segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

JESUS NO ALCORÃO . Parte II

 

Islamismo. Por Muhammad Ata Ur Rahim. Livro Jesus um Profeta do Islam. Capítulo IX. JESUS NO ALCORÃO. Parte II. A sua infância e adolescência, não são mencionadas. A reação dos homens que se tornaram seus discípulos é também descrita na seguinte passagem: “Ó crentes, sede os auxiliadores de Deus, como disse Jesus, filho de Maria, aos discípulos: Quem são os meus auxiliadores, na causa de Deus? Responderam: Nós somos os auxiliadores de Deus! Acreditou, então, uma parte dos israelitas, e outra desacreditou; então, socorremos os crentes contra seus inimigos, e eles saíram vitoriosos”. (61:14) E de novo, mais pormenorizadamente: “E de que, quando inspirei os discípulos, (dizendo-lhes): Crede em Mim e no Meu Mensageiro! disseram: Cremos! Testemunha que somos muçulmanos. E de quando os discípulos disseram: Ó Jesus, filho de Maria, poderá o teu Senhor fazer-nos descer do céu uma mesa servida? Disseste: Temei a Deus, se sois crentes! Tornaram a dizer: Desejamos desfrutar dela, para que os nossos corações sosseguem e para que saibamos que nos tens dito a verdade, e para que sejamos testemunhas disso. Jesus, filho de Maria, disse: Ó Deus, Senhor nosso, envia-nos do céu uma mesa servida! Que seja um banquete para o primeiro e o último de nós, constituindo-se num sinal Teu; agracia-nos, porque Tu és o melhor dos agraciadores. E disse Deus: Fá-la-ei descer; porém, quem de vós, depois disso, continuar descrendo, saiba que o castigarei tão severamente como jamais castiguei ninguém da humanidade”. (5:111-115) Quando a doutrina de Jesus começou a se espalhar, alguns aceitaram o ensinamento e outros não: “E quando é dado como exemplo o filho de Maria, eis que o teu povo o escarnece! E dizem: Porventura, nossas divindades não são melhores do que ele? Porém, tal não aventaram senão com o intuito de disputa. Esses são os litigiosos! Ele (Jesus) não é mais do que um servo que agraciamos, e do qual fizemos um exemplo para os israelitas”. (43:57-59) “Então, após eles, enviamos outros mensageiros Nossos e, após estes, enviamos Jesus, filho de Maria, a quem concedemos o Evangelho; e infundimos nos corações daqueles que o seguiam compaixão e clemência. No entanto, (agora) seguem a vida monástica, que inventaram, mas que não lhes prescrevemos; (Nós lhes prescrevemos) apenas comprazerem a Deus; porém, não o observaram devidamente. E recompensamos os crentes, dentre eles; porém, a maioria é depravada”. (57:27) A mensagem que ele trouxe era simples: “E quando Jesus lhes apresentou as evidências, disse: Trago-vos a sabedoria, para elucidar-vos sobre algo que é objeto das vossas divergências. Temei, pois, a Deus, e obedecei-me! Deus é meu Senhor e vosso. Adorai-O, pois! Eis aqui a senda reta!” (43:63-64) Os seus milagres são de novo mencionados: “Então, Deus dirá: Ó Jesus, filho de Maria, recorda-te de Minhas Mercês para contigo e para com tua mãe; de quando te fortaleci com o Espírito da Santidade; de quando falavas aos homens, tanto na infância, como na maturidade; de quando te ensinei o Livro, a sabedoria, a Tora e o Evangelho; de quando, com o Meu beneplácito, plasmaste de barro algo semelhante a um pássaro e, alentando-o, eis que se transformou, com o Meu beneplácito, em um pássaro vivente; de quando, com o Meu beneplácito, curaste o cego de nascença e o leproso; de quando, com o Meu beneplácito, ressuscitaste os mortos; de quando contive os israelitas, pois quando lhes apresentaste as evidências, os incrédulos, dentre eles, disseram: Isto não é mais do