quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

O SELO DE DEUS E A MARCA DA APOSTASIA. Parte I

 

Cristianismo. Por Alejandro Bullón. Livro O Terceiro Milênio – E as Profecias do Apocalipse. Capítulo XIV. O SELO DE DEUS E A MARCA DA APOSTASIA.  Parte I. Aconteceu de novo. Dezesseis membros da Ordem do Templo Solar, uma dessas seitas apocalípticas que aparecem a cada dia, cometeram suicídio coletivo. A polícia francesa descobriu, num bosque da aldeia de Saint-Pierre de Cherennes, perto da aprazível Grenoble, dezesseis mortos, entre os quais, três crianças. Catorze corpos estavam carbonizados e dispostos em círculo, seguindo o mesmo ritual macabro adotado no suicídio coletivo de 1995. Como no trágico incidente anterior, as vítimas foram executadas voluntariamente, com tiros na cabeça, por outros dois membros da seita que eram policiais. Depois de queimar os corpos, os dois carrascos também se suicidaram. A primeira tragédia aconteceu em 1995, quando a seita induziu a morte 53 pessoas na Suíça e no Canadá. A Ordem do Templo Solar é uma seita pequena, com pouco mais de 400 membros espalhados por vários países. Os líderes, o médico homeopata belga, Sue Jouret, e o francês Joseph di Mambro, convenceram os seus seguidores de que a morte era apenas uma espécie de transição para alcançar o planeta Sírius, lugar de eterna paz e bem-estar. Enquanto isso, eles se encarregariam de administrar os bens materiais dos seguidores! A polícia encontrou na conta de um dos líderes, $ 200 milhões de dólares. Por que você acha que pessoas ricas e cultas são engana com tanta facilidade? O que aconteceu com o homem deste fim de século? Existe no coração humano um certo medo existencial. Independente da religião, cultura ou posição social, existe no íntimo de cada pessoa a sensação de que este mundo caminha rumo à destruição completa. E a pergunta é: Como? Futuro Incerto. Os estudiosos do crescimento populacional acreditam que a humanidade está se multiplicando. Somos mais de 8 bilhões de pessoas hoje. Essa aceleradamente chegará a um ponto em que toda produção de alimentos não será suficiente para atender as necessidades. Os mais pessimistas creem até que os homens começarão a se devorar uns aos outros. Há, por outro lado, os que temem uma guerra nuclear. Acreditam que este planeta não sobreviverá a uma série de explosões atômicas. Para onde fugir, então? A violência, o desamor, a exploração do homem pelo homem, capitalismo, fazem-nos sentir que este mundo não é um lugar seguro para se viver. Os princípios morais que serviam como alicerces de uma sociedade justa estão sendo cada vez mais discutidos e colocados de cabeça para baixo. Racionaliza-se em torno do que é certo e errado. Discute-se o princípio de autoridade, rejeitam-se os valores espirituais. Nossa sociedade tornou-se secularista. Deus não passa de um nome ou uma simples “energia” que pode ser encontrada em tudo. Mas que não tem poder nenhum para intervir nos destinos do homem. O capital encontra-se concentrado nas mãos de uns poucos, enquanto o trabalho não é valorizado. Na verdade, com os avanços da tecnologia, torna-se quase dispensável, deixando a grande massa humana em desespero quanto a sua sobrevivência. Cultos apocalípticos. É preciso fugir deste mundo. Mas para onde? Eis o motivo por que neste fim de século aparecem constantemente cultos apocalípticos que, apesar dos trágicos desenlaces a que chegam, arrebanham seguidores em todos os países e em todas as classes sociais. Observe alguns exemplos: 1. Jim Jones levou 913 pessoas ao suicídio coletivo em 1978, na Guiana, prometendo que todos iriam para o Céu. 2. David Koresh, autoproclamando-se Filho de Deus, do ramo davidiano, levou à morte 70 homens, mulheres e crianças, confrontando-os com a polícia no de 1993, em Waco, Texas. 3. No Japão, membros da Seita Aumshinrikyo provocaram, uma explosão “apocalíptica” no trem de Tóquio, em 1995. Onze pessoas morreram e cinco mil foram feridas. 