Editor
do Mosaico. A equipe do Mosaico Espiritual se solidariza com os familiares e
parentes mortos pela epidemia do coronavirus na China e outros países. Pelos
noticiários, percebe-se o grande empenho do Governo chinês em conter a doença e
dar assistência aos infectados. Tudo tem sido feito a erradicar e restringir a
área de contágio. Porém, como sabemos, nesses casos algumas situações fogem ao
controle. Já são 564 mortos na China. Mais de 28.000 infectados e 1.100 pessoas
conseguiram recuperação. 200 casos confirmados em outros 24 países. O Brasil
tem 11 casos suspeitos. O Governo Brasileiro repatriou os seus nacionais que
estavam em Wuhan – China. São 29 pessoas que ficarão em quarentena por 18 dias
na Base Aérea de Anápolis – GO. Oração e Súplica. Santíssima é Imaculada Virgem
Maria, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo. Protetora e Mãe de todos os povos que
habitam a Terra. Divina Providência que tudo conhece usando de amor,
misericórdia e compaixão. Vêm com teus ministros, anjos, intervir nessa
situação freando e extinguindo essa doença que têm preocupado o mundo. Dá luz e
sabedoria as autoridades responsáveis pelo controle da atual conjuntura. Que
tua invisível mão atue entre os infectados (eliminando o vírus) trazendo bem-estar físico e saúde
plena. Nos humilhamos na tua presença, certos que tua graça alcança a todas as
nações. Em nome das Divindades Superiores que habitam o mundo espiritual
estando em contato com este planeta vós rogamos agradecidos. Amém.
Confucionismo.
www.https//rt.br. OS ANALECTOS – LIVRO III
1. Confúcio disse da família Chi: “Eles usam oito fileiras de dançarinas cada
um [35] para performances no jardim. Se isso pode ser tolerado, o que não pode
ser tolerado?”. 2. As Três Famílias [36] recitavam o yung [37] quando as
oferendas sacrificiais estavam sendo retiradas. O Mestre disse: Como plateia
figuravam os grandes senhores, em dignidade solene estava o imperador. Que
aplicação isso pode ter nos salões das Três Famílias?” 3. O Mestre disse: “O
que pode um homem fazer com os ritos se ele não é benevolente? O que pode um
homem fazer com a música se ele não é benevolente”? 4. Lin Fang perguntou sobre
o fundamento dos ritos. O Mestre disse: “Uma nobre pergunta, de fato! Com os
ritos, é melhor pecar pela simplicidade do que pela extravagância; em matéria
de luto, é melhor pecar pela tristeza do que pela formalidade”. 5. O Mestre
disse: “Tribos bárbaras com seus líderes são inferiores aos reinos chineses sem
líderes”. 6. A família Chi estava indo fazer sacrifícios para o monte T’ai
[38]. O Mestre disse para Jan Ch’iu [39]: “Você não pode impedi-los?”. “Não,
não posso”. O Mestre disse: “Oh! Mas quem pode imaginar que o monte T’ai
desconhece os ritos assim como Lin Fang?”. [40] 7. O Mestre disse: “Não há
competição entre cavalheiros. O mais próximo disso é, talvez, no tiro com arco.
