Redator do Mosaico. Estou de recesso a partir de amanhã, 29/12/2018. Retorno as atividades da página eletrônica no dia 07/01/2019. Que Alá, Krishna, Muhammad, Mashiache, Brahma, Cristo, Zoroastro, Buda, Shakti. A Santíssima Imaculada Virgem Maria e demais avatares de todas as espiritualidades vos abençoe. Dispensando seu amor, graça e misericórdia nesse final de 2018. Que o ano de 2019 seja marcado pela proteção dos anjos da guarda, enviados por essas divindades mencionadas. Dando a todos sabedoria, coragem e um coração fraterno para amarmos a todos os nossos irmãos humanos e não humanos. Componentes dessa morada terrena, que os deuses nos deu para vivermos em harmônia, tolerância e respeito. Até o próximo ano. www.adalbernardes.blogspot.com. Postado por Adalberto Bernardes. O DILÚVIO UNIVERSAL. Os
"antropologistas" dizem que há mais de 270 narrativas do dilúvio em
povos e culturas diferentes do mundo, e todas elas, coincidentemente, são no
início destas civilizações. Mas não é somente no Oriente Médio onde ficou
persistente um dilúvio que assolou a terra. Com a exclusão das culturas
africanas, exceto naturalmente a egípcia, que não costumam referir se ao
dilúvio, todas as demais têm constância de que em um dado momento de sua
história a água supôs um cataclismo que arrasou o planeta e com ele toda a
humanidade. Das quatro vezes que segundo o calendário asteca terminou o mundo,
uma foi por causa da água. Os índios americanos, os poucos que restam, pensam
que o mundo fica velho e vai se gastando paulatinamente, até que as cordas que
o sustentam são rompidas e se afunda irremissivelmente .no oceano que o rodeia,
de onde voltará a surgir jovem e pujante. Para a
civilização ocidental, a história mais conhecida a respeito do dilúvio é a da
Arca de Noé, segundo a tradição judaico-cristã. O Dilúvio também é
descrito em fontes americanas, asiáticas, sumérias, assírias, armênias,
egípcias, persas, gregas e outras, de forma basicamente semelhante ao
episódio bíblico, porém algumas civilizações se relata sobre inundações em vez
de chuvas torrenciais: uma divindade decide limpar a Terra de uma
humanidade corrupta, ou imperfeita, e escolhe um homem bom aos seus olhos para
construir uma arca para abrigar sua criação enquanto durasse a inundação. Na
mitologia judaica, Javé estava disposto a acabar com toda a humanidade, porém
Noé foi agraciado por Ele, pois era um varão temente a seu Deus e não se deixou
corromper. Após um certo período, a água baixa, a arca fica encalhada numa
montanha, os animais repovoam o planeta e os descendentes de tal homem geram
todos os povos do mundo. Dilúvio Hebraico. Segundo a Bíblia, Noé, seguindo as instruções divinas, constrói uma arca
para a preservação da vida na Terra, na qual abriga um casal de cada espécie
animal, bem como a ele e sua família, enquanto Deus, exercendo julgamento sobre
os anti diluvianos (povo de ações perversas), inundava toda a Terra com uma
chuva que duraria quarenta dias e quarenta noites. Após alguns meses, quando as
águas começaram a baixar, Noé enviou uma pomba, que lhe trouxe uma folha de
oliveira. A partir daí,os descendentes de Noé teriam repovoado a Terra, dando
origem a todos os povos conhecidos. Na esfera
cultural hebraica primitiva, o evento do Dilúvio contribuiu para o
estabelecimento de uma identidade étnica entre os diferentes povos semíticos
(todos descendentes de Sem, filho de Noé), bem como sua distinção dos outros
povos ao seu redor (cananeus, descendentes de Canaã, neto de Noé, núbios ou
cuxitas, descendentes de Cuxe, outro neto de Noé, etc.).No Antigo Testamento,
Noé amaldiçoa Canaã e abençoa Sem, o que serviria mais tarde como uma das
justificativas para a invasão e conquista da terra dos cananeus pelas Tribos de
Israel. Após o período diluviano, procura-se
até os dias de hoje os restos da Arca, que segundo alguns historiadores
realmente encontra-se no Monte Ararat. Mas não existe como precisar a
localização, já que a região é bem acidentada, e vasta. Dilúvio Sumério. O mito sumério de Gilgamesh
conta os feitos do rei da cidade de Uruk, Gilgamesh, que parte em uma jornada
de aventuras em busca da imortalidade, nesta busca encontra as duas únicas
pessoas imortais: Utanapistim e sua esposa, estes contam à Gilgamesh como
conquistaram tal sorte, esta é a história do dilúvio. O casal recebeu o dom da
imortalidade ao sobreviver ao dilúvio que consumiu a raça humana. Na tradição suméria,
o homem foi dizimado por encomodar aos deuses. Segundo este mito, o deus Ea,
por meio de um sonho, apareceu a Utanapistim e lhe revelou as pretensões dos
deuses de exterminar os humanos através de um dilúvio. Ea pede a Utanapistim
que renuncie aos bens materiais e conserve o coração puro. Utanapistim, então,
reúne sua família e constrói a embarcação que lhe foi ordenada por Ea, estes
ficam por sete dias debaixo do dilúvio que consome com os humanos. Aqui um
techo de tal história: "Eu percebi que havia grande
silêncio, não havia um só ser humano vivo além de nós, no barco. Ao barro, ao
lodo haviam retornado. A água se estendia plana como um telhado, então eu da
janela chorei, pois as águas haviam encoberto o mundo todo. Em vão procurei por
terra, somente consegui descobrir uma montanha, o Monte Nisir, onde encalhamos
e ali ficamos por sete dias, retidos. Resolvi soltar uma pomba, que voou para
longe, não encontrando local para pouso retornou (…). Então soltei um corvo,
este voou para longe encontrou alimento e não retornou." (TAMEN, Pedro.