que pura magia!” (5:110) As circunstâncias do nascimento de Jesus deram origem à falsa concepção de que ele era o "filho de Deus": “Dizem: Deus teve um filho! Glorificado seja Deus; Ele é Opulento; Seu é tudo quanto há nos céus e na terra! Que autoridade tendes, referente a isso? Direis acerca de Deus o que ignorais?” (10:68) “E quando Deus disse: Ó Jesus, por certo que porei termo à tua estada na terra; ascender-te-ei até Mim e salvar-te-ei dos incrédulos, fazendo prevalecer sobre eles os teus prosélitos, até ao Dia da Ressurreição. Então, a Mim será o vosso retorno e julgarei as questões pelas quais divergis. Quanto aos incrédulos, castigá-los-ei severamente, neste mundo e no Outro, e jamais terão protetores. Quanto aos crentes, que praticam o bem, Deus os recompensará; sabei que Deus não aprecia os injustos. Estes são os versículos que te ditamos, acompanhados de prudente Mensagem. O exemplo de Jesus, ante Deus, é idêntico ao de Adão, que Ele criou do pó; então lhe disse: Seja! e foi.” (3:55-59) “Dizem (os cristãos): Deus gerou um filho! Glorificado seja! Pois a Deus pertence tudo quanto existe nos céus e na terra, e tudo está consagrado a Ele. É o Originador dos céus e da terra e, quando decreta algo, basta-Lhe dizer: Seja! e é.” (2:116-117). “E dizem: O Clemente teve um filho! Glorificado seja! Qual! São apenas servos veneráveis (esses a quem chamam de filhos), Que jamais se antecipam a Ele no falar, e que agem sob o Seu comando. Ele conhece tanto o que houve antes deles como o que haverá depois deles, e não poderão interceder em favor de ninguém, salvo de quem a Ele aprouver; ficam temerosos e reverentes perante a Sua glória. E quem quer que seja, entre eles, que disser: Em verdade eu sou Deus, junto a Ele! condená-lo-emos ao inferno. Assim castigamos os injustos. (21:26-29) “Afirmam: O Clemente teve um filho! Sem dúvida que hão proferido uma heresia. Por isso, pouco faltou para que os céus se fundissem, a terra se fendesse e as montanhas, desmoronassem. Isso, por terem atribuído um filho ao Clemente, quando é inadmissível que o Clemente houvesse tido um filho. Sabei que tudo quanto existe nos céus e na terra comparecerá, como servo, ante o Clemente”. (19:88-93) O Alcorão nega a Divindade de Jesus: “São blasfemos aqueles que dizem: Deus é o Messias, filho de Maria. Dize-lhes: Quem possuiria o mínimo poder para impedir que Deus, assim querendo, aniquilasse o Messias, filho de Maria, sua mãe e todos os que estão na terra? Só a Deus pertence o Reino dos céus e da terra, e tudo quanto há entre ambos. Ele cria o que Lhe apraz, porque é Onipotente.” (5:17) “E recorda-te de que quando Deus disse: Ó Jesus, filho de Maria! Foste tu que disseste aos homens: Tomai a mim e a minha mãe por duas divindades, em vez de Deus? Respondeu: Glorificado sejas! É inconcebível que eu tenha dito o que por direito não me corresponde. Se o tivesse dito, tê-lo-ias sabido, porque Tu conheces a natureza da minha mente, ao passo que ignoro o que encerra a Tua. Somente Tu és Conhecedor do desconhecido. Não lhes disse, senão o que me ordenaste: Adorai a Deus, meu Senhor e vosso! E enquanto permaneci entre eles, fui testemunha contra eles; e quando quiseste encerrar os meus dias na terra, foste Tu o seu Único observador, porque és Testemunha de tudo”. (5:116-117) “Os judeus dizem: Ezra é filho de Deus; os cristãos dizem: O Messias é filho de Deus. Tais são as palavras de suas bocas; repetem, com isso, as de seus antepassados incrédulos. Que Deus os combata! Como se desviam! Tomaram por senhores seus rabinos e seus monges em vez de Deus, assim