça Lemuriana, a 3a Raça Raiz, pela Augusta Raça Vermelha, vejamos agora uma a uma as 7 Vibrações Originais e no final de nosso capítulo façamos os entrelaçamentos coordenados entre elas, pois mais uma vez afirmamos que nosso conhecimento é de Síntese. Assim, as 7 Vibrações Originais são: Orixalá, Ogum, Oxossi, Xangô, Yorimá e Yemanjá. Esses nomes sagrados, vibrados e litúrgicos deverão ser pronunciados de forma especial e, quando em conjunto, na seqüência dada em linhas anteriores. Em capítulos futuros entender-se-á melhor o porquê dessa sequência, que obedece a leis quantitativas e qualitativas. Livro A Proto Síntese Cósmica. Abraço. Davi.

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