Gilgamesh, Rei de Uruk. São Paulo: ed. Ars Poetica, 1992). Dilúvio Hindu. Nas escrituras védicas da Índia
encontramos um rei chamado Svayambhuva Manu, que foi avisado sobre o dilúvio
por uma encarnação de Vishnu(Matsya Avatar). Matsya arrastou o barco de Manu e
lhe salvou da destruição. Este aviso veio através de um peixe,
que foi poupada da morte, que advertiu que se avizinhava um dilúvio de grandes
proporções que destruiria a raça humana. Manu construiu uma nave e arrastou-a
até o ponto mais alto, e foi assim que ele salvou-se da grande tragédia. Dessa
forma ele, fez um sacrifício aos deuses, usando azeite e nata azeda, sobre as
águas, de onde da mesma emergiu uma mulher conhecida pelo nome de Filha de
Manu, com o qual se uniu e deu início à nova geração da raça humana. Dilúvio Grego. A mitologia grega relata a
história de um grande dilúvio produzido por Poseidon, que por ordem de Zeus
havia decidido pôr fim à existência humana, uma vez que estes haviam aceitado o
fogo roubado por Prometeu do Monte Olimpo. Deucalião e sua esposa Pirra foram
os únicos sobreviventes. Prometeu disse a seu filho Deucalião que construísse
uma arca e nela introduzisse um casal de cada animal, de forma análoga à Arca
de Noé. Assim estes sobreviveram. Ao
terminar o dilúvio, a arca de Deucalião pousou sobre o Monte Parnaso, onde
estava o Oráculo de Temis. Deucalião e Pirra entraram no templo, para que o
oráculo lhes dissesse o que deviam fazer para voltar a povoar a Terra, e a
deusa somente lhes disse:"Voltem aos ossos de suas mães" Deucalião e
sua mulher adivinharam que o oráculo se referia às rochas. Destas formas, as
pedras tocadas por Deucalião se converteram em homens, e as tocadas por Pirra
em ninfas ou deusas menores, por que ainda não se havia criado a mulher. Dilúvio Mapuche. Nas tradições do povo Mapuche
igualmente existe uma lenda sobre uma inundação do lugar deste povo (ou do
planeta). A lenda se refere à história das serpentes, chamadas Tentem Vilu e
Caicai Vilu. Dilúvio Pascuense. A tradição do povo da Ilha de Páscoa diz que seus ancestrais chegaram à
ilha escapando da inundação de um mítico continente, ou ilha, chamado Hiva. Dilúvio Maia. A mitologia do povo maia relata a
existência de um dilúvio enviado pelo deus Huracán. Segundo o Popol Vuh, livro que reúne relatos históricos e mitológicos do
grupo étnico maia-quiché, os deuses, após terminarem a criação do mundo, da
natureza e dos seres vivos, decidiram criar seres capazes de lhes exaltar e
servir. São criados então os primeiros seres humanos, moldados em barro. Porém,
esses seres de barro não eram resistentes ao clima e à chuva e logo se
desfizeram em lama. Então, os deuses criaram o segundo
tipo de seres humanos, à partir de madeira. Essa segunda humanidade, ao
contrário da primeira, prosperou e rapidamente se multiplicou em muitos povos e
cidades (tudo indica que é nessa época da segunda humanidade que se passam as
aventuras dos gêmeos heróis Hunahpú e Ixbalanqué contra os senhores de
Xibalba). Mas esses seres feitos de madeira não agradaram aos deuses. Eles eram
secos, não temiam aos deuses e não tinham sangue. Se tornaram arrogantes e não
praticavam sacrifícios aos seus criadores. Então, os deuses decidem exterminar
essa segunda humanidade através de um dilúvio. Ao contrário da maioria dos
outros relatos conhecidos sobre dilúvios, nenhum indivíduo foi poupado. Após a catástrofe, a matéria prima utilizada para moldar os novos seres
humanos foi o milho. Foram criados quatro casais, que são considerados os oito
primeiros índios quiché. Eles deram origem às três famílias fundadoras da
Guatemala, pois um dos casais não deixou descendência. Dilúvio Asteca. No manuscrito asteca denominado
como Código borgia, há a história do mundo dividido em idades, das quais a
última terminou com um grande dilúvio produzido pela deusa Chalchitlicue. Dilúvio Inca. Na mitologia dos incas, Viracocha
destruiu os gigantes com uma grande inundação, e duas pessoas repovoaram a
Terra (Manco Capac e Mama Ocllo mais dois irmãos que sobreviveram. A religião é
um forte elo de ligação entre as várias culturas andinas, sejam elas
pré-incaicas ou incas. A imposição do Deus Sol é um forte elemento da crença e
dominação através do mental, ou seja daquilo que permanece impregnado por
gerações nas concepções e mentalidades destas culturas, adorando o Deus imposto
e entendendo ser ele o mais importante. Pedro Sarmiento de Gamboa, cronista
espanhol do século XVI, relata como os Incas narravam sua criação e as lendas
que eram passadas através da oralidade de geração em geração, desde o
surgimento de Viracocha e seus ensinamentos, procurando definir um homem que o
venerasse e fosse pregador de seus conhecimentos. Em algumas tentativas de
criar este homem, Viracocha acaba punindo-o com um grande dilúvio pela não obediência
como comenta Gamboa(2001),: Mas como entre ellos naciesen vicios de soberbia y
codicia, traspasaron el precepto del Viracocha Pachayachachi ,que cayendo por
esta trasgresión en la indignación suya, los confundió y maldijo. Y luego
fueron unos convertidos en piedras y otros en formas, a otros trago la tierra y
otros el mar,y sobre todo les envió un diluvio general, al cual llaman uñu
pachacuti , que quiere decir “agua que trastornó la tierra”. Y dicen que llovió
sesenta días y sesenta noches, y que se anegó todo lo creado, y que solo
quedaron algunas señales de los que se convierteron en piedras para memoria del
hecho y para ejemplo a los venideros en los edificios de pucara que es sesenta
leguas del Cuzco. (p. 40) A narração do dilúvio está presente entre muitos
povos e culturas por todo o mundo. O início de tudo, ou seja, a criação, é um
fator muito importante para estabelecer relações e explicações sobre o que não
se conhece e o que não foi vivido. Assim, os mitos e lendas buscam criar uma
ancestralidade, um ponto em comum que defina a origem e o começo do cosmos e
tudo existente nele, ou seja, o conhecer de si mesmo, do próprio homem inserido
na natureza, buscando sua sobrevivência e continuidade de sua existência e a
harmonia com os elementos naturais e sobrenaturais. Dilúvio Uro. O povo uro (ou uru), que habita
próximo ao Lago Titicaca, crê numa lenda que diz que depois do dilúvio
universal, foi neste lago onde se viram os primeiros raios do Sol. Dilúvio Chinês. Porém onde nos encontramos com
uma figura sugestivamente paralela à de nosso bíblico Noé, é na China, onde a
água sempre esteve em estreita relação com o nascimento da terra e o gênero
humano. Foi o grande herói YÜ, o domador das águas, quem conseguiu que estas se
retirassem para ornar, logrando assim que as terras ficassem aptas para o
cultivo, contribuindo ao engrandecimento da população. Dos distintos relatos do
dilúvio temos o de Fah-le, ocasionado pelo crescimento dos rios ao redor de
2.300 AC. Mas a tradição mais extensa é a que tem a Nu-wah como protagonista,
que se salvou junto com sua mulher, seus três filhos e as esposas destes em uma
nave construída para eles e para dar capacidade e salvamento a um par de cada
espécie animal que habitava a terra. Tão arraigada está a lenda de Nu-wah que
hoje em dia é escrita a palavra "nave" em chinês, representada por
uma barca com oito bocas dentro, aludindo aos oito navegantes que foram salvos
da catástrofe. Também o Gênesis diz que Noé foi salvo juntamente com outras
sete pessoas. O DESAPARECIMENTO DE ATLÂNTIDA. Alguns alegam que o
Dilúvio foi a causa do desaparecimento de um grande continente que foi engolido
pelas águas. No caso nos vem a mente Atlântida, outros referem-se a Lemúria
(Império Mu), que é anterior aos atlantes. De qualquer forma parece que todos
os povos falam da fatalidade da humanidade com o elemento água. www.adalbernardes.blogspot.com.
Abraço. Davi
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