como fizeram com o Messias, filho de Maria, quando não lhes foi ordenado adorar senão a um só Deus. Não há mais divindade além d'Ele! Glorificado seja pelos parceiros que lhe atribuem! Desejam em vão extinguir a Luz de Deus com as suas bocas; porém, Deus nada permitirá, e aperfeiçoará a Sua Luz, ainda que isso desgoste os incrédulos. (9:30-32) O Alcorão rejeita o conceito de Trindade: “Ó adeptos do Livro, não exagereis em vossa religião e não digais de Deus senão a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de Deus e o Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria por intermédio do Seu Espírito. Crede, pois, em Deus e em Seus mensageiros e não digais: Trindade! Abstende-vos disso, que será melhor para vós; sabei que Deus é Uno. Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tido um filho. A Ele pertence tudo quanto há nos céus e na terra, e Deus é mais do que suficiente Guardião. O Messias não nega ser um servo de Deus, assim como tampouco o fizeram os anjos próximos (de Deus). Mas (quanto) àqueles que desdenharam adoração a Ele e se ensoberbeceram, Ele os congregará a todos ante Si. Quanto aos crentes que praticarem o bem, Deus lhes retribuirá com recompensas e os acrescentará da Sua graça; quanto àqueles que desdenharem a adoração a Ele e se ensoberbecerem, Ele os castigará dolorosamente e não acharão, além de Deus, protetor, nem defensor algum” (4:171-173) O Alcorão rejeita a crucificação de Jesus, mas refere a sua Ascensão: “E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram, mas o confundiram com outro. E aqueles que discordam quanto a isso estão na dúvida, porque não possuem conhecimento algum, mas apenas conjecturas para seguir; porém, o fato é que não o mataram. Outrossim, Deus fê-lo ascender até Ele, porque é Poderoso, Prudentíssimo”. (4:157-138) Finalmente: “São blasfemos aqueles que dizem: Deus é o Messias, filho de Maria, ainda quando o mesmo Messias disse: Ó israelitas, adorai a Deus, Que é meu Senhor e vosso. A quem atribuir parceiros a Deus, ser-lhe-á vedada a entrada no Paraíso e sua morada será o fogo infernal! Os injustos jamais terão socorredores. São blasfemos aqueles que dizem: Deus é um da Trindade! porquanto não existe divindade alguma além do Deus Único. Se não desistirem de tudo quanto afirmam, um doloroso castigo açoitará os incrédulos entre eles. Por que não se voltam para Deus e imploram o Seu perdão, uma vez que Ele é Indulgente, Misericordiosíssimo? O Messias, filho de Maria, não é mais do que um mensageiro, do nível dos mensageiros que o precederam; e sua mãe era sinceríssima. Ambos se sustentavam de alimentos terrenos, como todos. Observa como lhes elucidamos os versículos e observa como se desviam”. (5:72-75) “De tais mensageiros preferimos uns mais que a outros. Entre eles, se encontram aqueles a quem Deus falou, e aqueles que elevou em dignidade. E concedemos a Jesus, filho de Maria, as evidências, e o fortalecemos com o Espírito da Santidade. Se Deus quisesse, a geração subsequente (a eles) não teria combatido entre si, depois de lhes terem chegado as evidências. Mas discordaram entre eles; uns acreditaram e outros negaram. Se Deus quisesse, não se teriam digladiado; porém, Deus faz o que quer”. (2:253) Mas “Constatarás que os piores inimigos dos crentes, entre os humanos, são os judeus e os idólatras. Constatarás que aqueles que estão mais próximos do afeto dos crentes são os que dizem: Somos cristãos! porque possuem sacerdotes e não se ensoberbecem em coisa alguma.” (5:82). Abraço. Davi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário