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Por Ahmed Ismail. AMPLIANDO O AUTOCONHCIMENTO. O Islam, quer seja em seus
aspectos mais evidentes ou em sua dimensão esotérica, enfatiza o
autoconhecimento como “caminho” tanto para a compreensão como para a própria
“prática real” do din. O Islam, quer seja em seus aspectos mais evidentes ou em
sua dimensão esotérica (interior), enfatiza o autoconhecimento como “caminho”
tanto para a compreensão como para a própria “prática real” do din. Este
necessário autoconhecimento é citado de maneira constante no Alcorão e devido a
sua complexidade, isto ocorre em passagens que poderiam ser tomadas como não
relacionadas entre si. Contudo, também as fiéis tradições do Mensageiro
(saas) e dos purificados Imames de Ahlul Bait (as) de diversas maneiras chamam
a atenção para a importância do autoconhecimento demonstrando com clareza que a
própria Palavra Revelada trata o tema em muitos de seus aspectos e isto se
encontra esquematizado no Livro de Allah como uma Ciência Divina por
excelência. Ayats sagrados como: “QUE O HOMEM CONSIDERE, POIS, DO QUE FOI
CRIADO!” (S.86 V.5). “PELA ALMA E POR QUEM A APERFEIÇOOU E LHE IMPRIMIU O
DISCERNIMENTO ENTRE O QUE É CERTO E O QUE É ERRADO.” (S. 91 V.7/8). “E QUANDO
TEU SENHOR DISSE AOS ANJOS: VOU INSTITUIR UM LEGATÁRIO NA TERRA ...” (S. 2 V.
30). Fazem parte de uma série de passagens em que Allah fala ao homem sobre o
homem e o convoca a reflexão sobre si mesmo, sobre os objetivos de sua origem,
a natureza de sua essência e a sua posição no universo. A finalidade deste
autoconhecimento não é restrita ao aprimoramento moral e espiritual, neste
importante progresso da consciência reside também o alcance de uma percepção
madura e virtuosa diante dos desafios da vida prática e dos problemas inerentes
a cada época. O mundo moderno forjado sob a égide do predomínio das relações
econômicas tem apresentado desafios para os seres humanos os quais jamais
tinham sido conhecidos em qualquer outro período da história. Os avanços
tecnológicos, não obstante, tenham produzido inegáveis benefícios trouxeram
consigo uma gama de novas visões e conceitos sobre o homem e sua existência.
Uma vigorosa mentalidade materialista que vê na óbvia superioridade da máquina
sobre o homem na produção um forte argumento para “subestimar” o valor humano
se desenvolveu e se propagou. Correntes ideológicas firmemente ancoradas na
lógica do lucro geraram expectativas cruéis sobre os indivíduos. O homem
moderno se confronta com angustiantes expectativas de produção e consumo que
manipulam sua autoestima e seu auto respeito. No âmago desta realidade está a
falsa percepção incutida nos indivíduos de que um homem vale o que produz e o
que é capaz de consumir. Podemos afirmar que esta é a mais destrutiva concepção
sobre o homem e ela está na base de todas as inquietações e frustrações e em
todo processo alienante que arrasta o ser humano a viver mais como um animal e
a desperdiçar sua existência. Se tomarmos como exemplo os EUA, veremos que
por uma ironia a nação mais rica do mundo é também a nação onde uma maior
ansiedade e infelicidade se fazem presentes. Os dois gêneros de livros que mais
vendem nos EUA são os que prometem receitas para se ficar rico ou recobrar a
autoestima (o que via de regra significa “ter”). A consequência imediata é a
frustração, o alcoolismo, o suicídio, as drogas para uma imensa maioria que não
chegará “ao lugar ao sol” que muito poucos alcançam. E ao vermos os que
“alcançam” percebemos que a realidade não é muito diferente. O número de
grandes astros da fama, de magnatas, homens e mulheres bem-sucedidos que
encontram a frustração no fim do túnel é incalculável. Esta é uma dura
realidade que é sutilmente oculta pelo sistema: tanto o fracasso como o sucesso
matam do mesmo jeito e com os mesmos sintomas. A ansiedade de “ter” e a
