quarta-feira, 11 de outubro de 2017

A LUA SE CONVERTERÁ EM SANGUE.

Editor do Mosaico. Uma reflexão para pensar a volta do CRISTO - no Cristianismo. Do MESSIAS - no Judaísmo.   E do MAHDI - no Islamismo. Joel 2:31 “O sol se converterá em trevas e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor”. Um assunto que recebeu destaque (a lua se converter em sangue) na mídia no ano de 2014. Este tema tem estreita relação com o povo judeu. O eclipse lunar (é um fenômeno astronômico que ocorre quando a Lua é ocultada totalmente ou parcialmente pela sombra da Terra, em geral, sendo visível a olho nu. Isso ocorre sempre que o Sol, a Terra, e a Lua se encontram próximos ou em perfeito alinhamento, estando a Terra no meio destes outros dois corpos celestes)  é fenômeno normal, mas esse em que a Lua recebe uma coloração avermelhada é raro. Aconteceu na terça-feira o primeiro fato, (15/04/14) próximo a pascoa cristã. Os demais foram nas seguintes datas com ligação à festa dos tabernáculos (20/09/15) em plena páscoa judaica, e, em (08/10/15). As três ultimas ocorrências destes eventos foram em 1492 quando da expulsão dos judeus Sefardins originários da península ibérica (Portugal e Espanha). Também em 1948 data em que renascia Israel como nação. E novamente no ano de 1967 na guerra dos seis dias vencida por Israel contra as nações árabes (Egito, Jordânia e Síria, apoiados pelo Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão) que participaram do conflito armado. Afinal, o que esse fenômeno astronômico significa para os cristãos. É a pergunta que se deve fazer? Aqui farei algumas considerações pessoais, sem pretensão de chegar a qualquer “verdade” ou iniciar novos conceitos escatológicos. São hipóteses para que você discordando ou aceitando possa, divergir ou admitir. Assuntos como esses e alguns similares, projetam na “mente” o despertar da visão profética da segunda vinda de CRISTO. Apocalipse 20: 6 “Bem aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição: sobre estes não tem poder a segunda morte: mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos”. As três principais religiões monoteístas (cristianismo, islamismo e judaísmo) compartilham deste mesmo ideal. Claro que com peculiaridades distintas e em certos pontos irreconciliáveis. Os cristãos (em sua maioria) protestantes parecem colocarem esta profecia - da volta do Senhor CRISTO - num patamar espiritualizado (a maior promessa bíblica) do ultimo nível de elevação divina. Tudo é feito e pensado com este propósito. O milenarismo (ensinamento que nos últimos dias CRISTO estabelecerá seu reino na Terra, restaurando e começando um novo período de paz, justiça e felicidade no planeta de 1.000) como recompensa aos que desenvolveram sua salvação é a garantia de uma vida melhor e, a realização do sonho que tudo o que faltou, poderá ser alcançado e desfrutado neste novo “paraíso” que terá início. Eventos “similares” a esses precipitam o entusiasmo cristão e, mostram  um excesso de “crendice” que ofusca a importância da volta de CRISTO. Esta onda de exacerbado otimismo produz (o fim do mundo) um negativismo profético. Vem acompanhado da notícia da “hecatombe planetária” concorrendo com um ideal tão nobre e digno. A expectativa do “medo” acaba sufocando, a visão do reino milenar. Os cristãos (em sua maioria) católicos não demonstram esta euforia (quanto a volta do Senhor) em suas convivências religiosas. Têm objetivos mais humanos (fraternidade) que evidenciam sua fé e crença. Priorizam trabalhos com pastorais de presídios, crianças, desabrigados, mães adolescentes e outros. Esperam a volta de CRISTO comedidamente sem um sentimento de “sensacionalismo” espiritual. No islã, quase 1 bilhão de muçulmanos, ao redor do planeta, aguardam a chegada do último Profeta que é chamado de MADHI. "Segundo a tradição islâmica MADHI é descendente direto do Profeta MUHAMAD (que a Paz e a Benção de Alá esteja sobre ele) que teria nascido em 29 de julho de 869, na cidade de Samarra, no Iraque, e sua mãe Nargis era de origem romana. Diz-se que devido ao receio de ser assassinado pelos líderes corruptos, MAHDI passou a se esconder em cavernas desde a mais tenra idade. MAHDI retornará de forma sobrenatural quando o mundo estiver irremediavelmente corrompido, junto com o Profeta JESUS, para erradicar toda a tirania e opressão, restaurar a verdadeira religião, e derrotar os inimigos. As duas maiores vertentes do islã, xiismo e sunismo, compartilham a crença neste último Profeta. Entretanto, os sunitas acreditam que MAHDI, irá nascer novamente, enquanto que os xiitas afirmam que ele está escondido".  