4. A polícia mexicana acusou o pastor Ramón Morales Almozan de levar à morte 29 seguidores, sufocados em 1991. O pastor ordenava aos fiéis que continuassem orando, enquanto a fumaça tóxica inundava o templo. Estima-se hoje que, na Grã-Bretanha, existam por volta de 500 cultos apocalípticos, chegando esse número a 2500 nos Estados Unidos. São pessoas angustiadas, desencantadas com a vida e procurando um mundo melhor. Elas estão dispostas a pagar qualquer preço a fim de encontrar o que procuram. Um pouco de paz no coração e um lugar onde não haverá mais dor e sofrimento. Um lugar sem orgulho, rancor, cobiça, nem ciúmes doentios que destroem as relações humanas. O paraíso real. Incrível como pareça ser, esse lugar existe. Não está no planeta Sírius, nem virá com a era de Aquários. O apóstolo João o descreve deste modo: “Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos ... Um dos anciãos tomou a palavra dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram? Respondi-lhe: Meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro .... Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum. Pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima” Ap 7:9,13-14,16-17. Você vê? Esse lugar existe. Não haverá ali mais dor. Nunca mais você será traído, nem abandonado. Nunca mais veremos crianças de rua condenada por uma sociedade injusta. Nunca mais a morte arrancará de nossos braços as pessoas que mais amamos. Esse lugar existe. A Bíblia é clara ao afirmar que você e eu poderemos um dia estar presentes ali. Vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos. A última noite do mundo. Mas antes que chegue aquele dia, é preciso passar a última noite deste mundo. Noite é sinônimo de escuridão, frio e, muitas vezes, medo. Mas o Sol do novo dia só nasce depois que a noite escura passa. Veja como o Apocalipse descreve este quadro: “Depois disto, vi quatro anjos em pé, nos quatro cantos da Terra, conservando seguros os quatro ventos da Terra, para que nenhum vento soprasse sobre a Terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma” Ap 7,2. Vento, em profecia, é símbolo de destruição e guerra, e a João é revelado, na visão, que este mundo está ameaçado de destruição. Há um cataclismo universal se aproximando. Mas João vê algo mais: “Vi outro anjo que subia da nascente do Sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado à terra e ao mar, dizendo: Não danifiqueis a Terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos de nosso Deus” Ap. 7,2-3. Percebe? Antes de os quatro ventos destruidores soprarem sobre este mundo, é preciso que os servos de Deus sejam selados, ou seja, identificados, para serem poupados da fúria da Natureza que castigará este planeta sem medida. Como pode você saber se será selado como um servo de Deus ou não? É interessante notar que no Apocalipse achamos dois grupos de pessoas marcadas ou seladas. No Capítulo 13, o poder religioso/político, simbolizado pela besta, faz que “a todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte” Ap 13,6. E no capítulo sete, os servos de Deus também são selados, na fronte, com o selo de Deus. O selo de Deus e a marca da besta. Aqui surge de maneira natural a pergunta: “O que ou qual é a marca da besta e qual é o selo de Deus?” Veja que os que receberem o selo de Deus serão poupados da destruição. Enquanto João diz que “se alguém adora a besta e a sua imagem, e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus” Ap 14,9-10. Para saber o que é a marca da besta é preciso primeiro identificar qual é o selo de Deus. A marca da besta será o contrário. Selo geralmente é a identificação de uma pessoa. O selo compreende nome, atribuições, autoridade e caráter do seu dono. Por trás do selo de Deus estão sua autoridade, sua lei e os princípios eternos do governo divino. Por trás da marca da besta você pode achar, também, a pretensa autoridade, os decretos, e os princípios enganadores do diabo. Por trás do selo de Deus está o desejo de salvar. Por trás da marca da besta encontra-se a vontade de destruir. Por trás do selo de Deus então o Pai, o Filho e o Espírito Santo. E por trás da marca da besta estão o dragão, a besta e o falso profeta. O selo de Deus é colocado na vida dos que “lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro” Ap 7,14, enquanto a marca da besta é colocada na vida dos que adoram o poder que se atribui poderes divinos em temos. Aqui está em jogo novamente a autoridade divina. Quem tem a última palavra? A quem se deve obedecer? Sábado: sinal divino. Se você for na Bíblia, achará a seguinte declaração: “Santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que Eu Sou o Senhor, vosso Deus” Ez 20,20. Você pode dizer: “Ah, esse verso estava se referindo ao povo de Israel”. Mas não está não. Abraço. Davi.

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