Editorial do Mosaico. Nossa equipe se solidariza com a dedicação e empenho do governo
chinês, na pessoa do seu líder Xi Jinping, em eliminar a epidemia do coronavirus (Covid-19). Toda organização da
saúde chinesa (municipal, provincial e federal) com suas equipes de profissionais
afins. Além de pesquisadores e cientistas não tem medido esforços,
diuturnamente, para encontrar maneiras de diminuir o contágio. Também
medicamentos apropriados ao tratamento estão sendo aplicados com sucesso. Tanto
que o número dos que se recuperam já ultrapassa o número de mortes. Esse é um
excelente sinal de que se vislumbra o termino da doença. A OMS (Organização Mundial de Saúde) tem cooperado no
combate ao vírus usando as redes sociais Facebook, Twitter, Pinterest e o
Google por todos os países orientando na prevenção e maneiras sociais de
evitar o contágio. Mais de 70 mil casos foram confirmados na China com o número
de vítimas ultrapassando 1.700 pessoas. Já são mais de 700 casos
confirmados em países como EUA, França, Itália, Alemanha, Espanha, Hong Kong, Taiwan, Filipinas, Irã dentre outros. Sendo nesses mais de 30 mortes. O Brasil não tem caso confirmado do vírus. Oração.
Santíssima Mãe Divina, que conhece o coração de todos os humanos que habitam a
Terra. Consola e conforta os familiares que perderam seus entes queridos por
esse contágio. Recebe em seu seio de amor e misericórdia a todos esses que
morreram. Obrigado pelo direito que todos temos de entrar nos portais celestes,
para vivermos o outro lado da vida. Continue iluminando e fortalecendo as
autoridades mundiais constituídas, que desenvolvem os programas de
contingenciamento e eliminação deste mal. Fortaleça o povo chinês para se recuperarem dessa situação e prosseguirem na pujança de sua economia contribuindo para o bem estar do mundo e progresso das nações. Envia os seus ministros, anjos e
guardiães celeste a nos proteger e guiar pelo caminho da justiça e santidade.
Ao mesmo tempo que nos entristecemos nos enchemos de esperança, certos que,
breve, essa situação será uma página virada nas relações internacionais que a
humanidade atravessa. Oh Consciência Cósmica que tudo perscruta e tudo conhece,
ti adoração e bendizemos. Amém.
Editor do
Mosaico. Assisti recentemente o filme A INCRÍVEL HISTÓRIA DE ADELINE. Um drama
interessante, estreado em 2015, e sugiro aos leitores que quando tiverem tempo
assistam tirando suas conclusões. Segue algumas reflexões sobre o enredo. O
drama de Adeline apesar das tragédias e vicissitudes encontradas pelo
personagem é positivamente emotivo, sentimental e motivacional. Subliminarmente
o diretor, principalmente nas falas dos personagens e criações das cenas
simples e complexas, passa a ideia da surpresa, tristeza e angústia que é
vencida pela superação, otimismo, motivação e bom ânimo. Comparando seria um
dia com trovoadas, ventos e fortes chuvas que depois é clareado por um céu
límpido, sol com raios reluzentes e uma brisa suave e leve. Considero o filme
com forte expressão de "magia" e encanto que fascina aquele que o
aprecia. Minha esposa não desgrudou os olhos da tela, assistindo à projeção sem
se levantar da poltrona, coisa rara em se falando de cinema. Adeline traz ao
inconsciente humano a lembrança de que todo indivíduo passa por situações
imprevisível que não temos como controlar, num primeiro momento, tal seu
impacto em nossa emoção ou sentimento. O conceito do livre arbítrio e da
predestinação é levantado como um dos temas. Doutrinas cristãs irreconciliáveis
na moderna teologia que causou tantos "estragos" à necessidade de
aproximação das divergentes correntes teológicas. De um lado os ortodoxos
conservadores "predestinados" não abrem um centímetro de brecha à que
os progressistas do "livre arbítrio" assumam uma postura menos
dogmática na questão eclesial. O jovem diretor Lee Toland Krieger (1983
- ) foi feliz por não se envolver na polêmica cristã, mostrando nas ações
e intenções de Adeline os pressupostos dos dois aspectos. Fazendo o que o cristianismo
não conseguiu até agora, reconciliando no drama as duas milenares
correntes divergências do credo cristão. Desse modo em sua história Adeline
sobrepõe os extremos, criando a percepção de que em nossa alma ou espírito
somos perduráveis e em nosso corpo somos perecíveis. Isso é a conclusão da
história quando ela finalmente depois de 107 de vida consegue enxergar um fio
de cabelo branco em sua cabeça. Entretanto até que esse fato fosse percebido
muitas situações foram necessárias que se realizassem em sua vida. Interessante
que o roteiro do drama não se preocupou em mensurar o tempo como costumamos
entendê-lo em sua linearidade no passado, presente e futuro. A ideia de Adeline
chegar “pronta” no mundo vivendo-o como uma pessoa adulta, acaba provoca-nos um
susto. Isso é mostrado, quando seu nascimento e infância, mau são detectados
pelo espectador; supondo, um claro detalhe quase imperceptível. O desenrolar do
enredo tem a preocupação cíclica do tempo como se não tivesse início e nem fim.
Essa ideia é percebida na forma como Adeline vive seu drama que na verdade
expressa uma crise existencial onde no tempo, vê-se uma extemporânea. Chegando
a sua juventude ela não é desgastada fisicamente como os demais humanos.
Permanece jovem, em pleno vigor físico e sem acrescentar ao menos uma única
ruga. Uma abstração mais refletiva pode nos levar a pensar na reencarnação de
Adeline, quem sabe ela renasceu naquele corpo para passar pela disciplina
pedagógica do carma que balancearia suas atitudes boas e más ao longo das vidas
passadas que ela enfrentou. Uma posição explicativa à luz da filosofia oriental
para suas duas "ressurreições" apresentadas nos acidentes fatais onde
ela retorna à vida. Apesar de ser mencionado quanto a esses fatos
esclarecimentos científicos que poucos de nós compreendemos sua essência. E
convenhamos, se isso for possível (a longevidade humana) a técnicas genética
levará centenas de anos a disponibilizar mecanismos para esse propósito. Sendo
um sonho desde a Escola Platônica e os Alquimistas. Lembram da mitologia da
Pedra Filosofal que os homens antigos imaginavam que poderiam manufaturar um
objeto capaz de produzir a conservação da vida em seu estado juvenil; além de
garantir fortuna ao que realizasse esse intento. Dizem que o místico, mago e
alquimista Nícholas Flamel nascido no século XIV viveu mais de 400 anos. Uma
vida rodeada de mistérios e enigmas experimentando algo parecido com a
narrativa de Adeline, mas em seu caso acumulou enorme riqueza que distribuiu
toda aos pobres da Idade Média. Uma ideia cristã discutida no roteiro do drama
é a expressão material da eternidade. Nesse aspecto podemos inferir pelo drama
que é inaceitável na condição à expressão da vida humana. O processo de morte é
inalienável ao Ser ou Ente. Todos e tudo tem a experiência da morte como
requisito do Vir a Ser. Tudo o que é deixa de ser para depois voltar a ser. É o
contínuo Devir que os filósofos explicam ao dizer que Tudo Flui. Impensável o
homem se eternizar no planeta não havendo circunstância razoável capaz de sustentar
tal fato. O roteiro de Adeline questiona essa possibilidade colocando em check
o conceito de uma eternidade na forma que aprendemos na teologia. A ideia da
continuidade da vida desenvolvida no enredo faz pensarmos no big bang. Se o
Universo tem 13,3 bilhões de anos e a Terra 4,5 bilhões de anos; se os átomos
são divisíveis e destrutíveis fazendo ligações químicas entre seus prótons,
nêutron e elétrons. Possivelmente originamos das partículas materiais cósmicas
quando do ajuntamento para formar a Terra há bilhões de anos atrás. Lembrando
que nossa constituição química básica é oxigênio, carbono, hidrogênio,
nitrogênio, fluor, cálcio, fósforo, enxofre, potássio, (...), cobalto, urânio,
berilo e rádio. São 47 elementos químicos e enumerei como exemplo apenas 13.
Seria uma interpretação esotérica de Gênesis 2:7 “E formou o Senhor Deus ao
homem do pó da Terra”. Mencionarei algumas cenas da filmagem que chamaram minha
atenção. Quando Adeline observa uma gravura mostrando a devastação do terremoto
em São Francisco no ano de 1906, quando possivelmente ela tinha 21 anos. Isso
pensando que na noite do ano novo de 1986 já contava 107 anos, sendo a fatídica
data de seu segundo acidente. Essa hecatombe na Califórnia suscita a lembrança
de que a península espera segundo geólogos um novo terremoto de proporções
parecidas com a daquele do início do século XX. Agora provavelmente agravado
com as também projeções da erupção do vulcão kilauea no Havaí que alcançará
Manhattan em Nova Iorque. O estado da Califórnia é o mais rico da USA com
aproximadamente US$ 2,7 trilhões de dólares em seu produto interno bruto, maior
que o PIB brasileiro que é que US$ 2,05 trilhões de dólares. O povo
californiano sempre foi "guerreiro" e corajoso desde os tempos da
"corrida do ouro" em seu estado (1848-1855). A prova disso é a
construção da famosa ponte Golden Gate em São Francisco em plena depressão
econômica de 1929. Aos americanos que leem esse texto estejam tranquilos e em
paz. Tudo tem uma causa e efeito; nada acontecendo sem a permissão da Natureza
e seus deuses. Como diz o Eclesiastes bíblico "Tudo tem o seu tempo
determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu". O cãozinho que
Adeline criava foi seu único amigo por alguns anos. Uma expressão de
companheirismo e convivência que, às vezes, supera a dos humanos. Sua morte
produziu angústia e tristeza em seu ser. A cena dela ajoelhada chorando por
essa circunstância é comovente. Um sentimento visto mais nos budistas e
hinduísta que consideram a existência estendida em todos os reinos da Natureza.
Um animal, pode ter sido um humano em vidas passadas que devido sua retificação
cármica acabou regredindo no nível evolutivo. Seu relacionamento com sua mãe
que envelhecia rapidamente e ela continuava vigorosa e bela é estranho aos
nossos olhos. Sua amizade e depois o comprometimento amoroso com o patrocinador
da biblioteca pública onde ela trabalhava dá o tom romântico ao drama. Também
um desfecho trágico e esperançoso da história que se desenrola a partir do
momento em que o pai do favorecedor de livros descobre que no passado teve um
caso com Adeline. Ela continua jovem e linda sem as marcas do tempo advindas
com a velhice. É hilário quando Adeline, parada no trânsito, é questionada por
um policial que lhe pede a carteira, e conferindo com a idade fica perplexo ao
perceber a incompatibilidade dos anos. A história acaba sem terminar como se
Adeline começasse a reviver novamente seu drama. Agora com uma expectativa de
alcançar a velhice e finalmente a morte da qual todos os seres terão que inexoravelmente
passar. O filme, suponho, teve inspiração no famoso romance da filosofa
francesa Simone de Beauvoir (1908-1968) com o título Todos os Homens são
Mortais (1960). Nele é contado a história do rei de Carmona Fosca nascido no
ano de 1279 que bebe o elixir da imortalidade, vivendo a angústia de não morrer
atravessando vários séculos de existência. Pensamos na imortalidade, porém não
refletimos sobre ela. Como sempre, nossa ignorância detêm-se no imediatismo do
prolongamento físico sem percebermos as consequências. Morte e vida no contexto
material, foi o equilíbrio encontrado pela natureza à perpetua todas as coisas.
Além de proporcionar mecanismos para nossa evolução espiritual. Rigorosamente
falando, somos eternos, vindo a este mundo travestidos em formas e aparências
dadas pelo nosso caminhar e proceder em vidas passadas. Assim, como parte de um
Todo Cósmico que é nossa origem. Retornaremos a ele no tempo e espaço
apropriado à tal completude harmônica e infinita. A Incrível História de
Adeline contem em seu figurino e cenas charme, glamour e beleza. A protagonista
Blake Lively (1987- ) é linda e seu desempenho no drama é nota 10. Tem um
caráter firme, é misteriosa, se expressa com ponderação, fala pouco mas com
discernimento, é discreta e serena. A beleza física e interior da Lively
encanta o espectador em especial os homens. Qualidades vistas em poucas
mulheres no mundo ocidental. Esses fatores já valem os 112 minutos de
apresentação da filmagem. Assistindo-o lembrei do famoso filme de Alfred Hitchcok
(1899-1980) Os Pássaros (1963) estrelado pela famosa e linda atriz Tippi Hedren
(1930- ) no papel de Madelaine. Nele também é misturado a tragédia,
motivação e esperança. Abraço. Davi.
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