Os judeus parecem ter parte direta com essa promessa bíblica. Romanos 3: 1,2 “Qual é logo a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muitas, em todas as maneira, porque, primeiramente, os oráculos de Deus lhes foram confiados”. Como foram tremendamente experimentados em sofrimentos e angustias. Estiveram por quase 2000 anos sem pátria, como desterrados e peregrinos no mundo. Quando se fixavam em uma nação (a perseguição com mortes e humilhações físicas e psicológicas os fustigavam) poucos anos depois precisavam sair apressadamente. Do contrário eram eliminados - muitas vezes de forma desumana. Aprenderam a ter fé e confiar em DEUS pelas circunstancias (boas e ruins) cotidianas que viveram Pra eles a vinda do (MASHIACHE BEN YOUSSEF) MESSIAS-redentor-Salvador de Israel é imprescindível. Os judeus sempre laboraram por (consciência de fraternidade universal) questões humanitária para o progresso das nações. Prova disso é que desde 1901 o Prêmio Nobel foi entregue para 700 personalidades, que se destacaram nos mais variados ramos da pesquisa científica dos quais 152 pessoas eram judias. Infelizmente até agora nenhum brasileiro foi digno deste mérito. Eles esperam o MESSIAS desde tempos remotos. Isaías 9; 6 “Um menino vos nasceu, um filho se vos deu. O governo esta sobre os seus ombros. E seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz”. Esta promessa não representa o MESSIAS que eles tão ansiosamente aguardam. Os judeus messiânicos sim reconhecem o CRISTO como seu MESSIAS e SALVADOR, mas são uma “pequena” minoria. Esse evento, a volta gloriosa do MESSIAS, ainda se cumprirá para a maioria dos judeus que aguardam com grande expectativa. Estamos no ano judaico religioso de 5.777, e segundo alguns estudos, o MESSIAS possivelmente virá no início do Shabat do sétimo milênio, ou 6.999. Isso se pensarmos nos três principais períodos da historia judaico-cristã. De Adão a Abraão - dois mil anos. De Abraão a Cristo - dois mil anos. De Cristo aos nossos dias mais - dois mil anos. Nesta suposta possibilidade que imaginamos, faltariam 1.222 anos para a volta do MESSIAS, ou o ano civil cristão de 3.239, imaginariamente seria o limite deste fato. Eles pensam num MESSIAS que restaurará a glória do povo judeu. Concluirá a repatriação dos milhões de judeus que ainda estão espalhados pelas nações (O Escritório Central de Estatística de Israel, aponta que, entre os 14,3 milhões de judeus que existem em todo o mundo. cerca de 43% vivem em Israel. Quando Israel foi fundado, em 1948, apenas 6% dos 11,5 milhões de judeus que existiam no mundo viviam no país) e esperam que o território seja duplicado para abrigar seus patrícios que retornarem em perfeita paz e harmonia. Enxergam esta “profecia” numa esfera humana e pessoal, desvinculada dum espiritualismo onde tudo no planeta (como num passo de mágica) será recuperado e refeito. Entendo que os judeus mostram sobriedade e paciência quanto a este glorioso evento, pois em seu calendário religioso, o que é usado para os rituais da Lei, descritos na Torá oral e escrita, e, os cerimoniais e ensinamentos das tradições (Talmud, Midrashin e Cabala), estão vivendo no ano 5.777. Pensando nos dias da criação, onde Deus no sétimo dia depois de fazer o homem a sua imagem e semelhança. Também os animais domésticos e selváticos; resolveu (descansar) repousar. Gênesis 1; 31 “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi tarde e manhã, o dia sexto”. No sétimo dia o Criador descansou. Segundo algumas tradições místicas judaica o ano 6.999 do seu calendário é o limite para a volta do MESSIAS. Pela nossa hipotética (fictícia e imaginária) contagem faltariam ainda 1.222 anos. Até 3.239 (não estaremos vivos para comprovar a veracidade desta teoria mas, nossos descendentes estarão aqui na Terra) os judeus aguardam seu MESSIAS. Lamentações 3: 22 “As misericórdias do Senhor são as causas de não sermos consumidos, porque elas não tem mim”, entretanto as coisas não são tão simples assim previsíveis, pois todas os prognósticos demonstram lisonja e imprudência como é dito em Mateus 24: 36 "Mas daquele dia e hora ninguém sabe nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai" e confirmando em II Pedro 3: 8 "Mas amados não ignoreis uma coisa que um dia para o Senhor é como mil anos e mil anos como um dia". Todas as previsões relacionadas a volta destes Grandes Seres não lograram êxito. O certo é que ela acontecerá, mas é impossível termos a exatidão de quando ocorrerá. Muito menos a hora, dia ou ano. Os judeus aguardam este fato não como um evento (vinda do MESSIAS) repentino e espetacular, mas um processo histórico (pela cultura, sociedade, costumes, tradições e religiosidade) construído por eles desde os patriarcas (Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Arão, Josué e Samuel) até hoje. A vinda do MESSIAS - profética, histórica, cultural e espiritualmente) coincidirá com a segunda vinda de CRISTO, e também com o retorno do último Profeta do Islã MAHDI. Isso baseado em estudos hermenêuticos das (cristã, judaica e islâmica) três principais tradições espirituais que comentamos. Os cristãos usam a revelação da volta do Senhor CRISTO fundamentada nas Escrituras Sagradas (Bíblia), tendo a fé como veículo de confiança. Os judeus esperam o MESSIAS baseado nas tradições da Sagrada Tora e Talmud, além do misticismo da Cabalá. Os muçulmanos aguarda o último Profeta MAHDI, nas revelações do Sagrado Alcorão, os Hadith (atos, afirmações, opiniões e modo de vida de MAOMÉ) do Profeta MUHAMAD. O ETERNO é misterioso em tudo o que faz. Nunca conheceremos seus desígnios enigmáticos. Romanos 3: 33,34 “Ó profundida das riquezas, tanto da sabedoria como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis são os seus caminhos! Por que quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?”. Abraço. Davi.     

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