No tiro com arco eles se curvam e dão lugar um para o outro quando iniciam e,
ao terminarem, bebem juntos. Até mesmo a maneira com que competem é
cavalheiresca”. 8. Tzu-hsia perguntou: “Seu encantador sorriso com covinhas,
Seus belos olhos esgazeando, Padrões de cores em seda lisa. [41] Qual o
significado de tais linhas?”. O Mestre disse: “As cores são acrescentadas após
o branco”. “E a prática dos ritos, também vem depois?” O Mestre disse: “É você,
Shang, quem iluminou o texto para mim. Apenas com um homem como você é possível
discutir as Odes”. 9. O Mestre disse: “Posso falar sobre os ritos de Hsia, mas
o reino de Ch’i [42] não preservou evidências suficientes; posso falar sobre os
ritos de Yin, mas o reino de Sung não preservou evidências suficientes. Isso é
porque não há registros suficientes nem homens de erudição. Não fosse assim, eu
poderia sustentar o que digo em evidências”. 10. O Mestre disse: “Não quero
assistir à parte do sacrifício ti [43] que vem depois da libação de abertura ao
personificador”. [44] 11. Alguém perguntou sobre o significado do sacrifício
ti. O Mestre disse: “Não é algo que eu entenda, pois quem entender terá
capacidade para gerenciar o império com tanta facilidade quanto se o tivesse
aqui”, apontando para a palma da mão. 12. “Sacrifício presente” diz-se que
significa “sacrifique aos deuses como se os deuses estivessem presentes.” O
Mestre, entretanto, disse: “Amenos que eu participe do sacrifício, é como se eu
nada tivesse sacrificado”. 13. Wang-sun Chia disse: “Melhor homenagear o fogão
da cozinha Do que o canto sudoeste da casa. [45] O que isso significa?”. O
Mestre disse: “O ditado está errado. Quando você ofende o Céu, não adianta
voltar suas preces para nenhum outro lugar”. 14. O Mestre disse: “A cultura de
Chou resplandece, tendo o exemplo de duas dinastias anteriores [46]. Sou a
favor dos Chou”. 15. Quando o Mestre entrou no Grande Templo [47] , ele fez
perguntas sobre tudo. Alguém observou: “Quem disse que o filho do homem de Tsou
[48] entendia os ritos? Quando ele entrou no Grande Templo, ele fez perguntas
sobre tudo”. O Mestre, ao ouvir isso, disse: “Fazer perguntas é, em si, o
ritual correto”. 16. O Mestre disse: “No tiro com arco, o objetivo não reside
em perfurar o alvo Pela razão de que a força varia de homem para homem. Essa
era a ideia na Antiguidade”. 17. Tzu-kung queria libertar a ovelha sacrificial
no anúncio da lua nova. O Mestre disse: “Ssu, você está relutando em se
desfazer do valor da ovelha, mas eu reluto em ver o fracasso do ritual”. 18. O
Mestre disse: “Você será visto pelos outros como alguém bajulador se observar
cada detalhe dos ritos ao servir o seu senhor”. 19. O duque Ting perguntou: “De
que modo o governante deveria empregar o serviço dos seus ministros? Qual o
modo com que um ministro deveria servir ao seu governante?”. Confúcio
respondeu: “O governante deveria empregar o serviço dos seus ministros de
acordo com os ritos. Um ministro deveria servir o seu governante dando o melhor
de si”. 20. O Mestre disse: “No kuan chü [49] há alegria sem futilidade, e
tristeza sem amargura”. 21. O duque Ai perguntou a Tsai Wo sobre o altar de
sacrifício ao deus da terra. Tsai Wo respondeu: “Os Hsia usavam o pinho, os Yin
usavam o cedro, e os homens de Chou usavam castanheira (li), dizendo que fazia
o povo tremer (li)”. O Mestre, ouvindo a resposta, comentou: “Não se explica o
que já está feito, não se discute sobre o que já foi realizado, e não se
condena o que já passou”. 22. O Mestre disse: “Kuan Chung era, de fato, um
vassalo de pouca capacidade”. Alguém observou: “Kuan Chung era frugal, então?”.
“Kuan Chung mantinha três estabelecimentos independentes, cada um com uma
equipe própria. Como poderia ele ser chamado de frugal?” “Nesse caso, Kuan
Chung entendia os ritos?” “Governantes de reinos erigem anteparos de tela para
seus portões; Kuan Chung também erigia tal anteparo. O governante de um reino,
quando recebe o governante de outro reino, tem um suporte especial para
descansar sua xícara; Kuan Chung igualmente tinha tal suporte. Se até Kuan Chung
entendia os ritos, quem não os entende?” 23. O Mestre conversou sobre música
com o grande musicista de Lu, dizendo: “Isso é o que se pode saber sobre
música. Começa sendo tocada em uníssono. Quando flui totalmente, é harmoniosa,
límpida e contínua. Desse modo chega à conclusão”. 24. O fiscal de fronteira de
Yi requereu uma audiência [com Confúcio], dizendo: “Nunca me foi negada nenhuma
audiência por um cavalheiro que tenha vindo aqui”. Os acompanhantes o
apresentaram [a Confúcio]. Quando saiu, o oficial disse: “Estão preocupados,
cavalheiros, com a perda do cargo? O Império há muito não segue o Caminho. O
Céu vai usar o Mestre de vocês como o badalo de um sino”. [50] 25. O Mestre
disse, sobre shao [51] , que era perfeitamente linda e perfeitamente boa e,
sobre wu [52] , que era perfeitamente linda, mas não perfeitamente boa. 26. O
Mestre disse: “O que posso achar digno de nota em um homem a quem falta
tolerância quando em uma alta posição, a quem falta reverência quando realiza
os ritos e a quem falta tristeza quando em luto?”. www.https//rt.br. Abraço. Davi.
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