frustração do “não ter” possuem em comum o mesmo referencial: neles não há
autoconhecimento, ao contrário, há uma absoluta negação ao
autoconhecimento. A palavra pecado em sua origem significa “errar o alvo”
e ela se encaixa de modo perfeito para entendermos o processo destrutivo desta
mentalidade materialista. Ao abandonarmos o vital empenho da reflexão sobre
quem realmente somos e sobre qual o verdadeiro objetivo de nossa existência,
somos induzidos a “crer” no que o mundo, um mundo dirigido pelo dinheiro não
pela verdade, deseja nos fazer crer. Esta fuga sistemática do autoconhecimento
é a força motriz de um estilo de vida inteiramente devotado ao exterior, a
diversão, ao consumo desenfreado e a uma percepção dominada pela idéia de que
“somos o que produzimos e o que podemos consumir”. Esta mentalidade corresponde
a uma espécie de “darwinismo social” no qual seria uma seleção natural que
determinaria o bem-estar dos fortes e a desgraça dos fracos e que, por
conseguinte, em última análise “a culpa” do insucesso deveria ser inteiramente
atribuída aos próprios indivíduos. Essa definição simplista e cruel apenas
amplia a força destrutiva dos sentimentos e das frustrações para os quais
grande parte dos indivíduos estão sendo arrastados no mundo moderno. Além
de cruel, esta ideia é cínica, na medida que pretende ocultar as verdadeiras
implicações políticas e econômicas que dirigem o mundo e as sociedades para uma
realidade cada vez mais excludente em que as necessidades e o valor dos seres
humanos são cada vez menos levados em conta. O Autoconhecimento para Uma
Transformação Necessária. A palavra “conversão” no sentido em que é dado a ela
no que diz respeito à religiosidade, possui em si uma bela definição do
“aprimorar o autoconhecimento”. Quando começamos a compreender quem realmente
somos, não segundo o que mundo e as regras econômicas pretendem nos fazer crer,
mas sim, segundo o que Allah revelou sobre a natureza humana e sua posição no
cosmos, e na medida em que passamos a viver de acordo com este conhecimento,
então, somente a partir daí que nossas vidas passam a este estágio de
“conversão”. Neste estágio é que se encontra a reavaliação de nossos objetivos,
das nossas relações com as outras pessoas, uma reestruturação de nossos valores
e de nossa ética em conformidade à Diretriz Divina. O homem comum, o homem
produto desta época é mais como “um produto em série”. Se olharmos para os seus
objetivos, suas relações no trabalho, na família e todo o conjunto de seus
costumes, crenças e valores morais e éticos perceberemos que todos esses itens
estão submetidos aos padrões do dinheiro, da produção e do consumo. São estes
padrões que afinal determinam o que há e o que não há de ser. Para compreender
melhor isso tomemos como exemplo um homem rico e famoso. Se de repente ele se tornar
um homem pobre, quais garantias ele tem de que o seu círculo de amizades atual
permanecerá? De que sua esposa não o abandonará? De que toda sua família não
dará as costas para ele? Este é um exemplo do que significa relações pessoais
definidas pelos padrões do dinheiro, da produção e do consumo. O mesmo
motivo é que nos tornamos uma sociedade que não suporta a velhice, não só por
que ela nos lembra a morte, mas principalmente porque ela significa “sair do
padrão exigido de produção”. Então, nos desfazemos de nossos idosos como de
“trastes incômodos”, nós os enviamos para asilos para que esperem a morte. Dêem
uma olhada nos hospitais e nos manicômios. Eles estão repletos de pessoas que
foram abandonadas por seus familiares. Pessoas que quando eram saudáveis e
produziam tinham filhos, maridos, esposas e agora que estão gravemente enfermos
se tornaram “estorvos”. É bem verdade que esta ainda não é uma regra geral
da sociedade moderna, todavia é preocupante a sua crescente incidência nas
últimas décadas na mesma proporção em que os valores religiosos decaem.
Portanto, é essa busca do auto-conhecimento dirigida para a reavaliação dos
nossos objetivos e da nossa visão da vida que se faz necessária. E ela é vital
para que não nos tornemos vítimas e algozes de nós mesmos. Há um profundo
senso científico e lógico no conhecimento espiritual legado pelos Profetas (as)
e Imames (as). Eles não abordavam o conhecimento para a teoria, muito ao
contrário, eles o aplicavam segundo a lógica que podia ser compreendida pelo homem
comum. Concernente ao tema poderíamos citar a conhecida parábola atribuída
a Isa (as) sobre a edificação da casa sobre a rocha ou sobre a areia como o
perfeito método para a reavaliação de nossos objetivos e a redefinição de nossa
vida. O viver segundo uma mentalidade irreligiosa e materialista se assemelha
ao “construir a casa sobre a areia”. Erigir nossa vida sobre valores e
objetivos falsos e inconsistentes. Valores e objetivos que de um modo ou de
outro, a curto ou longo prazo, nos conduzirá a frustração. Ampliar o nosso
autoconhecimento significa, sobretudo, nos livrarmos das muitas falsas
concepções que a sociedade materialista nos vende como verdades acabadas, sobre
nós mesmos e sobre os demais seres humanos e sobre a própria existência. É
compreender que a mentalidade materialista e irreligiosa existe para escravizar
nossa mente e o nosso coração para que não encontremos qualquer traço de
autoestima e auto respeito senão servindo a ela. Esta mentalidade irreligiosa
se alimenta da infelicidade e da ignorância do homem sobre si mesmo. Ao
compreendermos isso, teremos dado um passo importante. O segundo passo é
“ouvir” “meditar atentamente” sobre o que Allah nos fala no Alcorão sobre “quem
realmente somos” e quais são os verdadeiros objetivos de nossa existência. Uma
pessoa que dê estes dois passos e que se firme neste caminho não estará
vulnerável ao que tem conduzido milhões de pessoas a frustração, a destruição
da autoestima e do auto respeito e consequentemente as muitas formas de
autodestruição que o sistema materialista nos coloca a disposição. E quando
falo de autodestruição, não me refiro apenas aos seus aspectos mais óbvios do
alcoolismo ou das drogas. A autodestruição na maioria das vezes é um processo
moral e psicológico que atinge a alma humana. É uma lamentável ironia que
a sociedade moderna dirigida por esta mentalidade materialista e irreligiosa
inclua na lista das ambições o “viver muito”. A medicina alopática dedica um
grande esforço de pesquisa para encontrar recursos para “prolongar a vida”.
Todavia, está fora de questão encontrar meios de garantir uma “vida com paz de
espírito”. É assustador pensarmos que poderemos viver muito mais tempo não
obstante não haja como garantir “satisfação na alma” “sentido a esse viver” de
modo a que não seja apenas “uma lenta sucessão de dias e noites para busca de
satisfação, enfastio, e, naturalmente, o inevitável envelhecimento e a
aproximação da morte. Tudo o que este sistema irreligioso e materialista tem a
oferecer e pode garantir é na melhor das hipóteses o enfastio dos sentidos, a
sensação do acúmulo de coisas que possa preencher o vazio da alma. Olhe
para a publicidade (que é uma espécie de voz deste sistema), veja o que ela
está a propor: o “novo” e supermoderno carro que lhe dará (?) sensação de poder,
liberdade, independência e principalmente STATUS perante os demais. O “novo”
produto ou método miraculoso que lhe dará (?) a juventude permanente, a beleza
“que desafia o tempo”. Estas e todas as outras promessas da publicidade estão
dirigidas para a sua “insatisfação mais profunda” ao seu medo ao
“autoconhecimento”, e por conseguinte, a “ausência de paz de espírito” que o
domina. Por isso mesmo este sistema irreligioso e materialista precisa de nossa
insatisfação, de nossa ausência de paz e de nossa rejeição ao autoconhecimento.
Para que você busque a “sensação” de liberdade ou de poder a todo custo é
preciso que você não saiba o que é e não tenha nenhuma verdadeira liberdade ou
poder em sua alma. Acaso podemos imaginar um publicitário tentando vender
“promessas vazias” de liberdade, poder ou beleza e juventude permanente para um
homem que tenha encontrado “um sentido espiritual em sua vida”? Decerto que
não. Por esta razão é que este sistema materialista procura “destruir” a
verdadeira religiosidade, substituí-la pelo que seja falso e superficial, pelo
que possa “ser tratado como produto de consumo”. Este sistema desenvolveu a
indústria da fé no ocidente na qual é possível atrair pessoas com slogans de
“Jesus o salvará” ou “todos os seus problemas podem ser resolvidos agora”. Do
mesmo modo ele pode atrair pessoas para “seitas místicas da moda” ou qualquer
outro brinquedo da mente que dará a elas a “sensação” de “encontro interior”
(desde que elas possam pagar por isso). O ampliar o autoconhecimento requer
a consciência de todos esses processos que visam nos afastar da verdade. Porque
o fato concreto é que o “encontro com a verdade” nos causa medo. A verdade não
se conforma as nossas ilusões, ao contrário, ela as desfaz. Então, o caminho do
autoconhecimento requer coragem. E este é o real significado da “conversão”.
Significa que não podemos continuar a viver e pensar segundo o que o sistema
materialista e irreligioso nos propõe. Significa que temos que rejeitar os seus
valores e padrões, reconhecê-los como falsos e então, substituí-los, pelos
valores e padrões do DIN. Isto é, fundamentar a casa sobre a
Rocha. Aplicar estes valores e padrões na escolha de nossos objetivos, nas
nossas atitudes e no modo como nos relacionamos com nossos semelhantes. Significa
que não poderemos “amar” a Allah, ou nossa esposa ou nossos filhos e amigos
segundo os interesses da mentalidade irreligiosa. Mas sim, aprender a fazê-lo
segundo os padrões espirituais. Não poderemos continuar a nos
relacionarmos com Deus como quem tenta se utilizar disso para este ou aquele
interesse, não poderemos continuar a “manipular” e nos “utilizar” das pessoas e
chamar isso de “amor” ou “amizade”. Somente quando alguém estabelece está
“mudança de valores” é que se torna Religiosa. E então a mentalidade
materialista, o sistema irreligioso não pode mais traficar suas “falsas
esperanças” em sua vida. Isso se assemelha a um homem que, enquanto não conheça
a moeda corrente autêntica de um país estranho, aceitará facilmente qualquer
moeda falsa que seja oferecida a ele. Porém, ao conhecer a moeda verdadeira não
mais aceitará a falsa. Quando alguém amplia seu autoconhecimento através da
Orientação do Din, conhece a moeda autêntica. Tudo o que a mentalidade
materialista tem a oferecer são moedas falsas que não são o que parecem ser. Se
fugirmos do autoconhecimento permanecemos tolos. Continuaremos aceitando moedas
falsas. Inquietações e angústias cuidadosamente “fabricadas” inspiradas em
“necessidades imaginárias” que o sistema cultiva em nossa mente e em nosso
coração continuarão fazendo com que sejamos e vivamos segundo expectativas
falsas. E este é um caminho de infelicidade garantida nesta vida e na vida
eterna. Autoconhecimento para Autêntica Autoestima. Nada é mais verdadeiro
em relação a autoestima e o consequente auto respeito do que o reconhecimento e
a adoção do Din como diretriz para nossa vida. Primeiramente, é necessário nos
tornarmos conscientes de que a autêntica autoestima nada tem a ver com o que a
mentalidade materialista nos oferece como “visão sobre nós mesmos”. Quando
seguimos a mentalidade materialista nos convencemos que a nossa autoestima deve
se basear em “nos sentirmos superiores aos demais” e em colocarmos nossos
interesses e ambições pessoais num pedestal e então “servirmos nossa vaidade”.
Esta mentalidade irreligiosa nos condiciona a crença de que quanto mais
adotemos estes princípios maior será a nossa autoestima e que isto significa
“amar a si próprio”. E, no entanto, tudo isto nada mais é do que “ruína” para a
alma e para o coração humano. O fato é que quanto mais alguém deseja
“superioridade sobre os demais” maior é a sua sensação de “pequenez” o que o
leva a atitudes ignóbeis e indignas. Tanto mais alguém viva para prestar culto
a sua vaidade pessoal, maior será sua incapacidade de encontrar satisfação e
paz de espírito. Desde que seus interesses e ambições pessoais dirijam sua
consciência é certo que praticará injustiças e traições. Em suma, mesmo que
venha a iludir aos outros, jamais alcançará algo próximo de qualquer Autoestima.
Será na melhor das hipóteses, um dos que enganaram-se a si próprios até
acreditarem em suas próprias mentiras. Esse padrão de comportamento e esta
mentalidade narcisista tornou-se dominante nos dias atuais. A sociedade moderna
exalta como um Modelo Ideal de Vida o culto personalista, o culto ao corpo e as
conquistas materiais. As pessoas são levadas a crer que a Autoestima
reside no “ter”, mas, não apenas no ‘ter’ mas também no “Ostentar”. Grande
parte da indústria do entretenimento existe em função desse narcisismo febril.
Artistas, modelos, homens e mulheres bem-sucedidas são consagrados como “ídolos
a serem venerados e imitados”. Curiosamente, quando atentamos para essas
pessoas, para o que elas dizem e fazem, para suas expectativas e para o modo como
veem a vida percebemos que tudo nelas é “falso” sua suposta “felicidade” é
movida pela satisfação da vaidade, o que requer destaque, notoriedade pública
constante. Suas vidas são completamente vazias do mesmo modo que elas próprias
são “vazias”. Na verdade estão condenados a representar eternamente a imagem
que criaram de si próprias. Não passam de “ídolos de carne e osso” e como tal
não mais possuem domínio sobre suas vidas. Esse tipo de “amor-próprio” se
assemelha a cocaína. Cedo ou tarde todo prazer que possa proporcionar termina
em frustração e derrota. Não há um caminho para a autêntica autoestima senão
através do autoconhecimento pela adoção das diretrizes de Allah. Nenhuma
verdadeira autoestima pode ser alcançada enquanto nos deixarmos iludir pela mentalidade
materialista que nos faz confundir felicidade com “diversão”, amor com “tudo o
que se possa comprar”. Não há nenhuma “autoestima” no orgulho e na vaidade
simplesmente porque “não se ama o que não se conhece”. Palavras Finais. A
ênfase dos preceitos do Din e os ensinamentos dos profetas e dos Imames está no
direcionamento de nossa consciência ao aprendizado da humildade e da
generosidade, na adoção de um modo de vida simples para que nosso coração e a
nossa razão encontrem o necessário equilíbrio. Sobretudo, há a ênfase neste
aprendizado lento e progressivo de compreender o significado de nossas vidas,
que em outras palavras se trata do ampliar o nosso “autoconhecimento”. O mundo
atual representa imensos desafios neste caminho. Falsas expectativas e inquietações
se interpõem entre cada um de nós e as diretrizes divinas do
Islam. Entretanto, aqueles que pela misericórdia de Allah adotaram esta
Senda contam com um firme sustentáculo a seu alcance para superar esses
obstáculos. O sagrado Alcorão e a Sunnah autêntica do Mensageiro (saas) e dos
Imames de sua Casa (as) não estão distantes dos que crêem e se firmam. As
sombras da ignorância e a Luz do autoconhecimento não distam mais um do outro
do que nossas próprias escolhas diárias. Vencer as inquietações e as angústias
do mundo em que vivemos é um desafio menor do que vencermos nossas próprias
apreensões relacionadas ao nosso excessivo amor à vida mundana e o nosso apego
as nossas próprias paixões e caprichos. Por esta razão é tão necessária uma
transformação de nossa consciência pela Fé e pela ampliação do
autoconhecimento. www.mesquitadobras.org.br. Abraço. Davi
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